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PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
A importância da Psicologia da Aprendizagem para a Pedagogia
Aline Tomelin RA: 3808625084
 Antonio C. N. dos Santos RA: 3809603559
Jessica Lemke RA: 3808625107
 Keila A.Rodrigues Ra:4361836696
 Marlana L.Nagel Ra: 4726899775
 Tamara C. Nagel Ra: 4935923184
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Ludmilla Cristina Sauhi.
Jaragua do Sul
Maio2013
SUMÁRIO
Contribuições da Psicologia para a Educação				5-6
2 	Significações e empregabilidade das teorias nos diversos contextos estudados 
2.1 	Tabela: Aspectos Significativos de Cada Teoria 				7-9
2.2	Significações e empregabilidade das teorias estudadas			9-11
3	Fatores que interferem no desenvolvimento dos seres humanos	11-16
4 	Contribuições do jogo na Educação 16-21
5	Conclusão				 21
Referências bibliográficas 21�
								
INTRODUÇÃO
A aprendizagem é o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece. Para que a criança aprenda, ela necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças mais experientes. Nas inúmeras interações em que envolve desde o nascimento, a criança vai gradativamente ampliando suas formas de lidar com o mundo e vai construindo significados para as suas ações e para as experiências que vivem. Com o uso da linguagem, esses significados ganham maior abrangência, dando origem a conceitos, ou seja, significados partilhados por grande parte do grupo social. A linguagem, além disso. Irá integrar-se ao pensamento, formando uma importante base sobre a qual se desenvolverá o funcionamento intelectual. O pensamento pode ser entendido, desta forma, como um diálogo interiorizado.
Objetos e conceitos existem, inicialmente, sob a forma de eventos externos aos indivíduos. Para se apropriar desses objetos e conceitos é preciso que a criança identifique as características, propriedades, e finalidades dos mesmos. A apropriação pressupõe, portanto, gradativa interiorização. Através desse processo, é possível aprender o significado da própria atividade humana, que se encontra sintetizada em objetos e conceitos. Assim, ao se analisar uma mesa, pode-se notar que ela resume, em si, anos de trabalho e tecnologia: é preciso maquinário apropriado para lixar a madeira, instrumentos como o martelo e chaves de fenda para monta-la, apetrechos para refina-la, como lixa e verniz. Entender o que se significa uma mesa implica conhecer as suas principais características e finalidades – mesa para jogar, comer, estudar etc -, compreendendo o quanto de esforço foi necessário para concebe-la e realiza-la.
A Psicologia da Aprendizagem estuda o complexo processo pelo qual as formas de pensar e os conhecimentos existentes numa sociedade são apropriados pela criança. Para que se possa entender esse processo é necessário reconhecer a natureza social da aprendizagem. Como já foi dito, as operações cognitivas (aquelas envolvidas no processo de conhecer) são sempre ativamente construídas na interação com outros indivíduo.�
Contribuições da Psicologia para a Educação 
A Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as informações que as pesquisas psicológicas oferecem sobre o comportamento humano, para que o processo ensino-aprendizagem se torne mais eficiente e satisfatório.
A contribuição da Psicologia da Educação abrange dois aspectos fundamentais:
Compreensão do aluno: compreensão de suas necessidades, e seu desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social. O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações, vários problemas, defeitos e qualidades. O aluno é um ser em formação, que precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e equilibrada.
Compreensão do processo ensino-aprendizagem: Para o professor, não é suficiente que ele conheça o aluno, mas sim que ele saiba como funciona o processo de aprendizagem, quais os fatores que facilitam e prejudicam a aprendizagem do aluno, podendo identificar qual a maneira mais eficiente da aprendizagem, envolvendo a aluno, o professor e a sala de aula. Nem sempre o que o professor ensina corresponde às necessidades dos alunos.
Dentro das contribuições da Psicologia da educação também esta a compreensão do papel do professor.
O professor não é o senhor da verdade e dono dos alunos. Na verdade, o professor também aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto aprende, também ensina. O professor precisa conhecer a si mesmo para poder conhecer o aluno. Os alunos são indivíduos sociais, seu desenvolvimento e sua liberdade de manifestação precisam ser respeitados pelo professor. Na medida em que isso acontecer o professor poderá chegar a conclusão de que não é apenas uma máquina de ensinar. Como os alunos, ele também é uma pessoa e relaciona-se com eles de forma global, e não apenas como instrutor ou transmissor de ordens e conhecimentos. Enquanto indivíduo o professor costuma ser considerado um exemplo para os alunos. Quase sempre sem ter consciência disso, o professor transmite a seus alunos atitudes positivas ou negativas em relação ao estudo e aos colegas, transmite seus preconceitos, e seus valores. O aluno às vezes aprende muito mais com o que o professor faz ou deixa de fazer. É importante que o professor tenha consciência de que além do transmissor de conhecimentos, ele é mais um dos exemplos adultos que os alunos em desenvolvimento poderão vir a imitar.
