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(20170815230653)DIREITO TRIBUTÁRIO II slides aulas 2015

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Prof. Me. Marcelo Luiz Hille
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Competência privativa da União, Estados e Município para instituir, administrar e cobrar tributos.
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Art. 153 CF
II – importação;
IE – exportação;
IR – renda;
IPI – produtos industrializados;
IOF – operações financeiras;
ITR – propriedade territorial rural;
Fortunas;
Art. 149 CF
Contribuições sociais – CSLL, PIS, COFINS e de seguridade (Previdência);
CIDE – contribuição de intervenção no domínio econômico;
Contribuição de interesse de categoria profissional: CRM, CRO, OAB;
Art. 148 CF
Empréstimo compulsório;
Art. 154, II, CF
Imposto extraordinário de guerra;
Art. 154, I CF (novo tributo)
a) Competência residual.
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Art. 155 CF
ITCMD – transmissão causa mortis e doação;
IPVA – veículos automotores;
ICMS – circulação de mercadorias e serviços de transportes.
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Art. 156 CF
IPTU – propriedade predial e territorial urbana;
ITBI – transmissão de bens imóveis (inter vivos);
ISS – serviços de qualquer natureza (ISSQN).
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Art. 145 CF
Taxas: exercício de poder de polícia ou serviço público;
Contribuições de melhoria: obras públicas.
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 TEORIA TRIPARTITE MINORITÁRIA
Impostos – art. 145, I, CF e 16 CTN;
Taxas – art. 145, II, CF e 77/78 CTN;
Contribuições de melhoria – art. 145, III, CF e 81/82 CTN.
Empréstimos compulsórios – art. 148 CF;
Contribuições – art. 149e 195 CF:
CIDE – interventiva (combustíveis);
Sociais – gerais (CSLL, PIS, COFINS) e previdenciárias (art. 149, §1º CF).
Atividades profissionais ou corporativa (OAB).
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Art. 153, I CF; arts. 19 e 22 CTN; Decretos 6306/07 e 6339/08; R.A (regulamento aduaneiro) 91039/85; DL 37/66 e DL 2472/88.
Sujeito ativo: Fisco
art. 19 CTN – competência União Federal
Art. 153, I CF
b) Sujeito passivo: contribuinte
art. 22 CTN : importador (pessoa física ou jurídica)/ arrematante de produto apreendido ou abandonado;
DL 2472/88: destinatário de remessa postal internacional/ adquirente de mercadoria em entreposto aduaneiro.
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c) Fato gerador:
art. 19 CTN: entrada de produto estrangeiro em território nacional para permanência definitiva;
DL 37/66: início do despacho aduaneiro, com registro da DI (declaração de importação na Receita Federal);
Art. 143 CTN: conversão da moeda no dia do fato gerador;
RE 73419 STF: alíquota aplicável na efetiva introdução do produto estrangeiro no território nacional.
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d) Alíquota:
específica: conforme unidade de quantificação dos bens importados. Valor por metro ou quilo ou tonelada ou metro cúbico, etc.
Ad valorem: porcentagem sobre o valor do bem.
*princípio da capacidade contributiva ou econômica: variação de alíquotas conforme a essencialidade do produto.
*TEC – tarifa externa comum – MERCOSUL.
*Art. 21 CTN: política cambial – alteração de alíquota pelo Poder Executivo.
*Art. 153, §1º CF: função extrafiscal – proteção à indústria nacional/ exceção ao princípio da anterioridade e da legalidade (art. 150, §1º CF).
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e) Base de cálculo: art. 20 CTN
Alíquota específica: base de cálculo é a medida adotada (metros, quilos, ...);
Alíquota ad valorem: base de cálculo é o preço do produto (fatura + frete + seguro);
Produto apreendido ou abandonado: preço da arrematação.
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*lançamento por homologação (constituição do crédito tributário): pagamento do tributo antes de atos de fiscalização.
*DL 288/67  ZFM  Zona Franca de Manaus:
Área de livre comércio e importação e exportação até 2013;
 prorrogação para 2074.
*DRAWBACK: restituição do imposto de importação quando exporta produto que usou matéria prima importada.
*DUMPING: invasão de produtos estrangeiros com preços inferiores aos do mercado nacional, com concorrência desleal.
