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Resumo Direito Constitucional I

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Estacio
DIREITO CONSTITUCIONAL 
• É o ramo do direito público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e as normas definidoras do Estado. ( José Afonso da Silva) • É a ciência positiva das Constituições. ( Pinto Ferreira) 
CONSTITUIÇÃO CONCEITO, ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO 
CONTITUIÇÃO é a Lei suprema e fundamental que institui o Estado, estabelece a sua estrutura, os seus poderes e os direitos fundamentais das pessoas. 
CONSTITUCIONALISMO E NEOCONSTITUCIONALISMO 
• Constitucionalismo: Final do Século XVIII É um movimento que visa a estruturação do Estado a partir de normas e princípios, com o reconhecimento dos poderes de Estado e os direitos e garantias fundamentais. • Neoconstitucionalismo: Final do Século XX É um movimento de interpretação das normas e princípios que tem como fundamento a aproximação entre a ética e o direito. 
PERSPECTIVAS DA CONSTITUIÇÃO (sentidos ou concepções) 
 A) Sociológico: Ferdinand Lassale - Entendia que a Constituição é manifestação real e concreta do poder na sociedade, sendo assim, o texto escrito, não passaria de "mera folha de papel". B) Político:Carl Schmit - Defendia a ideia de que a Constituição cumpre o seu papel essencialmente na definição do Estado, sua estrutura política, forma e regime de governo. As regras insertas no texto escrito poderiam ser "normas constitucionais" ou "leis constitucionais" C) Jurídico:Hanz Kelsen - Estabeleceu o reconhecimento de que a Constituição é obra de um poder soberano que descreve como as relações da sociedade e, desta com o Estado, devem ocorrer na organização política. Desta forma procura dar reconhecimento e valor jurídico às normas inseridas na "Carta Magna". 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES (TIPOLOGIA) QUANTO À FORMA A) escrita: é aquela cujas normas encontram-se num determinado compêndio,reunidas de modo sistemático e codificado. B)costumeira (não-escrita): ao contrário do que se pensa, não significa que não existam documentos escritos. Entretanto, estes não estão reunidos num único instrumento, codificado e sistematizado, mas sim, decorrem da praxe, dos usos e costumes. 
QUANTO AO CONTEÚDO 
 A) material: é aquela que cuida apenas das normas substanciais, ou seja, fundamentais para a estrutura do estado, tais como, separação de poderes, organização do estado e os direitos fundamentais. 
 B) formal: é aquela que não cuida apenas das normas substanciais, mas também das questões procedimentais, para alguns denominam-se “constituições procedimentais”. As constituições formais ( a Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) nos revelam o poder normativo dos preceitos nela contidos, bem como, a supremacia de suas normas. 
QUANTO À ORIGEM • A) promulgadas: são constituições democráticas, populares e votadas, suas normas são submetidas a debates e aprovação. • B) outorgadas: são aquelas ditas, por impostas, ou seja, decorrem do poder concentrado na autoridade de um ditador, imperador, presidente, junta governista etc. Não há participação popular na sua elaboração - Há uma terceira classificação chamada de Cesarista na qual o ditador para dar-lhe uma feição legítima convoca um referendo popular para aprová-la. 
QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO 
a) Dogmática: É aquela que se origina de forma escrita e sistemática, baseada em dogmas, ou seja, princípios e ideias incontestáveis existentes no momento de sua elaboração. b) Histórica: também denominada costumeira, é a que se origina através de uma evolução de ideias no tempo, produto dos usos e costumes de determinada sociedade, baseada na tradição de um povo 
QUANTO À EXTENSÃO 
a) Prolixas (analíticas): São constituições longas, detalhistas, como no caso da Constituição brasileira de 1988. b) Sintéticas (reduzidas): São constituições pequenas, concisas, com poucos artigos em seu texto escrito. Exemplo a Constituição dos E.U.A. de 1787. 
QUANTO AOS FUNDAMENTOS (ideologia) 
• A) ecléticas (compromissórias): são aquelas originadas do encontro de diversas ideologias. • B) ortodoxas: são aquelas que expressam o pensamento único, confirmam uma determinada ideologia. 
QUANTO À FINALIDADE 
• A) dirigente: são aquelas que apresentam um plano para dirigir a evolução do Estado. O conceito da constituição-dirigente é de origem marxista. • B) garantia: são aquelas que tem por objetivo estabeleceras garantias de liberdade, é tipicamente reduzida. • C) balanço: são aquelas que indicam os estágios das relações políticas, seguem a escola soviética. Elas recebem esse nome porque procuram equilibrar os anseios burgueses e proletários. Carta de Weimar(1919), combinam os direitos sociais e as liberdades. 
QUANTO À RIGIDEZ(estabilidade) • A) imutáveis: são aquelas que, como o próprio nome diz são intocáveis, ou seja, não admitem nenhuma alteração no seu texto original. Não são admissíveis em nosso dias. • B) rígidas: são constituições que admitem a mudança em seu texto original, mas estabelce um procedimento especial e rigoroso de controle para sua mudança. A Constituição brasileira de 1988 é tida como rígida. Algumas escolas sustentam que em face de núcleos irreformáveis a constituição brasileira seria também “super-rígida”. • C) flexíveis: são constituições plásticas, não seguem processo especial para a sua alteração. As constituições plásticas não produzem estabilidade constitucional. • D) semi-rígidas: são constituições mistas, ou seja, parte do texto constitucional se submete ao processo reformador rígido e outra parte a flexibilidade. 
ESTRUTURA DIDÁTICA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 
- A Constituição Federal de 1988 possui três núcleos: A) PREÂMBULO; B) CORPO; C) A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias). 
