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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
NATÁLIA DA SILVA DA COSTA, RU 1257769
PORTFÓLIO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
TERRA BOA
2018
EDUCAÇÃO INCLUSIVA UM DIREITO DE TODOS
Antes de iniciar esse diário de campo, vale ressaltar o que significa educação inclusiva, a mesma representa a diversidade própria de cada ser humano, buscando entender e atender as necessidades educativas especiais de cada aluno.
A lei brasileira constitui o direito da pessoa com deficiência a educação de forma a alcançar seus possíveis objetivos, pois todos dentro de suas limitações querem e podem vencer na vida tanto profissional quanto no pessoal, cada um conhece suas necessidades e seus sonhos e para que isso aconteça deve haver uma parceria entre família, escola e estado.
A família logicamente vem em primeira instância nessa relação, pois é a partir dela que a criança se inspira a conquistar seu sucesso, então com o apoio e a colaboração dos pais é que se alcançam bons resultados. Lembrando que educação inclusiva se refere também aos alunos que residem em zonas rurais e a instituição fica muito longe e muitos dos pais não têm condições de transportar seus filhos, sendo assim todas as escolas devem atribuir à educação inclusiva, independente da necessidade do aluno.
No meu município a prefeitura disponibiliza transporte, entretanto por algum motivo esse veiculo só pode rodar de manhã, essas crianças então já possuem obrigatoriamente no ato da matricula o turno matutino. 
Além de ser um direito, a Educação Inclusiva é uma resposta inteligente às demandas do mundo contemporâneo. Incentiva uma pedagogia não homogeneizada e desenvolve competências interpessoais. A sala de aula deveria espelhar a diversidade humana, não escondê-la. Claro que isso gera novas tensões e conflitos, mas também estimula as habilidades morais para a convivência democrática. O resultado final, desfocado pela miopia de alguns, é uma educação melhor para todos (MENDES, 2012).
 O aluno observado tem síndrome de Marfan, para quem não conhece essa doença é uma desordem do tecido conjuntivo caracterizado por membros anormalmente longos, afeta outras estruturas do corpo, incluindo esqueleto, os pulmões, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos. Uma pessoa com essa doença é alta e tem os dedos muito longos e finos.
Atualmente esse aluno esta matriculado no Ensino Médio, porém antes de comentar nesse diário sobre o dia a dia dele na instituição de ensino quero relembrar o percurso do mesmo dentro da educação. Até o terceiro ano do Ensino Fundamental I, ele foi alfabetizado com a língua portuguesa, pois ainda enxergava, após seus oito para nove anos devido à doença ficou completamente cego. A escola rapidamente adquiriu os recursos cabíveis necessários para continuar com a alfabetização, assim ele passou a ser alfabetizado através do Braille.
A instituição adquiriu também piso tátil para facilitar seu caminho ao banheiro e ao refeitório sempre com a ajuda de um colega de sala ou algum funcionário. Ao prosseguir para o Ensino Fundamental II continuou com a aula de contraturno com a profissional que já acompanhava seu aprendizado.
Hoje no Ensino Médio ele ainda não possui um profissional especializado para auxiliá-lo, porém já foi solicitado pelo núcleo de educação alguém capacitado para prosseguir com o desenvolvimento desse aluno. Em seu primeiro dia de aula uma psicopedagoga o acompanhou para conhecer o ambiente escolar, dentro de sala de aula é feito a língua Braille, os professores tem toda uma atenção voltada para esse menino, mas como mencionado acima ele precisa de um profissional qualificado para um melhor atendimento.
Há compreensão de todos os colegas da sala de aula e todos o ajudam, a escola aos poucos esta conseguindo se adaptar a essa necessidade e com o apoio de todos logo conseguira atribuir um ensino ainda mais qualificado para esse e outros alunos com necessidades educacionais especiais que assim como ele com todas essas dificuldades demonstra uma facilidade de aprender e uma autonomia incrível, fruto de uma constante busca desde o Ensino Fundamental I.
Apesar da lei esta no papel ainda há muito que fazer como, por exemplo: Porque ainda não mandaram esse profissional sabendo que este aluno chegaria ao Ensino Médio?
São essas e outras questões que nos fazem enxergar o quanto ainda pode melhorar, e não estou aqui culpando as instituições de ensino ou a prefeitura, pelo contrário o meu município tenta da melhor forma atender a todos para uma educação melhor, exemplo disso a cidade conta com os profissionais como psicopedagoga, psicólogos, fonoaudiólogos e médicos todos bem capacitados que compõe todo esse auxilio a essas crianças e jovens.
Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede continua de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo, conforme necessário, a provisão de assistência dada por professores especializados e pessoais de apoio externo (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994).
Não existe uma receita pronta para construir uma escola inclusiva, porém, pensar em processos educacionais focados no aluno abre caminhos para a melhoria de uma inclusão que não esteja só no papel e sim na prática, família e escola precisam andar juntas para lutar pelos direitos constituídos por lei e proporcionar de fato a formação de alunos com necessidades educacionais especiais, para que assim concluam até o Ensino Superior também garantido por lei e que conquistem seu espaço no mercado de trabalho, todos eu disse todos tem esse direito.
Referências Bibliográficas
Declaração de Salamanca. Sobre princípios, Políticas, Práticas na área das necessidades educativas especiais. 1994, Disponível em: <portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> Acesso em: 18/03/2018
MENDES, M. P. Educação inclusiva e a declaração de salamanca: conseqüências ao sistema brasileiro. Revista Integração, 2012.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Educação Inclusiva. 2017 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/educação_inclusiva> Acesso em: 18/03/2018.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Síndrome de Marfan. 2018 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/sindrome_de_marfan> Acesso em: 18/03/2018.

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