Em relação às crianças, várias pesquisas têm demonstrado que o conhecimento do conteúdo e a eficiência do ensino não são as características mais valorizadas pelos alunos. Mais importante é o relacionamento do professor com as crianças. Professores que mantêm relações agradáveis com os alunos, tem muito mais probabilidades de serem bem sucedidos em seu trabalho educativo.
Podemos destacar também as contribuições da Psicologia no fundamento de compreensão do aluno.
A Psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha condições de compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais eficiente. Não é a mesma coisa trabalhar com crianças de quatro anos, com crianças de dez anos ou com adolescentes. E em cada uma das etapas desse desenvolvimento tem características diferentes, necessidades diferentes, maneiras diferentes de entender e pensar as coisas. A partir dessa afirmativa podemos perceber a importância do professor conhecer integralmente o aluno, em seus aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais.
Entre os professores, muitas ideias falsas sobre o processo educativo, já estão sendo substituídas por outras. Hoje em dia sabe-se que não basta punir ou recompensar o aluno para que ele aprenda; que despejar conhecimentos sobre os alunos não é o mais importante; que apenas passar um conteúdo pronto em sala de aula é insuficiente; que não basta que o aluno memorize os conhecimentos para que os utilize na prática; que não adianta criar uma situação agradável na sala de aula, se o aluno não está realmente interessado em aprender.
	Entretanto, é preciso que se tenha sempre em mente o seguinte: cada situação é diferente, cada caso é um caso. A Psicologia da Educação não fornece receitas prontas, que o professor possa aplicar automaticamente. Diante de cada situação, o professor deve analisar e estudar todos os aspectos e, somente então, ver qual o procedimento indicado para o caso. As informações sobre o comportamento oferecidaspela Psicologia podem ajudar e engrandecer o trabalho do professor.
Significações e empregabilidade das teorias nos diversos contextos estudados
Tabela: Aspectos Significativos de Cada Teoria
	TEORIAS
	Psicologia-
Aspectos conceituais
	Contribuições para o âmbito educacional
	Teoria verbal significativa
	- É uma teoria cognitivista que explica os mecanismos internos que ocorrem na mente humana em com relação ao aprendizado e à estrutura do conhecimento. 
- Ausubel acredita no valor da aprendizagem por descoberta, mas volta a valorizar a aula expositiva, que é o grande foco da sua pesquisa.
- Para Ausubel a estrutura cognitiva é o conteúdo total e organizado de ideias de um indivíduo. A ênfase que se dá é na aquisição, armazenamento e organização das ideias no cérebro do indivíduo.
- A aprendizagem consiste na “ampliação” da estrutura cognitiva, através da incorporação de novas ideias a ela. Pode ocorrer um aprendizado mecânico ou significativo.
- A aprendizagem significativa acontece quando as novas ideias vão se relacionando de forma não arbitrária e substantiva com as ideias já existentes. Quando o aluno consegue fazer relações e assimilar o sentido desse novo conhecimento.
-Aprendizagem mecânica: As ideias são simplesmente “decoradas” dessa forma seu armazenamento não garante flexibilidade no seu uso, nem longevidade.
-Aprendizagem por descoberta: o aluno deve aprender “sozinho”, deve descobrir algum princípio, relação, lei,... , como pode acontecer na solução de um problema.
-Aprendizagem por recepção: recebe-se a informação pronta (como em uma aula expositiva) e o trabalho do aluno consiste em atuar ativamente sobre esse material, a fim de relacioná-lo a ideias que já possui em sua estrutura cognitiva.
-A facilitação pedagógica consiste na manipulação da estrutura cognitiva do aluno d modo a favorecer um aprendizado significativo. 
	-O maior legado deixado por Ausubel é justamente o de técnicas e reflexões acerca da aula do tipo “tradicional”, e do tipo de enfoque, cuidado e trabalho ideais que um professor deveria ter neste contexto, no sentido de propiciar o melhor aprendizado possível para seus alunos.
-Para Ausubel, o objetivo maior do ensino acadêmico é que todas as ideias sejam aprendidas de forma significativa. Isso porque é somente deste jeito que estas novas ideias serão “armazenadas” por bastante tempo e de maneira estável. 
