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597 Capítulo 10 Transformação da deformação Transformação da Deformação 598 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.1 - PROBLEMAS 10.1. Prove que a soma das deformações normais nas direções perpendiculares é constante. ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) ϵy′ = ϵx + ϵy 2 − ϵx − ϵy 2 cos(2θ) − γxy 2 sen(2θ) 𝛜𝐱′ + 𝛜𝐲′ = 𝛜𝐱 + 𝛜𝐲 = 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 10.2. As componentes do estado plano de deformação no ponto da aba da bequilha são ∊x = −400(10-6), ∊y = 860(10-6) e γxy = 375(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar as deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo de θ = 30º em sentido anti-horário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento deformado devido a essas deformações dentro do plano x – y. Figura 10.2 ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = −400 + 860 2 + −400 − 860 2 cos(2 × 30°) + 375 2 sen(2 × 30°) 𝛜𝐱′ = 𝟕𝟕, 𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) ϵy′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = −400 + 860 2 + −400 − 860 2 cos(−2 × 60°) + 375 2 sen(−2 × 60°) 𝛜𝐲′ = 𝟑𝟖𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − −400 − 860 2 sen(2 × 30°) + 375 2 cos(2 × 30°) 𝛄𝐱′𝐲′ = 𝟏. 𝟐𝟕𝟗(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 599 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.3. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a aba do pino são ∊x = 200(10-6), ∊y = 180(10-6) e γxy = −300(10 -6). Use as equações de transformação da deformação e determine as deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo θ = 60º em sentido anti-horário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento distorcido devido a essas deformações no plano x-y. Figura 10.3 ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 200 + 180 2 + 200 − 180 2 cos(2 × 60°) − 300 2 sen(2 × 60°) = 𝟓𝟓, 𝟏(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 200 + 180 2 + 200 − 180 2 cos(−2 × 30°) − 300 2 sen(−2 × 30°) = 𝟑𝟐𝟓(𝟏𝟎−𝟔) γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 200 − 180 2 sen(2 × 60°) − 300 2 cos(2 × 60°) 𝛄𝐱′𝐲′ = 𝟏𝟑𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) *10.4. Resolva o Problema 10.3 para um elemento orientado a um ângulo θ = 30° em sentido horário. Figura 10.4 ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 200 + 180 2 + 200 − 180 2 cos(−2 × 30°) − 300 2 sen(−2 30°) = 𝟑𝟐𝟓(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = ϵx + ϵy 2 − ϵx − ϵy 2 cos(2θ) − γxy 2 sen(2θ) = 200 + 180 2 − 200 − 180 2 cos(−2 × 30°) − −300 2 sen(−2 × 30°) 𝛜𝐲′ = 𝟓𝟓, 𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 200 − 180 2 sen(−2 × 30°) − 300 2 cos(−2 × 30°) 𝛄𝐱′𝐲′ = −𝟏𝟑𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 600 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.5. Devido à carga P, as componentes do estado plano de deformação no ponto do suporte são ∊x = 500(10-6), ∊y = 350(10-6) e γxy = −430(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar as deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo de θ = 30º em sentido horário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento distorcido devido a essas deformações no plano x-y. Figura 10.5 ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 500 + 350 2 + 500 − 350 2 cos(−2 × 30°) − 430 2 sen(−2 × 30°) = 𝟔𝟒𝟗(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 500 + 350 2 + 500 − 350 2 cos(2 × 60°) − 430 2 sen(2 × 60°) = 𝟐𝟎𝟏(𝟏𝟎−𝟔) γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 500 − 350 2 sen(−2 × 30°) − 430 2 cos(−2 × 30°) 𝛄𝐱′𝐲′ = −𝟖𝟓, 𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 601 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.6. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre uma chave são ∊x = 120(10-6), ∊y = −180(10-6), γxy = 150(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.6 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 120− 180 2 ± √( 120 − [−180] 2 ) 2 + ( 150 2 ) 2 = −30(10-6) ± 167,705(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟏𝟑𝟖(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = 𝟏𝟗𝟖(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = 150 120 − (−180) = 0,5 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟏𝟑, 𝟑° ∴ θp2 = 13,28° − 90° = −𝟕𝟔, 𝟕° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 120 − 180 2 + 120 −(−180) 2 cos(2 × 13,3°) + 150 2 sen(2 × 13,3°) =138(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(120 −[−180] 2 ) 2 + (150 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟑𝟑𝟓, 𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 120 − 180 2 = −30(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 120 − (−180) 150 = −2 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = −𝟑𝟏, 𝟕° ∴ θs2 = 90° − 31,71° = 𝟓𝟖, 𝟑° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 120 − [−180] 2 sen(−2 × 31,71°) + 150 2 cos(−2 × 31,71°) γx′y′ = 335,4(10 −6) Transformação da Deformação 602 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.7. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o dente da engrenagem são ∊x = 850(10-6), ∊y = 480(10-6) e γxy = 650(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.7 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 120− 180 2 ± √( 850 − 480 2 ) 2 + ( 650 2 ) 2 = 665(10-6) ± 373,96(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟏. 