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EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE FRIBURGO
DO ESTADO DE RIO DE JANEIRO
JOAQUIM MARANHÃO, nacionalidade, Estado civil, profissão, RG, CPF, endereço eletrônico,
ANTÔNIO MARANHÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, RG,CPF, endereço eletrônico
MARIA MARANHÃO, nacionalidade, estado civil, profissão RG, CPF, endereço eletrôncio, 
Vem a este juízo por intermédio de seu advogado...... endereço completo,profissional, endereço eletrônico, nos termos do artigo 77, V, do Código de Processo Civil, propor :
ACÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo Rito Comum, em face do réu Manoel Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, Endereço Eletrônico e Florindo Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, endereço eletrônico, e Florinda Maranhão, nacionalidade, Estado Civil, profissão, RG, CPF, Endereço Eletrônico, e Ricardo Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
Do interesse na realização da audiência de mediação, na forma dos artigos 165, §3,C/C OS artigos, 319, VI, E 334 do NCPC/2015
DOS FATOS
 Os autores, tomaram conhecimento, de que os réus, Manuel MARNHÃO, E FLORINDA MARNHÃO, qualificados nestes autos, venderam, sem a devida anuência dos demais herdeiros, um imóvel para o neto RICARDO MARANHÃO.
Os recorrentes alegam que o processo é nulo, porque a ação que visa a anular a alienação de ascendente a descendente por falta de anuência dos demais herdeiros teria como litisconsortes necessários todos os herdeiros do doador. No caso, como esses herdeiros não teriam sido chamados a integrar o pólo passivo da demanda, que caracterizaria nulidade do processo por carência de ação.
DOS FUNDAMENTOS
Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial majoritário, a alienação feita por ascendente à descendente é, desde o regime originário do Código Civil de 1916 (art. 1132), ato jurídico anulável. Tal orientação veio a se consolidar de modo expresso no novo Código Civil (CC/2002, art. 496).
Tendo em vista os fatos mencionados, O prejuízo aos filhos ora autores é evidente, pois, com a retirada do valor do bem do ativo patrimonial do avô-doador, passam eles, filhos, a ter patrimônio sucessível do genitor em menor monta – fato que, por óbvio, é escusado mais demonstrar. Trata-se pois, de defeito do negócio jurídico.
O Código Civil, em seu artigo 157, traz a possibilidade de anulação em casos como este:
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. 
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. 
Ora excelência, todos os requisitos são cumpridos, sendo evidente a fraude do réu. Ademais, comprovado a fraude, dever-se-á ser aplicado o artigo 182 do Código Civil, que nos traz a seguinte redação:
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
PEDIDOS
De acordo com o exposto, requer:
A citação dos réus para comparecer a audiência de mediação, eis que os autores demonstraram seus interesses na realização da mesma.
Seja julgado procedente o pedido para anular o negócio jurídico, celebrado entre as partes
A condenação dos réus, ao ônus da sucumbência 
Das Provas
Protesta por todos os tipos de provas, em especial depoimento pessoal, oitiva de testemunhas e juntada de documentos.
Do valor da Causa:
DÁ a causa, o valor de R$:350.000,00
Nestes termos, 
pede deferimento.
Friburgo/RiodeJaneiro.

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