Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE SANTA CATARINA CENTRO SOCIO-ECONÔMICO CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS DICIPLINA: CONTABILIDADE I PROFESSOR: DR. FERNANDO RICHARTZ ALUNA: ANA LUIZA ROSA DOS SANTOS TURMA: 01302A O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem. Consiste no fato de que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado da empresa no período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Observação: O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Exemplo de princípio da competência: Em uma venda feita em setembro para recebimento em outubro, a receita de venda deverá ser contabilizada no mês de setembro; ( independe de ter pago ou não). Como se verifica os princípios: Uma receita é considerada realizada no momento em que os bens ou serviços são f ornecidos pela empresa a seu cliente, independentemente do recebimento, pela empresa, do valor correspondente à venda; Uma despesa é considerada incorrida no momento em que ocorra o consumo de bens ou a utilização de serviços, independentemente do pagamento, pela empresa, do valor devido. Caso de recebimento e pagamento adiantado: Há casos de receitas cujos valores são recebidos antecipadamente. Exemplo: a empresa contrata com um cliente o fornecimento, daqui a 30 dias, de determinada mercadoria e este lhe paga um “adiantamento” por conta da mercadoria que vai receber. Nessa ocasião, o valor recebido não será considerado receita (ou seja, não será contabilizado como tal), até que ocorra a entrega da mercadoria. Será tido como ‘’mero adiantamento de cliente’’ e assim será feita a contabilização em tal mês. Somente ao ocorrer à entrega efetiva da mercadoria (após 30 dias, no caso), a receita poderá ser conta bilizada. Regime de competência e regime de caixa: É muito comum ouvirmos falar em “regime de competência” e em “regime de caixa”. Um é exatamente o oposto do outro. Primeiramente, é preciso que se diga que “regime de competência” e “princípio da competência” tem o mesmo significado: trata-se de reconhecer as receitas geradas e as despesas incorridas no período independentemente dos correspondentes recebimentos ou pagamentos. Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. Este método é freqüentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade. Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Por ém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil. Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames. Existem livros fiscais, que permitem os ajustes necessários e controles de tal tributação, á margem da contabilidade. O que não se pode nem se deve é submeter à contabilidade a uma distorção, apenas para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco. Referências Bibliográficas: Só Contabilidade, Google. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/principios.php>. Acesso em 23 de agosto de 2017. Júlio César Zanluca, Porta Educação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/referencias-bibliograficas- tiradas-na-internet-como-colocar-no-trabalho/48764>. Acesso em 23 de agosto de 2017. IOB, Google. Disponível em: < http://www.iob.com.br/noticiadb.asp?area=contabil¬icia=22369>. Acesso em 24 de agosto de 17 Equipe Guia Contábil, Portal da contabilidade. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/regcompetencia.htm >. Acesso em 24 de agosto de 2017
Compartilhar