*GATT: acordo geral sobre taxas e comércio. Suiça, 1947  regras de comércio internacional.
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Arts. 23 à 28 CTN; art. 153, II CF; Lei 5072/66; DL 1578/77; Lei 9716/78.
Regular preço de produtos exportados e estimular consumo interno. Assim como o imposto de importação  função extrafiscal:
Instrumento de política tributária;
Não se aplicam os princípios da anterioridade e da legalidade (art. 150, §1º e art. 153, §1º CF).
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Sujeito ativo: União Federal (art. 23 CTN);
Sujeito passivo: contribuinte – exportador (aquele que remete o bem ao exterior ou o leva consigo) - Art 27 CTN;
Fato gerador: art. 23 CTN
Saída de produtos nacionais do território nacional (liberação ou embarque).
*Art. 1º DL 1578/77: lista de produtos indicados pelo Poder Executivo. Expedição de guia de exportação para pagamento ou imposto.
*Art 221,§1º Dec 4543/02: produto nacionalizado -> produto de origem estrangeira importado a título definitivo.
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*imunidades para produtos exportados:
IPI (art. 153, §3º, III CF);
ICMS (art. 155,§2º, X, “a”, CF);
ISS (art.156, §3º, II CF);
d) Alíquota:
específica: incide sobre unidade definida em Lei (metro, tonelada,...);
Ad valorem: percentual sobre o valor da operação de exportação.
*atualmente vigente apenas a alíquota ad valorem. Art 3º Lei 9716/98  30%, podendo ser aumentada ou reduzida por ato justificado do Poder Executivo (art. 153, §1º CF). Parágrafo único: alíquota máxima de 150% sobre o valor da operação de exportação.
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e) Base de cálculo: Art. 24 CTN
Para alíquota específica: unidade de medida adotada (quantidade da mercadoria);
Para alíquota ad valorem: preço normal do produto.
*preço à vista do produto: FOB (free on board) – livre a bordo – sem despesas de frete e seguro de transporte, de responsabilidade do importador.
*preço CIF (cost, insurance and freight) – custo, seguro e frete – exportador responde por frete internacional e seguro internacional.
*Lançamento por declaração – pelo exportador.
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Arts. 29 à 31 CTN; art 153,VI CF; Lei 9393/96; Decreto 4382/2002.
a)Sujeito ativo: União Federal (art. 29 CTN)
Possibilidade de fiscalização e cobrança pelos municípios, se optarem (art. 153, §4º, III CF). Município pode receber de 50% a 100% do ITR dos imóveis de seu território (arts. 158, II CF).
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b) Sujeito passivo: (art. 31 CTN)
Proprietário ou possuidor;
Titular de domínio útil (usufruto).
*em caso de arrendamento rural, o contribuinte é o proprietário (arrendador).
c) Fato gerador: (art. 29 CTN)
Ter a propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por natureza fora da zona urbana do município.
Função extrafiscal  disciplinar uso da propriedade rural; combate ao latifúndio improdutivo (art. 153, §4º, I CF); Lei 9393/96 – alíquotas progressivas em função da área do imóvel e do grau de utilização; Art. 153, §4º, II CF – ITR não incide sobre única e pequena gleba rural.
- Art. 1º Lei 9393/96: em 1º de janeiro de cada ano  apuração anual
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*imóvel por natureza: art. 43, I CC/1916 e art. 79 CC/2002.
solo, árvores, frutos pendentes, espaço aéreo e subsolo.
Cultivo e edificações NÃO – imóvel por acessão física.
Propriedade: uso, gozo e disposição (pode alienar);
Domínio útil – gozo do bem (usufruto);
Posse regular (usucapião).
*Área rural  fora da área urbana (art. 32, §1º e §2º CTN). 
art. 15 Dec. 57/66: imóvel usado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial.
Art. 4º, p. único, Lei 9393/96: domicílio tributário no município onde está localizado o imóvel.
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d) Base de cálculo:
Art. 30 CTN: valor fundiário  terra nua com preço de mercado em 1º de janeiro.
Art. 32 Decreto 4382/2002: VTN  valor de terra nua, excluídos: construções, benfeitorias, cultivos, pastagens, florestas, ...
e) Alíquotas: 0,03 à 20%
Art. 34 Decreto 4382/2002 e Lei 9393/96: aumenta alíquota conforme maior área e menor porcentagem de utilização.
