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aulao beneficente dto constitucional 25 06

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Com base no Constitucionalismo contemporâneo, é correto
afirmar que a reserva legal tem abrangência menor que o
princípio da legalidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
‘’Ponto relevante é o que tange à distinção entre o principio da
legalidade e principio da reserva legal. De um modo geral, os
autores prelecionam que devemos falar em ‘’reserva legal’’
quando o texto constitucional, em um dispositivo determinado,
exige expressamente que um dado assunto seja regulado
mediante lei.
São exemplos de ‘’reserva do legal’’ o inc; XIII do art.5º (‘’é
livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer’’)
e o §1ºdo Art. 9º, sobre o direito de greve dos trabalhadores
em geral (‘’a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e
disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade’’). A doutrina constitucionalista dominante
reconhece um rigidez menor ao principio da legalidade do que
às hipóteses de reserva legal. Aquele significaria exigência
não só de lei formal para instituir obrigações de fazer ou não
fazer, ou seja, tais obrigações poderiam decorrer, também, de
atos infralegais, desde que expedidos nos limites
estabelecidos na lei. Por isso diz-se que o principio da
legalidade é mais abrangente, porém menos denso, ao passo
que a reserva legal, exatamente por mais especifica, é mais
rígida, tem maior densidade de conteúdo (VICENTE PAULO e
MARCELO ALEXANDRINO. Resumo de Direito
Constitucional. Impetus, 2008/. p. 49/50)’’
Constituição Federal Anotada e comentada – Doutrina e Jurisprudência. 
Gen, Forense. P. 73
1
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Ninguém será
obrigado a
EM 
VIRTUDE 
DE LEI;
1) fazer
2) ou deixar de fazer
alguma coisa
SENÃO
SÃO 
IGUAIS 
EM
Homens e
Mulheres
Nos TERMOS
desta 
CONSTITUIÇÃO
1) Direitos e
2) Obrigações
Norma de EFICÁCIA PLENA
e de aplicabilidade 
IMEDIATA
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, I
Art. 5º, II
VEJA COMO CAIU: 
Com base no Constitucionalismo contemporâneo, é correto
afirmar que a reserva legal tem abrangência menor que o
princípio da legalidade.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
A concepção sociológica, elaborada por Ferdinand Lassale,
considera a Constituição como sendo a somatória dos fatores
reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política,
econômica e religiosa que condicionam o ordenamento
jurídico de determinada sociedade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2
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Conforme assinala a doutrina, quando se fala em CONCEITO, “ 
Existem várias concepções ou acepções a serem tomadas para 
definir o termo "Constituição". 
Alguns autores preferem a ideia da expressão tipologia dos 
conceitos de Constituição em várias acepções”
(Pedro Lenza)
Vamos passar alguns conceitos.
CONSTITUIÇÃO E SEU CONCEITO, CLASSIFICAÇÕES, 
ELEMENTOS E HISTÓRICO
SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinand Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Citando Lassale, ensina José Carlos
Tosetti Barruffini (Dir Const vol. 1 – Ed
Saraiva, pág 30): “ Para este
estudioso a Constituição de um país
é, em essência, a soma dos fatores
reais do poder que rege esse país, e
esses fatores reais do poder
constituem a força ativa e eficaz que
informa todas as leis e instituições
jurídicas da sociedade em questão,
fazendo comque não possam ser, em
substância, mais que tal e como são.
Em linhas gerais, para Carl
Schimitt, a Constituição
propriamente dita compreende
apenas aquilo que decorre de
uma decisão política
fundamental, sobre a forma de
“existência política concreta”.
Distinguia Constituição e lei
constitucional.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinad Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Nesta linha de raciocínio,
continua o professor citando o
próprio Lassale: “ De nada
serve o que se escreve numa
folha de papel se não se ajusta à
realidade, aos fatores reais do
poder”.
A Constituição, segundo a
conceituação de Lassale, seria,
então, a somatória dos fatores
reais do poder dentro de uma
sociedade.
Na visão de Carl Schimitt,
em razão de ser a
Constituição produto de uma
certa decisão política, ela
seria, nesse sentido a
decisão política do titular do
poder constituinte.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Kelsen distinguia
Constituição em
Marcelo Novelino, citando Kelsen, diz: “ Hans Kelsen sustenta
que o jurista não precisa recorrer-se da sociologia nem da
política para buscar o fundamento da Constituição, pois este
se encontra no plano jurídico.
A Constituição é NORMA PURA, puro dever-
ser sustenta que o jurista.
1) sentido lógico-jurídico
2) e em sentido jurídico-positivo.
SENTIDO JURÍDICO (Hans Kelsen)
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
3
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Em sentido lógico-jurídico (NORMAS SUPOSTAS –
HIPOTÉTICO) é o fundamento de validade da
Constituição jurídico-positiva (NORMAS POSTAS –
POSITIVADAS).
A Constituição consistiria, então, numa “NORMA
FUNDAMENTAL HIPOTÉTICA por ser o fundamento de
validade da Constituição”.
Plano Lógico – Jurídico Plano Jurídico - Positivo
• norma fundamental hipotética.
• plano do suposto
• fundamento lógico-transcendental
da validade da Constituição jurídico-
positiva
• norma posta, positivada
• norma positivada suprema
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
A concepção sociológica, elaborada por Ferdinand Lassale,
considera a Constituição como sendo a somatória dos fatores
reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política,
econômica e religiosa que condicionam o ordenamento
jurídico de determinada sociedade.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
No sentido jurídico, para Carl Schimidt, o jurista não precisa
recorrer-se da sociologia nem da política para buscar o
fundamento da Constituição, pois este se encontra no plano
jurídico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Conforme assinala a doutrina, quando se fala em CONCEITO, “ 
Existem várias concepções ou acepções a serem tomadas para 
definir o termo "Constituição". 
Alguns autores preferem a ideia da expressão tipologia dos 
conceitos de Constituição em várias acepções”
(Pedro Lenza)
Vamos passar alguns conceitos.
CONSTITUIÇÃO E SEU CONCEITO, CLASSIFICAÇÕES, 
ELEMENTOS E HISTÓRICO
4
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SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinand Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Citando Lassale, ensina José Carlos
Tosetti Barruffini (Dir Const vol. 1 – Ed
Saraiva, pág 30): “ Para este
estudioso a Constituição de um país
é, em essência, a soma dos fatores
reais do poder que rege esse país, e
esses fatores reais do poder
constituem a força ativa e eficaz que
informa todas as leis e instituições
jurídicas da sociedade em questão,
fazendo comque não possam ser, em
substância, mais que tal e como são.
Em linhas gerais, para Carl
Schimitt, a Constituição
propriamente dita compreende
apenas aquilo que decorre de
uma decisão política
fundamental, sobre a forma de
“existência política concreta”.
Distinguia Constituição e lei
constitucional.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinad Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Nesta linha de raciocínio,
continua o professor citando o
próprio Lassale: “ De nada
serve o que se escreve numa
folha de papel se não se ajusta à
realidade, aos fatores reais do
poder”.
A Constituição, segundo a
conceituação de Lassale, seria,
então, a somatória dos fatores
reais do poder dentro deuma
sociedade.
Na visão de Carl Schimitt,
em razão de ser a
Constituição produto de uma
certa decisão política, ela
seria, nesse sentido a
decisão política do titular do
poder constituinte.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Kelsen distinguia
Constituição em
Marcelo Novelino, citando Kelsen, diz: “ Hans Kelsen sustenta
que o jurista não precisa recorrer-se da sociologia nem da
política para buscar o fundamento da Constituição, pois este
se encontra no plano jurídico.
A Constituição é NORMA PURA, puro dever-
ser sustenta que o jurista.
1) sentido lógico-jurídico
2) e em sentido jurídico-positivo.
SENTIDO JURÍDICO (Hans Kelsen)
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Em sentido lógico-jurídico (NORMAS SUPOSTAS –
HIPOTÉTICO) é o fundamento de validade da
Constituição jurídico-positiva (NORMAS POSTAS –
POSITIVADAS).
A Constituição consistiria, então, numa “NORMA
FUNDAMENTAL HIPOTÉTICA por ser o fundamento de
validade da Constituição”.
Plano Lógico – Jurídico Plano Jurídico - Positivo
• norma fundamental hipotética.
• plano do suposto
• fundamento lógico-transcendental
da validade da Constituição jurídico-
positiva
• norma posta, positivada
• norma positivada suprema
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
5
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No sentido jurídico, para Carl Schimidt, o jurista não precisa
recorrer-se da sociologia nem da política para buscar o
fundamento da Constituição, pois este se encontra no plano
jurídico.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
Considere as afirmativas.
I. Constituição compromissória é a formada por uma ideologia
única.
