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Resumo processos grupais

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Textos: Os processos grupais e a gestão de equipes no trabalho contemporâneo: compreensões a partir do pensamento complexo
Propomos algumas reflexões sobre possíveis aproximações e distanciamentos entre os saberes sobre os processos grupais e gestão de equipes. Ainda que os conhecimentos ambos estejam muito distanciados, entendemos que pontes podem ser estabelecidas entre eles, uma vez que, sejam grupos ou equipes, estamos falando de pessoas em relação de vida e de trabalho.
Verificamos uma distância entre temas que poderiam estar juntos ou próximos, já que a gestão de equipes se desenvolve com pessoas que, reunidas, produzem e vivem processos grupais. 
O que nos moveu até aqui foi a inquietação durante nossa experiência profissional a respeito da dicotomia entre objetividade e subjetividade no trabalho; mais especificamente, os usos que podem ser feitos dessa dicotomia. Os aspectos subjetivos têm pouco espaço no trabalho. 
Outra desnaturalização possível é pensar que a gestão de equipes é feita por sujeitos para sujeitos, sob organizações, sendo, em última instância, organizações de sujeitos para sujeitos possuidores e construtores de cultura, história e humanidade. 
Pensar em processos grupais na gestão de equipes é pensar sempre a dimensão coletiva do homem, pois os primeiros só acontecem no conjunto, no encontro humano, e a segunda só acontece numa relação entre profissionais com um objetivo em comum. 
A interdependência é entendida como as relações entre as unidades de um sistema, que não são apenas unilaterais ou bidirecionais, mas circulares, retroalimentando o sistema de informação.
Nos ambientes de trabalho, ao produzirem conhecimento e os resultados esperados, as equipes produzem a si, como um sistema próprio, com suas crenças, valores e normas. Também são produção de si, como parte do sistema empresarial, já que operam circuitos retroativos e recursivos que mantêm e regeneram a organização empresarial. Os sistemas equipes recebem feedback e corrigem seu trajeto para atingir as metas, e, ao mesmo tempo, produzem algo que age em si, como verdades, entendimentos e história, como sistema e sobre os sistemas empresa, comunidade, entre outros.
Entendemos como sistemas complexos cada participante de equipe que vive e produz gestão e processos grupais entre si.
Três princípios da complexidade, que servem à discussão das organizações humanas como sistemas sociais, para pensarmos relações entre a gestão de equipes e os processos grupais, bem como suas relações com a sociedade e o ambiente organizacional. 
	1 O princípio dialógico pode ser definido como “a associação complexa (complementar/concorrente/antagônica) de instâncias necessárias em conjunto à existência, ao funcionamento e ao desenvolvimento de um fenômeno organizado”. Esse princípio nos permite entender os processos grupais e a gestão de equipes como diferentes lógicas que não apenas comungam, compartilham e se complementam, mas também que concorrem e, inclusive, se opõem.
2 O princípio hologramático assevera que “cada ponto do objeto hologramado é memorizado pelo holograma inteiro e cada ponto contém a presença da totalidade, ou quase, do objeto” e nos faz pensar a gestão de equipes trazendo em si o ambiente organizacional e a sociedade. Vejamos a seguinte relação: a sociedade e o ambiente organizacional estão presentes por meio dos gestores e das equipes, quando estudamos os processos grupais que nelas ocorrem. A cultura está no ambiente organizacional que está na sociedade, que está nos gestores, que vivem processos grupais, que estão na sociedade e assim por diante. A cultura de uma organização é vivida numa equipe de trabalho e ainda no discurso de cada participante. Olhar para um ou para outro nos permite compreender e explicar aspectos de ambos. Um gestor de equipes precisa estar ciente de que, hologramaticamente, diferentes aspectos sobre o contexto do trabalho contemporâneo estão presentes no dia a dia da gestão de equipes e também no seu fazer laboral.