-O professor precisa levar em conta as experiências pessoais dos alunos, os sentimentos com relação a conceitos já adquiridos.
 -Para Ausubel “o fator isolado que mais influência a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe.” Cabe ao professor identificar isso e ensinar de acordo.
 -Condições para a aprendizagem significativa:
 1. O aluno precisa ter a disposição para aprender
 2. O conteúdo escolar tem de ser potencialmente significativo, ou seja, lógico e psicologicamente significativo.
-No processo de ensino aprendizagem é sugerido a participação ativa do sujeito, sua atividade auto-estruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimento, de maneira que eles não sejam uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro texto, mas sua reelaboração pessoal.
	Teoria Genética da aprendizagem
	Piaget focou seu estudo no desenvolvimento mental do indivíduo, observando –o nas situações naturais do seu dia-a-dia.
Segundo Piaget os elementos que mais influenciam no desenvolvimento humano são:
- Hereditariedade: a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não se desenvolver.
- Crescimento orgânico: trata do aspecto físico de desenvolvimento;
- Maturação Neurofisiológica: torna possível um padrão de comportamento. Como a alfabetização.
- O meio: Influências e estimulações ambientais que tem a capacidade de alterar os padrões de comportamento do indivíduo.
Segundo Piaget, adquirimos conhecimento a partir da nossa interação com o mundo, mais precisamente, da ação que o sujeito exerce no objeto.
	O enfoque da teoria é a construção de novo conhecimento e maneiras de pensar mediante a exploração e a manipulação ativa de objetos e ideias e explicam a aprendizagem através das trocas que o indivíduo realiza com o meio. Entra em foque a questão do uso das tecnologias aplicadas à Educação, onde tem-se como objetivo tornar o processo ensino –aprendizagem um processo mais atrativo e menos tradicional aos alunos. 
Piaget acreditava que o conhecimento do indivíduo é construído por si mesmo e não transmitido por alguém, portanto cabe ao professor além de oferecer proteção aos seus alunos,conhecer as “crenças” prévias do indivíduo , para compreender como estes mesmos indivíduos compreendem o mundo que os rodeia estimulando-os nas situações que o favoreçam.
	Teoria sócio cultural
	Lev Vygotsky, nascido em 1896 enfatizava o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo.
Como o próprio nome deixa explícito, o foco principal da teoria está no desenvolvimento a partir da interação.
Segundo a teoria de Vygotsky, o desenvolvimento humano se dá nas trocas entre parceiros sociais, através dos processos de interação e mediação.
O processo de aprendizagem se dá a partir da relação do aprendiz com o meio (ambiente familiar e social, professores, colegas e o próprio conteúdo).
O homem é visto como um ser biológico, histórico e social. Vygotsky sempre considerou o homem inserido na sociedade, portanto sua abordagem sempre foi focada na interação do homem com o meio.
	Com a teoria de Vygotsky deixou-se de perceber a aprendizagem como o mero desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, o aprendizado passou a ser visto como um processo que se alimenta do outro, das interações com o meio social.
Segundo Vygotsky, o professor deve antecipar o que o aluno ainda nem sabe que é capaz de aprender sozinho, pois segundo ele, o desenvolvimento é precedido pelo aprendizado. O professor deve estimular a criança a uma nova habilidade, “puxando” dela um novo conhecimento.
Foi também a partir de Vygotsky que a instituição escolar passou a ter sua importância ressaltada para a formação do conhecimento.
O professor deve saber criar situações que promovam o aprendizado dos alunos por meio da experiência, como por exemplo, a mescla dos trabalhos em grupo.
 É papel do professor, saber identificar a capacidade do aluno de realizar as tarefas sozinhos e o potencial de aprender (observado pela capacidade da criança desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto) e mais que isso, trabalhar o percurso de cada aluno entre esta capacidade e este potencial.
Significações e empregabilidade das teorias estudadas.
É incontestável a contribuição das teorias acima citadas para o âmbito educacional.	
Ausubel, por exemplo, se preocupou em construir uma teoria de ensino que de fato pudesse ajudar os professores em sala de aula.No atual contexto da educação brasileira, em que se exige cada vez mais eficiência das escolas, principalmente para enfrentar o problema da repetência nas primeiras séries do ensino regular a teoria de Ausubel permite que seus principais princípios sejam adaptados a diferentes sujeitos e diferentes situações.