II. Constituição negativa é sinônimo de Constituição
dogmática.
III. Na visão kelseniana, a Constituição em seu sentido
jurídico-positivo é a norma hipotética fundamental, servindo de
fundamento lógico-transcendental de validade para a
Constituição.
IV. Preâmbulo não constitui norma central da Constituição, não
sendo de reprodução obrigatória na Constituição Estadual.
V. As normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais
transitórias são suscetíveis de sofrer emenda constitucional
Está correto o que se afirma em
A) I, II, III, IV e V.
B) I, II e III, apenas.
C) IV e V, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) I, IV e V, apenas.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1) Quanto à origem 1) OUTORGADAS
2) PROMULGADAS
3) CESARISTAS
4) E PACTUADAS
2) Quanto à forma 1) ESCRITAS 
2) E NÃO-ESCRITAS
3) Quanto ao modo de
elaboração
1) HISTÓRICAS 
2) E DOGMÁTICAS
4) Quanto à estabilidade 1) IMUTÁVEIS
2) RÍGIDAS
3) FLEXÍVEIS 
4) E SEMI-RÍGIDAS
5) Quanto ao conteúdo 1) MATERIAIS 
2) E FORMAIS
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
6
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CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
6) Quanto à extensão 1) ANALÍTICAS 
2) E SINTÉTICAS
7) Quanto à correspondência
com a realidade
1) NORMATIVAS
2) NOMINATIVAS 
3) E SEMÂNTICAS
8) Quanto aos fins 1) GARANTIA
2) DIRIGENTES 
3) E BALANÇO
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
HISTÓRICA DOGMÁTICA
É aquela NÃO-ESCRITA,
formada com o lento passar
do tempo, correspondendo a
uma síntese histórica da
evolução do Estado.
É o caso da Constituição
não-escrita da Inglaterra.
É aquela ESCRITA num
determinado momento, segundo
as idéias (dogmas) então
vigentes.
A nossa Constituição Federal de
1988, elaborada num
determinado momento, de
acordo com os dogmas então
reinantes, é exemplo citado na
doutrina.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
3)QUANTOAOMODODEELABORAÇÃO:
HISTÓRICA DOGMÁTICA
É aquela NÃO-ESCRITA,
formada com o lento
passar do tempo,
correspondendo a uma
síntese histórica da
evolução do Estado.
É o caso da
Constituição não-
escrita da Inglaterra.
As Constituições dogmáticas podem
ser:
ORTODOXAS 
OU SIMPLES
ECLÉTICAS OU 
COMPROMISSÓRIAS
fundadas em
uma só
ideologia
formadas pela
síntese de diferentes
ideologias, que se
conciliam no texto
constitucional
(Paulino Jacques)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
3)QUANTOAOMODODEELABORAÇÃO:
GARANTIA BALANÇO DIRIGENTE ou 
PROGRAMÁTICAS
São aquelas de
texto abreviado
(sintéticas) que
se limitam a
estabelecer as
garantias
individuais frente
ao Estado.
São também
chamadas
“constituições
negativas”,
São aquelas
elaboradas para
retratar a vida do
Estado por um
período certo de
tempo. A
Constituição
retrataria a
evolução do Estado
num determinado
período de tempo,
São aquelas de texto
extenso (analíticas) que,
além de estabelecerem as
garantias individuais frente
ao Estado, preocupam-se
também com a fixação de
programas e diretrizes para
a atuação futura dos órgãos
estatais, normalmente de
cunho social.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
8)QUANTOAOSFINS:
7
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Kelsen distinguia
Constituição em
Marcelo Novelino, citando Kelsen, diz: “ Hans Kelsen
sustenta que o jurista não precisa recorrer-se da sociologia
nem da política para buscar o fundamento da Constituição,
pois este se encontra no plano jurídico.
A Constituição é norma pura, puro dever-ser
sustenta que o jurista.
1) sentido lógico-jurídico
2) e em sentido jurídico-positivo.
SENTIDO JURÍDICO (Hans Kelsen)
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Em sentido lógico-jurídico (NORMAS
SUPOSTAS – HIPOTÉTICO) é o fundamento de
validade da Constituição jurídico-positiva
(NORMAS POSTAS – POSITIVADAS).
A Constituição consistiria, então, numa “NORMA
FUNDAMENTAL HIPOTÉTICA por ser o fundamento de
validade da Constituição”.
Plano Lógico – Jurídico Plano Jurídico - Positivo
• norma fundamental hipotética.
• plano do suposto
• fundamento lógico-transcendental
da validade da Constituição jurídico-
positiva
• norma posta, positivada
• norma positivada suprema
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
A Constituição Federal de 1988 pode ser 
dividida em 3 partes:
3) e disposições 
transitórias
1) preâmbulo 2) Corpo
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
O PREÂMBULO NÃO TEM FORÇA NORMATIVA, segundo
entendimento do STF (ADI 2.076, Rel. Min. Carlos Velloso,
DJ 08/08/03),
de modo que suas disposições NÃO SÃO DE
REPETIÇÃO OBRIGATÓRIA PELOS
ESTADOS.
Sua finalidade é fornecer elementos para se
interpretar o Texto Constitucional.
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
8
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Ar t 40
I I - compulsoriamente, aos setenta anos de idade,
com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição;
I I - compulsoriamente, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na
forma de lei complementar; (Redação dada pela
Emenda Constitucional n° 88, de 07/04/2015)
DAS LEIS 
2) COMPULSORIAMENTE
aos 70 anos de idade
com proventos proporcionais
ao TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO;
PECDABENGALA
OU aos 75 anos de idade, na forma de LEI
COMPLEMENTAR;
Redação dada pela EC Nº 88, de 2015.
Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
passa a vigorar acrescido do seguinte art. 100:
"Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que
trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os
Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-
ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de
idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal."
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de
sua publicação.
Brasília, em 7 de abril de 2015.
PEC DA BENGALA
Considere as afirmativas.I. Constituição compromissória é a formada por uma ideologia
única.
II. Constituição negativa é sinônimo de Constituição dogmática
III. Na visão kelseniana, a Constituição em seu sentido
jurídico-positivo é a norma hipotética fundamental, servindo de
fundamento lógico-transcendental de validade para a
Constituição.
IV. Preâmbulo não constitui norma central da Constituição, não
sendo de reprodução obrigatória na Constituição Estadual.
V. As normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais
transitórias são suscetíveis de sofrer emenda constitucional.
9
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Está correto o que se afirma em
A) I, II, III, IV e V.
B) I, II e III, apenas.
C) IV e V, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) I, IV e V, apenas.
De acordo com seu conteúdo, constituições rígidas são
aquelas que admitem modificações no seu texto, desde que
por um procedimento especial, mais difícil do que aquele de
elaboração das demais leis do ordenamento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1) Quanto à origem 1) OUTORGADAS
2) PROMULGADAS
3) CESARISTAS
4) E PACTUADAS
2) Quanto à forma 1) ESCRITAS 
2) E NÃO-ESCRITAS
3) Quanto ao modo de
elaboração
1) HISTÓRICAS 
2) E DOGMÁTICAS
4) Quanto à estabilidade 1) IMUTÁVEIS
2) RÍGIDAS
3) FLEXÍVEIS 
4) E SEMI-RÍGIDAS
5) Quanto ao conteúdo 1) MATERIAIS 
2) E FORMAIS
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
6) Quanto à extensão 1) ANALÍTICAS 
2) E SINTÉTICAS
7) Quanto à correspondência
com a realidade
1) NORMATIVAS
2) NOMINATIVAS 
3) E SEMÂNTICAS
8) Quanto aos fins 1) GARANTIA
2) DIRIGENTES 
3) E BALANÇO
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
10
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IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-RÍGIDAS 
(semiflexí-veis)
são aquelas
que NÃO
ADMITEM
nenhuma
modificação
do seu texto.
Esse tipo de
Constituição
está em
absoluto
desuso nos
tempos
modernos.
São aquelas que
ADMITEM
modificações no
seu texto, desde
que por um
procedimento
especial, mais difícil
do que aquele de
elaboração das
demais leis do
ordenamento.
É a espécie
predominante na
atualidade.
São aquelas
que admitem
modificações
no seu texto
pelo mesmo
procedimento
de elaboração
das demais
leis do
São aquelas que
exigem um
procedimento
especial para a
modificação de
parte do seu
texto (parte
rígida), e
permitem a
modificação
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4)QUANTOÀESTABILIDADE:
IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-
RÍGIDAS 
(semiflexí-
veis)
(Ps: Professor
Alexandre de
Moraes refere-se à
Constituição
“Super Rígida”.