*Art. 150, IV CF: confisco?
*acima de 5.000 hectares e uso de até 30%: alíquota máxima (20%).
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f) Imunidades: imóvel declarado de interesse social para reforma agrária – art. 184, §5º e art. 2º do Decreto4382/2002.
Pequena gleba rural: art. 153, §4º; art. 191 CF (50 hectares) e EC 42/2003.
g) Sítios de recreio: área urbana (art. 32, §1º CTN) sem atividade tipicamente rural, incide IPTU e não ITR.
Imóveis em área de EXPANSÃO URBANA (art. 32, §2º CTN) com atividades rurais – ITR (STJ) – art. 6º do Decreto 57/66 – destino de exploração agrícola.
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Sujeito ativo: União Federal (arts. 46 a 51 CTN; art. 153, IV CF; Lei 4502/64).
*parcela da arrecadação destinada ao DF (21,5%-fundos de participação), Estados e Municípios (22,5%) – art. 159, I e II CF;
Função extrafiscal – art. 153, §1º CF, porém deve respeitar a anterioridade nonagesimal (90 dias), pois não consta da previsão da EC 42/2003 (art. 150, §1º CF);
Função regulatória do mercado:
art. 153, §3º, I CF: SELETIVIDADE;
Variação da alíquota com base na essencialidade do produto (luxo e supérfluos com maior alíquota) – art. 48 CTN. 
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b) Sujeito passivo: contribuinte (art. 51 CTN):
importador;
Industrial;
Comerciante que forneça produto para industrial;
Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
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c) Fato gerador: art. 46 CTN:
Importação (desembaraço);
Saída de estabelecimento;
Arrematação em leilão;
Parágrafo único: industrialização  modificação da natureza ou finalidade, ou aperfeiçoamento para consumo.
*Art. 153, §3º, III CF: imunidade para exportação
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CONCEITOS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO:
Transformação: processo mecanizado sobre matéria – prima ou produto intermediário para surgimento de um produto novo. Ex: madeira + espuma + pregos + cola = poltrona (nova classificação do IPI);
Beneficiamento: modificação, aperfeiçoamento  não altera classificação de IPI. Ex: envernizamento de móveis, duplicação de cabines de veículos.
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Montagem (nova classificação IPI): reunião de produtos ou peças para criação de novo produto. Ex: montagem de veículos  as partes não perdem a sua “individualização”, ao contrário da transformação.
Acondicionamento ou reacondicionamento (classificação do IPI será do produto com maior alíquota): alteração de embalagem com nova proposta de consumo. Ex: compre um produto e leve outro ou estojo com pasta e escova dental.
Renovação ou recondicionamento: restauração de produto antigo. Não altera a classificação do IPI. Ex: recondicionamento de baterias ou amortecedores.
Industrialização: art. 4º Lei 7212/10 (RIPI);
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d) Base de cálculo (valor da operação – art. 47 CTN):
Produto importado: preço + imp. Importação + taxas aduaneiras + encargos cambiais;
Produto nacional: preço + frete + despesas;
Produto leiloado: valor da arrematação.
*Descontos incondicionais: não compõe o preço: preço praticado diferente preço estabelecido pelo fabricante.
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e) Alíquota:
proporcional, seletivo em razão da essencialidade, “+ essencial – alíquota”;
Zero (0%) a 365,6% (cigarros)  TIPI: tabela de incidência do IPI;
Decreto 2376/97: NCM  nomenclatura comum do MERCOSUL;
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Não constituem fato gerador – art. 38 Lei 7212/10 do IPI:
 - Retorno de produto exportado enviado em consignação e não vendido, ou com defeito para reparo ou substituição, ou por guerra ou calamidade pública ou ainda outros motivos alheios à vontade do exportador;
Saída de produtos por mudança do estabelecimento;
*Exportação -> imunidade do IPI (art. 153, §3º, III CF).
* Anterioridade nonagesimal p/ IPI: art. 150, §1º CF.
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ESTABELECIMENTO
SAÍDA DE PRODUTO (FATO GERADOR IPI)
DÉBITO DE IPI
ENTRADA DE PRODUTO (INSUMO, MATÉRIA – PRIMA, EMBALAGEM) NÃO É FATO GERADOR.