O ponto de partida da teoria de Ausubel é o conjunto de conhecimentos que o aluno traz consigo e segundo ele, esta é a variável mais importante que o professor tem que levar em consideração no ato de ensinar. Um conhecimento novo, deve interagir com um conceito mais amplo ( que o aluno pode já possuir), dessa forma os novos conceitos terão seus efeitos de inclusividade (no sistema cognitivo) e de retenção potencializados.
A teoria de Ausubel pode ser utilizada no ensino de Física, Biologia, Língua Estrangeira e Língua Portuguesa, alguns pensadores posteriores a ele desenvolveram estudos relativos a programação de conteúdo, segundo Ausubel cabe a escola identificar em cada disciplina os conceitos mais abrangentes que serão mais fáceis de o aluno compreender. 
As ideia de Ausubelsão importantes para a superação da concepção d “unidades de ensino” que em geral, são entendidas como algo fechado que dificulta a visão de totalidade de uma disciplina, segundo o próprio pensador é imprescindível que se leve sempre em consideração a realidade na qual a escola e os alunos estão inseridos.
Já Piaget, desenvolveu importantes pesquisas sobre o desenvolvimento da moral, sobre as origens e desenvolvimento da linguagem, sobre os conhecimentos sociais e culturais, os conhecimentos físicos e lógico-matemático todas estas pesquisas refletem até hoje nos Sistemas Educacionais. 
Seguem algumas considerações sobre cada pesquisa de Piaget e suas implicações educacionais:
- Desenvolvimento moral: como Piaget discorre em toda sua obra a ação prática é a condição do desenvolvimento da moral. Para Piaget é necessário que a criança respeite seus pais e professores para que as ordens prescritas por eles sejam aceitas e assim se tornem obrigatórias. Piaget distingue dois tipos de respeito e frisa que é preciso tomar cuidado com as ações educativas de forma que não se tornem relações de coação.
- Origens e desenvolvimento da linguagem: Piaget mostra que a linguagem das crianças pequenas não é produto apenas da associação entre um som e um objeto, mas sim dos conceitos previamente adquiridos. Acreditamos que essa afirmativa deixa clara a importância de se levar em consideração possíveis traumas da criança, pois afetará significativamente o desenvolvimento da linguagem do individuo. 
Piaget sugere o uso da narrativa como uma maneira do professor organizar os conceitos de forma a facilitar a assimilação dos novos conceitos.
- Conhecimentos sociais e culturais: As pesquisar de Piaget deixam claro que no âmbito educacional o processo de formação do conhecimento é tão importante quando o resultado alcançado, explicitando assim que a função do professor não é repassar conteúdos e informações prontas, mas permitir ao aluno que ele mesmo elabore e alcance esse objetivo. A criança precisa pesquisar criar situações problemas e hipóteses.
- Conhecimento físico: nessas pesquisas Piaget evidencia a necessidade do professor conhecer não somente os conteúdos acabados como os mecanismos e processos pelos quais esses conteúdos são construídos. O professor deve problematizar situações, provocar os alunos para que eles produzam suas próprias experiências, assim como ter a capacidade de identificar se estes mesmos alunos possuem os conhecimentos prévios exigidos para poder dar sequência ao conteúdo.
Piaget deixa clara a necessidade de discussões conjuntas para que os alunos troquem experiências e atinjam juntos seus objetivos.
- Conhecimento Lógico-matemático: O ensino da Matemática contemporânea se enriqueceu muito devido as pesquisas de Piaget, como por exemplo, a descoberta de que a noção de número é produto do domínio prévio das relações de classes e de séries lógicas.
Segundo os conceitos de Vygotsky deve haver em sala de aula uma ativa participação do sujeito (aluno) e a aceitação das diferenças individuais, usando-as para promover uma aprendizagem mais significativa ao aluno.
Sua teoria promove uma aprendizagem cooperativa, onde todos (em seus diferentes níveis) podem estar colaborando para o desenvolvimento e a aprendizagem do colega.
Vygotsky ainda encoraja o uso na linguagem e promove uma transformação na sala de aula, pois o professor deixa de ser a única fonte de conhecimento, pois o conhecimento acontece nas inter-relações do sujeito com o meio em que vive.
	Para Vygotsky a cada construção de aprendizagem, o indivíduo se torna mais participante do processo histórico, social e cultural. A retenção da aprendizagem se dá em função do significado que esta tem para o universo do sujeito, quanto mais o aluno perceber que esse conhecimento é de fato aplicável na sua realidade, mais facilmente esse conhecimento será retido pelo aluno.
Fatores que interferem no desenvolvimento dos seres humanos
As diferentes faces do desenvolvimento humano.