𝟎𝟑𝟗(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = 𝟐𝟗𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = 650 850 − 480 = 1,757 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟑𝟎, 𝟐° ∴ θp2 = 90° + 30,2° = 𝟏𝟐𝟎, 𝟐° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 850 + 480 2 + 850 − 480 2 cos(2 × 30,2°) + 650 2 sen(2 × 30,2°)=1.039(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(850 − 480 2) 2 + (650 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟕𝟒𝟖(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 850 + 480 2 = 665(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 850 − 480 650 = −2 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = −𝟏𝟒, 𝟖° ∴ θs2 = 90° − 14,8° = 𝟕𝟓, 𝟐° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 850 − 480 2 sen(−2 × 14,8°) + 650 2 cos(−2 × 14,8°) γx′y′ = 748(10 −6) Transformação da Deformação 603 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.8. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o dente da engrenagem são ∊x = 520(10-6), ∊y = −760(10-6) e γxy = −750(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.8 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 520− 760 2 ± √( 520 −[−760] 2 ) 2 + ( −750 2 ) 2 = −120(10-6) ± 741,77(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟔𝟐𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = −𝟖𝟔𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = −750 520 −[−760] = −0,586 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = −𝟏𝟓, 𝟏𝟖° ∴ θp2 = 90° − 15,18° = 𝟕𝟒, 𝟖𝟐° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 520 − 760 2 + 520 −[−760] 2 cos(−2 × 15,18°) + −750 2 sen(−2 × 15,18°) = 622(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(520 −[−760] 2 ) 2 + (−750 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏𝟒𝟖𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 520− 760 2 = −120(10-6) tang(2θs) = − ϵx−ϵy γxy = − 520 −[−760] −750 = 1,7067 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟐𝟗, 𝟖° ∴ θs2 = 90° − 29,8° = −𝟔𝟎, 𝟐° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 850 −[−760] 2 sen(2 × 29,8°) + −750 2 cos(2 × 29,8°) γx′y′ = −1484(10 −6) Transformação da Deformação 604 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.9. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a chave de porca são ∊x = 260(10-6), ∊y = 320(10- 6) e γxy = 180(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.9 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 260+ 320 2 ± √( 260 − 320 2 ) 2 + ( 180 2 ) 2 = 290(10-6) ± 94,87(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟑𝟖𝟓(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = 𝟏𝟗𝟓(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = 180 260 −320 = −3 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = −𝟑𝟓, 𝟖° ∴ θp2 = 90° − 35,8° = 𝟓𝟒, 𝟐° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 260 + 320 2 + 260 − 320 2 cos(−2 × 35,8°) + 180 2 sen(−2 × 35,8°) =195(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(260 − 320 2 ) 2 + (180 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏𝟗𝟎(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 260+ 320 2 = 290(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 260 − 320 180 = 0,3333 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟗, 𝟐𝟐° ∴ θs2 = 9,22° − 90° = −𝟖𝟎, 𝟕𝟖° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 260 − 320 2 sen(2 × 9,22°) + 180 2 cos(2 × 9,22°) γx′y′ = 190(10 −6) Transformação da Deformação 605 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.10. As componentes do estado plano de deformação no braço são ∊x = 250(10-6), ∊y = −450(10-6) e γxy = −825(10 - 6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.10 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 250 − 450 2 ± √( 250 −[−450] 2 ) 2 + ( −825 2 ) 2 = −100(10-6) ± 540,977(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟒𝟒𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = −𝟔𝟒𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = −825 250 −[−450] = −1,1786 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = −𝟐𝟒, 𝟖° ∴ θp2 = 90° − 24,8° = 𝟔𝟓, 𝟐° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 250 − 450 2 + 250 −[−450] 2 cos(−2 × 24,8°) + −825 2 sen(−2 × 24,8°) =441(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(250 −[−450] 2 ) 2 + (−825 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏. 𝟎𝟖𝟐(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 250− 450 2 = −100(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 250 − [−450] −825 = 0,8485 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟐𝟎, 𝟐° ∴ θs2 = 20,2° − 90° = −𝟔𝟗, 𝟖° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 250 −[−450] 2 sen(2 × 20,2°) + −825 2 cos(2 × 20,2°) γx′y′ = −1.082(10 −6) Transformação da Deformação 606 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.11. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a pá do ventilador são ∊x = 250(10-6), ∊y = −450(10-6) e γxy = −825(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.11 (a) As deformações principais no plano: ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 250 − 450 2 ± √( 250 −[−450] 2 ) 2 + ( −825 2 ) 2 = −100(10-6) ± 540,977(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟒𝟒𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = −𝟔𝟒𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = −825 250 −[−450] = −1,1786 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = −𝟐𝟒, 𝟖° ∴ θp2 = 90° − 24,8° = 𝟔𝟓, 𝟐° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 250 − 450 2 + 250 −[−450] 2 cos(−2 × 24,8°) + −825 2 sen(−2 × 24,8°) =441(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(250 −[−450] 2 ) 2 + (−825 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏. 