3 O princípio recursivo: A recursão é “um processo em que os efeitos ou produtos são, ao mesmo tempo, causadores e produtores do próprio processo, sendo os estados finais necessários à geração dos estados iniciais”. Isso nos faz entender o quanto a convivência profissional produz objetividade e subjetividade, que vão gerar outros estados cognitivos, possibilitando outros entendimentos objetivos e subjetivos, de forma que os sujeitos profissionais se desenvolvem e desenvolvem o trabalho como autoprodução e auto-organização.
Daí podemos pensar o processo grupal, o que acontece como resultado de uma relação. 
Em Lane (2004), compreendemos processo grupal pela referência de que o grupo só existe como tal quando, ao produzir algo, transforma as relações entre os sujeitos a partir de circunstâncias como pressão exterior ou um forte compromisso entre os membros.
Dessa forma, fazemos uma primeira hipótese: o entendimento sobre os processos grupais na gestão de equipes ocorre quando há diálogo sobre como se produz (subjetividade) enquanto se produz (uma tarefa objetiva), ou seja, quando a propriedade dos sistemas vivos denominada produção de si é conscientemente estudada por seus envolvidos.
A isso, chamamos pensar os processos grupais na gestão de equipes: olhar como as tarefas objetivas são feitas e que impactos na subjetividade são gerados.
Após fazermos o percurso sistêmico e da complexidade, temos o entendimento que grupos e equipes não são sinônimos, também não são antônimos, e não são evoluções um do outro. Podemos pensar seus encontros, suas sobreposições, seus afastamentos e diálogos, uma vez que são dimensões e expressões diferentes de um coletivo, humano, que vivem nas relações, e por isso entendemos que processos grupais ocorrem em ambos, conscientemente ou não. 
A compreensão acompanha a explicação em unidualidade, complementariedade. Com base em Morin (2008), entendemos que, enquanto a compreensão se faz pelo concreto (do singular, vivido) com o pleno emprego da subjetividade, é analógica, implica o sujeito em projeções (de si para o outro) e identificações (com o outro); a explicação se faz pelo abstrato (universal, racional), pelo lógico, dessubjetivando.
Com o exposto, entendemos que os processos grupais na gestão de equipes são da ordem do invisível por serem feitos de compreensão e cogitação, de explicação e computação.
APROXIMAÇÕES ENTRE OS CONHECIMENTOS SOBRE GRUPOS E EQUIPES 
Grupo em relação a uma equipe de trabalho: Grupo é uma estratégia social em que se reúne um conjunto de pessoas em número que permita que todos possam se ver e se ouvir , em constância de tempo e de espaço, para o atingimento de resultados de autodesenvolvimento ou sociais e por isso os seus participantes obtêm alguns retornos subjetivos (satisfação pessoal pela participação, ocupação, identidade) e objetivos (motivo pelo qual se reúnem). É responsável por tarefas individuais (autodesenvolvimento, alcance de objetivo pessoal que paradoxalmente só é alcançado pela vivência grupal) e coletivas, com interação e interdependência entre pessoas para que o grupo seja um método/ dispositivo de produção social.
Equipe de trabalho em relação ao grupo: Equipe é uma estratégia empresarial que reúne um conjunto de pessoas em número definido pelo objetivo a ser atingido (ocorrendo aumento/ diminuição de pessoas decorrente do objetivo), em constância de tempo mas não necessariamente de espaço, para o atingimento de resultados de um sistema financiador, e, por isso, os seus participantes obtêm alguns retornos objetivos (como financeiro) e subjetivos (satisfação pessoal pela participação, ocupação, identidade). É responsável por tarefas coletivas que se desenvolvem em sintonia, com interação e interdependência entre as pessoas para o resultado final.
Encontramos a possibilidade de visibilizar os processos grupais na gestão de equipes de trabalho pela adoção da compreensão e explicação. Isso porque esses processos caminham juntos, ou seja, não há o convite para pensar apenasuma dimensão.