Sabemos que a partir da concepção no ventre materno nós estamos em constante desenvolvimento, o ser humano, por uma lei natural, nunca para de se desenvolver por isso se faz valer o ditado citado pelo antigo filósofo grego Sócrates “Só sei que nada sei.” Afinal quando vamos parar de aprender? Há somente uma resposta, para a inteligência humana não a limites. 
Não podemos falar de desenvolvimento humano sem relembrar o construtivismo, posição compartilhada por diferentes tendências da pesquisa psicológica e educativa, como as de Piaget, Vygotsky, Ausubel e a atual psicologia cognitiva, como teoria que prima essencialmente pelo desenvolvimento humano, no seu aspecto conceitual, polarizando o fato de que a idéia/sustentáculo do indivíduo - tanto nos aspectos cognitivos e sociais do comportamento como nos afetivos - não se traduz em mero produto do ambiente, muito menos em um simples resultado de suas disposições internas, mas uma construção própria que vai se produzindo como resultado da interação entre esses dois fatores, essa teoria nos diz que o ser humano constrói seu conhecimento, utilizando daquilo que ele já possui com o meio que o cerca, é um processo gradual e natural de construção,esta se vale em basicamente todos os contextos que a atividade humana se desenvolve, seja ele desenvolvimento cognitivo, motor, interpessoal ou intrapessoal.
De fato não há como negar que a inteligência é algo difícil de mensurar, tem inteligências diversificadas, e umas mais evidenciadas que as outras,por exemplo, existem pessoas que desenvolvem raciocínios matemáticos muitos melhores que outras, porem outras dispõe de uma incrível habilidade motora tanto para nadar como correr,praticar atividades físicas incansavelmente, outros não tem nenhumas dessas habilidades desenvolvidas mas se destacam por seus dons naturalmente musicais. Porém se somos todos seres humanos, nossas habilidades não deveriam ser iguais? 
A partir dos anos 80, Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, tenta explicar perguntas como essa através da sua Teoria das Inteligências múltiplas, a partir de um método pouco comum, o psicólogo se surpreende ao acompanhar o desenvolvimento profissional com muito sucesso, de alunos que haviam sido fracos na escola, o pesquisador passou então a colocar questionamentos no método escolar,enfatizando que a escola não inclui outras analises de capacidades que , também são produto de processos mentais importantes para a vida e que não há motivo para diferenciá-las do que geralmente se considera inteligência. O individuo possui performances diferentes em qual seja a área de atuação, cada ser humano é único e possui graus diferentes de inteligência. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais, elencando em:
-Lógico-matemática: é a inteligência que determina a habilidade para raciocínio dedutivo, além da capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos. É a competência mais diretamente associada ao pensamento cientifico, portanto, às idéias tradicionais de inteligência.
-Musical: é a inteligência que permite a alguém organizar sons de maneira criativa, a partir da discriminação de elementos como tons, timbres e temas. As pessoas dotadas desse tipo de inteligência geralmente não precisam de aprendizado formal para exercê-la, como é o caso de muitos famosos da música popular brasileira.
-Intrapessoal: é a competência de uma pessoa para conhecer-se e estar bem consigo mesma, administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. Enfim, é a capacidade de formar um modelo real de si e utilizá-lo para se conduzir proveitosamente na vida, característica dos indivíduos "bem resolvidos", como se diz na linguagem popular.
-Interpessoal: é a capacidade de uma pessoa dar-se bem com as demais, compreendendo-as, percebendo suas motivações e sabendo como satisfazer suas expectativasemocionais. Esse tipo de inteligência é ressaltada nos indivíduos de fácil relacionamento pessoal, como líderes de grupos, políticos, terapeutas, professores e animadores de espetáculos.
-Espacial: é a capacidade de formar um modelo mental preciso de uma situação espacial e utilizar esse modelo para orientar-se entre objetos ou transformar as características de um determinado espaço. Ela é especialmente desenvolvida, por exemplo, em arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros e escultores.
-Lingüística: manifesta-se na habilidade para lidar criativamente com as palavras nos diferentes níveis da linguagem (semântica, sintaxe), tanto na formal como na escrita, no caso de sociedades letradas. Particularmente notável nos poetas e escritores, é desenvolvida também por oradores, jornalistas, publicitários e vendedores, por exemplo.
-Corporal-cinestésica: é a inteligência que se revela como uma especial habilidade para utilizar o próprio corpo de diversas maneiras. Envolve tanto o autocontrole corporal quanto a destreza para manipular objetos (cinestesia é o sentido pelo qual percebemos os movimentos musculares, o peso e a posição dos membros). Atletas, dançarinos, malabaristas e mímicos têm essa inteligência desenvolvida.