Para ele, a
Constituição
Federal de 1988,
por exemplo, seria
super rígida, pois,
além de exigir um
processo especial
ordenamento - se
uma lei ordinária
contrariar o texto
constitucional,
não teremos uma
inconstitucionali-
dade, mas sim a
alteração da
Constituição.
de outra parte
do seu texto
por um
procedimento
simples (parte
flexível.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4)QUANTOÀESTABILIDADE:
IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-RÍGIDAS 
(semiflexí-veis)
para modificação do
seu texto (CF, art.
60, § 2º), possui
algumas
matérias inabolíveis,
que são as
cláusulas pétreas
(CF, art. 60, § 4º)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4)QUANTOÀESTABILIDADE:
De acordo com seu conteúdo, constituições rígidas são
aquelas que admitem modificações no seu texto, desde que
por um procedimento especial, mais difícil do que aquele de
elaboração das demais leis do ordenamento.
SERIA “De acordo com a estabilidade...”
( ) CERTO ( X ) ERRADO
11
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Julgue os itens:
I – Poder constituinte originário é um poder jurídico de criar, de
elaborar e fazer cumprir uma Constituição – no caso do nosso
ordenamento, a Constituição Federal.
II – Quando se elabora pela primeira vez, o Texto
Constitucional de um Estado, se diz que é poder constituinte
revolucionário
III – Entende-se por Poder Reformador aquele que tem a
atribuição de alterar a Constituição Federal
IV – O denominado poder constituinte supranacional tem
capacidade para submeter as diversas constituições nacionais
ao seu poder supremo, distinguindo-se do ordenamento
jurídico positivo interno assim como do direito internacion l
Estão incorretos
A) II, III e IV
B) I e IV
C) III e IV
D) I e II
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
5.1.1Conceito
É o poder de criar, de elaborar e fazer cumprir uma Constituição –
no caso do nosso ordenamento, aConstituição Federal.É umaatuação
incontestavelmente importante, pois a nova Constituição faz surgir um
novoEstadoe, consequentemente, um novo ordenamento jurídico.
5.1.2.2 Quanto àordemde surgimento
Quanto à ordemde surgimento, divide-se em:
a) histórico-fundacional – é aquele que elabora, pela primeira vez, o
TextoConstitucionalde umEstado;
b) revolucionário – é aquele que rompe com a antiga ordem
constitucional e implementa umaoutra, comoutros valores e ideias.
PODER REFORMADOR
5.2.1.1Conceito
Conforme ensinam Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano
Nunes Jr., “as Constituições pretendem-se eternas, mas não imutáveis”
. Desse modo, entende-se por Poder Reformador aquele que tem a
atribuição dealterar aConstituiçãoFederal.
Importante mencionar que, nos termos daConstituição Federal de
1988, o exercício do Poder Reformador ficou a cargo do Congresso
Nacional.
12
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Por outro lado o Poder Constituinte Supranacional busca a sua fonte
de validade na cidadania universal, no pluralismo de ordenamentos
jurídicos, na vontade de integração e em um conceito remodelado de
soberania (Kildare Gonçalves Carvalho).
Maurício Andreiuolo Rodrigues, citado por vários autores
constitucionalistas, explica que o poder constituinte supranacional
busca estabelecer uma Constituição supranacional legítima: "faz as
vezes do poder constituinte porque cria uma ordem jurídica de cunho
constitucional, na medida em que reorganiza a estrutura de cada um
dos Estados ou adere ao direito comunitário de viés supranacional
por excelência, com capacidade, inclusive, para submeter as diversas
constituições nacionais ao seu poder supremo. Da mesma forma, e
em segundo lugar, é supranacional, porque se distingue do orde-
namento positivo interno assim como do direito internacional
PODER CONSTITUINTE DIFUSO E SUPRANACIONAL 
Poder 
Constituinte
Originário
Histórico
Revolucionário
Derivado
Reformador
Decorrente
Revisor
PODER CONSTITUINTE
Poder 
Constituinte
Originário
Derivado
Difuso
Supracional
Histórico
Revolucionário
Reformador
Decorrente
Revisor
Poder 
de 
Fato
Mutações 
Constitucionais
Cidadania 
Universal
Pluralidade de 
Ordenamento 
Jurídico
PODER CONSTITUINTE
CARACTERÍSTICAS
A teoria do poder constituinte resultou do pensamento do
abade francês de Chartres, Emmanuel Joseph Sieyès, no
período da Revolução Francesa, em sua obra “Qu’est-ce que le
Tiers État?” (“Que é o Terceiro Estado?”).
Conceitua-se 
o poder 
constituinte como 
sendo
o poder de elaborar (aqui se fala em
poder constituinte originário),
ou atualizar uma Constituição,
mediante supressão, modificação ou
acréscimo de normas constitucionais
(aqui se fala se poder constituinte
derivado do originário).
PODER CONSTITUINTE
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mas lembre-se que Sieyès, apontava como titular a
nação.
PERTENCE AO POVO
CUIDADO: Importante lembrar que numa prova deve-se adotar
o posicionamentode que a TITULARIDADE DO PODER
CONSTITUINTE PERTENCE AO POVO, mesmo tendo o
conhecimento de que conceito clássico de Sieyès.
O parágrafo único do art. 1.° da CF/88 estabelece que
todo poder emana do povo, aqui entendido os
catalogados no artigo 12 da CF de 1988.
A doutrina ensina que a
titularidade do poder
constituinte
PODER CONSTITUINTE
originárioO poder constituinte é 
tradicionalmente 
classificado em: 
derivado.
e
é o poder de 
elaborar a 
Constituição
O poder 
constituinte
originário
primário, 
principal, 
inaugural, 
inicial, 
de primeiro grau
PODER CONSTITUINTE
É UM PODER POLÍTICO, EXTRA-JURÍDICO (e não jurídico). Não
é um poder jurídico porque é ele o critério jurídico inicial do
Estado, isto é, é com base nele que serão elaboradas as
demais normas jurídicas.
O poder 
constituinte 
originário
manifesta-se 
em dois 
momentos 
distintos:
1) na formação de um novo Estado
(quando é elaborada a primeira
Constituição),
2) ou, em um Estado já existente, quando
ocorre uma ruptura da ordem jurídica,
sendo uma Constituição substituída por
outra nova.
PODER CONSTITUINTE
NATUREZA
MANIFESTAÇÃO / EXERCÍCIO 
Julgue os itens:
I – Poder constituinte originário é um poder jurídico de criar, de
elaborar e fazer cumprir uma Constituição – no caso do nosso
ordenamento, a Constituição Federal.
II – Quando se elabora pela primeira vez, o Texto
Constitucional de um Estado, se diz que é poder constituinte
revolucionário
III – Entende-se por Poder Reformador aquele que tem a
atribuição de alterar a Constituição Federal
IV – O denominado poder constituinte supranacional tem
capacidade para submeter as diversas constituições nacionais
ao seu poder supremo, distinguindo-se do ordenamento
jurídico positivo interno assim como do direito internacion l
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Estão incorretos
A) II, III e IV
B) I e IV
C) III e IV
D) I e II
Tendo em vista a aplicabilidade das normas constitucionais,
considere o que se segue:
I – É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
II – São Poderes da União, independentes e harmônicos entre
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Tais preceitos são considerados, respectivamente, de normas
constitucionais de
A) eficácia redutível ou restringível; e de princípio
programático.
B) eficácia limitada; e de princípio programático.
C) princípio institutivo; e de eficácia plena.
D) eficácia redutível ou restringível; de eficácia absoluta.
E) princípio contido; e de princípio institutivo.
PROF JOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão aptas
para produzirem os seus plenos
efeitos com a simples entrada em
vigor da Constituição,
INDEPENDENTEMENTE DE
REGULAMENTAÇÃO POR LEI.
As normas com eficácia plena,
por sua vez, são as normas
constitucionais que NÃO
REQUEREM
COMPLEMENTAÇÃO pela
legislação ordinária, já possuindo
todos os elementos
indispensáveis para a produção
imediata da totalidade de seus
efeitos jurídicos.
QUADRO COMPARATIVO GERAL 
PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA PROFª MARIA HELENA DINIZ 
PROF JOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA RESTRINGÍVEL
São aquelas que também estão
aptas para a produção de seus
plenos efeitos com a
promulgação da Constituição
(aplicabilidade imediata), mas
que PODEM SER
RESTRINGIDAS.
O direito nelas previsto é
imediatamente exercitável, com
a simples promulgação da
Constituição, mas esse
exercício poderá ser restringido
no futuro.
São as normas da Constituição
que, desde sua entrada em
vigor, já possuem todos os
elementos necessários para a
integral produção de seus
efeitos jurídicos, ADMITINDO,
entretanto, QUE TAIS EFEITOS
SEJAM RESTRINGIDOS pela
legislação infraconstitucional.