A gestão de equipes pode incluir na pauta de trabalho o entendimento sobre seus processos grupais, uma vez que há um coletivo de sujeitos profissionais vivendo um jogo de forças, desde o significado do trabalho para si até sua responsabilidade por atingir resultados que lhes foram confiados.
Texto: Contextualização da terapia de grupo – uma pequena apresentação da história e do desenvolvimento de algumas propostas de trabalhos com grupo.
A Dinâmica de Grupo em Kurt Lewin: O psicólogo alemão Kurt Lewin se propôs a estudar cientificamente as características da vida dos grupos através de inúmeros projetos de pesquisa relativos ao tema. Lewin buscou se basear na perspectiva do gestaltismo para criar um modelo de pesquisa experimental e de intervenção em grupos. O seu trabalho inicial de pesquisa influenciou, posteriormente, em propostas de intervenção grupal e de pesquisas com grupos tais como o sociodrama de Moreno e a Pesquisa-ação. 
Hoje em dia o termo, dinâmica de grupo, é empregado de uma forma muito mais ampla, sendo praticamente utilizado em qualquer tipo de proposta de trabalho com grupos onde uma dinâmica aconteça. 
O grupo deve ser sempre estudado como inserido em um campo social mais amplo e as mudanças que ocorrem neste são sempre localizadas em um determinado tempo e espaço da existência do grupo. Portanto, para Lewin o trabalho de dinâmica de grupo não era a mera aplicação de técnicas com o objetivo de produzir mudanças no grupo, mas, algo bem mais profundo, que levasse a uma reflexão e análise de todas as interferências contextuais que se expressam nos grupos e nas instituições. A noção de contexto (o campo onde se dão os fenômenos a serem estudados) é fundamental para aqueles que pretendam atuar no modelo de Lewin.
Kurt Lewin cria o termo "dinâmica de grupo", que foi utilizado pela primeira vez em 1944. Lewin centra a sua definição de grupo, na interdependência dos membros do grupo, onde qualquer alteração individual afeta o coletivo.
▪Criação da Teoria de Campo ▪Criação da Pesquisa Ação ▪Considerado o fundador de Dinâmica de Grupo ▪A partir dele houve uma gradativa diversificação das ciências sociais.
T groups (grupos de treinamento ou formação) Após seu falecimento prematuro um grupo de pesquisadores ligados a ele continuou dando prosseguimento às suas pesquisas. Eram grupos voltados para o treinamento de pessoal com objetivos psicopedagógicos. A grande inovação desta proposta consiste na busca da “horizontalidade” na transmissão do conhecimento sendo bastante apropriada em grupos de formação de novos profissionais.
Buscando resumir a proposta dos T Groups: - Neste tipo de grupo trata-se da experiência em comum vivida dentro do mesmo, estando o grupo sob a orientação de um monitor. O grupo é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto da experiência. - O importante é o processo do grupo e não dos seus membros individuais. 
Há duas correntes diferentes no desenvolvimento dos T Groups. Uma mais psicanalítica e outra mais sistêmica.
Grupos de encontro: Modelo criado por Carl Rogers, como uma proposta da busca de atuação em moldes não diretivos. O que podemos definir como não diretividade é um modelo de relação onde às relações de poder sejam as mais horizontais possíveis. O processo do grupo vai acontecendo espontaneamente, sem um objetivo previamente definido e sem uma preocupação com resultados. 
Grupos operativos: Criada pelo psicanalista Pichon-Rivière, sendo desenvolvida posteriormente pelos seus discípulos. Eles partiram das considerações trazidas pelo psicanalista inglês, Bion, para criar um modelo de atuação em grupo bastante focado para o papel da intervenção nas instituições. Este grupo se baseava em cumprimento da tarefa, mas, sempre buscando, um olhar macro sobre a realidade, tentando explicitar as relações de poder que atravessavam as relações grupais. Segundo as palavras do próprio de Pichon: “Adotamos o grupo operativo como instrumento primordial de tarefa e investigação.” Esta nova abordagem pretendia promover uma junção de saberes distintos, sendo estes a psicanálise, a Teoria de Campo de Lewin e a teoria da interação e da comunicação da psicologia familiar e social. 