PREÂMBULO 
• É um documento de objetivos do diploma constitucional, caracterizando verdadeiro atestado oficial de origem do novo Estado e a declaração de sua legitimidade e princípios de uma nova ordem política e jurídica. Algumas escolas jurídicas entendem que o preâmbulo não faz parte do texto constitucional propriamente dito, sendo apenas um diploma de promulgação. 
DEBATE CONSITUCIONAL a obrigatoriedade do uso da expressão “...sob a proteção de Deus... ” no preâmbulo das Constituições estaduais: 
• O Tribunal (STF) julgou improcedente o pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Partido Social Liberal - PSL contra o preâmbulo da Constituição do Estado do Acre, em que se alegava a inconstitucionalidade por omissão da expressão "sob a proteção de Deus", constante do preâmbulo da CF/88. Considerou-se que a invocação da proteção de Deus no preâmbulo da Constituição não tem força normativa, afastando-se a alegação de que a expressão em causa seria norma de reprodução obrigatória pelos Estados-membros. ADI 2.076-AC, rel. Min. Carlos Velloso, 15.8.2002.(ADI-2076) 
CORPO 
• Para o entendimento didático denominamos como corpo o texto constitucional básico, propriamente dito, ao longo de seus nove títulos com mais de 250 artigos . 
ATENÇÃO • Não obstante o último artigo ser o art. 250, observe que temos art. 29- A;103-A etc. 
A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) 
• O ato das disposições constitucionais transitórias é um conjunto de normas de hierarquia constitucional, sendo portanto, norma constitucional. O A.D.C.T. foi estabelecido como medida de transição da velha República para a nova República e regulação de dispositivos originados a partir da nova constituição. • Alguns dispositivos inseridos no A.D.C.T. são tidos como de “eficácia exaurida”, como por exemplo verificamos nos art. 2º. e 3º. do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, eis que já produziram os seus efeitos. 
PODER CONSTITUINTE 
•Conceito: “É a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.” ( Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, 23ª ed., pg. 26, São Paulo, 2008,Editora Atlas) 
•A sua origem é reconhecida a partir das Constituições escritas. 
TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE 
• No início a sua titularidadeera atribuída a “nação”. • Atualmente a titularidade é reconhecida ao povo ( soberania popular – Art. 1º, parágrafoúnico c/c Art. 14,caput, da C.F./1988). Atenção: Povo é o conjunto de indivíduos (cidadãos) no gozo da capacidade política. 
CLASSIFICAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO 
REFORMADOR DECORRENTE 
EMENDAS CONSTITUCIONAIS 
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL 
CLASSIFICAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE 
1. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: - É o poder usado para elaborar a Constituição CARACTERÍSTICAS: - INICIAL - ILIMITADO - INCONDICIONADO 
CLASSIFICAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE 
2. PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR - É o poder constituinte usado para produzir Emendas Constitucionais (E.C.) CARACTERÍSTICAS: - SUPERVENIENTE (DERIVADO) - LIMITADO (SUBORDINADO) – VER ART. 60 CF - CONDICIONADO 
ATENÇÃO REVISÃO CONSTITUCIONAL (Art. 3º do A.D.C.T. ) 
• Conforme o Art. 3º do A.D.C.T. ocorreu após cinco anos da promulgação da Constituição o processo de Revisão Constitucional, esta Revisão produziu seis Emendas Constitucionais de Revisão (E.C.R.) • A Revisão Constitucional já aconteceu e o Art. 3º do A.D.C.T. é uma norma constitucional de eficácia exaurida. 
PIRÂMIDE DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
NÍVEL 1: NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 SUBNV 1: NORMAS SUPRALEGAIS 
 SUBNV 2: NORMAS LEGAIS 
 SUBNV 3: NORMAS INFRALEGAIS 
NÍVEL 2 NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS 
 ORIGINÁRIAS (C.F./1988) 
 DERIVADAS (E.C.; E.C.R. e Trat. Intern. sobre Dir. Humanos, aprovados como E.C. - conforme o Art. 5º§ 3º da CF) 
INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS 
Art. 84 , VIII c/c Art. 5º, §§ 2º e 3º REGRA GERAL A competência para celebrar “Tratados Internacionais” é do Presidente da República, submetendo ao referendo do Congresso Nacional, por meio de Decreto Legislativo. Em regra, os Tratados Internacionais terão “status quo” de Leis Ordinárias. 
Tratados Internacionais Leis Ordinárias 
 Na hipótese de conflito entre o Trat. Internacional e a Lei Ordinária aplicar-se-á o mais moderno. 
INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS Art. 84 , VIII c/c Art. 5º, §§ 2º e 3º da CF 
 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
... VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; Art. 5º. ... § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. § 3º- Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
INTERNALIZAÇÃO (CONTINUAÇÃO) REGRA ESPECIAL - Conforme alteração introduzida pela E.C.45/2004 - Os Tratados Internacionais, conforme a alteração do texto constitucional poderão ter “status quo” de Emenda Constitucional, desde que presente dois requisitos: A) MATERIAL: Direitos Humanos B) FORMAL: Aprovação na forma determinada pelo art. 5º § 3º da Constituição da República. Tratados Internacionais sobre DIR. HUMANOS aprovados como E.C. 
Leis Ordinárias 
ATENÇÃO: Nesta hipótese os Tratados Internacionais ingressam no mundo jurídico como norma constitucional derivada, gozando de supremacia sobre as normas infraconstitucionais 
TRATADO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS HUMANOS APROVADO ANTES DA E.C. 45/2004 
 O tema foi debate no STF que interpretou pela existência de norma supralegal, caracterizada como um estágio intermediário entre a norma constitucional e a norma legal. ( Pacto de São José da Costa Rica) ATENÇÃO A súmula vinculante nº 25 declara: É ilícita a prisão civil do depositário infiel qualquer que seja a modalidade do depósito. 