𝟎𝟖𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 250− 450 2 = −100(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 250 −[−450] −825 = 0,8485 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟐𝟎, 𝟐° ∴ θs2 = 20,2° − 90° = −𝟔𝟗, 𝟖° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 250 −[−450] 2 sen(2 × 20,2°) + −825 2 cos(2× 20,2°) γx′y′ = −1.082(10 −6) Transformação da Deformação 607 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.12. Um extensômetro está montado no eixo de aço A-36 de 25 mm de diâmetro como mostra a figura. Quando o eixo está girando a uma velocidade angular ω = 1.760 rev/min e usando um anel corrediço, a leitura no extensômetro é ϵ = 800(10−6). Determine a potência de saída do motor. Considere que o eixo está sujeito somente a um torque. Figura 10.12 ω = 1.760 × 2π 60 = 184,307 rad/s ϵx = ϵy = 0 ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 0 − 0 2 + 0 − 0 2 cos(2 × 60°) + γxy 2 sen(2 × 60°) = 800(10-6) γxy = 1,848(10 −3) rad τ = Gγxy = 75 × 10 9 × 1,848 × 10−3 = 138,6 MPa τ = Tc J ∴ T = τJ c = 138,6(106)[ π 2 (0,0125)4] 0,0125 = 425,2195 N.m P = Tω = 425,2195 × 184,307 = 𝟕𝟖, 𝟑𝟕 𝐤𝐖 10.13. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o suporte são ∊x = 350(10-6), ∊y = 400(10-6) e γxy = −675(10 -6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o elemento no plano x-y. Figura 10.13 (a) As deformações principais no plano: Continua... Transformação da Deformação 608 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 ϵ1,2 = ϵx + ϵy 2 ± √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = 350+ 400 2 ± √( 350 − 400 2 ) 2 + ( −675 2 ) 2 = 375(10-6) ± 338,424(10-6) 𝛜𝟏 = 𝟕𝟏𝟑, 𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝟐 = 𝟑𝟔, 𝟔(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = γxy ϵx − ϵy = −675 350 −400 = −13,5 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟒𝟐, 𝟗° ∴ θp2 = 42,9° − 90° = −𝟒𝟕, 𝟏° ϵx′ = ϵx + ϵy 2 + ϵx − ϵy 2 cos(2θ) + γxy 2 sen(2θ) = 350 + 400 2 + 350 − 400 2 cos(2 × 42,9°) + −675 2 sen(2 × 42,9°) =36,6(10−6) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(350 −400 2 ) 2 + (−675 2 ) 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟔𝟕𝟕(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = 350 + 400 2 = 375(10-6) tang(2θs) = − ϵx − ϵy γxy = − 350 − 400 −675 = −0,07407 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = −𝟐, 𝟏𝟐° ∴ θs2 = 90° − 2,12° = 𝟖𝟕, 𝟖𝟖° γ x′y′ 2 = − ϵx − ϵy 2 sen(2θ) + γxy 2 cos(2θ) = − 350 − 400 2 sen(−2 × 2,12°) + −675 2 cos(−2 × 2,12°) γx′y′ = −677(10 −6) 10.15. Resolva o Problema 10.2 usando o círculo de Mohr. Figura 10.15 ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −400 + 860 2 ) (10−6) = 230(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−400 − 860 2 ) 2 + (375 2 ) 2 = 675,31(10-6) φ = arctang ( 187,5 630 ) = 16,574° ∴ α = φ + 60° = 16,574° + 60° = 76,574° Continua... Transformação da Deformação 609 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 ϵx′ = [230 − 657,31 cos(76,574°)]( 10 −6) = 𝟕𝟕, 𝟒(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = [230 + 657,31 cos(76,574°)](10 −6) = 𝟑𝟖𝟑(𝟏𝟎−𝟔) γx′y′ 2 = 657,31(10−6)sen(76,574°) ∴ 𝛄𝐱′𝐲′ = 𝟏. 𝟐𝟕𝟗(𝟏𝟎 −𝟔) *10.16. Resolva o Problema 10.4 usando o círculo de Mohr. Figura 10.16 ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 200 + 180 2 ) (10−6)= 190(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(200 − 180 2 ) 2 + (−300 2 ) 2 = 150,33(10-6) φ = arctang ( 150 10 )= 86,186° α = φ + 120° − 180° = 86,186° + 120° − 180° = 26,19° ϵx′ = [190 + 150,33 cos(26,19°)](10 −6) = 𝟑𝟐𝟓(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = [190 − 150,33 cos(26,19°)](10 −6) = 𝟓𝟓, 𝟏(𝟏𝟎−𝟔) γ x′y′ 2 = 150,33(10−6)sen(26,19°) ∴ 𝛄𝐱′𝐲′ = 𝟏𝟑𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 610 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.17. Resolva o Problema 10.3 usando o círculo de Mohr. Figura 10.17 ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 200 + 180 2 ) (10−6)= 190(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(200 − 180 2 ) 2 + (−300 2 ) 2 = 150,33(10-6) φ = arctang ( 150 10 ) = 86,186° α = φ + 120° − 180° = 86,186° + 120° − 180° = 26,19° ϵx′ = [190 − 150,33 cos(26,19°)](10 −6) = 𝟓𝟓, 𝟏(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = [190 + 150,33 cos(26,19°)](10 −6) = 𝟑𝟐𝟓(𝟏𝟎−𝟔) γx′y′ 2 = 150,33(10−6)sen(26,19°) ∴ 𝛄𝐱′𝐲′ = 𝟏𝟑𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 611 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.18. Resolva o Problema 10.5 usando o círculo de Mohr. Figura 10.18 ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 500 + 350 2 ) (10−6)= 425(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(500 − 350 2 ) 2 + (−430 2 ) 2 = 227,7(10-6) φ = arctang ( 215 75 )= 70,77° α = φ − 60° = 70,77° − 60° = 10,77° ϵx′ = [425 + 227,7 cos(10,77°)](10 −6) = 𝟔𝟒𝟗(𝟏𝟎−𝟔) ϵy′ = [425 − 227,7 cos(10,77°)](10 −6) = 𝟐𝟎𝟏(𝟏𝟎−𝟔) γ x′y′ 2 = −227,7(10−6)sen(10,77°) ∴ 𝛄𝐱′𝐲′ = −𝟖𝟓, 𝟏(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 612 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.19. Resolva o Problema 10.6 usando o círculo de Mohr. Figura 10.19 (a) As deformações principais no plano: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 120 − 180 2 ) (10−6) = −30(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(120 − [−180] 2 ) 2 + (150 2 ) 2 = 167,7(10-6) ϵ1 = (167,7 − 30)(10 −6) = 𝟏𝟑𝟖(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (−167,7 − 30)(10 −6) = −𝟏𝟗𝟖(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 75 150 = 0,5 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟏𝟑, 