Segundo Pichon-Riviere GRUPO é quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa especifica, ou seja um grupo com um objetivo mútuo, porem cada participante é diferente, tem sua identidade. 
Sociodrama e psicodrama: O sociodrama e o psicodrama são modelos de intervenção grupal desenvolvidos pelo criador do Psicodrama, J. L. Moreno. O grupo em psicodrama era um grupo com objetivos psicoterápicos, onde o foco do trabalho centrava-se nas questões emocionais dos participantes do grupo. Já o sociodrama tinha uma conotação mais de “leitura” social, buscando dentro dos grupos um mapa dos papéis que cada membro exercia no próprio grupo e socialmente.
O uso destas técnicas teatrais passou a ser então direcionado para um objetivo terapêutico que, segundo Moreno, estaria diretamente relacionado à obtenção de uma maior espontaneidade que o teatro traria para a vida dos seus participantes pela representação de diversos papéis dramáticos. 
 A partir do psicodrama Moreno cria uma nova proposta chamada de sociodrama que tinha o objetivo de intervenção em grupos maiores a fim de promover mudanças sociais mais amplas. A intervenção sociodramática se une a um método de representação gráfica da realidade do grupo que Moreno chamou de sociometria. 
▪ Moreno inicia com o "teatro da espontaneidade" que depois vai levar ao Psicodrama.
Os grupos na Gestalt-terapia: O criador foi Fritz Perls. Com contribuições trazidas da Psicologia da Gestalt, principalmente na visão do Todo e da formação e destruição de figuras. Uma visão do grupo já enquanto um sistema.
Hoje em dia, sem dúvida, só podemos compreender qualquer modelo teórico ou prático de trabalho com grupos, se nos respaldarmos na Teoria dos Sistemas, principalmente a partir da segunda cibernética e da definição de sistemas abertos. 
Quando se trata, portanto, de um grupo humano, fala-se de um sistema aberto no qual as transformações operam continuamente gerando novas informações e reformando as informações iniciais. Compreensão do grupo como um TODO.
SLIDES
A nossa inserção grupal pode ser realizada de uma forma consciente ou não.
Grupos espontâneos: A participação nos demais é feita, geralmente, de maneira rotineira e sem nos darmos conta. Os grupos estruturados com finalidades específicas, organizados e coordenados pelos próprios participantes, ou por profissionais das mais variadas formações; Grupos de anônimos, grupos ligados às Igrejas, que atuam nas comunidades, nos partidos políticos, nos sindicatos, nas escolas, nas fábricas, nas praças, dentre vários outros.
▪ Há uma tradição no estudo e na intervenção com pequenos grupos que privilegia o treinamento em busca da produtividade;
Pontos importantes para o estudo de pequenos grupos sociais: ▪ o contato entre as pessoas e a busca de um objetivo comum; ▪ a interdependência entre seus membros; ▪ a coesão ou espírito de grupo que varia em um contínuo que vai da dispersão até unidade.
▪O grupo precisa ser visto como um campo onde os trabalhadores sociais que se aventuram devem ter claro que o homem sempre é um homem alienado e o grupo é uma possibilidade de libertação (Lane, 1986), possibilidade de ser sujeito; ▪ Mas também pode ser uma maneira de fixá-lo na sua posição de alienado; ▪As relações que se estabelecem podem ser meramente de reprodução das relações de dominação e de alienação.
Pode-se, também, estudar um grupo considerando sua dinâmica, os componentes que constituem forças em ação e que determinam os processos de grupo. São elas: objetivos, motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e inovação.