(José Afonso as denomina de
eficácia contida – aplicabilidade
imediata)
QUADRO COMPARATIVO GERAL 
PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA PROFª MARIA HELENA DINIZ 
15
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PROF JOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
EFICÁCIA LIMITADA
EFICÁCIA RELATIVA 
COMPLEMENTÁVEL 
São aquelas que SÓ
PRODUZEM seus plenos efeitos
DEPOIS DA exigida
REGULAMENTAÇÃO.
Elas asseguram determinado
direito, mas esse direito não
poderá ser exercido enquanto
não for regulamentado pelo
legislador ordinário.
Destarte, enquanto não expedida
a regulamentação, o exercício
do direito permanece impedido.
DEPENDEM DE NORMA
POSTERIOR QUE LHES
DESENVOLVA A EFICÁCIA.
“Sua possibilidade de produzir
efeitos é mediata, pois, enquanto
não for promulgada aquela lei
complementar ou ordinária, não
produzirão efeitos positivos, mas
terão eficácia paralisante de
efeitos de normas precedentes
incompatíveis e impeditivas de
qualquer conduta contrária ao
que estabelecerem”.
QUADRO COMPARATIVO GERAL 
PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA PROFª MARIA HELENA DINIZ 
PROF JOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
SUPEREFICAZES OU COM 
EFICÁCIA ABSOLUTA 
São normas constitucionais
INTANGÍVEIS (não podem ser
contrariadas nem mesmo por
emenda constitucional).
É o caso das chamadas
cláusulas pétreas (Art. 60, § 4º da
CF).
QUADRO COMPARATIVO GERAL 
PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA PROFª MARIA HELENA DINIZ 
Tendo em vista a aplicabilidade das normas constitucionais,
considere o que se segue:
I – É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
II – São Poderes da União, independentes e harmônicos entre
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Tais preceitos são considerados, respectivamente, de normas
constitucionais de
A) eficácia redutível ou restringível; e de princípio
programático.
B) eficácia limitada; e de princípio programático.
C) princípio institutivo; e de eficácia plena.
D) eficácia redutível ou restringível; de eficácia absol
E) princípio contido; e de princípio institutivo.
Tendo em vista a aplicabilidade das normas constitucionais,
considere:
I. Doutrinadores adotam as normas constitucionais de eficácia
redutível ou restringível, como sendo de aplicabilidade
imediata ou plena, embora sua eficácia possa ser reduzida ou
restringida nos casos e na forma que a lei estabelecer.
II. A doutrina reconhece as normas constitucionais de eficácia
absoluta como sendo as intangíveis; contra elas nem mesmo
há o poder de emendar, a exemplo da tripartição de Poderes.
III. Certos doutrinadores afirmam que as normas de eficácia
plena são de execução diferida, e não de aplicação ou
execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam
comandos-valores, a exemplo de que a ordem econômica
fundada na valorização do trabalho humano e na
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
conforme os ditames da justiça social.
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IV. Os doutrinadores reconhecem as normas programáticas
como sendo aquelas que apresentam aplicabilidade direta,
imediata, reduzida ou não, somente incidindo totalmente sobre
interesses, com a normatividade ulterior que lhe desenvolva a
aplicabilidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) II e III.
E) II e IV.
São as normas da Constituição que, DESDE SUA ENTRADA EM
VIGOR, JÁ POSSUEM TODOS OS ELEMENTOS
NECESSÁRIOS PARA A INTEGRAL PRODUÇÃO DE SEUS
EFEITOS JURÍDICOS,
ADMITINDO, entretanto, que tais efeitos SEJAM
RESTRINGIDOS pela legislação infraconstitucional.
NORMASDEEFICÁCIARESTRINGÍVEL
CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ
JOSÉ AFONSO AS DENOMINA DE EFICÁCIA CONTIDA – APLICABILIDADE
IMEDIATA.
PROFJOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA RESTRINGÍVEL
São aquelas que também estão
aptas para a produção de seus
plenos efeitos com a
promulgação da Constituição
(aplicabilidade imediata), mas
que PODEM SER
RESTRINGIDAS.
O direito nelas previsto é
imediatamente exercitável, com
a simples promulgação da
Constituição, mas esse
exercício poderá ser restringido
no futuro.
São as normas da Constituição
que, desde sua entrada em
vigor, já possuem todos os
elementos necessários para a
integral produção de seus
efeitos jurídicos, ADMITINDO,
entretanto, QUE TAIS EFEITOS
SEJAM RESTRINGIDOS pela
legislação infraconstitucional.
(José Afonso as denomina de
eficácia contida – aplicabilidade
imediata)
QUADROCOMPARATIVOGERAL
PROF.JOSÉAFONSODASILVA PROFª MARIAHELENADINIZ
São normas constitucionais INTANGÍVEIS (NÃO PODEM SER
CONTRARIADAS NEM MESMO POR EMENDA
CONSTITUCIONAL).
É o caso das chamadas cláusulas pétreas (Art. 60, §
4º da CF).
NORMASSUPEREFICAZESOUCOMEFICÁCIAABSOLUTA
CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ
Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
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PROF JOSÉ AFONSO DA SILVA PROF MARIA HELENA DINIZ 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão aptas
para produzirem os seus plenos
efeitos com a simples entrada em
vigor da Constituição,
INDEPENDENTEMENTE DE
REGULAMENTAÇÃO POR LEI.
As normas com eficácia plena,
por sua vez, são as normas
constitucionais que NÃO
REQUEREM
COMPLEMENTAÇÃO pela
legislação ordinária, já possuindo
todos os elementos
indispensáveis para a produção
imediata da totalidade de seus
efeitos jurídicos.
QUADROCOMPARATIVOGERAL
PROF.JOSÉAFONSODASILVA PROFª MARIAHELENADINIZ
EFICÁCIA PLENA 
INDEPENDENTEMENTE de 
regulamentação por lei.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão APTAS PARA PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS EFEITOS com a simples entrada em vigor da
Constituição,
EFICÁCIA PLENA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta Porque não dependem de nenhuma
norma regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Integral Porque já produzem seus integrais
efeitos.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
Constituem programas a
serem realizados pelo
Poder Público,
disciplinando interesses
econômico-sociais, tais
como:
1) realização da justiça social;
Esse grupo é composto pelas 
chamadas 
NORMAS PROGRAMÁTICAS. 
2) valorização do trabalho;
4) combate ao analfabetismo;
3) amparo à família;
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
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São dotadas de: 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
APLICABILIDADE 
IMEDIATA 
Porque estão aptas 
para produzir 
efeitos 
imediatamente, 
com a simples 
promulgação da 
Constituição.
APLICABILIDADE 
IMEDIATA 
Porque estão aptas 
para produzir efeitos 
imediatamente, com a 
simples promulgação 
da Constituição.
APLICABILIDADE 
MEDIATA 
Só produzirão seus 
efeitos essenciais 
posteriormente, 
depois da 
regulamentação por 
lei.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
CARACTERÍSTICAS
São dotadas de: 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
DIRETA 
Porque não 
dependem de 
nenhuma norma 
regulamentadora 
intermediária para a 
produção de efeitos.
DIRETA 
Porque não 
dependem de 
nenhuma norma 
regulamentadora 
intermediária para a 
produção de efeitos.
INDIRETA 
Não asseguram, 
diretamente, o 
exercício do direito, 
dependendo de 
norma 
regulamentadora 
intermediária para 
tal.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
CARACTERÍSTICAS
São dotadas de: 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
INTEGRAL 
Porque já produzem 
seus integrais efeitos.
NÃO-INTEGRAL
Porque sujeitas à 
imposição de 
restrições.
REDUZIDA
Com a promulgação 
da constituição, sua 
eficácia é meramente 
“negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
CARACTERÍSTICAS Tendo em vista a aplicabilidade das normas constitucionais,
considere:
I. Doutrinadores adotam as normas constitucionais de eficácia
redutível ou restringível, como sendo de aplicabilidade
imediata ou plena, embora sua eficácia possa ser reduzida ou
restringida nos casos e na forma que a lei estabelecer.
II. A doutrina reconhece as normas constitucionais de eficácia
absoluta como sendo as intangíveis; contra elas nem mesmo
há o poder de emendar, a exemplo da tripartição de Poderes.
III. Certos doutrinadores afirmam que as normas de eficácia
plena são de execução diferida, e não de aplicação ou
execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam
comandos-valores, a exemplo de que a ordem econômica
fundada na valorização do trabalho humano e na
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
conforme os ditames da justiça social.
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IV. Os doutrinadores reconhecem as normas programáticas
como sendo aquelas que apresentam aplicabilidade direta,
imediata, reduzida ou não, somente incidindo totalmente sobre
interesses, com a normatividade ulterior que lhe desenvolva a
aplicabilidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) II e III.
E) II e IV.