𝟑° ∴ θp2 = 13,3° − 90° = −𝟕𝟔, 𝟕° (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = R = 167,7(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟑𝟑𝟓, 𝟒(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 120 − 180 2 ) (10−6)= −30(10-6) tang(2θs) = 150 75 = 2 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟑𝟏, 𝟕° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θs2 = 90° − 31,71° = 𝟓𝟖, 𝟑° (𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 613 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.20. Resolva o Problema 10.8 usando o círculo de Mohr. Figura 10.20 (a) As deformações principais no plano: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 520 − 760 2 ) (10−6) = −120(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(520 − [−760] 2 ) 2 + (−750 2 ) 2 = 741,77(10-6) ϵ1 = 741,77 − 120 = 𝟔𝟐𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) ∴ ϵ2 = −741,77 − 120 = −𝟖𝟔𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) tang(2θp) = 375 120 + 520 = 0,5859 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟏𝟓, 𝟐° ∴ θp2 = 15,2° − 90° = −𝟕𝟒, 𝟖° (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γmáx no plano 2 = R = 741,77(10−6) ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏. 𝟒𝟖𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd= ϵx + ϵy 2 = ( 520 − 760 2 ) (10−6) = −120(10-6) tang(2θs) = 120 + 520 375 = 2 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟐𝟗, 𝟖° (𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θs2 = 29,8° − 90° = 𝟔𝟎, 𝟐° (𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 614 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.21. Resolva o Problema 10.7 usando o círculo de Mohr. Figura 10.21 (a) As deformações principais no plano: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 850+ 480 2 ) (10−6)= 665(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(850 − 480 2 ) 2 + (650 2 ) 2 = 373,96(10-6) ϵ1 = (665 + 373,96)(10 −6) = 𝟏. 𝟎𝟑𝟗(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (665 − 373,96)(10 −6) = 𝟐𝟗𝟏(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 325 185 = 1,7568 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟑𝟎, 𝟐° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γ máx no plano 2 = R = 373,96(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟕𝟒𝟖(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 850+ 480 2 ) (10−6)= 665(10-6) tang(2θs) = 185 325 = 0,5692 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟏𝟒, 𝟖𝟐° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 615 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.22. Resolva o Problema 10.9 usando o círculo de Mohr. Figura 10.22 (a) As deformações principais no plano: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 260+ 320 2 ) (10−6)= 290(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(260 − 320 2 ) 2 + (180 2 ) 2 = 94,868(10-6) ϵ1 = (290 + 94,868)(10 −6) = 𝟑𝟖𝟓(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (290 − 94,868)(10 −6) = 𝟏𝟗𝟓(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 90 30 =3 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟑𝟓, 𝟖° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média: γ máx no plano 2 = R = 94,868(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏𝟗𝟎(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 260+ 320 2 ) (10−6)= 290(10-6) tang(2θs) = 30 90 = 0,333 ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟗, 𝟐𝟐° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 616 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.23. As componentes da deformação no ponto A sobre o suporte são ∊x = 300(10-6), ∊y = 550(10-6), γxy = −650(10 - 6), ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta. Figura 10.23 (a) As deformações principais em A: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 300 + 550 2 ) (10−6)= 425(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(300 − 550 2 ) 2 + (−650 2 ) 2 = 348,21(10-6) ϵ1 = (425 + 348,21)(10 −6) = 𝟕𝟕𝟑, 𝟐(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (425 − 348,21)(10 −6) = 𝟕𝟔, 𝟖(𝟏𝟎−𝟔) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y: γ máx no plano 2 = R = 348,21(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟔𝟗𝟔, 𝟒(𝟏𝟎−𝟔) (c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta: γmáx abs 2 = 773,2 2 ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐚𝐛𝐬 = 𝟕𝟕𝟑, 𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 617 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.24. As componentes da deformação em um ponto são ϵx = −480(10 −6), ϵy = 650(10 −6), γxy = 780(10−6) e ϵz = 0. Determine (a) as deformações principais, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano x- y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta. (a) As deformações principais: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −480+ 650 2 ) (10−6)= 85(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−480 − 650 2 ) 2 + (780 2 ) 2 = 686,53(10-6) ϵ1 = (85 + 686,53)(10 −6) = 771,53(10−6) e ϵ2 = (85 − 686,53)(10 −6) = −601,53(10−6) 𝛜𝐦á𝐱 = 𝟕𝟕𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) 𝛜𝐢𝐧𝐭 = 𝟎 𝛜𝐦í𝐧 = −𝟔𝟎𝟐(𝟏𝟎 −𝟔) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y: γmáx no plano 2 = R = 686,53(10−6) ∴ 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟏. 𝟑𝟕𝟑(𝟏𝟎 −𝟔) (c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta: γmáx abs = ϵmáx − ϵmín = [771,53 − (−601,53)](10 −6) = 𝟏. 