CONCEPÇÕES 
1. IDEOLÓGICA Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de ideologia política na qual são ressaltados os aspectos de liderança democrática e daparticipação de todos na tomada de decisões. Ressaltam-se as vantagens, tanto para a sociedade como para os indivíduos comuns, das atividades cooperativas em pequenos grupos. Foi cientificamente experimentada por Kurt Lewin. Com as pesquisas sobre o fenômeno da boa liderança, Lewin demonstrou que, quando os seres humanos participavam de atividades em grupos democráticos, não somente sua produtividade era intensificada, como também o seu nível de satisfação era elevado e as suas relações com os outros membros baseavam-se na cooperação e na redução das tensões. 
2. TECNOLÓGICA Considera que a Dinâmica Grupal refere-se a um conjunto de métodos e técnicas usadas em intervenções em famílias, equipes de trabalho, salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma dessas técnicas objetiva aumentar a capacidade de comunicação e cooperação e, consequentemente, incrementar a espontaneidade e a criatividade dos seres humanos quando em atividade grupal. 
 FENOMENOLÓGICA. Autores que priorizam suas atividades em torno da ideia de que os fenômenos psicossociais que ocorrem nos pequenos grupos é resultado de um sistema humano articulado como um todo, uma gestalt. Entre esses fenômenos, citam-se: coesão, comunicação, conflitos, formação de lideranças etc. 
Pode-se observar duas formações teóricas: uma, a Psicologia da Gestalt, que é descritiva. A Psicanálise, que é explicativa.
A palavra "Drama" significa "ação" em grego e, neste sentido, o. Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a ação. O Psicodrama consiste em um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma. O objetivo se relaciona a mobilizar para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo os recursos disponíveis. Tem sido amplamente utilizado na educação, nas empresas, nos hospitais, na clínica, nas comunidades. O Psicodrama é uma parte de uma construção muito mais ampla, criada por Jacob Levy Moreno, a Socionomia.
MORENO: ▪Assim, Moreno vai desenvolvendo seu trabalho, transformando o Teatro da Espontaneidade em Teatro Terapêutico e este no Psicodrama Terapêutico. ▪Em 1925 foi morar nos EUA onde desenvolveu e sistematizou suas descobertas: a socionomia. ▪Ciência das Leis sociais e das relações. Esta teoria de estudo se divide em sociometria, sociodinâmica e a sociatria. É composta pelo estudo do grupo e suas relações. ▪Sociometria pretende medir as relações entre os membros do grupo, evidenciando as preferências e evitações presentes nas relações grupais. Moreno desenvolveu o teste sociométrico com objetivo de mensurar e visualizar as relações existentes em um grupo. ▪A sociodinâmica busca entender a dinâmica do grupo. ▪Sociatria trata as relações grupais utilizando três métodos: o Sociodrama, a Psicoterapia de grupo e o famoso Psicodrama.
▪Psicodrama é uma piscoterapia de grupo, em que a representação dramática é usada como ferramenta para explorar a psique humana e seus vínculos emocionais. ▪Utiliza como pontos básicos de sua teoria o conceito de espontaneidade/criatividade, a teoria dos papéis, a psicoterapia grupal. ▪A ação dramática permite insights profundos por parte do protagonista e do grupo, a respeito do significado dos papéis assumidos. ▪Para Moreno, toda ação é interação por meio de papéis.
Schutz (1958) destacou as implicações de suas descobertas como a interdependência e a estreita correlação que existe em todo grupo de trabalho entre seu grau de integração e seu nível de criatividade. O autor também considera as dimensões de dependência e interdependência como fatores centrais de compatibilidade de grupo, indicando que o determinante estratégico de compatibilidade é a dosagem específica de orientações para autoridade com orientações para intimidade pessoal. A concepção de compatibilidade de grupo é importante na constituição de equipes de trabalho, que tem metas bem definidas a alcançar, que poderia, ou deveria, funcionar adequadamente pela competência técnica de seus integrantes, mas que, por vezes, não rendem o esperado, certamente pelas dificuldades interpessoais no trabalho grupal. O autor inova o fenômeno grupal com sua teoria das “Necessidades Interpessoais” na formação e desenvolvimento de um grupo, conceito usado para especificar que a integração dos membros de um grupo acontece quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas, pois só em grupo e pelo grupo essas necessidades podem ser satisfeitas, sendo fundamentais porque são vivenciadas por todo ser humano em um grupo qualquer. Schutz (1958) nota 3 zonas de necessidades interpessoais existentes em todos os grupos: INCLUSÃO, CONTROLE, e AFEIÇÃO.
