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TRABALHO 04.09.14

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Aula 04.09.14 - P. do Trabalho
AGRAVO INSTRUMENTO 897, b da CLT
No processo civil, o Ag de instrumento tem a finalidade de atacar uma decisão “interlocutória”. É bem verdade que no processo trabalhista nós temos decisão interlocutória, mas essa decisão, regra geral, é IRRECORRÍVEL imediatamente, com exceção daquelas hipóteses da súmula 214. Aí você pode atacar aquela interlocutória com RO para o mesmo tribunal. 
No Processo do trabalho tem a finalidade de destrancar o recurso que foi negado seguimento ou por pressuposto extrínseco ou por uma súmula, aquela que a doutrina considera como suscetível de recurso (???). Observem que no processo trabalhista nós temos 2 opções para destrancar um recurso. Embargos de Declaração para análise dos pressupostos extrínsecos e uma segunda peça processual, o Ag de instrumento que é mais amplo, pois além de atacar a negativa de prosseguimento de recurso por manifesto equívoco de pressuposto extrínseco, ele também é peça, e somente ele, para destrancar recurso quando o juiz entender que a decisão superada. Preste atenção, se o juiz entender que a decisão está superada, isso não é pressuposto extrínseco. Então só há um jeito, é Ag de instrumento. Comparando as duas peças para destrancar recurso: 
	
	ED
	Ag de instrumento
	Prazo
	5
	2
	Quanto à admissibilidade
	1
	2 A quo e a quem
	Efeito jurídico quando oposto ou interposto tempestivamente
	Interruptivo [1: Art. 538 do CPC estabelece, que os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos por qualquer das partes, assim, tornam a correr por inteiro e nãoapenas pelo que faltava para o escorrimento total do prazo.
]
excepcionalmente pode ter Infringente[2: A CLT, é inequívoca quanto à possibilidade de concessão de efeitos infringentes aos embargos de declaração, ao ditar, na parte final do caput do seu artigo 897-A, que admitir-se-á "efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso", sendo referendada, no pertinente, pela Súmula 278 do TST.EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO MODIFICATIVO. VISTA À PARTE CONTRÁRIA. (Inserido o item II à redação)I - É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/14446/embargos-de-declaracao-no-processo-do-trabalho#ixzz3COyRWSe5]
	DEVOLUTIVO
	Preparo
	Não tem preparo
	Tem preparo, mas este só tem DEPÓSITO, NÃO TEM CUSTAS.
Diferentemente dos outros recursos, o preparo no RO, no RR, no recurso de embargos divergentes ou infringentes, o preparo é composto de depósito e custas. Aqui o Ag de instrumento é composto tão somente do depósito. Não há custas processuais.
Nós temos 2 tipos de Agravo. Um é o Ag de instrumento, que tem a finalidade de destrancar recursos e o outro é o Ag. de petição, que é cabível no processo de execução. Ele tem o mesmo “status” do RO. Decisões que põe termo à execução, você pode interpor o Ag. de Execução. Da decisão do embargo à execução, por exemplo, Ag. de petição. Terceiro pode sofrer um esbulho ou turbação. Da decisão de embargo de terceiro, ag. de petição. Também com prazo de 08 dias, então neste caso específico, as razões do Ag de instrumento, tem como destinatário o Tribunal. Qual tribunal? Depende da decisão. Depende da negativa de seguimento do recurso. Mas vamos trabalhar com a negativa de seguimento básica (? Privada?). Nos mesmos moldes do RO as razões do Ai vão para o Tribunal capear (???) para uma petição endereçada ao juízo que negou seguimento.[3: O agravo de petição (art. 897, ‘a’, da CLT.) deve ser utilizado das decisões proferidas em execução que apreciam os embargos à execução, daquelas terminativas que não são impugnáveis pelos embargos, como as de pré-executividade e das decisões interlocutórias que não encerram o processo executivo, mas que acarretam gravame à parte e que não são impugnáveis, também, pelos embargos.Em regra, o Agravo de Petição será interposto em face de decisões definitivas ou terminativas proferidas em processo de execução trabalhista, tal como ocorre na decisão que julga embargos à execução ou embargos de terceiro, ou ainda extingue – total ou parcialmente – a execução.Embora não haja um consenso, vale mencionar que parte respeitável da doutrina e também da jurisprudência também aceita a interposição de agravo de petição em face das decisões interlocutórias, se estas forem terminativas em relação ao objeto da pretensão, tais como nos casos em que torna sem efeito a penhora, ou que determina o levantamento de depósitos feitos pelo executado, etc.]
Interessante que nós vimos um princípio aqui em que citamos dois recursos: Ag de instrumento e o Ag regimental.
E quanto ao juiz “a quo” pode voltar na decisão dele. Ele pode ter negado seguimento perda de tempestividade. Aí você opôs embargos e ele (Juiz) o manteve. Você opôs Ag de instrumento agora. Este será julgado por uma turma. O juiz que negou seguimento pode fazer uma análise das razões do agravo? Pode. Ele pode reconsiderar aquela decisão? pode. Pode reconsiderar pelo efeito regressivo. Quando ele exerce essa retratação, o Ag de instrumento perde sua finalidade. Porque perdeu a finalidade? Qual seria a finalidade do Ag de instrumento naquele momento? Destrancar o recurso. Ele chegou ao destinatário (Ad quem)? Não. O “a quo” retratou da decisão onde ele coube. 
A primeira peculiaridade que distingue o AI dos outros recursos, é:
° O preparo só comporta depósito recursal;
° O prazo de comprovação do depósito é no dia da interposição do AI, foge portanto à regra do RO e do RR, no qual você tem o prazo do recurso para comprovar. Assim, se você interpôs o AI hoje, hoje terá de comprovar o depósito sob pena de deserção. Trancado, não há mais o que se falar. Transitou em Julgado. A lei que instituiu o preparo é a Lei 12.275/10.
Qual é a regra para cálculo do depósito recursal em relação aos outros recursos? 
Eu tenho o limite do TST e o meu ponto de referência é a condenação. Se a condenação for abaixo do limite, vai o valor da condenação. Se for acima do limite, vai o limite. E conforme for, futuros recursos poderão ou não ter a complementação.
Qual é a regra para cálculo do depósito recursal em relação ao AI? 
O valor não tem limite, mas tem o percentual, um ponto de referência. A regra então é 50% do valor do depósito recursal do valor do recurso que você quer destrancar. 
Olhar tabela em anexo para Cálculos.
	VALOR DA CONDENAÇÃO ( VC )
	VALOR DO R. ORDINÁRIO ( VRO ) – VALOR DE REFERÊNCIA
	HÁ DEPÓSITO?
	VALOR DEPÓSITO PARA O RO ( VD.RO )
	VALOR DO R. REVISTA ( VRR )
– VALOR DE REFERÊNCIA
	HÁ DEPÓSITO OU COMPLEMENTAÇÃO?
	VALOR DEPÓSITO PARA O RR ( VD.RR )
	CONDENAÇÃO 
	RO (LIMITE)
	