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO (conteúdo) 
• 1. Elementos Orgânicos • 2. Elementos Limitativos • 3. Elementos Sócio-ideológicos • 4. Elementos de Estabilização • 5. Elementos de Aplicabilidade • 6. Elementos de Transição 
• Elementos Orgânicos: Organizam o Estado brasileiro e a estrutura do Poder Político e o seu exercício, alcançando também a estrutura tributária e orçamentária. Ex.: art. 18 ao 43; 44 a 135; 142 a 144 e 145 a 169. 
• Elementos Limitativos: • São expressos através do conjunto de dispositivos constitucionais que limitam o Poder Público em face do indivíduo, produzindo os direitos e as garantias fundamentais. Ex.: art. 5º, inciso I ao LXXVIII etc. 
• Elementos Sócio-ideológicos: • Estes elementos consubstanciam normas de caráter ideológico-programático, haja vista que apontam para o estado social, estabelecem metas e programas a serem atingidos, assegurando uma direção ao texto constitucional. Ex.: art. 6º ao 11 e 170 ao 232. 
• Elementos de Estabilização: • São elementos que garantem a estabilidade do texto constitucional, esses elementos têm a finalidade de garantir a normalidade das instituições, evitando e solucionando os conflitos constitucionais. Ex. : Art. 34 ao 36; art. 60; art. 85 e 86; art. 10,I, a; 103 e 136 a 141. 
• Elementos de Aplicabilidade: • São elementos que estabelecem e impulsionam o procedimento para a aplicabilidade das normas constitucionais. Ex.: Art. 5,§ 1º; art. 59 ao 69 e o próprio preâmbulo da Constituição com a sua cláusula de promulgação. 
• Elementos de Transição: • São elementos de transição, ou seja, sua eficácia ocorre durante certo período e condições estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário ou Derivado. Ex. A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) 
FENÔMENOS PRODUZIDOS PELA SUPERVENIÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO • Teoria da Recepção: Segundo a Teoria da Recepção normas jurídicas editadas anteriormente passariam a integrar o novo ordenamento jurídico, desde que, materialmente compatível com este, sendo então adaptadas ao “novo mundo jurídico”. Não podemos confundir a “RECEPÇÃO” com a “REVOGAÇÃO”. • Teoria da Desconstitucionalização: É o resultado do confronto entre as normas constitucionais pretéritas e o novo ordenamento. Neste caso, as normas permanecem no mundo jurídico, mas como normas infraconstitucionais. 
Aplicabilidade e Eficácia das normas constitucionais 
Aplicabilidade Imediata Mediata 
			 ↓ ↓ 		Norma bastante em si Norma não bastante em si 	 	↓ ↓ ↓ 
	 Eficácia Eficácia Eficácia Limitada (C) 
 Plena (A) Contida(B)
 *Todas possuem eficácia jurídica 
• A) normas de eficácia plena e aplicação imediata: São normas aptas para serem aplicadas e dispensam o sistema normativo integrador ou regulamentador, estão prontas para serem aplicadas imediatamente e de maneira integral. • B) normas de eficácia contida e aplicação imediata: São normas que também produzem aplicação imediata e integral, seus comandos permitem os seus efeitos imediatos, todavia, sujeitam-se as restrições efetuadas pelas normas infraconstitucionais, alguns autores as denominam “normas de eficácia restringível ( redutível). • C) normas de eficácia limitada e aplicação mediata: São aquelas que dependem de integraçãopor meio de legislação infraconstitucional, diferem das normas de eficácia contida, porque a sua aplicabilidade requer a integração do dispositivo constitucional por meio de lei futura, onde o legislador atribuirá capacidade de execução. 
Normas de eficácia limitada (outra classificação) • normas definidoras de princípios institutivos – aquelas que irão definir a estrutura e atribuições das instituições, pessoas e órgãos, tendo por escopo gerar a aplicabilidade integral da norma. Ex..: art. 25 § 3º, art. 127, § 2º etc. • normas definidoras de princípios programáticos – aquelas que estabelecem programas a serem desenvolvidos e cumpridos, mediante legislação integrativa. Essas normas não trazem em si direitos ou interesse regulados, mas sim, alvos e direções que deverão ser observados. Ex..: art. 23, art. 226 § 2º etc. ATENÇÃO: • Há no texto constitucional, segundo a doutrina, normas constitucionais de eficácia exaurida, ou seja, aquelas que já desempenharam a sua missão. Entre elas destacamos alguns artigos do A.D.C.T., como por exemplo o art. 2º e art. 3º ambos do A.D.C.T. • Para Uadi L. Bulos, temos também normas constitucionais de eficácia total e aplicabilidade direta, as quais podemos identificar como aquelas que integram as cláusulas imodificáveis. Ex. art. 1º, 2º, 5º, incisos I ao LXXVII, art. 14 e 60 § 4º (Uadi L. Bulos – Constituição Federal Anotada – Ed. Saraiva –5ª Edição, p. 389,) . 
 HERMENÊUTICA e INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
Professor SILVEIRA 
HERMENÊUTICA 
- A hermenêutica é uma parte da ciência jurídica que investiga o texto legal com a finalidade de produzir princípios para a sua interpretação e aplicação. - Entre os princípios aplicáveis à interpretação conforme a Constituição devemos sempre ter em mente os princípios: 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
• A supremacia constitucional implica num produto de normas de observância compulsória da hierarquia de que dispõem as normas constitucionais. • A rigidez constitucional consiste na verificação do processo constitucional para a elaboração das normas infraconstitucional, bem como, das emendas constitucionais. LEMBRE-SE: -Toda norma editada no ordenamento jurídico goza de “presunção de constitucionalidade”. 
SUJEITOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL MODELO HERMENÊUTICO CLÁSSICO: - órgãos estatais, entre eles, as cortes constitucionais. MODELO HERMENÊUTICO MODERNO OU CONTEMPORÂNEO: - inclui os cidadãos e os grupos sociais (igrejas, associações sindicais etc.). "sociedade aberta dos intérpretes da Constituição". (Peter Häberle) 
SUJEITOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
MODELO HERMENÊUTICO 
CLÁSSICO MODERNO 
ÓRGÃOS ESTATAIS 
ÓRGÃOS ESTATAIS, CIDADÃOS, ASSOCIAÇÕES CIVIS etc. 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL • O Princípio da Interpretação conforme a Constituição é corolário dos princípios da supremacia constitucional e presunção de constitucionalidade das leis. • quando as normas infraconstitucionais polissêmicas ou plurisignificativas forem submetidas à interpretação constitucional, o intérprete deverá optar pela solução mais compatível possível, resolvendo a dúvida em favor de sua manutenção. ATENÇÃO A interpretação conforme possui um "princípio conservador da norma", cuja finalidade é a manutenção da norma legal, afastando-se a interpretação inconstitucional. 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
• Unidade Constitucional: a interpretação deve evitar a antinomia das normas, buscando a harmonia entre suas antinomias aparentes. (art. 100 e o art. 33 do ADCT, são normas de mesma hierarquia) • Efeito integrador: o intérprete deve buscar na integração política e social, a unidade política com soluções integradoras, valorizando a unidade constitucional. (art. 37, X e XV – revisão na mesma data e anual e irredutibilidade nominal e real ) • Harmonização (concordância prática): o que se busca é evitar a perda total de um bem jurídico em face de outro bem jurídico tutelado pelas normas constitucionais.( a imposição de tributação excessiva sobre certa atividade, poderá inviabilizar o exercício da profissão – ref. Art. 5º, inciso XIII e lei que regulamenta determinada profissão) 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
Princípio da Máxima Efetividade: • O princípio da máxima efetividade também conhecido como princípio da interpretação efetiva. Na aplicação da máxima efetividade o intérprete deverá buscar a solução que alcance a maior eficiência. 
* O escopo é garantir uma eficácia social, extraindo o melhor resultado possível. 
EFICÁCIA DA NORMA CONSTITUCIONAL 
EFICÁCIA POSITIVA 
EFICÁCIA NEGATIVA 
Exigir medidas que assegurem o exercício dos direitos 
Não permite o retrocesso social 
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
• Justeza (conformidade funcional): o órgão encarregado de interpretar as normas constitucionais não pode alterar o seu sentido, a sua coerência no tocante ao sistema de organização funcional estabelecido. ( o órgão estatal não pode quebrar o sistema constitucional da separação de poderes) • Força Normativa da Constituição (Konrad Hesse): o que se busca aqui é garantir a autoridade da Constituição. A norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade. Para ser aplicável, a CF deve ser conexa à realidade jurídica, social e política, não sendo apenas determinada pela realidade social, mas determinante em relação a ela. (quando duas ou mais interpretações são possíveis, deve-se buscar a garantia da CF – Exemplo: lei 10.961 readmissão de servidores – prazo de 120 dias para requerer, se é lei temporária não cabe o controle abstrato – ver o art. 19 do ADCT). 
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
MÉTODOS JURÍDICOS ( HERMENÊUTICOS CLÁSSICOS) 
MÉTODOS MODERNOS ( HERMENÊUTICOS MODERNOS): 
CONSIDERAÇÕES 
1. O método hermenêutico clássico surgiu no século XIX, as constituições eram sintéticas ou reduzidas e não se discutia sobre a ponderação dos bens jurídicos. 2. Não abandonamos o método hermenêutico clássico, mas este sozinho não é capaz de resolver todos os conflitos entre as normas jurídicas e o ordenamento constitucional. Daí a necessidade do uso do método hermenêutico moderno. 3. Atualmente buscamos a otimização dos princípios (filtro constitucional), com a ponderação de bens jurídicos. 
MÉTODOS JURÍDICOS ( HERMENÊUTICOS CLÁSSICOS) 
CRITÉRIOS 
ORIGEM 
MEIO 
FINALIDADE 
MÉTODOS JURÍDICOS ( HERMENÊUTICOS CLÁSSICOS) 
QUANTO À ORIGEM: 1. INTERPETAÇÃO LEGISLATIVA:realizada pelos órgãos do Poder Legislativo, tanto na elaboração, quanto na verificação do veto jurídico. 2. INTERPRETAÇÃO JUDICIAL: realizada pelos órgãos do Poder Judiciário. 3. INTERPRETAÇÃO ADMINISTRATIVA: realizada pela Administração Pública (Poder Executivo), quando deixa de aplicar determinada norma por entender que a mesma ofende o texto constitucional. 4. INTERPRETAÇÃO DOUTRINÁRIA: realizada pela literatura jurídica. 
MÉTODOS JURÍDICOS ( HERMENÊUTICOS CLÁSSICOS) QUANTO AO MEIO: 1. INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL: observa o texto escrito, a pontuação, a etimologia, considera os enunciados lingüísticos, também denomina-se interpretação literal ou filológica. 2. INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA: considera como elemento de interpretação os fatos históricos antecedentes, realizando uma investigação dos fatores que levaram a elaboração do texto constitucional vigente. 3. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA: verifica o contexto constitucional, estabelecendo uma relação de coordenação e subordinação no ordenamento jurídico. 4. INTERPRETAÇÃO LÓGICA: busca a coerência e a compatibilidade entre as normas constitucionais, usando de raciocínio lógico. 5. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA: examina a finalidade da norma constitucional, apurando os valores defendidos pela Constituição. 