NECESSIDADE DE INCLUSÃO: que significa a necessidade de se sentir considerado pelos outros, de sua existência no grupo ser de interesse para o outros. É uma fase de introdução do grupo de forma ativa e experimental. INCLUSÃO -SENTIR-SE ACEITO. NECESSIDADE DE CONTROLE: significa respeito pela competência e responsabilidade dos outros e consideração dos outros pela competência e responsabilidade do indivíduo. CONTROLE - SENTIR-SE RESPONSÁVEL POR TUDO AQUILO QUE CONSTITUI O GRUPO .
NECESSIDADE DE AFETO: Significa sentimentos mútuos ou recíprocos de amar os outros e ser amado, ou seja, sentir-se amado. A tendência é o estabelecimento de um clima afetivo positivo dentro do grupo e que traz satisfações a todos, mas que não perdura muito tempo, passando ao polo oposto. AFEIÇÃO - SENTIR-SE VALORIZADO. 
Pichon-Rivière, psiquiatra e psicanalista argentino - suíço de nascimento - começa a elaborar as suas teorias sobre grupos terapêuticos a partir da década de Ele a intitulou de "Grupos Operativos", onde articula as teorias de Moreno, Kurt Lewin e as teorias psicanalíticas de Freud, Melanie Klein e Bion, além de outras áreas do conhecimento, tais como a Sociologia e Antropologia. Pichon-Rivière define da seguinte forma um grupo: "conjunto de pessoas, ligadas no tempo e no espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõem explícita ou implicitamente a uma tarefa, interatuando para isto em uma rede de papéis, com o estabelecimento de vínculos entre si."
Para Pichon-Rivière, o grupo apresenta-se como instrumento de transformação da realidade, e seus integrantes passam a estabelecer relações grupais que vão se constituindo, na medida em que começam a partilhar objetivos comuns, a ter uma participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem e se vinculam. Quando somos internalizados pelo outro e internalizamos o outro dentro de nós, podemos identificar o estabelecimento de mútua representação interna, essa estrutura complexa das relações grupais, Pichon Riviére denomina Teoria do Vínculo.
Texto: Capítulo 1 “dinâmica de grupo breve histórico”
Foi em 1936 que, com Kurt Lewin, surgiu, nos EUA, a dinâmica de grupo como campo de pesquisa. Aliás, foi Lewin quem introduziu o termo dinâmica de grupo nas Ciências Sociais. Kurt Lewin desde cedo entrou em contato com o que se tornou, para ele, tema de seus estudos ao longo da vida: a minoria e suas consequências. Lewin fez parte do grupo de psicólogos genericamente designados como gestaltistas; realizou pesquisas sobre associação e motivação e começou a desenvolver suas concepções a propósito da teoria de Campo.
Os diferentes tipos de liderança, no entanto, não foram criadas com a intenção de se reproduzir os existentes na sociedade (democráticos autocráticos e laissez-faire). A investigação pretendia descobrir as variações de comportamento do líder e, conforme já descrito, sua influência no comportamento grupal e de cada um dos membros do grupo. Ou seja, visava se criar ambientes para aprender a subjacente dinâmica de grupo. No entanto, não se pode também deixar de se destacar que esses climas de grupo foram criados artificialmente, o que, não necessariamente, corresponde à realidade.