	
	RR – (LIMITE)
	
	
	R$ 5.000,00
	R$ 7.485,83
	SIM. 
VC < VRO
	 R$ 5.000,00
	R$ 14.971,65
	NÃO.(VRO+VRR) = VC
	R$ 0,00
	R$ 8.000,00
	R$ 7.485,83
	SIM 
VC > VRO
	R$ 7.485,83
	R$ 14.971,65
	SIM,COMPLEMENTAÇÃO. (VD.RO + VD.RR = VC) 
	R$ 514,17
(VC-VRO)
	R$ 15.000,00
	R$ 7.485,83
	SIM 
VC > VRO
	R$ 7.485,83
	R$ 14.971,65
	SIM,COMPLEMENTAÇÃO. (VD.RO + VD.RR = VC) 
	R$ 7.514,17
(VC-VRO) 
	R$ 30.000,00
	R$ 7.485,83
	SIM 
VC > VRO
	R$ 7.485,83
	R$ 14.971,65
	SIM, VALOR LIMITE (VRR),PQ
(VD.RO+VD.RR ≤ VC)
	R$ 14.971,65
Súmula nº 214 do TST
Decisão Interlocutória, Irrecorribilidade
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distintodaquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT. (grifamos)
Ou seja, se o juiz acolher a exceção de incompetência territorial e determinar a remessa dos autos para vara do trabalho de outro Tribunal Regional do Trabalho, caberá recurso imediato. E o recurso será o Recurso Ordinário, no prazo de 8 dias, nos termos do artigo 895, inciso I da CLT.
Trata-se de uma das três exceções ao princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, prevista no artigo 893, § 1º da CLT, abaixo transcrito:
Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos:
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.
A regra, como visto, é o local da prestação de serviços, mas há exceções previstas no próprio artigo 651 da CLT, que assim estabelece:
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Duas são as exceções à regra do local da prestação de serviços. A primeira (§ 1º) quando o empregado for viajante ou agente, ou seja, aquele empregado que trabalha em diversos municípios. Nesta hipótese a competência será da vara da localidade em que se situa a filial a que o empregado está subordinado. Não havendo, será o local do domicílio do empregado.
Aqui a CLT traz uma hipótese onde o domicílio do empregado será o critério para determinar a competência. Apenas nesta hipótese se admite o domicílio como critério para definir a competência.
A segunda exceção, prevista no § 2º do art. 651 da CLT, diz respeito às empresas itinerantes, ou seja, empresas que promovam atividades em mais de uma localidade, como as empresas circenses, de teatro e etc. Nesta hipótese, o empregado poderá optar pelo local da contratação ou de qualquer local onde o serviço foi prestado.
A opção do empregado só é possível nesta hipótese. Caso contrário deverá ser observada a regra. Não se aplica esta última exceção se a empresa possui diversas filiais e o empregado presta serviços em apenas uma delas, pois a exceção diz respeito às empresas itinerantes.
Por fim, importante ressaltar que a competência territorial é relativa, ou seja, se não arguida no momento oportuno (na primeira audiência), prorroga-se a competência do juízo.

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