MÉTODOS JURÍDICOS ( HERMENÊUTICOS CLÁSSICOS) 
QUANTO `A FINALIDADE: 1. INTERPRETAÇÃO DECLARATIVA: reconhece a imprescindibilidade da interpretação constitucional, buscando declarar o significado atribuído ao termo de linguagemaplicado na norma. 2. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA: ocorre quando o texto vai além do que deveria ir, cabendo ao intérprete restringir o seu alcance aos limites do significado atribuído ao texto normativo. 3. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: neste caso temos o inverso da interpretação restritiva, signo lingüístico é impreciso ou restritivo, cabendo ao intérprete ampliar o seu alcance. 
MÉTODOS MODERNOS ( HERMENÊUTICOS MODERNOS): 
1. CIENTÍFICO-ESPIRITUAL: As Constituições devem ser interpretadas com amplitude e flexibilidade, a fim de ser um elemento integrador da realidade estatal, considerando os valores políticos, sociais, econômicos e culturais de maneira globalizada, ou seja, o texto maior não pode ser interpretado de maneira isolada, fora da realidade do Estado (Rudolf Smend). O Estado é um fenômeno espiritual em constante alteração. 
2. TÓPICO-PROBLEMÁTICO: Estabelece a possibilidade da descoberta de uma solução mais razoável para um caso concreto. Considera a Constituição um sistema aberto de regras e princípios. Busca no problema (caso concreto), ou seja, é a partir do problema que se deve perseguir a solução. O intérprete abandona o pensamento tópico (norma) e se fundamenta no problema para alcançar a solução ideal (Theodor Viehweg). CASO CONCRETO ------- > NORMA 
MÉTODOS MODERNOS ( HERMENÊUTICOS MODERNOS): 
3. NORMATIVO-ESTRUTURANTE: O intérprete constitucional deve considerar o programa normativo, constante do texto maior, com a realidade social. Neste método a norma não é o ponto de partida, mas o resultado final desta interpretação (Friedrich Muller). O que se busca é alcançar a realidade social atuando dentro do programa normativo – as normas devem ter resultado na realidade da sociedade. 
4. HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR: Neste método o intérprete busca na Constituição a solução para o problema, é o inverso do método tópicoproblemático. Visa suprir deficiências normativas, preenchendo, se necessário, as lacunas constitucionais, considerando a pré-compreensão do intérprete sobre a situação (pressuposto subjetivo) , enquanto que a realidade social atua como um pressuposto objetivo. A solução do problema levará a busca de uma reflexão sobre a norma aplicável ao problema (Hans-George Gadamer). Neste método temos na lacuna um meio de alcançar o objetivo. 
NORMA ------- > CASO CONCRETO 
MÉTODOS MODERNOS ( HERMENÊUTICOS MODERNOS): 
5. COMPARAÇÃO-CONSTITUCIONAL: Defendido por Peter Häberle e consiste na reunião dos métodos lógico, gramatical, histórico e sistemático, propostos por Savigny, visando a pesquisa através de diversos ordenamentos jurídicos a direção mais apropriada na interpretação das normas constitucionais. Na verdade o que temos aqui é um exercício do direito comparado. - Aqui temos a técnica do direito geral comparado. 
CONSIDERAÇÕES 1. A Interpretação conduz a uma solução do que seria possível, mas não ao único resultado possível. 2. A hermenêutica disponibiliza várias ferramentas para auxiliar o intérprete na solução da controvérsia jurídica, mas não há uma fórmula matemática para a solução das controvérsias. 3. Os métodos modernos são uma releitura do m´´todo hermenêutico clássico, diante de uma nova realidade social e jurídica. 4. A interpretação conforme a Constituição é ao mesmo tempo um princípio da hermenêutica e também uma técnica aplicável ao controle de constitucionalidade – o que se busca com esta técnica não é a inconstitucionalidade da lei, mas, a interpretação que seria constitucional, afastando aquela que não se adequa ao ordenamento jurídico. 
CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA 
GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
• 1ª geração de direitos • 2ª geração de direitos • 3ª geração de direitos • 4ª geração de direitos 
Atenção: Alguns autores usam o tratamento “DIMENSÕES” de Direitos. 
DIREITOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO 
• São os direitos e garantias individuais e políticos, têm por escopo gerar para o indivíduo a capacidade de resistência, caracterizando, verdadeiros direitos de defesa, ou ainda, direitos negativos. • São as liberdades públicas ou clássicas. Ex.: direitos civis e políticos 
DIREITOS DE SEGUNDA GERAÇÃO 
• São as liberdades reais, gerando uma prestação do Estado a favor da concretização dos direitos de ser. Esses direitos são também denominados direitos positivos. • Se apresentam como as liberdades sociais ou reais e visam a igualdade social. Ex.: direitos sociais, econômicos e culturais. 
DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO 
• A Segunda metade do século XX, aproximadamente, é marcada pela busca de uma nova necessidade de direitos que transpassem a individualidade e alcancem a coletividade em geral. Surge então, uma nova geração ou dimensão de direitos, os direitos da solidariedade. Ex.: o direito ao desenvolvimento, à proteção ao patrimônio comum, direito à proteção ao meio-ambiente etc. 
DIREITOS DE QUARTA GERAÇÃO 
• São os direitos produzidos pelo resultado da globalização das garantias fundamentais como direitos universais, visando a sua institucionalização. • Tais direitos seriam o direito à democracia, à informação e ao pluralismo. Atenção Há posicionamentos na doutrina acerca do surgimento da “quinta” geração de direitos. 
DESTINATÁRIOS DOS D.G.F. 