Consideram-se normas constitucionais de eficácia contida
aquelas em que o legislador constituinte regulou
suficientemente os interesses relativos a determinada matéria
produzindo a norma desde logo seus efeitos, mas deixou
margem à atuação restritiva por parte do Poder Público, nos
termos que vierem a ser previstos em lei.
( ) CERTO ( ) ERRADO
O Professor José Afonso da Silva divide as
normas constitucionais em 3 diferentes graus de
eficácia:
2) Eficácia 
limitada
1) Eficácia 
Plena
3) Eficácia 
Contida
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS
Prof.JoséAfonsodaSilva EFICÁCIA LIMITADA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
mediata
Só produzirão seus efeitos essenciais
posteriormente, depois da regulamentação
por lei,
Indireta Não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma
regulamentadora intermediária para tal.
Reduzida Com a promulgação da constituição, sua
eficácia é meramente “negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
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O direito nelas previsto é imediatamente
exercitável, com a simples promulgação da
Constituição, MAS ESSE EXERCÍCIO PODERÁ SER
RESTRINGIDO NO FUTURO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
São aquelas que também estão APTAS PARA A PRODUÇÃO
DE SEUS PLENOS EFEITOS com a promulgação da
Constituição (aplicabilidade imediata), MAS QUE PODEM SER
RESTRINGIDAS.
EFICÁCIA CONTIDA
São dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta
Porque Não Dependem De Nenhuma
Norma Regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Mas não-integral
Porque sujeitas à imposição de
restrições.
EFICÁCIA CONTIDA
CLASSIFICAÇÃO DO PROF.JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
1) por lei
Exemplo: art. 5º, XIII, da CF/88, que prevê as
restrições ao exercício de trabalho, ofício ou
profissão, que poderão ser impostas pela lei
que estabelecer as qualificações
profissionais.
2) Por outras
normas
constitucionais
3) Por
conceitos
ético-jurídicos
geralmente
aceitos
Exemplo: art. 139 da CF/88, que impõe
restrições ao exercício de certos direitos
fundamentais, durante o período de estado
de sítio.
Exemplo: art. 5º, XXV, da CF/88, em que o
conceito de “iminente perigo público”
autoriza a autoridade competente a impor
uma restrição ao direito de propriedade,
requisitando administrativamente a
propriedade particular.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
Exemplo clássico de norma constitucional de eficácia contida
é o inciso XIII do art. 5º:
“É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais
que a lei estabelecer”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
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EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
São aquelas que já
estão APTAS PARA
PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
simples entrada em
vigor da
Constituição,
INDEPENDENTE-
MENTE de
regulamentação por
lei.
São aquelas que
também estão
APTAS PARA A
PRODUÇÃO DE
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
promulgação da
Constituição
(aplicabilidade
imediata), MAS QUE
PODEM SER
RESTRINGIDAS.
São aquelas que SÓ
PRODUZEM SEUS
PLENOS EFEITOS
DEPOIS DA
EXIGIDA
REGULAMENTA-
ÇÃO.
Elas asseguram
determinado direito,
mas esse direito
não poderá ser
exercido enquanto
não for
regulamentado pelo
legislador ordinário.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
Consideram-se normas constitucionais de eficácia contida
aquelas em que o legislador constituinte regulou
suficientemente os interesses relativos a determinada matéria
produzindo a norma desde logo seus efeitos, mas deixou
margem à atuação restritiva por parte do Poder Público, nos
termos que vierem a ser previstos em lei.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas
de normatividade, razão pela qual não surtem efeitos nem
podem servir de parâmetro para a declaração de
inconstitucionalidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Essas normas possuem, sim, normatividade.
Trata-se de ficácia mínima e efeito vinculante desde a sua
edição, produzindo, desde logo, os seguintes efeitos:
revogação das disposições anteriores em sentido contrário e
impedimento da validade de leis posteriores que se opuserem
a seus comandos...
São aquelas normas que, de imediato, no momento em que a
Constituição é promulgada (ou diante da introdução de novos
preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art.
5.º, § 3.º), não têm o condão de produzir todos os seus efeitos,
precisando de uma lei integrativa infraconstitucional.
São, portanto, de aplicabilidade mediata e reduzida, ou,
segundo alguns autores, aplicabilidade diferida.
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José Afonso da Silva, >>>>>>
referidas normas têm, ao menos, eficácia jurídica imediata,
direta e vinculante já que:
a)estabelecem um dever para o legislador ordinário;
b) condicionam a legislação futura, com a consequência de
serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem;
...
FONTE: Lenza, Pedro Direito constitucional esquematizado / Pedro Lenza. – 16. ed. rev., atual. e
ampl. – São Paulo : Saraiva, 2012.
NORMA DE 
EFICÁCIA 
NEGATIVA
EFICÁCIA 
PARALISANTE 
EFICÁCIA 
IMPEDITIVA
Revogam as disposições
contrárias ou
incompatíveis com os
seus comandos
Impedem que sejam
produzidas normas
ulteriores que contrariem
os programas por elas
estabelecidos
O Professor José Afonso da Silva divide as
normas constitucionais em 3 diferentes graus de
eficácia:
2) Eficácia 
limitada
1) Eficácia 
Plena
3) Eficácia 
Contida
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS
Prof. José Afonso da Silva EFICÁCIA PLENA 
INDEPENDENTEMENTE de 
regulamentação por lei.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão APTAS PARA PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS EFEITOS com a simples entrada em vigor da
Constituição,
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EFICÁCIA PLENA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta Porque não dependem de nenhuma
norma regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Integral Porque já produzem seus integrais
efeitos.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
EFICÁCIA LIMITADA 
São aquelas que só produzem seus plenos efeitos DEPOIS
DA EXIGIDA REGULAMENTAÇÃO. Elas asseguram
determinado direito, mas esse direito não poderá ser exercido
enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
Destarte, ENQUANTO NÃO EXPEDIDA A
REGULAMENTAÇÃO, O EXERCÍCIO DO
DIREITO PERMANECE IMPEDIDO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
EFICÁCIA LIMITADA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
mediata
Só produzirão seus efeitos essenciais
posteriormente, depois da regulamentação
por lei,
Indireta Não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma
regulamentadora intermediária para tal.
Reduzida Com a promulgação da constituição, sua
eficácia é meramente “negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
As normas de EFICÁCIA LIMITADA são ainda
classificadas pelo professor José Afonso da Silva
em dois grupos distintos:
b) as definidoras de
princípio programático.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
a) as definidoras de
princípio institutivo ou
organizativo;
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As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas
de normatividade, razão pela qual não surtem efeitos nem
podem servir de parâmetro para a declaração de
inconstitucionalidade.
( ) CERTO ( X ) ERRADO
As normas constitucionais de eficácia contida ou relativa
restringível têm aplicabilidade plena e imediata, mas podem
ter eficácia reduzida ou restringida nos casos e na forma que a
lei estabelecer.
( ) CERTO ( ) ERRADO
São as normas da Constituição que, DESDE SUA ENTRADA EM
VIGOR, JÁ POSSUEM TODOS OS ELEMENTOS
NECESSÁRIOS PARA A INTEGRAL PRODUÇÃO DE SEUS
EFEITOS JURÍDICOS,
ADMITINDO, entretanto, que tais efeitos SEJAM
RESTRINGIDOS pela legislação infraconstitucional.
NORMASDEEFICÁCIARESTRINGÍVEL
CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ
JOSÉ AFONSO AS DENOMINA DE EFICÁCIA CONTIDA – APLICABILIDADE
IMEDIATA.
SUPEREFICAZES
OU COM
EFICÁCIA ABSOLUTA
EFICÁCIA
PLENA
EFICÁCIA 
RESTRINGÍVEL 
EFICÁCIA
RELATIVA 
COMPLEMENTÁVEL
São normas
constitucionais
INTANGÍVEIS
(não podem ser
contrariadas nem
mesmo por
emenda
constitucional).
É o caso das
chamadas
cláusulas pétreas
(Art. 60, § 4º da
CF).
As normas
com eficácia
plena, por sua
vez, são as
normas
constitucionais
que NÃO
REQUEREM
COMPLEMEN-
TAÇÃO PELA
LEGISLAÇÃO
ORDINÁRIA,
já possuindo
todos os
elementos
São as normas
da
Constituição
que, desde sua
entrada em
vigor, já
POSSUEM
TODOS OS
ELEMENTOS
NECESSÁRIO
S PARA A
INTEGRAL
PRODUÇÃO
DE SEUS
EFEITOS
Dependem de
norma posterior
que lhes
desenvolva a
eficácia.