𝟑𝟕𝟑(𝟏𝟎−𝟔) 10.25. As componentes da deformação em um ponto sobre a parede de um vaso de pressão são ∊x = 350(10-6), ∊y = −460(10-6), γxy = −560(10 -6) e ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais no ponto, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta. (a) As deformações principais: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 350 − 460 2 ) (10−6)= −55(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(350 −[−460] 2 ) 2 + (−560 2 ) 2 = 492,37(10-6) ϵ1 = (−55 + 492,37)(10 −6) = 437,37(10−6) e ϵ2 = (−55 − 492,37)(10 −6) = −547,37(10−6) 𝛜𝐦á𝐱 = 𝟒𝟑𝟕, 𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) 𝛜𝐢𝐧𝐭 = 𝟎 𝛜𝐦í𝐧 = −𝟓𝟒𝟕, 𝟒(𝟏𝟎 −𝟔) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y: Continua... Transformação da Deformação 618 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 γ máx no plano 2 = −R = −492,37(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = −𝟗𝟖𝟓(𝟏𝟎−𝟔) (c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta: γmáx abs = ϵmáx − ϵmín = [437,37 − (−547,37)](10 −6) = 𝟗𝟖𝟓(𝟏𝟎−𝟔) 10.26. As componentes da deformação no ponto A sobre a aba da cantoneira são ∊x = −140(10-6), ∊y = 180(10-6), γxy = −125(10-6) e ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta. Figura 10.26 (a) As deformações principais: ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −140 + 180 2 ) (10−6) = 20(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−140 −180 2 ) 2 + (−125 2 ) 2 = 171,77(10-6) ϵ1 = (20 + 171,77)(10 −6) = 𝟏𝟗𝟐(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (20 − 171,77)(10 −6) = −𝟏𝟓𝟐(𝟏𝟎−𝟔) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y: γ máx no plano 2 = R = 171,77(10−6) ∴ 𝛄 𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟑𝟒𝟑, 𝟓(𝟏𝟎−𝟔) (c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta: 𝛄𝐦á𝐱 𝐚𝐛𝐬 = 𝛄𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟑𝟒𝟑, 𝟓(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 619 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.27. A barra de aço está sujeita à carga de tração de 2,5 kN. Se tiver 12 mm de espessura, determine a deformação por cisalhamento máxima absoluta. E = 200 GPa, 𝜈 = 0,3. Figura 10.27 σ = N A = 2,5 × 103 12 × 50 = 4,167 MPa σ = Eϵlong ∴ 4,167 × 10 6 = (200 × 109)ϵlong ∴ ϵlong = ϵx = 20,833(10 −6) υ = − ϵlat ϵlong ∴ 0,3 = − ϵlat 20,8333(10−6) ∴ ϵlat = ϵy = −6,25(10 −6) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 20,833 − 6,25 2 ) (10−6) = 7,292(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(20,833 − [−6,25] 2 ) 2 = 13,54(10-6) ϵ1 = 20,833(10 −6) e ϵ1 = −6,25(10 −6) γmáx abs = ϵ1 − ϵ2 = [20,833 − (−6,25)](10 −6) = 𝟐𝟕, 𝟎𝟖𝟑(𝟏𝟎−𝟔) Transformação da Deformação 620 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.28. A roseta de deformação a 45° estámontada sobre a superfície de uma chapa de alumínio. As seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = 475(10-6), ∊b = 250(10-6) e ϵc = −360(10 -6). Determine as deformações principais no plano. Figura 10.28 ϵa = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa)cos(θa) 475(10−6) = ϵxcos 2(0°) + ϵysen 2(0°) + γxysen(0°)cos(0°) ∴ ϵx = 475(10 −6) [1] ϵb = ϵxcos 2(θb) + ϵysen 2(θb) + γxysen(θb)cos(θb) 250(10−6) = ϵxcos 2(−45°) + ϵysen 2(−45°) + γxysen(−45°)cos(−45°) ∴ ϵx + ϵy − γxy = 500(10 −6) [2] ϵc = ϵxcos 2(θc) + ϵysen 2(θc) + γxysen(θc)cos(θc) −360(10−6) = ϵxcos 2(−90°) + ϵysen 2(−90°) + γxysen(−90°)cos(−90°) ∴ ϵy = −360(10 −6) [3] Substituindo [1] e [3] em [2], obtem-se: γxy = −385(10 −6) ϵx = 475(10 −6), ϵy = −360(10 −6) e γ xy = −385(10−6) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 475− 360 2 ) (10−6)= 57,5(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(475 − [−360] 2 ) 2 + (−385 2 ) 2 = 459,74(10-6) ϵ1 = (57,5 + 459,74)(10 −6) = 𝟓𝟏𝟕(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (57,5 − 459,74)(10 −6) = −𝟒𝟎𝟐(𝟏𝟎−𝟔) Transformação da Deformação 621 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.29. A roseta de deformação a 60º está montada sobre a superfície do suporte. As seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = −780(10-6), ∊b = 400(10-6), ∊c = 500(10-6). Determine (a) as deformações principais e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada. Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações. Figura 10.29 (a) As deformações principais: ϵa = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa)cos(θa) −780(10−6) = ϵxcos 2(0°) + ϵysen 2(0°) + γxysen(0°)cos(0°) ∴ ϵx = −780(10 −6) [1] ϵb = ϵxcos 2(θb) + ϵysen 2(θb) + γxysen(θb)cos(θb) 400(10−6) = ϵxcos 2(60°) + ϵysen 2(60°) + γxysen(60°)cos(60°) ∴ ϵx + 3ϵy + √3γxy = 1.600(10 −6) [2] ϵc = ϵxcos 2(θc) + ϵysen 2(θc) + γxysen(θc)cos(θc) 500(10−6) = ϵxcos 2(120°) + ϵysen 2(120°) + γxysen(120°)cos(120°) ∴ ϵx + 3ϵy − √3γxy = 2.000(10 −6) [3] [ 1 0 0 1 3 √3 1 3 −√3 ] [ ϵx ϵy γxy ] = [ −780(10−6) 1.600(10−6) 2.000(10−6) ], resolvendo a matriz, obtem-se: [ ϵx ϵy γxy ] = [ −780(10−6) 860(10−6) −115,47(10−6) ] ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −780 + 860 2 ) (10−6)= 40(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−780 −860 2 ) 2 + (−115,47 2 ) 2 = 822,03(10-6) ϵ1 = (40 + 822,03)(10 −6) = 𝟖𝟔𝟐(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (40 − 822,03)(10 −6) = −𝟕𝟖𝟐(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 57,74 820 = 0,07041 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟐, 𝟎𝟏°(𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θp2 = 2,01° − 90° = −𝟖𝟖°(𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Continua... Transformação da Deformação 622 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada: γmáx no plano = −2R = −2 × 822,03(10 −6) = −𝟏. 