Fonte: http://www.indianopolis.com.br/uploads/133_fb.jpg
“O desenvolvimento Humano é comumente definido como transformações físicas e psicológicas que ocorrem com o passar dos anos”. Tony Booth
Essas são habilidades que o individuo desenvolve naturalmente, ele não as aprende na escola, dentro da sala de aula, ele já as leva consigo e vai as desenvolvendo ao longo de sua vida, por vezes umas mais do que outras.
Podemos tomar como referencia a mente humana, Sem sombra de dúvida ela é a maior ferramenta do homem, para ela não a limitações, a ela ninguém pode impor barreiras, esta em constante desenvolvimento, a todo tempo estamos vivenciando, estudando, praticando e sempre aprendendo, ela é capaz de qualquer coisa.
Ao decifrar mecanismos da nossa mente pesquisadores encontram diferentes maneiras de realizar coisas que até então se parecia impossível, por exemplo, os dedos da mão esquerda de um violinista fazem todo tipo de movimentos. Já os da mão direita fazem só um: segurar o arco, algo importante, mas simples. Todas essas ações são coordenadas pelo córtex motor, uma fatia acima da orelha que possui um mapa de todo o corpo: um pedaço coordena o pé, outro, a perna, e assim vai até a cabeça. Quando os cientistas analisaram esse mapa em violinistas, repararam em algo curioso: a região que comanda os dedos da mão esquerda é maior do que a da direita. O cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono. Pessoas que tem um hábito de vida artístico como violinistas, necessitam de muito treino e a prática diária repetitiva de uma mesma função, isso faz com que a sua mente condicione esse conhecimento motor, assimile e o torne uma parte dela mesma.
O mesmo acontece com todas as áreas possíveis em que a mente humana é trabalhada e pode ser também adaptada, a linguagem, o emocional o sensorial e assim por diante.
Fonte: http://cerebroemente.weebly.com/uploads/3/5/6/3/3563478/3121855.jpg?356
Desenvolvimento Cognitivo
Jerome Seymour Bruner nasceu no ano de 1915 na cidade de Nova Iorque, doutorou-se em psicologia na universidade de Harvard e viveu a maior parte da sua carreira como professor e investigador, foi um dos grandes motivadores da teoria cognitiva, sobre o pensamento humano, ele diz que a mente humana não percorre os mesmos caminhos de um computador, processando informações, afirma que o desenvolvimento da mente humana está ligado à construção de significados, criados pelos seres humanos na relação que estabelecem com o meio ambiente, apesar da mente humana ser individual, no sentido de que cada um possui a sua, ela tem a sua estimulação do aprendizado socialmente, pois pertencendo a pessoa a um certo meio social ela vai se adaptar, condicionar a sua mente ao seu meio social, a forma com que os outros indivíduos pensam e se comportam.
A Teoria Cognitiva foi criada por Jean Piaget para explicar o desenvolvimento cognitivo humano.Essa característica da sua obra a tornou uma das maiores contribuições para a psicologia do desenvolvimento,com ela os diferentes pesquisadores dessa teoria aderiram a idéia de Piaget de que a construção do ser humano é um processo que vai se formando ao longo da vida.As estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, formando um papel ativo no seu desenvolvimento cognitivo.
Dividindo-as em 4 etapas:
- Sensório motor: 0 a 2 anos. 
Não possui pensamentos, construindo noções de tempo e espaço, reflexos, inteligência é anterior a fala.
- Pré operacional: 2 a 7 anos.
Linguagem oral, substitui pessoas e objetos pela fala, egocentrismo, sentimento por coisas, objetos.
-Operatório concreto: 7 a 11 ou 12 anos.
Pensamento lógico e objetivo, pensamento menos egocêntrico.
-Operatório formal:12 em diante.
Pensamento capaz de raciocinar fora da realidade concreta, trabalha com a realidade possível.
DESENVOLVIMENTO: Desenvolvimento é tudo aquilo que desenvolve que está sendo aperfeiçoado, mudado.
COGNITIVO:  Faz parte de cognição que significa adquiri um conhecimento, já a cognitiva faz tudo isso na parte do intelecto que está relacionado com cinco fatores sendo a inteligência, o entendimento, o raciocínio, a reflexão e o intelectual.
