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Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Agrárias e Ambientais Curso: Agroecologia ORGANIZAÇÃO DAS COMUNIDADES VEGETAIS Camila Azevedo Autoperpetuação Substituição contínua e “natural” de indivíduos de determinada espécie em uma comunidade por outros indivíduos da mesma espécie. Como ocorre essa substituição? CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO VEGETAL - Crescimento: Aumento de tamanho e volume Mudanças quantitativas - Desenvolvimento: Aumento de complexidade Crescimento + diferenciação Células, tecidos e órgãos especializados Mudanças qualitativas Zigoto Divisão Expansão Diferenciação Crescimento Desenvolvimento Organismo adulto MUDANÇAS ANATÔMICAS, MORFOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS Crescimento e desenvolvimento vegetal semente floração frutificação Fase Reprodutiva Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase Vegetativa embrião plântula planta adulta semente Plântula Germinação Semente Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase vegetativa Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase reprodutiva • Floração - Fenômenos que leva à formação de flores - Controle da floração: Genes específicos Fotoperiodismo Temperatura Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase reprodutiva Formação dos gametófitos durante o desenvolvimento da flor saco embrionário Grão de pólen Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase reprodutiva • Liberação do grão de pólen durante a deiscência (abertura) da antera • Polinização Crescimento e desenvolvimento vegetal Fase reprodutiva • Fertilização e formação da semente Crescimento e desenvolvimento vegetal • Dispersão de sementes Crescimento e desenvolvimento vegetal Esquema do desenvolvimento vegetal Fase vegetativa Fase reprodutiva Controle do crescimento e desenvolvimento vegetal Fatores internos Fatores externos interação luz Temperatura O2 CO2 H2O Nutrientes minerais Patrimônio genético Vitaminas Hormônios E quando ocorre uma perturbação no habitat? Furacões Atividades vulcânicas Queimadas Desmatamento Reconstrução lenta da comunidade SUCESSÃO ECOLÓGICA - O Ambiente físico determina o padrão e a velocidade da mudança. - Sere – séries sucessionais, ou seja, estágios da mudança sucessional - - Comunidade clímax– última associação de espécies da sucessão. - Perturbação – evento pontual (não continuado) que retarda o processo. - Facilitação – Quando espécies alteram o ambiente, tornando-o favorável para as espécies seguintes na sucessão. FASES DA SUCESSÃO ECOLÓGICA - Comunidade Pioneira (Ecese): são os primeiros organismos a se instalarem no ambiente: líquens, musgos, gramíneas e insetos. - Comunidade Intermediária (Sere): representadas por vegetação arbustiva e herbácea. Profundas alterações no ambiente e na diversidade das espécies. - Comunidade Clímax: a comunidade atinge a estabilidade, com elevado número de espécies, de biomassa e de nichos ecológicos. TIPOS DE SUCESSÃO • Sucessão primária - Ocorre onde o solo não existia previamente. - Ex. rochas nuas e lavas solidificadas de vulcões. • Sucessão secundária - Ocorre onde já existiam espécies estabelecidas ou onde o solo original foi mantido após um distúrbio. - Ex. campos de cultivo abandonados, florestas derrubadas, áreas destruídas por queimadas, lagos recém-formados, etc. SUCESSÃO PRIMÁRIA - Início em uma área antes desabitada. - Condições iniciais altamente desfavoráveis à vida. - Processo lento. - Dezenas de anos para arbustos e gramíneas. SUCESSÃO PRIMÁRIA DUNAS SUCESSÃO SECUNDÁRIA - Locais desabitados que foram anteriormente ocupados por uma comunidade biológica. - Apresentam condições mais favoráveis para o estabelecimento de seres vivos. - Mudanças mais rápidas que as que ocorrem nas sucessões primárias. SUCESSÃO SECUNDÁRIA SOLO ABANDONADO Exemplos: SUCESSÃO SECUNDÁRIA COMUNIDADE CLÍMAX • Estabilidade da comunidade. • Ponto definido pelas características físicas e climáticas do local. • Estrutura mais próxima possível da floresta original. • Inauguração de novos nichos ecológicos. - Chegada de novas espécies. • Substituição gradual de espécies • Complexidade do ecossistema. - Maior quantidade de nichos e de espécies. • Equilíbrio com o clima regional COMUNIDADE CLÍMAX COMPORTAMENTO DAS ESPÉCIES DURANTE A SUCESSÃO • Espécies pioneiras - Iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira - Têm crescimento muito rápido (5m em 2 anos) - Produzem grande quantidade de sementes - Crescem e se desenvolvem bem sob pleno sol. - Vida curta (5 a 15 anos) - Sementes não germinam na sombra - Muitas sementes são dispersas pelo vento - Ex. gramíneas COMPORTAMENTO DAS ESPÉCIES DURANTE A SUCESSÃO • Espécies secundárias - Participam dos estágios intermediários da sucessão - Crescem à pleno sol ou à sombra - Tempo de vida médio (25 a 35 anos) - Sementes passam pouco tempo no solo e germinam na sombra ou na luz - Taxa de crescimento intermediário - Secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras - Secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta. COMPORTAMENTO DAS ESPÉCIES DURANTE A SUCESSÃO • Espécies clímax - Crescem na sombra - Crescimento lento (2,5m em 2 anos) - Tempo de vida médio (80 a 150 anos) - Sementes permanecem pouco tempo no solo - Sementes germinam na sombra
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