A dinâmica de grupo foi, assim,se desenvolvendo, tornando-se um campo de pesquisa, quer realizadas em laboratório, quer em campo, com objetivo de estabelecer a relação de causa e efeito entre os fenômenos grupais e, desta forma, poder predizer sob que condições tais comportamentos podem ocorrer. A expansão efetiva da literatura sobre dinâmica de grupo só ocorre a partir da década de 1940, após os artigos de Lewin.
Zander, nos relata que o clima vivido nos anos 40, de domínio das ditaduras europeias que favoreciam a agressão Internacional e da forte depressão econômica mundial, exigia das Nações democráticas uma ação mais eficaz. Para tanto, muitos pensadores pediram mais pesquisas para o fortalecimento da democracia. Assim, “os cientistas, especialmente psicólogos sociais, começaram a conduzir estudos sobre discussão de grupo, produtividade de grupo, mudança de atitude ou problemas na liderança, e a testar suas teorias em programas de pesquisa. Muitos estudiosos naqueles tempos acreditavam firmemente que o trabalho experimental logo forneceria maneira de fortalecer os métodos Democráticos”.
Paralelamente, uma outra abordagem surgiu nos anos 40, com o objetivo de aperfeiçoar os processos Democráticos. Conhecido como movimento de relações humanas.Os adeptos dessa abordagem prática desenvolveram, então, uma compreensão especial do valor dos chamados “grupos de sensibilidade” e “grupo de encontro”, não baseada em resultados de pesquisa.
O movimento de encontro surgiu em meados do século 20, a partir dos grupos de treinamento em relações humanas (grupos T) e da dinâmica de grupo. Lewin organizou os primeiros grupos T, em 1946, em virtude da necessidade de ajudar líderes comunitários nos EUA a compreender e aplicar dispositivos legais referentes à igualdade de oportunidade de trabalho. 
Os grupos T, sob a liderança dos NLT, passaram a ser um veículo importante de crescimento pessoal e autoconsciência e a influência da dinâmica de grupo Lewiniana foram acrescidos às ideias humanística de Rogers e Maslow e, mais tarde, Gestálticas (Perls) e transacionais (Berne), de modo que os grupos t se converteram, em grande parte, em grupos de encontro e grupos de sensibilidade.
Dinâmica de grupo em uma abordagem tradicional se define como um campo de pesquisa dedicado ao conhecimento progressivo da natureza dos grupos, das leis do seu desenvolvimento e de suas inter-relações com indivíduos, outros grupos e instituições mais amplas. 
Dinâmica de grupo em uma abordagem dialética: dinâmica de grupo leva, na realidade, uma dialética dos grupos. O emprego do termo dialética justifica-se desde que por ele se entenda uma lógica do inacabamento, dação sempre recomeçada.
Lane, numa visão materialista histórica, diz: o estudo de pequenos grupos se torna necessário para entendermos a relação indivíduo sociedade, Pois é o grupo condição para que ele supere a sua natureza individualista, se tornando um agente consciente na produção da história social.
Depreende-se desses estudos a relevância que tem, para o profissional em psicologia, o conhecimento a respeito não só do trabalho com grupos, como das influências que os grupos exercem, quer sobre o indivíduo, sobre a comunidade ou instituição das quais fazem parte...Vê-se, desta forma, que o psicodrama é uma das abordagens de grupo aplicada a, pelo menos, dois contextos de atuação do psicólogo: Clínica e escolar.
Para a compreensão do comportamento humano e do funcionamento da sociedade, o grupo é bastante importante para justificar que continue sendo objeto de pesquisa.
Além de se relacionar com a atuação do psicólogo nas três áreas principais dessa atuação (clínica, escolar e organizacional-industrial), os conhecimentos e práticas genericamente designados pela rubrica dinâmica de grupo são, ademais, relevantes para a atuação profissional e a compreensão de problemas em números outros domínios da psicologia, como a psicologia comunitária, o aconselhamento psicológico, a psicologia jurídica e criminológica, a psicologia da saúde e hospitalar, psicologia dos esportes e outros.