1.Pessoas Naturais (físicas): a) brasileiros; residentes no país b) alienígenas (estrangeiros) 
2. Pessoas Jurídicas: a) de direito público b) de direito privado. 
DGF na Constituição Federal de 1988 
- Os Direitos e as Garantias Fundamentais estão localizados, basicamente, entre os artigos 5º e 17, especificamente no Título II. - Apesar da sua colocação neste título, isto não significa que os direitos e as garantias fundamentais não estejam espalhados também ao longo de todo o texto constitucional, como podemos verificar no Título VIII que trata da ordem social (art. 193 e seguintes). Sendo assim, podemos afirmar que tais direitos não constituem “rol taxativo” (exaustivo), mas sim apenas um “ROL EXEMPLIFICATIVO”. (ver o art. 5º, § 2º da CF) art. 5º, § 2º da CF 
 § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CLASSIFICAÇÃO CONSTITUCIONAL (CLASSIFICAÇÃO DIDÁTICA) • DIR. e DEV. INDIVIDUAIS E COLETIVOS(Art. 5º) • DIREITOS SOCIAIS (Art. 6º/11) • DIR. DA NACIONALIDADE (Art. 12/13) • DIREITOS POLÍTICOS (art. 14/16) • DIR. DOS PARTIDOS POLÍTICOS (Art. 17) 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS São instrumentos destinados a defesa dos direitos e garantias fundamentais. CLASSIFICAÇÃO: 1. REMÉDIOS ADMINISTRATIVOS: Ex.: Direito de petição e direito de certidão. 2. REMÉDIOS JUDICIAIS: Ex. Habeas corpus, Habeas data, mandado de Segurança etc 
REMÉDIOS CONSTITUICONAIS JUDICIAIS 
• Habeas data – art. 5º, LXXII • Habeas corpus – art. 5º, LXVIII • Mandado de injunção – art. 5º, LXXI • Mandado de segurança – art. 5º, LXIX e LXX • Ação popular – art. 5º, LXXIII 
HABEAS DATA (Art. 5º, LXXII, CF) 
• OBJETO: GARANTIR O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES DA PRÓPRIA PESSOA. • ESPÉCIES: a) INFORMATIVO – PARA ASSEGURAR O ACESSO. b) RETIFICATIVO – PARA CORRIGIR OS REGISTROS. • LEGITIMIDADE: QUALQUER PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA, DESDE QUE A PRÓPRIA. 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS 
1. A Lei 9507/97 regulamenta o uso do HD e estabelece a necessidade do exercício prévio do Direito de Petição. 2. O HD é uma ação constitucional e requer a prova material da recusa ao acesso aos bancos de dados ou registros. 3. A Lei 9507/97 admite uma terceira hipótese de HD, para a anotação nos assentamentos do interessado. 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS (CONT.) 
4. O HD é uma ação personalíssima, portanto deve ser requerida pela própria pessoa, através de advogado. 5. A doutrina admite o uso do HD pelos herdeiros e o cônjuge supérstite. 6. O HD é uma ação constitucionalgratuita. 
HABEAS CORPUS (Art. 5º , LXVIII C.F.) 
OBJETO: Garantir a liberdade de locomoção. ESPÉCIES: A) Preventivo B) Repressivo LEGITIMIDADE: Qualquer pessoa 
CONSIDERAÇÕES 
1. O Habeas corpus alcança direitos conexos com a liberdade de locomoção. (Art.5º, XV). 2. Não se justifica o uso do Habeas corpus quando a liberdade de locomoção é apenas um direito – meio. Ex.: Liberdade de reunião – Remédio: Mandado de segurança. 3. O Habeas corpus é usado na ação penal quando para a tutela de liberdade de locomoção. 4. O Habeas corpus é uma ação gratuita e não necessita de advogado. 
Mandado de Injunção (art. 5º, LXXI) 
OBJETO: Viabilizar direitos fundamentais não regulamentados. ESPÉCIES: a) INDIVIDUAL (SINGULAR) b) COLETIVO (PLURALISTA) LEGITIMIDADE: a) INDIVIDUAL (SINGULAR) – Qualquer pessoa b) COLETIVO (PLURALISTA)- Reconhecido pela jurisprudência (art. 5º, LXX) 
CONSIDERAÇÕES 1. O Mandado de Injunção alcança as normas constitucionais de eficácia limitada. 2. Teorias acerca do Mandado de Injunção: A) Não concretista: não concretiza o direito (o judiciário se limita a declarar a mora do legislador). B) Concretista: O judiciário concretiza a pretensão jurídica. È a teoria aplicada atualmente. 3. O M.I. não é instrumento apropriado para declaração de inconstitucionalidade por omissão, mas é possível. 
MANDADO DE SEGURANÇA (art. 5º, LXIX e LXX) OBJETO: Garantir direito líquido e certo não amparado por H.C. ou H.D. ESPÉCIES: a) INDIVIDUAL (SINGULAR) b) COLETIVO (PLURALISTA) LEGITIMIDADE: a) INDIVIDUAL (SINGULAR) – Qualquer pessoa b) COLETIVO (PLURALISTA)- art. 5º, LXX, alíneas A e B. 
CONSIDERAÇÕES 
1. A lei 12016/09 regulamenta o uso do M. S. 2. O prazo para impetrar o MS é de 120 dias (prazo decadencial). 3. Não se admite MS contra ato judicial passível de recurso com efeito suspensivo. 4. Não se admite MS contra coisa julgada. 5. Não é necessária a autorização dos filiados ou associados no caso do MS Coletivo. 6. Não se admite MS contra a lei em tese. 
AÇÃO POPULAR (ART. 5º, LXXIII) 
OBJETO: Anular ato lesivo contra determinados bens jurídicos. 
LEGITIMIDADE: qualquer cidadão. 