𝟔𝟒𝟒(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −780 + 860 2 ) (10−6)= 40(10-6) 2θs1 = 90° − 2θp1 = 90° − 2 × 2,01° ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟒𝟑° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) 10.30. A roseta de deformação a 45º está montada próxima ao dente da ferramenta. As seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = 800(10-6), ∊b = 520(10-6), ∊c = −450(10-6). Determine (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada. Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações. Figura 10.30 (a) As deformações principais: ϵa = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa)cos(θa) 800(10−6) = ϵxcos 2(−135°) + ϵysen 2(−135°) + γxysen(−135°)cos(−135°) ∴ ϵx + ϵy + γxy = 1.600(10 −6) [1] ϵb = ϵxcos 2(θb) + ϵysen 2(θb) + γxysen(θb)cos(θb) 520(10−6) = ϵxcos 2(−90°) + ϵysen 2(−90°) + γxysen(−90°)cos(−90°) ∴ ϵy = 520(10 −6) [2] Continua... Transformação da Deformação 623 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 ϵc = ϵxcos 2(θc) + ϵysen 2(θc) + γxysen(θc)cos(θc) −450(10−6) = ϵxcos 2(−45°) + ϵysen 2(−45°) + γxysen(−45°)cos(−45°) ∴ ϵx + ϵy − γxy = −900(10 −6) [3] [ 1 1 1 0 1 0 1 3 −1 ] [ ϵx ϵy γxy ] = [ −1.600(10−6) 520(10−6) −900(10−6) ], resolvendo a matriz, obtem-se: [ ϵx ϵy γxy ] = [ −170(10−6) 520(10−6) 1.250(10−6) ] ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −170 + 520 2 ) (10−6)= 175(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−170 −520 2 ) 2 + (−1.250 2 ) 2 = 713,9(10-6) ϵ1 = (175 + 713,9)(10 −6) = 𝟖𝟖𝟗(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (175 − 713,9)(10 −6) = −𝟓𝟑𝟗(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 625 345 = 1,8116 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟑𝟎, 𝟓𝟓°(𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θp2 = 90° − 30,55° = 𝟓𝟗, 𝟒°(𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada: γmáx no plano = 2R = 2 × 713,9 = 𝟏. 𝟒𝟐𝟖(𝟏𝟎 −𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −170 + 520 2 ) (10−6) = 175(10-6) 2θs1 = 90° − 2θp1 = 90° − 2 × 30,55° ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟏𝟒, 𝟒° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 624 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.31. A roseta de deformação a 60º está montada sobre uma viga. As seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = 150(10-6), ∊b = −330(10-6), ∊c = 400(10-6). Determine (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações. Figura 10.31 (a) As deformações principais: ϵa = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa)cos(θa) 150(10−6) = ϵxcos 2(−30°) + ϵysen 2(−30°) + γxysen(−30°)cos(−30°) 0,75 ϵx + 0,25ϵy − 0,433013γxy = 150(10 −6) [1] ϵb = ϵxcos 2(θb) + ϵysen 2(θb) + γxysen(θb)cos(θb) −330(10−6) = ϵxcos 2(30°) + ϵysen 2(30°) + γxysen(30°)cos(30°) 0,75ϵx + 0,25ϵy + 0,433013γxy = −330(10 −6) [2] ϵc = ϵxcos 2(θc) + ϵysen 2(θc) + γxysen(θc)cos(θc) 400(10−6) = ϵxcos 2(90°) + ϵysen 2(90°) + γxysen(90°)cos(90°) ∴ ϵy = 400(10 −6) [3] [ 0,75 0,25 −0,433013 0,75 0,25 0,433013 0 1 0 ] [ ϵx ϵy γxy ] = [ 150(10−6) −330(10−6) 400(10−6) ], resolvendo a matriz, obtem-se: [ ϵx ϵy γxy ] = [ −253,33(10−6) 400(10−6) −554,26(10−6) ] ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −253,33 + 400 2 ) (10−6) = 73,33(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(−253,33 −400 2 ) 2 + (−554,26 2 ) 2 = 428,38(10-6) ϵ1 = (73,33 + 428,38)(10 −6) = 𝟓𝟎𝟐(𝟏𝟎−𝟔) ∴ ϵ2 = (73,33 − 428,38)(10 −6) = −𝟑𝟓𝟓(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 277,13 326,66 = 0,8484 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟐𝟎, 𝟏𝟓° (𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θp2 = 20,15° − 90° = −𝟔𝟗, 𝟖𝟓°(𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Continua... Transformação da Deformação 625 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 (b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada: γmáx no plano = −2R = −2 × 428,38(10 −6) = −𝟖𝟓𝟕(𝟏𝟎−𝟔) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( −253,33 + 400 2 ) (10−6)= 73,3(10-6) 2θs1 = 90° − 2θp1 = 90° − 2 × 20,15° ∴ 𝛉𝐬𝟏 = 𝟐𝟒, 𝟖° (𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) *10.32. A roseta de deformação a 45° está montada sobre um eixo de aço. As seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a =800(10-6), ∊b = 520(10-6), ∊c = −450(10-6). Determine (a) as deformações principais no plano e suas orientações. Figura 10.32 Continua... Transformação da Deformação 626 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 (a) As deformações principais: ϵa = 800(10 −6) , ϵb = 520(10 −6) e ϵc = −450(10 −6) ϵa = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa)cos(θa) 800(10−6) = ϵxcos 2(−45°) + ϵysen 2(−45°) + γxysen(−45°)cos(−45°) ϵx + ϵy − γxy = 1.600(10 −6) [1] ϵb = ϵxcos 2(θb) + ϵysen 2(θb) + γxysen(θb)cos(θb) 520(10−6) = ϵxcos 2(0°) + ϵysen 2(0°) + γxysen(0°)cos(0°) ∴ ϵx = 520(10 −6) [2] ϵc = ϵxcos 2(θc) + ϵysen 2(θc) + γxysen(θc)cos(θc) −450(10−6) = ϵxcos 2(45°) + ϵysen 2(45°) + γxysen(45°)cos(45°) ϵx + ϵy + γxy = −900(10 −6) [3] [ 1 1 −1 1 0 0 1 1 1 ] [ ϵx ϵy γxy ] = [ 1.600(10−6) 520(10−6) −900(10−6) ], resolvendo a matriz, obtem-se: [ ϵx ϵy γxy ] = [ 520(10−6) −170(10−6) −1.250(10−6) ] ϵx = 520(10 −6), ϵy = −170(10 −6) e γ xy = −1.250(10−6) ϵméd = ϵx + ϵy 2 = ( 520 − 170 2 ) (10−6) = 175(10-6) (centro do círculo) R = √( ϵx − ϵy 2 ) 2 + ( γxy 2 ) 2 = √(520 − [−170] 2 ) 2 + (−1.250 2 ) 2 = 713,9(10-6) ϵ1 = (175 + 713,9)(10 −6) = 𝟖𝟖𝟗(𝟏𝟎−𝟔) e ϵ2 = (175 − 713,9)(10 −6) = −𝟓𝟑𝟗(𝟏𝟎−𝟔) tang(2θp) = 625 520 − 175 = 1,8116 ∴ 𝛉𝐩𝟏 = 𝟑𝟎, 𝟔°(𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) ∴ θp2 = 90° − 30,16° = 𝟓𝟗, 𝟖𝟒°(𝐚𝐧𝐭𝐢 − 