Questões dadas em sala de aula
1º) Qual a função do grupo para Lane (1986) e qual os pontos a serem considerados para estudo de pequenos grupos sociais. A função de grupo para Lane é definir papéis. Os pontos a serem considerados para o estudo é entendermos a relação indivíduo-sociedade.
2º) Como Parker (1995) definir equipes (propósito, vigência, titulares). Para o autor, as equipes variam em propósito, que é desde o desenvolvimento de produtos até solução de problemas; vigência - temporárias ou permanentes; e titularidade: funcional, departamental ou interfuncional.
*Equipes interfuncionais equipes interfuncionais: as equipes são formadas por pessoas que ocupam as mais diversas funções e que, Possivelmente, se conhece e gosta em uma das outras, ou podem ser inimigas, ou até mesmo estranhas.
3º) Qual o papel do psicólogo em processos grupais. Primeiramente é importante ter conhecimento a respeito do  trabalho com grupos, das influências que exercem sobre o indivíduo e sociedade. Assim, o papel dele é de observador do processo, visando compreender a dinâmica, para que seguidamente possa desenvolver uma metodologia de intervenção, incentivando a participação. Ele funcionará como um mediador para que os processos grupais sejam eficientes. 
4º) Defina dinâmica de grupo para Schutz e sua teoria das necessidades interpessoais. Para o autor, a dinâmica de grupo é entendida como a interdependência e a estreita correlação que existe em todo o grupo.  A teoria das necessidades interpessoais especifica que a integração dos membros de um grupo acontece quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas, pois só em um grupo e pelo grupo essas necessidades podem ser satisfeitas, sendo fundamentais por que são vivenciadas por todo ser humano em um grupo qualquer.
Schutz nota 3 zonas de necessidades interpessoais existentes em todos os grupos: inclusão, controle e afeição.
5º) onde surgiu o termo dinâmica de grupo. Traga seu contexto histórico e quem foi o primeiro a utilizar o termo. O primeiro a usar o termo foi kurt Lewin, nos EUA em 1944. O termo surge em um contexto de guerra, Mais especificamente a Segunda Guerra Mundial, devido o autor ser judeu, então seus interesses se voltaram para estudar a minoria e suas consequências.
6º) Defina grupo para Pichon Riviere e a teoria do vínculo. Para ele, o grupo é um conjunto de pessoas, ligados no tempo e no espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe explícita ou implicitamente há uma tarefa, interatuando para isto em uma rede de papéis, com o estabelecimento de vínculos entre si.
A teoria do vínculo - significa dizer que quando somos internalizados pelo outro e internalizamos o outro dentro de nós, podemos identificar o estabelecimento de mútua representação interna, essa estrutura complexa das relações grupais.
7º) conceitue grupo para Lewin. Lewin centra sua definição de grupo, na interdependência dos membros do grupo, onde qualquer alteração individual afeta o coletivo.
8º) Podemos afirmar que o termo dinâmica de grupo em RH é vista por muitos como brincadeira, o que caracteriza uma imagem distorcida do instrumento. Justifique.
Atualmente o termo dinâmica é empregado de uma forma muito ampla, em praticamente qualquer tipo de proposta de trabalho.  Dessa forma, perde seu real sentido/objetivo sendo vista como uma brincadeira e perdendo seu caráter científico.
9º) Como psicólogo, que técnica de grupo utilizaria para trabalhar com uma equipe que está com dificuldade de entendimento dos conceitos e a explicação deste não está sendo suficiente. Defina e explique a técnica escolhida.
Acredito que a técnica role-play seria uma boa escolha, pois ela é uma técnica que consiste na encenação, onde duas ou mais pessoas simulam uma situação hipotética de forma mais real possível. Ela é muito usada para alcançar objetivos psicoeducativos e terapêuticos, pois facilita a comunicação, permite que as pessoas se expressem e desenvolvam a capacidade de relacionamento.

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