MÁ 7-> M2P4 
CONSIDERAÇÕES 
1. O ato (comissivo ou omissivo) atacado deve ser obrigatoriamente lesivo, seja em face da ilegalidade ou imoralidade. 2. Não cabe ação popular para a invalidação de lei em tese. 3. A capacidade eleitoral ativa é o requisito essencial exigido ao cidadão para propor a ação popular. 4. A decisão produz efeitos “erga omnes”. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ART. 5º, II 
 O Princípio da legalidade alcança tanto os particulares quanto a administração pública. Relações privadas: prevalece a autonomia da vontade, o indivíduo pode fazer tudo que a lei não proíbe. Relações da Administração Pública: prevalece o entendimento da observância da lei, o agente público só pode fazer o que a lei permite. 
IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA ART. 5º, VI ao VIII 
 Os dispositivos enaltecem a garantia de proteção constitucional das convicções filosóficas, políticas e das crenças religiosas. - Atenção: art. 15, IV e art. 143 da CF 
LIBERDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA OU DE COMUNICAÇÃO ART. 5º, IX Segundo a CF é proibida a censura de natureza política, ideológica e artística (art. 220,§ 2º). Entretanto a lei estabelecerá dispositivos com a finalidade de regular as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada, bem como estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, inclusive em relação a propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. 
 INVIOLABILIDADE DA “CASA” 
 ART. 5º, INCISO XI 
 a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
INVIOLABILIDADE DOS SIGILOS 
Art. 5º, inciso XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal 
LIBERDADE DE REUNIÃO 
ART. 5º, INCISO XVI • todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente 
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO 
ART. 5º, INCISOS XVII ao XXI 1. A dissolução compulsória das associações depende de decisão judicial transitada em julgado. 2. A suspensão compulsória das atividades das associações dependem de decisão judicial, mas não necessita do “trânsito em julgado”. 3. As cooperativas obedecerão as formalidades legais. 
DIREITO DE PROPRIEDADE . Propriedade: É o pleno exercício dos poderes de usar, gozar e dispor de um bem. - A propriedade deve atender a função social. 
FUNÇÃO SOCIAL 
PROPRIEDADE URBANA 
PROPRIEDADE RURAL 
ART.186 ART.182, § 2º 
DESAPROPRIAÇÃO 
1. REGRA GERAL: INDENIZAÇÃO JUSTA E PRÉVIA EM DINHEIRO (ART. 5º, XXIV). 2. REGRA ESPECIAL: a) DESAPROPRIAÇÃO-SANÇÃO: art. 182, § 4º,III. - COMPETÊNCIA: MUNICÍPIO - INDENIZAÇÃO: T.D.P . (títulos dívida pública) b) REFORMA AGRÁRIA: art. 184, caput. - COMPETÊNCIA: UNIÃO - INDENIZAÇÃO: T.D.A. (títulos dívida agrária) 
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA 
ART. 5º, inciso XXV 
- MOTIVO: iminente perigo público. - DIREITO DE USO. - INDENIZAÇÃO: ULTERIOR, SE HOUVER DANOS 
ATENÇÃO A competência para legislar sobre requisição administrativa é privativa da União – art. 22, III CF. 
IMPENHORABILIDADE RELATIVA DA PROPRIEDADE RURAL 
ART. 5º, inciso XXVI 
REQUISITOS: 1. - Trabalhada pela família; 2. - Considerada pequena pela Lei ( LEI 8629/93); art. 4º, inciso II da Lei 8629/93 - compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais 3. - Débitos decorrentes da atividade produtiva. 
Art. 5º, XXXII O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. 
1. O dispositivo encontra-se regulado pela Lei nº 8078/90 (C.D.C.). Aplicar-se-á, conforme a hipótese, subsidiariamente, o Código Civil (Lei 10.406/02). 2. A defesa do consumidor é um dos princípios da ordem econômica, conforme o disposto no art. 170, V da C.F. 3. A defesa do consumidor fi inserida na Constituição de 1988 como uma proteção às liberdades fundamentais. 
Art. 5º, XXXIII todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
1. Neste dispositivo constitucional temos o direito à informação, que não se confunde com a liberdade de informar, esta se completa na liberdade de manifestação do pensamento. 2. Este dispositivo apresenta uma expressão de direito coletivo. 3. O agente público poderá ser penalizado pelo não atendimento deste dispositivo. 
Art. 5º, XXXIV são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
1. Neste dispositivo encontramos os Remédios administrativos. Este remédios não necessitam de advogados. 2. Não se exige a capacidade postulatória das pessoas. 3. O indeferimento do pedido de certidão justifica o uso do mandado de Segurança. 
ART. 5º, XXXV A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito 
 • PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO - Garantiaconstitucional de livre acesso ao judiciário. - Espécies de Controle Judicial: a) preventivo: ameaça ao direito b) repressivo: lesão ao direito 
ART. 5º, XXXVI a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada 
Princípio da Irretroatividade das leis Este princípio garante estabilidade às relações jurídicas. ATENÇÃO Súmula Vinbculante nº 1: Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que,sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela lei complementar nº 110/2001. 
- LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (Lei nº 12.376, de 2010): - art. 6º 1. Direito Adquirido: Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 2. Ato jurídico perfeito:Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 3. Coisa Julgada: Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. 
Art. 5º, XXXVII não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 Este dispositivo será analisado juntamente com o art. 5º, inciso LIII que trata do Princípio do Juiz Natural 
Art. 5º, XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
1. Nem todo crime doloso contra a vida é julgado no tribunal do júri; 2. Temos os casos de prerrogativas de funções. 
ART. 5º, INCISO XXXIX não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL “nullum crimen, nula poena, sine praevia legis” 1. Somente a lei pode definir o crime e a pena. 2. Medida Provisória não pode disciplinar o direito penal. 
ART. 5º, INCISO XL a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu 
“LEX MITIOR” a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. - Princípio da Irretroatividade da lei penal mais gravosa. - Princípio da Retroatividade da lei penal mais benígna. 
Art. 5º , inciso XLI 
a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
Importante ressaltar a tutela dos Hipossuficientes Art. 5º , LXXIV da C.F. 