CRÉDITO DE IPI
Não cumulatividade (IPI E ICMS) – art. 153,§3º, II CF; Lei 9779/99; art. 49 CTN
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Registro contábil mensal:
Débito maior  Paga IPI sobre saldo;
Crédito maior  transfere saldo para próximos meses.
Cumulativo: imposto pago em todas as etapas produtivas.
Não cumulativo: não incide mesmo imposto pago na etapa anterior.
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Alíquota zero: Não há incidência do IPI por falta do aspecto quantitativo do fato gerador:
Efeitos da isenção;
Alíquota pode ser alterada pelo Executivo (extrafiscalidade).
*Na entrada de produto com alíquota zero, o estabelecimento não pode se creditar do IPI.
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Art. 153, III CF;
Art. 43 a 45 CTN;
Lei 9249/95 – IRPJ;
Lei 9250/95 – IRPF;
Lei 7713/88;
Lei 9430/96;
Decreto 3000/99 (RIR). 
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Sujeito ativo: União Federal (art. 43 CTN)
Função fiscal: arrecadação, porém também serve como instrumento de redistribuição de renda.
b) Sujeito passivo: art. 45 e 121 CTN:
contribuinte: pessoa física ou jurídica que aufere renda;
Responsável tributário: fonte pagadora  responde pela omissão de retenção com multa.
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c) Fato gerador: art. 43 CTN.
*art. 150, §1º CF e EC 42/2003  exceção ao princípio da noventena, mas deve respeitar a anterioridade anual.
FATO GERADOR  ACRÉSCIMO PATRIMONIAL  AQUISIÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE RENDA OU PROVENTO.
- art. 43, I CTN: renda = produto ou resultado do trabalho, do capital ou de ambos.
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Renda de capital: aluguel, royalties, lucro, rendimento de aplicação financeira.
Renda de trabalho: salário, honorário, pró labore, comissão.
Combinação de capital e trabalho: pró labore, distribuição de lucro.
Art. 43, II CTN: proventos de qualquer natureza: acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda  pensão, aposentadoria, loterias, doação.
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Disponibilidade econômica: fato concreto, obtenção do dinheiro com possibilidade de usar, gozar e dispor (art. 116, I CTN).
Disponibilidade jurídica: obtenção de direito de crédito. Título ou documento com certeza e liquidez (art. 116, II CTN). Ex: venda para recebimento futuro.
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d) Base de cálculo: (art. 44 CTN).
Pessoa jurídica: LUCRO
Pessoa física: RENDIMENTO LÍQUIDO
*rendimento bruto – deduções (dependentes, plano de saúde, despesas médicas, pensão alimentícia,...)
*declaração anual para reajuste (pagamento complementar) ou para restituição (imposto retido na fonte maior que o devido).
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LUCRO REAL, PRESUMIDO OU ARBITRADO (PJ):
Lucro real: acréscimo patrimonial, receita bruta menos as despesas operacionais. Lucro líquido apurado em escrituração contábil. Regra geral, obrigatório para determinadas empresas (Lei 9718/98) e opcional para outras.
Lucro presumido: presunção legal calculada sobre a receita bruta, conforme ramo de atividade. Opcional, dispensa escrituração contábil.
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Lucro arbitrado: imposição pela autoridade administrativa em caso de irregularidade do contribuinte. 
Falta de prestação de informação, registro, livros ou outros documentos.
Desconsideração da contabilidade por vícios, erros ou deficiências que impossibilitam apuração do lucro.
Podem ser arbitrados com lucro: valor do ativo, do capital social, do patrimônio líquido, da folha de pagamento, do lucro líquido anterior ou outros.
*força probante dos livros comerciais.
*podem ser contestados na esfera administrativa ou judicial, caso se verifique posterior apuração do lucro real.
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e) alíquotas: art. 153, §2º, I CF
- Generalidade: atingir todos os contribuintes;
Universalidade: atinge quaisquer rendas e proventos;
Progressividade: quanto maior a base de cálculo, maior a alíquota.
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Lei 11.945/2009:
BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA
Até R$ 1.499,16 -------------------- zero
R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 ------- 7,5%
R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 ------- 15%
R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 ------- 22,5%
Acima de R$ 3.743,20 ---------------- 27,5%
*Alemanha 3 alíquotas: entre 22,9% e 53%;
*França 12 alíquotas: entre 5% e 57%.