Contribuições do jogo na Educação
De início é importante explicar que a palavra "jogo" se origina do vocábulo latino ludus, que significa diversão, brincadeira e que é tido como um recurso capaz de promover um ambiente planejado, motivador, agradável e enriquecido, possibilitando a aprendizagem de várias habilidades. Dessa maneira, alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem podem aproveitar-se do jogo como recurso facilitador na compreensão dos diferentes conteúdos pedagógicos. 
Diante do fato de que os jogos são frequentemente ignorados por educadores e instituições escolares em geral, almeja-se pontuar a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Dentro desse contexto, trata-se de demonstrar que usando atividades lúdicas desenvolvemos várias capacidades, exploramos e refletimos sobre a realidade, a cultura na qual vivemos, incorporamos e, ao mesmo tempo, questionamos regras e papéis sociais. 
Nosso objetivo é evidenciar o papel do jogo como recurso facilitador na aprendizagem, reconhecendo-o como um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento intelectual e social do educando. Conclui-se que são apresentadas as principais ideias dos diferentes papéis que o jogo exerce no trabalho pedagógico com o intuito de estimular no profissional docente a reflexão sobre a utilização do lúdico na aprendizagem. 
Vale considerar que o jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso de extremo interesse aos educadores, uma vez que sua importância está diretamente ligada ao desenvolvimento do ser humano em uma perspectiva social, criativa, afetiva, histórica e cultural. Levando-se em conta isso, é de extrema importância que os profissionais que trabalham com crianças devam se interessar e buscar conhecimento sobre a temática, permitindo assim um melhor direcionamento no seu trabalho pedagógico.
Todavia, vale ressaltar que o jogo é uma oportunidade de desenvolvimento, jogando a criança experimenta, inventa, descobre, aprende e confere habilidades. Sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. 
A qualidade de oportunidades que são oferecidas à criança por meio de jogos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem. Dessa maneira, pode-se dizer que o jogo é importante, não somente para incentivar a imaginação nas crianças, mas também para auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas.
 Piaget defendeu que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança.Elas não são apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma: "O jogo é, portanto, sob as suas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil".
Com esse posicionamento, torna-se evidente que o jogo, em seus vários aspectos, pode desempenhar uma função impulsionadora do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança. 
Em educação, a utilização de um programa que estimule a atividade psicomotora, especialmente por meio do jogo, permite que o desempenho psicomotor da criança enquanto joga alcance níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Ao mesmo tempo favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como consequência, a criança fica mais calma, relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência. 
Nesse contexto, precisamos elucidar os pontos de contato com a realidade, a fim de que o jogo seja significativo para a criança. 
Por meio da observação do desempenho das crianças com seus jogos podemos avaliar o nível de seu desenvolvimento motor e cognitivo. 
No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e, ao observá-las, poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo por meio dos jogos os "nutrientes" do seu desenvolvimento. Ou seja, brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura formação e atuação profissional, tais como: atenção, afetividade, concentração e outras habilidades perceptuais psicomotoras. 
Sendo assim, pode-se afirmar que o jogo enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança não só pode como deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica, privilegiando o espaço da sala de aula. 
Assim que as crianças vão crescendo e se desenvolvendo emocional e cognitivamente, elas começam a colocar outras pessoas em suas brincadeiras, e é percebendo a presença do outro que começam a ser respeitadas as regras e os limites. 
Os jogos com regras exigem raciocínio e estratégia. Dessa maneira, quando uma criança se mostra capaz de seguir uma regra, nota-se que seu relacionamento com outras crianças e até mesmo com adultos melhora, reforçando a idéia de que os jogos influenciam no processo de aprendizagem das crianças, ainda que algumas caminhem de forma mais rápida e outras, de forma mais devagar.
Jogando, as crianças podem colocar desafios e questões para serem por elas mesmas resolvidas, dando margem para que criem hipóteses de soluções para os problemas colocados. 
O jogo proporciona interações sócio–educativas e afetivas entre professor e alunos relevantes no desenvolvimento comportamental e relacional.
É um recurso pedagógico que desperta interesse, motivação, envolvimento dos alunos durante situação de aprendizagem e que permite o desenvolvimento do raciocínio lógico, a construção do pensamento, construção de conceitos e a autonomia. 
Nas escolas, em algumas décadas atrás, não existia a visão de que para um melhor desempenho nas diversas áreas do conhecimento a criança necessitava de diferentes estímulos cognitivos, afetivos e motivadores. Porém esta visão já apresenta mudanças nos dias de hoje. 
Percebe-se que vivências lúdicas no espaço/tempo escolar encontram-se, muitas vezes, em momentos reduzidos e que ainda é assunto de muitos questionamentos. Contudo, apresenta-se uma breve reflexão sobre a importância da ludicidade no ambiente escolar, que vem a favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. 