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨) Transformação da Deformação 627 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.2 - PROBLEMA 10.34. Mostre que, para o caso do estado plano de tensão, a lei de Hooke pode ser expressa como σx = 𝐸 (1 −𝑣2) (∊x + 𝑣∊y), σy = 𝐸 (1 −𝑣2) (∊y + 𝑣 ∊y) ϵx = 1 E (σx − υσy) ∴ νEϵx = (σx − νσy)ν = νEϵx = νσx − ν 2σy ϵy = 1 E (σy − υσx) ∴ Eϵy = −νσx + σy ∴ νEϵx + Eϵy = σy − ν 2σy Isolando σy obtem-se: 𝛔𝐲 = 𝐄 𝟏 − 𝛎𝟐 (𝛖𝛜𝐱 + 𝛜𝐲) σy = E 1 − ν2 (υϵx + ϵy) ∴ σx = E(νϵx + ϵy) ν(1 − ν2) − Eϵy ν 𝛔𝐱 = 𝐄 𝟏 − 𝛎𝟐 (𝛜𝐱 + 𝛎𝛜𝐲) 10.35. Use a lei de Hooke, Equação 10.18, para desenvolver as equações de transformação da deformação, equações 10.5 e 10.6, a partir das equações de transformação de tensão, 9.1 e 9.2. σx′ = σx + σy 2 + σx − σy 2 cos(2θ) + τxysen(2θ) τx′y′ = σx − σy 2 sen(2θ) + τxy cos(2θ) σy′ = σx + σy 2 − σx − σy 2 cos(2θ) − τxysen(2θ) ϵx = σx E − νσy E , ϵy = σy E − νσx E , τxy = Gγxy e G = E 2(1 + ν) ϵx + ϵy = (1 − ν)(σx + σy) E e ϵx − ϵy = (1 + ν)(σx − σy) E τxy = E 2(1+ν) γxy e ϵx′ = σ x′ E − νσ y′ E ϵx′ = (1 − ν)(σx + σy) 2E + (1 + ν)(σx − σy) 2E cos(2θ) + (1 + υ)τxysen(2θ) E 𝛜𝐱′ = 𝛜𝐱 + 𝛜𝐲 𝟐 + 𝛜𝐱 − 𝛜𝐲 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝛉) + 𝛄𝐱𝐲 𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝛉) τxy = Gτx′y′ = E 2(1 + ν) γx′y′ E 2(1 + ν) γx′y′ = − E(ϵx − ϵy) 2(1 + ν) sen(2θ) + E 2(1 + ν) γxycos(2θ) 𝛄 𝐱′𝐲′ 𝟐 = − (𝛜𝐱 − 𝛜𝐲) 𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝛉) + 𝛄𝐱𝐲 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝛉) Transformação da Deformação 628 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.36. Uma barra de liga de cobre é carregada em um equipamento de ensaio de tração e constata-se que ϵx = 940(10−6) e σx = 100 MPa, σy = 0, σz = 0. Determine o módulo de elasticidade, Ecu, e a dilatação, ecu, do cobre. 𝑣𝑐𝑢 = 0,35. ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] ∴ 940(10 −6) = 1 Ecu [100(106) − 0,35(0 + 0)] 𝐄𝐜𝐮 = 𝟏𝟎𝟔, 𝟑𝟖 𝐆𝐏𝐚 ecu = 1 − 2νcu Ecu (σx + σy + σz) = 1 − 2 × 0,35 106,38(109) [100(106)] = 2,820 × 10-4 10.37. As tensões principais no plano e as deformações associadas em um plano em ponto são σ1 = 250 MPa, σ2 = 112 MPa, ∊1 = 1,02(10-3), ∊2 = 1,080(10-3). Determine o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson. ϵ1 = σ1 E − νσ2 E ∴ 1,02(10−3) = 250(106) E − 112(106)υ E [1] ϵ2 = σ2 E − νσ1 E ∴ 1,080(10−3) = 112(106) E − 250(106)υ E [2] Solucionando as equações [1] e [2], obtem-se: 𝛎 = 𝟎, 𝟐𝟗𝟓 e 𝐄 = 𝟐𝟏𝟐, 𝟕 𝐆𝐏𝐚 10.38. Determine o módulo de compressibilidade para borracha dura se Eb = 5 GPa e 𝜈𝑏 = 0,43. k = E 3(1 − 2ν) = 5 × 109 3(1 − 2 × 0,43) = 11,90 GPa 10.39. As deformações principais em um ponto sobre a fuselagem de alumínio de um avião a jato são ∊1 = 780(10-6) e ∊2 = 400(10-6). Determine as tensões principais associadas no ponto no mesmo plano. Eal = 70 GPa e νal = 0,33. Dica: Veja o Problema 10.34. ϵ1 = σ1 E − νσ2 E ∴ 780(10−6) = σ1 70(109) − 0,33σ2 70(109) ∴ σ1 − 0,33σ2 = 54,6 MPa [1] ϵ2 = σ2 E − νσ1 E ∴ 400(10−6) = σ2 70(109) − 0,33σ1 70(109) ∴ σ2 − 0,33σ1 = 28 MPa [2] Solucionando as equações [1] e [2], obtem-se: 𝛔𝟏 = 𝟕𝟏, 𝟔𝟒 𝐌𝐏𝐚 e 𝛔𝟐 = 𝟓𝟏, 𝟔𝟒 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 629 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.40. A haste é feita de alumínio 2014-T6. Se for submetida à carga de tração de 700 N e tiver diâmetro de 20 mm, determine a deformação por cisalhamento máxima absoluta na haste em um ponto sobre sua superfície. Figura 10.40 σx = P A = 700 π 4 × 202 = 2,2282 MPa ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] = 1 73,1 × 109 [2,2282 × 106 − 0,35(0 + 0)] = 30,48(10-6) ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 73,1 × 109 [0 − 0,35(2,2282 × 106 + 0)] = −10,67(10-6) ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 73,1 × 109 [0 − 0,35(2,2282 × 106 + 0)] = −10,67(10-6) ϵmáx = 30,48(10 −6) e ϵint = ϵmín = −10,67(10 −6) γmáx abs = ϵmáx − ϵmín = 30,48(10 −6) − [−10,67(10−6)] = 𝟒𝟏, 𝟏𝟗(𝟏𝟎−𝟔) 10.41. A haste é feita de alumínio 2014-T6. Se for submetida à carga de tração de 700 N e tiver diâmetro de 20 mm, determine as deformações principais em um ponto sobre a superfície da haste. Figura 10.41 σx = P A = 700 π 4 × 202 = 2,2282 MPa ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] = 1 73,1 × 109 [2,2282 × 106 − 0,35(0 + 0)] = 30,5(10-6) ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 73,1 × 109 [0 − 0,35(2,2282 × 106 + 0)] = −10,7(10-6) ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 73,1 × 109 [0 − 0,35(2,2282 × 106 + 0)] = −10,7(10-6) 𝛜𝐦á𝐱 = 𝟑𝟎, 𝟓(𝟏𝟎 −𝟔) e 𝛜𝐢𝐧𝐭 = 𝛜𝐦í𝐧 = −𝟏𝟎, 𝟕(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 630 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.42. Uma haste tem raio de 10 mm. Se for submetida a uma carga de 15 N tal que a deformação axial na haste seja ∊x = 2,75(10-6), determine o módulo de elasticidade E e a mudança em seu diâmetro. 