ART. 5º , XLII ao XLIV CRIMES INAFIANÇÁVEIS 
 XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
INTRANSCENDÊNCIA DA PENA 
ART. 5º, INCISO XLV • nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
Art. 5º, XLVI PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 
 a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; - Este princípio (art. 5º, XLVI) não se confunde com o princípio da personalização da pena (art. 5º, XLV). A personalização da pena implica não transferência da responsabilidade penal, enquanto que a individualização da pena estabelece a necessidade de adeuqação da pena ao condenado. 
Art. 5º, XLVII ao L 
XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; 
EXTRADIÇÃO (PASSIVA) ART. 5º, INCISOS LI e LII • nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; • não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; * A extradição é o ato pelo qual determinado Estado soberano entrega a outro Estado soberano, certo indivíduo, em face do cometimento de crime. 
ESPÉCIES DE EXTRADIÇÃO 
1. PASSIVA (EXPLÍCITA): DECLARADA EXPRESSAMENTE NO TEXTO CONSTITUCIONAL – ART. 5º, LI e LII. 
2. ATIVA (IMPLÍCITA): OCORRE QUANDO O BRASIL SOLICITA A DETERMINADO ESTADO ESTRANGEIRO A EXTRADIÇÃO DE CERTO INDIVÍDUO, POR COMETIMENTO DE CRIME NO BRASIL. 
Art. 5º, LIII ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente • PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL Este princípio também é denominado como Princípio do Promotor Natural. A competência pode ser definida por: 1. matéria 2. lugar 3. função da pessoa 
ART. 5º, LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
POSTULADO FUNDAMENTAL DO DIREITO PROCESSUAL - É o respeito ao “The due process of law”. - Não se admitem em processo provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º, LVI) 
Art. 5º, LV O princípio do contraditório e da ampla defesa 
• aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
ART. 5º, INCISO LVII ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO NÃO-CULPABILIDADE ESTE PRINCÍPIO TAMBÉM É DENOMINADO COMO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. 
Art. 5º, LVIII 
o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; Art. 5º, LIX Princípio da Susbsidiariedade será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; 
Art. 5º, LX PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. 
Art. 5º, LXI e LXII; LXV e LXVI 
• ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; • a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; • a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; • ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; 
ESPÉCIES DE PRISÕES ADMITIDAS NA CONSTIUIÇÃO FEDERAL 
1. Prisão por crime: a) flagrante delito; b) ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente (princípio do juiz natural) 2. Prisão civil por dívida: - inadimplemento voluntário e inescusável de pensão alimentícia: ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente (princípio do juiz natural) - Atenção: depositário infiel ver súmula vinculante º 25 3. Prisão disciplinar militar: - Transgressão disciplinar militar: autoridademilitar competente. 
Art. 5º LXIII e LXIV alguns direitos constitucionais do preso 
• o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado: Princípio da “não-auto-incriminação” • o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; 
Art. 5º, LXVII não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
 SÚMULA VINCULANTE Nº 25 do S.T.F. 
 É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. 
DIREITOS SOCIAIS (ART. 6º) a educação, a saúde, a alimentação,o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição 
ATENÇÃO O DIREITO A ALIMENTAÇÃO, O DIREITO A MORADIA EO DIREITO AO TRANSPORTE FORAM ACRESCENTADOS POR EMENDAS CONSTITUCIONAIS * Emenda Constitucional 90/2015 – 15.09.2015 incluiu o direito ao transporte. 
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES 
1. Art. 7º da CF 2. Capacidade laborativa: art. 7º, inciso XXXIII. - PLENA: maiores de 18 anos. - RELATIVA: maiores de 16 anos e menores de 18 anos. 3. PRESCRIÇÃO DOS CRÉDITOS TRABALHISTAS: - prazo de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 4. Cuidado : art. 7º, parágrafo-único (direitos dos empregados domésticos) ATENÇÃO: Ver E.C. 72/2013 
EMENDA CONSTITUCIONAL 72/2013 
• Artigo único. O parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: 
• "Art. 7º ..................................................................................... .......................................................................................................... 
• Parágro único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social." (NR) 
DIREITOS DA NACIONALIDADE 
NACIONALIDADE 
ORIGINÁRIA DERIVADA 
ART. 12, I ART. 12, II 
ART. 12, INCISO I 
São brasileiros natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
ART. 12, INCISO II Brasileiros naturalizados 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
PERDA DA NACIONALIDADE Art. 12, § 4º da C.F. 
- Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
Atenção: Ver o Art. 12, § 3º da C.F. 
DIREITOS POLÍTICOS ART. 14 ao 16 da C.F. 
DIREITOS POLÍTICOS 
POSITIVOS NEGATIVOS 
ATIVOS PASSIVOS INELEGIBILIDADES PRIVAÇÕES 
ART. 14, §1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
ART. 14, § 3º 
- Condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; REQUISITOS GENÉRICOS IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: (REQUISITO ESPECIAL) a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. 
ART. 14 
INLEGIBILIDADE ABSOLUTA: § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
INELEGIBILIDADE RELATIVA FUNCIONAL: § 5º - O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. 
INLEGIBILIDADE RELATIVA FUNCIONAL: ART. 14, § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
INELEGIBILIDADE REFLEXA(PARENTAL) – ART. 14,§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
BIBLIOGRAFIA • Moraes, Guilherme Peña de, Teoria da Constituição, 3ª edição, Lúmen Júris, 2006, Rio de Janeiro; • Novelino, Marcelo, Direito Constitucional, 3ª edição, Editora Método, 2009, Rio de Janeiro; • Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo; • Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, Editora Saraiva, São Paulo; • Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora Forense,2003, Rio de Janeiro; • Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo. • Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 2008. • Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, 23ª ed.,

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