“Sua
possibilidade de
produzirEFEITOS é
MEDIATA, pois,
enquanto não for
promulgada
aquela lei
complementar ou
ordinária,
QUADROCOMPARATIVO
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SUPEREFICAZES
OU COM
EFICÁCIA ABSOLUTA
EFICÁCIA
PLENA
EFICÁCIA 
RESTRINGÍVEL 
EFICÁCIA
RELATIVA 
COMPLEMENTÁVEL
indispensávei
s para a
produção
imediata da
totalidade de
seus efeitos
jurídicos.
JURÍDICOS,
admitindo,
entretanto, que
tais efeitos
SEJAM
RESTRINGIDO
S pela
legislação
infraconstitucion
al. (José Afonso
as denomina de
eficácia contida
– aplicabilidade
imediata)
NÃO
PRODUZIRÃO
EFEITOS
POSITIVOS,
mas TERÃO
EFICÁCIA
PARALISANTE
de efeitos de
normas
precedentes
incompatíveis e
impeditivas de
qualquer conduta
contrária ao que
estabelecerem”.
QUADROCOMPARATIVO
As normas constitucionais de eficácia contida ou relativa
restringível têm aplicabilidade plena e imediata, mas podem
ter eficácia reduzida ou restringida nos casos e na forma que a
lei estabelecer.
( X ) CERTO ( ) ERRADO
Com relação à classificação das normas constitucionais,
assinale a opção correta.
A) Normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas por
meio das quais o legislador constituinte regulou
suficientemente os interesses relativos a determinada matéria,
mas deixou margem à atuação restritiva por parte da
competência discricionária do poder público, nos termos em
que a lei estabelecer ou nos termos dos conceitos gerais por
ele enunciados.
B) As normas constitucionais de eficácia plena são completas,
não necessitando de qualquer outra disciplina legislativa para
terem total aplicabilidade. Entre elas, encontram-se, por
exemplo, as declaratórias de princípios organizativos (ou
orgânicos), que contêm esquemas gerais e iniciai d
estruturação de instituições, órgãos ou entidades.
C) Normas constitucionais de eficácia contida têm aplicação
direta e imediata, mas possivelmente não integral, pois,
embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos,
podem ter sua abrangência reduzida por norma
infraconstitucional. Como regra geral, elas criam órgãos ou
atribuem competências aos entes federativos.
D) A eficácia da norma contida pode ser restringida ou
suspensa pela incidência de outras normas constitucionais, a
exemplo da liberdade de reunião, que, mesmo consagrada no
art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF), está sujeita a
restrição ou suspensão em períodos de estado de defesa ou
de sítio.
E) Muitas vezes, uma regra prevista na Constituição utiliza
expressões como nos termos da lei e na forma d l i
evidenciando não ter aplicabilidade imediata. Sã
chamadas normas constitucionais de eficácia contida.
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EFICÁCIA LIMITADA 
São aquelas que só produzem seus plenos efeitos DEPOIS
DA EXIGIDA REGULAMENTAÇÃO. Elas asseguram
determinado direito, mas esse direito não poderá ser exercido
enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
Destarte, ENQUANTO NÃO EXPEDIDA A
REGULAMENTAÇÃO, O EXERCÍCIO DO
DIREITO PERMANECE IMPEDIDO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
EFICÁCIA LIMITADA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
mediata
Só produzirão seus efeitos essenciais
posteriormente, depois da regulamentação
por lei,
Indireta Não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma
regulamentadora intermediária para tal.
Reduzida Com a promulgação da constituição, sua
eficácia é meramente “negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
EFICÁCIA PLENA 
INDEPENDENTEMENTE de 
regulamentação por lei.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão APTAS PARA PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS EFEITOS com a simples entrada em vigor da
Constituição,
EFICÁCIA PLENA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta Porque não dependem de nenhuma
norma regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Integral Porque já produzem seus integrais
efeitos.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
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O direito nelas previsto é imediatamente
exercitável, com a simples promulgação da
Constituição, MAS ESSE EXERCÍCIO PODERÁ SER
RESTRINGIDO NO FUTURO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
São aquelas que também estão APTAS PARA A PRODUÇÃO
DE SEUS PLENOS EFEITOS com a promulgação da
Constituição (aplicabilidade imediata), MAS QUE PODEM SER
RESTRINGIDAS.
EFICÁCIA CONTIDA
São dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta
Porque Não Dependem De Nenhuma
Norma Regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Mas não-integral
Porque sujeitas à imposição de
restrições.
EFICÁCIA CONTIDA
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
São aquelas que já
estão APTAS PARA
PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
simples entrada em
vigor da
Constituição,
INDEPENDENTE-
MENTE de
regulamentação por
lei.
São aquelas que
também estão
APTAS PARA A
PRODUÇÃO DE
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
promulgação da
Constituição
(aplicabilidade
imediata), MAS QUE
PODEM SER
RESTRINGIDAS.
São aquelas que SÓ
PRODUZEM SEUS
PLENOS EFEITOS
DEPOIS DA
EXIGIDA
REGULAMENTA-
ÇÃO.
Elas asseguram
determinado direito,
mas esse direito
não poderá ser
exercido enquanto
não for
regulamentado pelo
legislador ordinário.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
O direito nelas
previsto é
imediatamente
exercitável, com a
simples
promulgação da
Constituição, mas
esse exercício
poderá ser
restringido no
futuro.
Destarte, enquanto
não expedida a
regulamentação, o
exercício do
direito permanece
impedido.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
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Com relação à classificação das normas constitucionais,
assinale a opção correta.
A) Normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas por
meio das quais o legislador constituinte regulou
suficientemente os interesses relativos a determinada matéria,
mas deixou margem à atuação restritiva por parte da
competência discricionária do poder público, nos termos em
que a lei estabelecer ou nos termos dos conceitos gerais por
ele enunciados.
B) As normas constitucionais de eficácia plena são completas,
não necessitando de qualquer outra disciplina legislativa para
terem total aplicabilidade. Entre elas, encontram-se, por
exemplo, as declaratórias de princípios organizativos (ou
orgânicos), que contêm esquemas gerais e iniciai d
estruturação de instituições, órgãos ou entidades.
C) Normas constitucionais de eficácia contida têm aplicação
direta e imediata, mas possivelmente não integral, pois,
embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos,
podem ter sua abrangência reduzida por norma
infraconstitucional. Como regra geral, elas criam órgãos ou
atribuem competências aos entes federativos.
D) A eficácia da norma contida pode ser restringida ou
suspensa pela incidência de outras normas
constitucionais, a exemplo da liberdade de reunião, que,
mesmo consagrada no art. 5.º da Constituição Federal de
1988 (CF), está sujeita a restrição ou suspensão em
períodos de estado de defesa ou de sítio.
E) Muitas vezes, umaregra prevista na Constituição utiliza
expressões como nos termos da lei e na forma d l i
evidenciando não ter aplicabilidade imediata. Sã
chamadas normas constitucionais de eficácia contida.
A revisão constitucional realizada em 1993, prevista no ADCT,
é considerada norma constitucional de eficácia exaurida e de
aplicabilidade esgotada, não estando sujeita à incidência do
poder reformador
( ) CERTO ( ) ERRADO
PREÂMBULO CORPO ADCT 
Texto:
PREÂMBULO
Nós,
representantes do
povo brasileiro,
reunidos em
Assembléia
Nacional
Constituinte para
instituir um
Estado
Democrático,
destinado a
assegurar:
4) Título IV — Da
Organização dos
Poderes — arts. 44
a 135
5) Título V — Da
Defesa do Estado
e das Instituições
Democráticas —
arts. 136 a 144
6) Título VI — Da
Tributação e do
Orçamento — arts.
145 a 169
A doutrina distingue
dois grupos distintos:
• Regras necessárias
para assegurar
transição do regime
constitucional anterior
para o novo regime,
com a CF de
1988.(v.g.: Art. 16
ADCT).
• normas de caráter
meramente transitório
– são normas que
terão eficácia exaurida
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A revisão constitucional realizada em 1993, prevista no ADCT,
é considerada norma constitucional de eficácia exaurida e de
aplicabilidade esgotada, não estando sujeita à incidência do
poder reformador
( X ) CERTO ( ) ERRADO
TÍTULO X
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
TRANSITÓRIAS
Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco
anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em
sessão unicameral.
Considere o que segue:
I. Compete à União elaborar e executar planos nacionais e
regionais de ordenação do território e desenvolvimento
econômico e social.
II. Os Estados podem incorporar-se, entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem
novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar.
Essas normas constitucionais são denominadas,
respectivamente, de eficácia
A) plena de princípio institutivo e de eficácia limitada ou
contida.
B) absoluta de princípio programático e de eficácia cont
princípio institutivo.
C) limitada de princípio programático e de eficácia limitada de
princípio institutivo.