- IRPJ: lucro real (15%); presumido (1,6 a 32%)
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Arts 63 à 67 CTN; art. 153, V CF; Lei 5143/66; DL 1783/80; Decreto 6306/2007.
*Função extrafiscal: instrumento de política de monetária; operações financeiras.
Crédito;
Câmbio;
Seguros;
Transferências de valores.
 Art. 150, §1º e 153, §1º CF: possibilidade de alteração imediata da alíquota pelo Poder Executivo, por ato motivado.
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Sujeito ativo: União Federal (art. 63 CTN);
Sujeito
passivo: contribuinte que participa da operação financeira, conforme previsão legal (art. 66 CTN).
Lançamento por homologação feito pelo responsável tributário: instituição financeira, segurador, corretor, casa de câmbio.
Art. 4º, 32, 19, 26 Decreto 6306/2007: pessoas físicas ou jurídicas que tomam crédito, que compram ou vendem moeda estrangeira, que são seguradas, que adquirem títulos, ...
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c) Fato gerador: art. 63 CTN
Operação: conjunto de meios convencionais ou usuais empregados para atingir um resultado comercial ou financeiro (entrega do valor ou colocação à disposição).
Operação de crédito: cumprimento de prestação futura. Troca de bens presentes por bens futuros.
Operação de câmbio: troca de moedas atuais.
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Operação de seguro: garantia contra risco de eventual emissão da apólice ou recebimento do prêmio.
Operação de transferência de valores mobiliários e títulos: papéis representativos de bens e direitos (ações de sociedades , títulos de crédito em factoring, ...). Emissão, transmissão, pagamento ou resgate.
*Parágrafo único, art. 63 CTN: cobrança em apenas uma operação.
*Súmula 664 STF e RE 232.467/SP: não há incidência de IOF sobre saque de poupança.
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d) Base de cálculo: 
Crédito: valor da operação (principal + juros);
Câmbio: valor da operação em moeda nacional;
Seguro: valor do prêmio;
Títulos: valor nominal ou preço ou cotação em bolsa.
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e) alíquotas:
crédito: máxima  1,5% ao dia
Câmbio: máxima  2,5%
Seguros: máxima  2,5%
Títulos e valores mobiliários: máxima  1,5% ao dia.
*art. 67 CTN: destinação a reservas monetárias.
*art. 167, IV CF: inconstitucionalidade  princípio da não afetação dos tributos.
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Art. 153, VII CF; 
Competência da União;
Falta Lei Complementar para instituí-lo e definir o que seria “grande fortuna”;
OUTROS IMPOSTOS FEDERAIS
Impostos extraordinários: art. 154, II CF e art. 76 CTN.
*imposto temporário que pode ser instituído em caso de guerra ou iminência de guerra envolvendo o Brasil.
*deve ser suprimido gradativamente em 05 anos após a celebração da paz.
*fato gerador, base de cálculo e alíquotas podem ser livremente instituídos.
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Art. 155, I CF; arts. 35 à 42 CTN. Lei Estadual nº 8.927/88 PR.
Sujeito ativo: Estados e DF (art. 35 CTN e art. 155, I, §1º CF).
Sujeito passivo: art. 42 CTN
- Herdeiro (herança por Lei);
Legatário (testamento); 
Donatário ou doador (doação).
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c) Fato gerador: definido por Lei estadual.
doação;
Transmissão “causa mortis”: formalizada por inventário.
Art. 1685 CC: não incide sobre meação.
Art. 1804 CC: renúncia de herança em favor do monte partível não é fato gerador. Renúncia em favor de terceiro é fato gerador do ITCMD pela doação.
*Art. 155, I, §1º CF: competência do Estado onde está o bem imóvel ou foro do inventário ou domicílio do doador (podem ser simultâneos).
*Art. 35 CTN: transmissão do imóvel com registro da escritura.
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d) Base de cálculo: art. 38 CTN
Valor venal ou valor de mercado, apurado após avaliação do bem e homologação do cálculo.
e) Alíquota:
Fixada pelos Estados;
Resolução 09/1992 Senado Federal: alíquota máxima de 8%. Art. 155, §1º, IV CF e art. 39 CTN. 