É importante que a ação do educador se oriente no sentido de ampliar o repertório das crianças, não só do ponto de vista linguístico, como também do cultural. 
Cabe ao educador a tarefa de alimentar o imaginário infantil, de forma que as atividades das crianças se enriqueçam, tornando-se mais complexas pelas relações que se vão estabelecendo. 
Ao educador cabe, então, tendo em vista a compreensão e o conhecimento da evolução das crianças, pensar que tipo de atividade propor, tendo clareza de intenção, isto é, sabendo o que as crianças podem desenvolver com a atividade proposta. 
Um segundo ponto, também fundamental, é o encaminhamento da atividade, ou seja, a definição de como ela será realizada, prevendo a ocupação do espaço e o limite do tempo, de acordo com a natureza da própria atividade, permitindo a realização dos movimentos em sua amplitude. Assim pode-se dizer que o brincar da criança não pode ser considerado uma atividade complementar a outras de natureza dita pedagógica, mas sim como atividade fundamental para a constituição de sua identidade cultural e de sua personalidade.
	
Jogo
	Descrição
-Faixa etária a que se destina.
-Material Necessário.
-Regras do Jogo.
-Formas de participação
	Desenvolvimento
Cognitivo-Social-Motor
-Contribuições para o âmbito educacional.
	QUEBRA CABEÇA
	Faixa etária: a partir dos 6 anos.
 Material necessário: Papel e lápis de cor (ao ensinar sobre um assunto, faça um quebra-cabeça com um desenho referente a esse tema. Exemplo:
Tema: Corpo humano / ossos)
Regra: O quebra-cabeça tem todos os ossos do esqueleto e as crianças precisam juntar corretamente para chegar ao objetivo.
	Desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos.
	MEMÓRIA TÁTIL
	Faixa etária: A partir dos 7 anos.
Material necessário: Confeccionar pares de cartelas (10x20cm), nas quais deverão ser coladas texturas iguais (duas cartelas com lã, duas com palitos de fósforo, duas com cordões, duas com feijão, duas com arroz, etc), formando um jogo de pelo menos seis pares. 
Regra: Após espalhar as peças sobre a mesa, as crianças, que devem estar com os olhos vendados, procuram os pares, através do tato. Aquele que fizer mais pares ganha o jogo.
	Percepção tátil, discriminação de diferentes texturas.
	TANGRAM
	Faixa etária: a partir dos 8 anos.
Material necessário: Papel, lápis, tesoura.
 Regra: O Tangram é composto por sete peças, além do quadrado, diversas outras formas podem ser obtidas, sempre observando duas regras:
- Todas as peças devem ser utilizadas na formação da figura.
- Não é permitido sobrepor as peças para formar a figura.
	O Tangram também é conhecido como jogo das sete peças e é muito utilizado por professores de matemática como um meio lúdico de ensinar as crianças a entenderem melhor as formas geométricas e facilitar o estudo da geometria, além de desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico, já que são inúmeras opções para se formar com as sete peças.
	JOGO DA SEQUÊNCIA
	Faixa etária: a partir dos 9 anos.
 Regra: A professora escolhe um tema e cada aluno precisa falar uma palavra referente ao tema e o próximo da roda precisa falar o do amigo, o dele, e assim por diante. Ex: Tema - Fui à praia e levei... 1º aluno: protetor solar. 2º aluno: protetor solar, óculos. 3º aluno: protetor solar, óculos, guarda-sol.
	Para ajudar na memorização.
	CHEIRA- CHEIRA
	Faixa etária: a partir dos 8 anos. 
Material necessário: 10 potinhos de Yakult, preenchidos aos pares, com cinco materiais de odores diferentes: café, cravo, algodão com perfume, canela, sabão em pó. Após serem preenchidos, os potinhos são cobertos com tecido de textura fina, presos com barbante ou elástico.
 Regra: Com os olhos vendados e sem mexer nos conteúdos dos potinhos, formar pares selecionando os potinhos somente pelo olfato.
	Estimula a Sensibilidade para odores, reconhecimento olfativo.
Conclusão
A importância da Psicologiano processo ensino-aprendizagem reside no reconhecimento de que a educação é um fenômeno verdadeiramente complexo e o seu impacto no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a diversidade das práticas educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto porque a educação se desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e participam definidos como âmbitos educativos.Assim a psicologia da aprendizagem, aplica à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, entre os alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados. 
Referências bibliográficas
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