D) relativa restringível e de eficácia plena de princípio
programático.
E) absoluta de princípio institutivo e de eficácia limitada de
princípio programático.
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EFICÁCIA LIMITADA 
São aquelas que só produzem seus plenos efeitos DEPOIS
DA EXIGIDA REGULAMENTAÇÃO. Elas asseguram
determinado direito, mas esse direito não poderá ser exercido
enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
Destarte, ENQUANTO NÃO EXPEDIDA A
REGULAMENTAÇÃO, O EXERCÍCIO DO
DIREITO PERMANECE IMPEDIDO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
EFICÁCIA LIMITADA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
mediata
Só produzirão seus efeitos essenciais
posteriormente, depois da regulamentação
por lei,
Indireta Não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma
regulamentadora intermediária para tal.
Reduzida Com a promulgação da constituição, sua
eficácia é meramente “negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
As normas de EFICÁCIA LIMITADA são ainda
classificadas pelo professor José Afonso da Silva
em dois grupos distintos:
b) as definidoras de
princípio programático.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
a) as definidoras de
princípio institutivo ou
organizativo;
a) As normas Definidoras de Princípio Institutivo ou
Organizativo
São aquelas em que a Constituição estabelece
regras para a futura criação, estruturação e
organização de órgãos, entidades ou institutos,
mediante lei.
“A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária
dos Territórios” (art. 33);
“A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos
Ministérios” (art. 88);
“A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho
de Defesa Nacional” (art. 91, § 2º);
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
31
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a) As normas Definidoras de Princípio Institutivo ou
Organizativo
São aquelas em que a Constituição estabelece
regras para a futura criação, estruturação e
organização de órgãos, entidades ou institutos,
mediante lei.
“A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição,
competência, garantias e condições de exercício dos órgãos
da Justiça do Trabalho” (art. 113).
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
b) As Normas Constitucionais Definidoras de Princípios
Programáticos
São aquelas em que a Constituição estabelece os
princípios e diretrizes a serem cumpridos
futuramente pelos órgãos estatais (legislativos,
executivos, jurisdicionais e administrativos),
visando à realização dos fins sociais do Estado.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Constituem programas a
serem realizados pelo
Poder Público,
disciplinando interesses
econômico-sociais, tais
como:
1) realização da justiça social;
Esse grupo é composto pelas 
chamadas 
NORMAS PROGRAMÁTICAS. 
2) valorização do trabalho;
4) combate ao analfabetismo;
3) amparo à família;
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Exemplos:
Art. 3º, CF Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir
as desigualdades sociais e regionais
Art. 4º;
parágrafo
único
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil
buscará a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de
nações.
Art. 7º,
XXVII
XXVII - proteção em face da automação, na forma da
lei;
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
32
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Exemplos:
Art. 7º, XX; XX - proteção do mercado de trabalho da
mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
Art. 173, § 4º; § 4º A lei reprimirá o abuso do poder
econômico que vise à dominação dos
mercados, à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros.
Art. 216, § 3º. § 3º A lei estabelecerá incentivos para a
produção e o conhecimento de bens e valores
culturais.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Considere o que segue:
I. Compete à União elaborar e executar planos nacionais e
regionais de ordenação do território e desenvolvimento
econômico e social.
II. Os Estados podem incorporar-se, entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem
novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar.
Essas normas constitucionais são denominadas,
respectivamente, de eficácia
A) plena de princípio institutivo e de eficácia limitada ou
contida.
B) absoluta de princípio programático e de eficácia cont
princípio institutivo.
C) limitada de princípio programático e de eficácia
limitada de princípio institutivo.
D)relativa restringível e de eficácia plena de princípio
programático.
E) absoluta de princípio institutivo e de eficácia limitada de
princípio programático.
Considerando que o Código Penal foi editado por uma espécie
normativa denominada Decreto-Lei, não previsto na atual
Constituição da República Federativa do Brasil, embora o
referido diploma penal continue plenamente em vigor, tanto no
aspecto material, como formal, e desta feita sob uma
roupagem de "lei ordinária", ocorreu o fenômeno caracterizado
como
A) desconstitucionalização.
B) repristinação.
C) recepção.
D) promulgação.
E) sanção
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DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
É o fenômeno por meio do qual normas da Constituição
anterior, desde que compatíveis com o novo Texto
Constitucional, são recepcionadas com status de lei
ordinária.
Não é admitido – como regra geral -
no ordenamento jurídico pátrio.
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO 
RECEPÇÃO
Uma nova Constituição Federal revoga a anterior. Isso
não significa, contudo, que todas as normas
infraconstitucionais anteriores elas perdem sua
validade. Pode ocorrer o que se chama de recepção.
RECEPÇÃO é o fenômeno de acolhimento
das normas infraconstitucionais em vigor
durante a Constituição anterior, desde que
possuam matérias compatíveis com o novo
ordenamento constitucional. A norma
anterior passa a ter o novo texto
constitucional como seu fundamento de
validade.
RECEPÇÃO
Considerando que o Código Penal foi editado por uma espécie
normativa denominada Decreto-Lei, não previsto na atual
Constituição da República Federativa do Brasil, embora o
referido diploma penal continue plenamente em vigor, tanto no
aspecto material, como formal, e desta feita sob uma
roupagem de "lei ordinária", ocorreu o fenômeno caracterizado
como
A) desconstitucionalização.
B) repristinação.
C) recepção.
D) promulgação.
E) sanção
O Estado brasileiro também é regido por um princípio de estatura
constitucional que visa a impedir que sejam frustrados os direitos
políticos, sociais, culturais e econômicos já concretizados, tanto na
ordem constitucional como na infraconstitucional, em atenção aos
objetivos da República Federativa do Brasil, que são os de promover o
bem de todos, sem quaisquer formas de discriminação, constituir uma
sociedade livre, justa e solidária, erradicar a pobreza e a
marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais e
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Assinale a opção que denomina comexatidão o princípio constitucional
descrito.
A) Proibição do retrocesso no domínio dos direitos fundamentais e
sociais.
B)Proibição de juízo ou tribunal de exceção.
C) Proibição de privação da liberdade ou de bens patrimoniais
devido processo legal.
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D) Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho amenores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorzeanos.
E) Proibição de privação de direitos por motivo de crença religiosa ou
de convicção filosóficaoupolítica
Refiro-me ao princípio da proibição do retrocesso, que, em tema de
direitos fundamentais de caráter social, impede que sejam
desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela
formação social em que ele vive, consoante adverte autorizado
magistério doutrinário (GILMAR FERREIRA MENDES, INOCÊNCIO
MÁRTIRES COELHO e PAULO GUSTAVO GONET BRANCO,
“Hermenêutica Constitucional e Direitos Fundamentais”, 1ª ed./2ª tir., p.
127/128, 2002, Brasília Jurídica; J. J. GOMES CANOTILHO, “Direito
Constitucional e Teoria da Constituição”, p. 320/322, item n. 03, 1998,
Almedina; ANDREAS JOACHIM KRELL, “Direitos Sociais e Controle
Judicial no Brasil e na Alemanha”, p. 40, 2002, 2002, Sergio Antonio
Fabris Editor, INGOW.SARLET, “Algumas considerações em torno do
conteúdo, eficácia e efetividade do direito à saúde na Constituição de
1988”, “in” RevistaPúblico, p. 99, n. 12,2001).
Na realidade, a cláusula que proíbe o retrocesso em matéria social
traduz, no processo de sua concretização, verdadeira dimensão
negativa pertinente aos direitos sociais de natureza prestacional (como
o direito à saúde), impedindo, em conseqüência, que os níveis de
concretização dessas prerrogativas, uma vez atingidos, venham a ser
reduzidos ou suprimidos, exceto nas hipóteses — de todo inocorrente
na espécie — em que políticas compensatórias venham a ser
implementadas pelas instâncias governamentais.
Lapidar, sob todos os aspectos, o magistério de J. J. GOMES
CANOTILHO, cuja lição, a propósito do tema, estimula as seguintes
reflexões (“Direito Constitucional e Teoria da Constituição”, 1998,
Almedina,p. 320/321, item n. 3):
“O princípio da democracia econômica e social aponta para a proibição
de retrocesso social.
A idéia aqui expressa também tem sido designada como proibi
‘contra-revolução social’ ouda ‘evolução reaccionária’.
O Estado brasileiro também é regido por um princípio de estatura
constitucional que visa a impedir que sejam frustrados os direitos
políticos, sociais, culturais e econômicos já concretizados, tanto na
ordem constitucional como na infraconstitucional, em atenção aos
objetivos da República Federativa do Brasil, que são os de promover o
bem de todos, sem quaisquer formas de discriminação, constituir uma
sociedade livre, justa e solidária, erradicar a pobreza e a
marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais e
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Assinale a opção que denomina comexatidão o princípio constitucional
descrito.