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Súmula 112 STF: alíquota vigente à época da abertura da sucessão.
Súmula 113 STF: calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
*lançamento por declaração: contribuinte presta informações para o Estado calcular o imposto.
*Art. 36, I e II CTN: não incide o imposto na incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica. Incorporação ou fusão de pessoa jurídica em outra.
Lei estadual 8927/88 – art. 12 (alíquota 4%).
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Art. 155, III CF; Lei estadual nº 14.260/2003 (atualizada pela Lei 17.027/2011).
Sujeito ativo: Estados e DF.
Função predominantemente fiscal;
Art. 158, III CF: repartição de receitas  50% para o Estado e 50% para o Município em que o veículo está licenciado.
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b) Sujeito passivo: pessoa física ou jurídica proprietária do veículo automotor (nome constante do licenciamento).
c) Fato gerador: propriedade do veículo automotor  uso e gozo.
concessionária: não usa o veículo;
Banco ou financeira (em caso de leasing): não usa o veículo.
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Incidência anual por ficção jurídica (1º de janeiro de cada ano) pelo direito de uso do veículo. Momento é a data da aquisição ou da incorporação ao ativo permanente (fixo) da empresa.
*Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 14.260/03 art. 1º, parágrafo único): veículo automotor  motor de propulsão para transporte viário (exclui aeronaves e embarcações STF: RE 134.509 e RE 255.111-2) de pessoas e coisas, que circula por seus próprios meios.
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d) Base de cálculo: valor venal do veículo ou preço comercial de tabela (FIPE), conforme marca, modelo e ano de fabricação.
- art. 150, §1º CF: exceção à anterioridade nonagesimal quanto à alteração da base de cálculo  alteração do valor venal do veículo sem respeitar o prazo de 90 dias.
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e) Alíquota:
Estabelecida por Lei estadual: Art. 4º Lei 14.260/2003  1% (ônibus, caminhão, etc) ou 3,5%.
Art. 155, III, §6º, I CF: alíquota mínima fixada pelo Senado Federal.
Inciso II: alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo.
Lançamento de ofício: contribuinte recebe notificação para pagamento.
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Art. 155, II CF; LC 87/96 (normas gerais); Lei estadual 11.580/96; RICMS Dec. 1980/2007; DL 406/68.
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Sujeito ativo: Estados e DF.
Sujeito passivo: art. 155, §2º, XII, “a” CF (contribuinte definido por LC).
art. 4º LC 87/96:
Pessoas que pratiquem operações de circulação de mercadoria;
Importadores de bens;
Prestadores de serviços de transportes (entre Estados ou Municípios);
Prestadores de serviços de comunicação.
*transporte municipal: incide ISS (item 16 da lista da LC 116/03).
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c) Fato gerador: art. 5º Lei 11.580/2009 – PR)
Função predominantemente fiscal (arrecadação). Art. 155, §2º, III CF: pode ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e serviços.
Lançamento por homologação (apuração e pagamento pelo contribuinte).
Devido ao Estado em que se verifica a hipótese de incidência.
Início da operação de transporte.
Mercadoria importada  Estado de sede do importador.
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“guerra fiscal”: concessão de isenção para atrair investimentos no Estado.
Art. 3º, III, CF: reduzir desigualdades regionais.
Art. 151, I CF; art. 165, §7º CF; art. 170, VII CF: incentivos fiscais para promover equilíbrio entre regiões do país.
Art. 155, II CF – imposto incide sobre:
Circulação de mercadorias;
Transporte de pessoas e bens entre Estados ou Municípios;
comunicação.
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Art. 2º, §1º LC 87/96 – também incide:
Entrada de mercadoria importada no Estado;
Entrada de petróleo e derivados e energia elétrica não destinado à comercialização ou industrialização, no Estado adquirente. Violação à imunidade para petróleo e seus derivados e energia elétrica (art. 155, X, “b” CF).
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*
*circulação: trajeto da mercadoria da produção até o consumo. 
Mudança de titularidade jurídica do bem, de forma definitiva. Ex: compra e venda.
Súmula 166 STJ: deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento não constitui fato gerador do ICMS.
*Mercadoria: bem móvel ou coisa móvel destinada à venda.
Pode ser transformada ou produzida pelo empresário, ou ainda, revendida da mesma forma em que foi adquirida.
Venda com intuito de obter lucro e habitual.
*não são mercadorias os bens destinados ao consumo ou ao ativo fixo.
*
*
d) Alíquota: art. 14 e 15 Lei 11.580/96 – PR
Art. 14 – internas (princípio da seletividade art. 155, §2º, III CF):
7% alimentos para merenda e vendas para órgãos públicos;
12% canetas, animais vivos, hortifrutigranjeiros, etc;
25% armas, perfumes, planadores, embarcações, etc;
28% gasolina, álcool, anidro, etc;
29% fumo, bebida alcoólica, etc;
18% demais bens e mercadorias.
*remetente
e destinatário estão no mesmo Estado.
*entrada de bem importado
*
*
Art. 15 – interestadual:
12% mercadorias para MG, RS, RJ, SC e SP;
7% mercadorias para demais Estados;
4% transporte aéreo interestadual.
Art. 155, §2º, VII CF: - ANTIGO TEXTO
Destinatário fora do Estado: consumidor final (contribuinte – comerciante, produtor, industrial)  alíquota interestadual na saída.
Destinatário fora do Estado: consumidor final (não contribuinte)  alíquota interna do Estado de origem.
*
*
Art. 155, §2º, VIII CF: alíquota interestadual paga no Estado de origem. Diferença entre alíquota interna do Estado do destino e a alíquota interestadual do Estado do destino.
*paga ICMS na saída (Estado de origem) e a diferença no Estado de destino (para consumidor final contribuinte de ICMS).
*
*
A Emenda Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015, alterou a sistemática de incidência do ICMS nas vendas de mercadorias e nas prestações de serviços a consumidores finais, não contribuintes, localizados em outros Estados, conferindo nova redação ao art. 155, § 2º, VII e VIII, da CF.
*
*
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada); e b) (revogada);
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
*
*
*
*
e) BASE DE CÁLCULO – art. 6º Lei 11580/96
Valor da operação de circulação 
preço do serviço 
Valor do bem importado (+ II, IPI, IOF e despesas aduaneiras)
*
*
bens particulares
alienação de ativo fixo
Transferência de um para outro estabelecimento da mesma empresa
Remessa para demonstração ou consignação
Integralização de bens para constituição ou ampliação de pessoa jurídica
Mudança de estabelecimento
*
*
TRANSPORTE: interestadual e intermunicipal de bens e pessoas – incide ICMS no estado do início da operação.
COMUNICAÇÃO: geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação ..., desde que sejam serviços onerosos – art. 2º, III LC 87/96.
Serviços gratuitos não são tributados.
*
*
*
*
Art. 156, I CF.
Sujeito ativo: Município – art. 32 CTN (função fiscal).
Sujeito passivo: proprietário, titular do domínio útil (usufrutuário) ou possuidor (usucapião) – art. 34 CTN.
Fato gerador: propriedade – uso, gozo e fruição do imóvel. Domínio útil – uso e gozo (usufruto). Posse – como se fosse titular (usucapião).
*bem imóvel por natureza (solo, subsolo, árvores,...) e por acessão física (edificações).
*elemento temporal: apuração anual. 
*
*
Art. 32, §1º CTN: melhoramentos (área urbana).
Art. 32, §2º CTN: área de expansão urbana.
*regra geral: imóvel urbano  IPTU. 
Exceção: imóvel urbano com destinação rural  ITR (art. 15 DL 57/66).
d) Base de cálculo: art. 33 CTN – valor venal do imóvel.
*
*
e) Alíquota: fixada por Lei municipal (1%).
progressiva: art. 156, §1º CF (para localização e valor do imóvel) art. 182 CF.
*lançamento de ofício: prefeitura notifica para pagamento.
*Lei inquilinato 8245/91 art. 22, VIII: pagamento pelo inquilino apenas com previsão expressa em contrato.
*Estatuto das cidades 10.257/01 art. 182 CF: desapropriação, IPTU progressivo, construção compulsiva.
*
*
Arts. 35 à 42 CTN; art. 156, II CF.
Sujeito ativo: Município – função fiscal;
Sujeito passivo: art. 42 CTN – qualquer parte da operação, transmitente ou adquirente.