A) Proibição do retrocesso no domínio dos direitos fundamentais
e sociais.
B)Proibição de juízo ou tribunal de exceção.
C) Proibição de privação da liberdade ou de bens patrimoniais
devido processo legal.
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Nos termos da Constituição Federal de 1988, constitui um dos
objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa doBrasil
A) construir uma sociedade igualitária
B) garantir o desenvolvimentoeconômico.
C) reduzir as desigualdades sociais e regionais.
D) promover a defesa da paz.
E) garantir a dignidade da pessoa humana.
5) Erradicar a pobreza e a marginalização
Constituem 
OBJETIVOS 
FUNDAMENTAIS da 
República Federativa 
do Brasil:
1) Promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
2) Garantir o desenvolvimento nacional;
3) Reduzir as
desigualdades
4) Construir uma
sociedade
1) livre
2) Justa
3) e SOLIDÁRIA
sociais e regionais;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art.3º
10) Irmão
9) Compreende-se
8) Decora
7) Se
6) Não
4) Relações
3) Princípios
2) Concurseiro
1) Amigo
10) Igualdade entre os Estados.
9) Concessão de asilo político;
8) Defesa da paz;
7) Solução pacífica dos conflitos;
6) Não-intervenção;
5) Internacionais
4) Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
5) Independência nacional;
1) Autodeterminação dos povos;
2) Cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade;
3) Prevalência dos direitos humanos;A República
Federativa do
Brasil rege-se nas
suas RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
pelos seguintes
PRINCÍPIOS:
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 4º A República Federativa
do Brasil, formada pela
UNIÃO INDISSOLÚVEL
Art. 1º
3) e do Distrito Federal
constitui-se em
Estado Democrático
de Direito e tem como
FUNDAMENTOS
1) dos Estados
2) e Municípios
5) PLUralismo político.
1) Soberania;
2) Cidadania;
4) VAlores sociais do trabalho e da
livre iniciativa;3) DIgnidade da pessoa humana;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
36
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Nos termos da Constituição Federal de 1988, constitui um dos
objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa doBrasil
A) construir uma sociedade igualitária
B) garantir o desenvolvimentoeconômico.
C) reduzir asdesigualdades sociais e regionais.
D) promover a defesa da paz.
E) garantir a dignidade da pessoa humana.
Ao analisar a constitucionalidade da legislação brasileira acerca da
prisão do depositário que não adimpliu obrigação contratual, o STF,
recentemente, concluiu no sentido da derrogação das normas
estritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel,
prevalecendo, dessa forma, a tese do status de supralegalidade do
PactodeSanJosé daCosta Rica
( ) CERTO ( ) ERRADO
NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA
1) a do
responsável pelo
inadimplementoSALVO
2) inescusável
2) e a do DEPOSITÁRIO INFIEL
DE 
OBRIGAÇÃO 
ALIMENTÍCIA
1) voluntário 
e
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXVII
É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer
que seja a modalidade do depósito.
Súmula 
Vinculante 25
Supremo Tribunal Federal 
 Referência Legislativa
Constituição Federal de 1988, art. 5º, LXVII e § 2º.
Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto de S. José da Costa Rica), art. 7º, § 7º.
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, art. 11.
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"(...) desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa
Rica (art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal
para prisão civil do depositário infiel, pois o caráter especial desses
diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar
específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da
Constituição, porém acima da legislação interna.
Supremo Tribunal Federal 
O status normativo supralegal dos tratados internacionais de
direitos humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna
inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja
ela anterior ou posterior ao ato de adesão. Assim ocorreu com o art.
1.287 do CC de 1916 e com o DL 911/1969, assim como em
relação ao art. 652 do novo CC (Lei 10.406/2002)." (RE 466.343,
Rel. Min. Cezar Peluso, voto do Min. Gilmar Mendes, julgamento
em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009, com repercussão geral.)
No mesmo sentido: HC 98.893-MC, Rel. Min. Celso de Mello,
decisão monocrática, julgamento em 9-6-2009, DJE de 15-6-2009;
RE 349.703, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-
2008, Plenário, DJE de 5-6-2009. Em sentido contrário: HC
72.131, Rel. p/ o ac. Min. Moreira Alves, julgamento em 23-11-1995,
Plenário, DJ de 1º-8-2003. Vide: HC 84.484, Rel.
Min. Ayres Britto, julgamento em 30-11-2004, Primeira Turma, DJ
de 7-10-2005.
Supremo Tribunal Federal 
"(...) desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa
Rica (art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal
para prisão civil do depositário infiel, pois o caráter especial desses
diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar
específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da
Constituição, porém acima da legislação interna. O status
normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos
humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna inaplicável a
legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior
ou posterior ao ato de adesão. Assim ocorreu com o art. 1.287 do
CC de 1916 e com o DL 911/1969, assim como em relação ao art.
652 do novo CC (Lei 10.406/2002).
" (RE 466.343, Rel. Min. Cezar Peluso, voto do Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009, com
repercussão geral.) No mesmo sentido: HC 98.893-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 9-6-2009,
DJE de 15-6-2009; RE 349.703, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009. Em
sentido contrário: HC 72.131, Rel. p/ o ac. Min. Moreira Alves, julgamento em 23-11-1995, Plenário, DJ de 1º-8-2003. Vide: HC
84.484, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 30-11-2004, Primeira Turma, DJ de 7-10-2005.
Supremo Tribunal Federal 
O Brasil SE
SUBMETE
Os tratados e convenções
internacionais
EMENDAS 
CONSTITUCIONAIS
DIREITOS 
HUMANOS
que forem 
APROVADOS
SOBRE
1) em cada Casa do
Congresso Nacional
(Câmara e Senado)
2) em 2 TURNOS
3) por 3/5 dos votos
dos respectivos
membros
à jurisdição de
Tribunal Penal
Internacional
a cuja criação tenha 
MANIFESTADO 
ADESÃO
serão 
EQUIVALENTES às
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, § 3º 
Art. 5º, § 4º 
38
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CF de 1988 
E.C
T.I.S.D.H 
que 
passaram 
pelo procedimento de Emenda 
Constitucional
Tratados Internacionais sobre 
Direitos Humanos que NÃO 
passaram pelo procedimento 
de Emenda Constitucional
Leis em geral (ordinário, complementar e 
outros).
Códigos 
Tratados Internacionais que não trate de 
Direitos Humanos.
ATOS INFRA LEGAIS
E.C = Emenda 
Constitucional
T.I.S.D.H = Tratados 
Internacionais sobre 
Direitos Humanos
• Emenda Constitucional 
• Tratados Internacionais sobre 
Direitos Humanos que passaram 
pelo procedimento de Emenda 
Constitucional 
CF
de 
1988
Supralegalidad
Leis em geral 
(ordinário, 
complementar e 
outros) 
Atos Infralegais
Hierarquia 
das 
Normas 
conceder-se-á 
"HABEAS-CORPUS“
sempre que alguém
1) sofrer
2) ou se achar
ameaçado de
sofrer
2) ou coação em
sua liberdade de
locomoção
Por
ILEGALIDADE
Ou
ABUSO DE PODER
1) violência
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXVIII
Ao analisar a constitucionalidade da legislação brasileira acerca da
prisão do depositário que não adimpliu obrigação contratual, o STF,
recentemente, concluiu no sentido da derrogação das normas
estritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel,
prevalecendo, dessa forma, a tese do status de supralegalidade do
PactodeSanJosé daCosta Rica
( X ) CERTO ( ) ERRADO
39
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No que tange à liberdade demanifestaçãodo pensamento, oSupremo
Tribunal Federal entendeu inconstitucional a denominada “marcha da
maconha”, por constituir esta não propriamente um tema da liberdade
de manifestação do pensamento, diante de sua proibição legal no
âmbito penal.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Todos podem
reunir-se
pacificamente,
4) desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo
local
1) sem armas
2) em locais abertos ao público
3) INDEPENDENTEMENTE DE
AUTORIZAÇÃO
5) sendo APENAS
exigido
PRÉVIO AVISO à 
AUTORIDADE 
COMPETENTE;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XVI
“Cabível o pedido de ‘interpretação conforme à Constituição’ de
preceito legal portador de mais de um sentido, dando-se que ao
menos um deles é contrário à CF. A utilização do § 3º do art. 33
da Lei 11.343/2006 como fundamento para a proibição judicial
de eventos públicos de defesa da legalização ou da
descriminalização do uso de entorpecentes ofende o direito
fundamental de reunião, expressamente outorgado pelo inciso
XVI do art. 5º da Carta Magna. Regular exercício das liberdades
constitucionais de manifestação de pensamento

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