Fato gerador: transmissão por ato oneroso, de bens imóveis ou direitos (usufruto). Art. 35 CTN – registro ou escritura.
*
*
d) Base de cálculo: valor venal.
e) Alíquota: competência municipal para fixação (2%).
*lançamento por declaração: contribuinte presta informação para avaliação e expedição de guia para pagamento.
*
*
Art. 156, III CF; LC 116/2003.
Sujeito ativo: Município – função fiscal.
Sujeito passivo: prestador de serviço.
Fato gerador: prestação de serviço constante da lista da LC 116/2003.
*serviço: atividade intelectual ou material com fim lucrativo ou produtivo (Maria Helena Diniz).
*
*
d) Base de cálculo: valor do serviço bruto – art. 7º LC 116/2003.
e) Alíquota: 
mínima: 2% art. 88 do ADCT;
Máxima: 5% art. 8º LC 116/2003 e art. 156, §3º, I CF
*lançamento por homologação: pagamento antecipado pelo contribuinte.
Art. 3º LC 116/2003: ISS devido no local (Município) do estabelecimento (sede) do prestador, exceto:
Incisos I a XXII (serviços de engenharia, arquitetura, construção civil, limpeza, manutenção, ...).
ISS devido no local em que foi prestado o serviço (obra).
*
*
Federais:
Taxa anual por hectare;
Taxa de aferição de equipamentos de metrologia;
Taxa de armazenamento;
Taxa de despacho aduaneiro;
Taxa de exploração mineral;
Taxa de fiscalização ambiental;
*
*
Taxa de fiscalização de comissão de valores mobiliários;
Taxa de guia de importação;
Taxa de licença de importação;
Taxa de melhoramento de portos;
Taxa de permanência;
Taxa de saúde suplementar;
Taxa judiciária.
*
*
Municipais:
Taxa de coleta de lixo;
Taxa de iluminação pública;
Taxa de licenciamento de estabelecimento;
Taxa de limpeza pública;
Taxa de prevenção e combate a incêndio.
*
*
Contribuições:
Contribuições corporativas;
Conselhos regionais e afins (anuidade);
Contribuição sindical;
Contribuição sindical rural;
Contribuições para o SEBRAE, SENAC, SENAI e outros.
*
*
Contribuições de melhoria.
Contribuições especiais:
Adicional de tarifa aeroportuária;
AFRMM/ adicional ao frete para renovação da marinha mercante;
ATP/ adicional de tarifa portuária;
Contribuição de iluminação pública;
Contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE);
*
*
Contribuição sobre açúcar e álcool;
Contribuição sobre licença de uso ou transferência de tecnologia;
CPMF/ contribuição provisória sobre movimentação financeira;
FGTS/ fundo de garantia por tempo de serviço;
FNT/ fundo nacional de telecomunicações;
*
*
FUNDAF/ fundo especial de desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização;
FUNDEF/ fundo de manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e de valorização do magistério;
FUSEX/FUNSA/FUSMA/ fundo de saúde das Forças Armadas;
IUEE/ imposto único sobre energia elétrica;
Seguro apagão (Lei 10.438/2002).
*
*
Contribuições previdenciárias:
1/3 de férias;
Aposentadoria/ retorno ao trabalho;
Auxílio – alimentação;
Cargo em comissão;
Contribuição de autônomos, empresários (pró – labore) e facultativos;
Contribuição sobre a folha de salários;
*
*
Contribuição sobre nota fiscal de execução de serviços;
Custeio de assistência médica;
Devolução de contribuições previdenciárias pagas além do teto;
Gratificação natalina / 13º salário;
Hora extra;
Indenização trabalhista;
Mandado eletivo / Lei 9.506/97;
*
*
Massa falida – recolhimento;
Nota fiscal ou fatura;
Produção agropecuária;
Reembolso auxílio – creche;
Salário – maternidade;
Servidores ativos;
Servidores inativos;
Tempo de serviço rural / contribuições não recolhidas;
Tempo de serviço urbano / contribuições não recolhidas.
*
*
Contribuições sociais:
Cofins;
Cofins – importação;
Construção civil;
Contribuição INCRA;
Contribuição social sobre o lucro líquido;
Finsocial;
PASEP;
PIS;
PIS – importação;
Salário – educação;
Seguro acidentes do trabalho.
*

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