𝜈 = 0,23. σx = P A = 15 π × 0,010² = 47,75 kPa ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] ∴ 2,75(10 −6) = 1 E [47,75(103) − 0,23(0 + 0)] E = 17,4 GPa ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 17,4 × 109 [0 − 0,23(4,75 × 103 + 0)] = −6,3255(10-7) ∆d = −6,3255(10−7)(20) = −𝟏𝟐, 𝟔(𝟏𝟎−𝟔) 𝐦𝐦 10.43. As deformações principais em um ponto sobre a superfície de alumínio são ∊1 = 630(10-6) e ∊2 = 350(10-6). Se for um caso de estado plano de tensão, determine as tensões principais associadas no ponto no mesmo plano. Eal = 70 GPa, 𝜈𝑎𝑙 = 0,33. Dica: Veja o Problema 10.34. ϵ1 = 1 E [σ1 − νσ2] ∴ 630(10 −6) = 1 70(109) [σ1 − 0,33σ2] σ1 − 0,33σ2 = 44,1 MPa [1] ϵ2 = 1 E [σ2 − νσ1] ∴ 350(10 −6) = 1 70(109) [σ2 − 0,33σ1] σ2 − 0,33σ1= 24,5 MPa [2] Solucionando as equações [1] e [2], obtem-se:𝛔𝟏 = 𝟓𝟖, 𝟓𝟔 𝐌𝐏𝐚 e 𝛔𝟐 = 𝟒𝟑, 𝟖𝟑 𝐌𝐏𝐚 *10.44. Uma carga periférica uniforme de 100 kN/m e 70 kN/m é aplicada a um corpo de prva de poliestireno. Se a forma original do corpo de prova for quadrada, de dimensões a = 50 mm, b = 50 mm e espessura t = 6 mm, determine suas novas dimensões a’, b’ e t’ após a aplicação da carga. Ep = 4 GPa e νp = 0,25. Figura 10.44 Continua... Transformação da Deformação 631 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 σx = P A = 100 × 103 × 0,05 0,05 × 0,006 = 16,667 MPa σy = P A = 70 × 103× 0,05 0,05 × 0,006 = 11,667 MPa σz = 0 MPa ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] = 1 4 × 109 [16,667 × 106 − 0,25(11,667 × 106 + 0)] = 3,4376(10-3) ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 4 × 109 [11,667 × 106 − 0,25(16,667 × 106 + 0)] = 1,8750625(10-3) ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 4 × 109 [0 − 0,25(16,667 × 106 + 11,667 × 106)] = −1,771(10-3) a′ = a + aϵy = 50 + 1,8750625(10 −3)(50) = 𝟓𝟎, 𝟎𝟗 𝐦𝐦 b′ = b + bϵx = 50 + 3,4376(10 −3)(50) = 𝟓𝟎, 𝟏𝟕 𝐦𝐦 t′ = t + tϵz = 6 − 1,771(10 −3)(6) = 𝟓, 𝟗𝟗 𝐦𝐦 10.45. As tensões principais em um ponto são mostradas na figura. Se o material for grafite, para o qual Eg = 5,6 GPa e νg = 0,23, determine as deformações principais. Figura 10.45 ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] = 1 5,6 × 109 [70 × 106 − 0,23(−105 × 106 − 182 × 106)] = 0,0242875 ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 5,6 × 109 [−105 × 106 − 0,23(70 × 106 − 182 × 106)] = −0,01415 ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 5,6 × 109 [−182 × 106 − 0,23(70 × 106 − 105 × 106)] = −0,0310625 𝛜𝐦á𝐱 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟒𝟑 𝛜𝐢𝐧𝐭 = −𝟎, 𝟎𝟏𝟒𝟐 𝛜𝐦í𝐧 = −𝟎, 𝟎𝟑𝟏𝟏 Transformação da Deformação 632 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.46. O eixo tem raio de 15 mm e é feito de aço-ferramenta L2. Determine as deformações nas direções x’ e y’, se for aplicado um torque T = 2 kN.m ao eixo. Figura 10.46 τ = Tc J = (2 × 103)(0,015) π 2 × 0,0154 = 377,26 MPa γxy = 1 G τxy = 1 75(109) [377,26(106)] = 0,00503 rad ϵx′ = ϵy′ = ϵxcos 2(θa) + ϵysen 2(θa) + γxysen(θa) cos(θa) = 0,00503sen(45°) cos(45°) = 𝟐, 𝟓𝟐(𝟏𝟎 −𝟑) 10.47. A seção transversal da viga retangular é submetida ao momento fletor M. Determine uma expressão para o aumento no comprimento das retas AB e CD. O material tem módulo de elasticidade E e coeficiente de Poisson 𝜈. Figura 10.47 σz = − My I = − My bh3 12 = − 12My bh3 ∴ ϵy = − νσz E = 12Myν Ebh3 ΔLAB = ∫ ϵydy = ∫ 12Myν Ebh3 dy = 𝟑𝛎𝐌 𝟐𝐄𝐛𝐡 h 2⁄ 0 h 2⁄ 0 σz = − Mc I = − Mh 2bh3 12 = − 6M bh2 ∴ ϵx = − νσz E = 6νM Ebh2 ΔLCD = ϵxLCD = 6νM Ebh2 (b) = 𝟔𝛎𝐌 𝐄𝐡𝟐 Transformação da Deformação 633 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.48. O vaso de pressão esférico tem diâmetro de 2 m e espessura de 10 mm. Um extensômetro com 20 mm de comprimento é ligado ao vaso e constata-se um aumento no comprimento de 0,012 mm quando o vaso é pressurizado. Determine a pressão que provoca essa deformação e calcule a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão por cisalhamento máxima absoluta em um ponto sobre a superfície externa do vaso. O material é aço, para o qual Eaço = 200 GPa e 𝑣𝑎ç𝑜 = 0,3. Figura 10.48 σmáx = σint = pr 2t = p(1.000) 2 × 10 = 50p ϵmáx = ϵint = 0,02 20 = 0,6(10-3) mm/mm ϵmáx = 1 E [σmáx − ν(σint + σmín)] ∴ 0,6(10 −3) = 1 200 × 109 [50p − 0,3(50p + 0)] p = 3,4286 MPa = 𝟑, 𝟒𝟑 𝐌𝐏𝐚 σmáx = σint = 50 × 3,4286 = 𝟏𝟕𝟏, 𝟒𝟑 𝐌𝐏𝐚 ∴ 𝛕𝐦á𝐱 𝐧𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 = 𝟎 𝐌𝐏𝐚 τmáx abs = σmáx − σmín 2 = 171,43 − 0 2 = 85,7 MPa 10.49. Uma haste tem raio de 10 mm. Se estiver sujeita a uma carga axial de 15 N tal que a deformação axial na haste seja ∊x = 2,75(10-6), determine o módulo de elasticidade E e a mudança em seu diâmetro. 𝜈 = 0,23. σx = P A = 15 π × 0,010² = 47,75 kPa ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] ∴ 2,75(10 −6) = 1 E [47,75(103) − 0,23(0 + 0)] E = 17,4 GPa ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 17,4 × 109 [0 − 0,23(4,75 × 103 + 0)] = −6,3255(10-7) δd = −6,3255(10−7)(20) = −𝟏𝟐, 𝟔𝟓(𝟏𝟎−𝟔) 𝐦𝐦 Transformação da Deformação 634 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.50. Um extensômetro colocado no plano vertical sobre a superfície externa a um ângulo de 60° em relação ao eixo do tubo dá uma leitura ∊A = −250(10-6) no ponto A. Determine a força vertical P, se o tubo tiver diâmetro externo de 25 mm e diâmetro interno de 15 mm. O tubo é feito de bronze C86100. Figura 10.50 Mz = 0,2P, Tx = 0,15P e Vy = P σA = MzyA Iz = 0,2P × 0 π 4 (0,01254 − 0,00754) = 0 MPa Qmáx = 2 3 (c0 3 − ci 3) = 2 3 (0,01253 − 0,00753) = 1,0208333 × 10-6 m3 τA = VyQmáx Izt + Txc0 J = (P)(1,0208333 × 10−6) π 4 (0,01254 − 0,00754)(0,01) + (0,15P)(0,0125) π 2 (0,01254 − 0,00754) = −50.056,098P γxy = 1 G τxy = 1 38 × 109 (−50.056,098P) = (−1,317 × 10-6)P ϵA = ϵxcos 2(θA) + ϵysen 2(θA) + γxysen(θA) cos(θA) ∴ −250(10 −6) = (−4,483 × 10−6)Psen(60°) cos(60°) P = 438,4 N = 0,438 kN Transformação da Deformação 635 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.51. Um extensõmetro colocado no plano vertical sobre a superfície externa a um ângulo de 60° em relação ao eixo do tubo dá uma leitura ∊A = −250(10-6) no ponto A. Determine as deformações principais no tubo no ponto A. O tubo tem diâmetro externo de 25 mm e diâmetro interno de 15 mm e é feito de bronze C86100. Figura 10.51 ϵA = ϵxcos 2(θA) + ϵysen 2(θA) + γxysen(θA) cos(θA) ∴ −250(10 −6) = γxyPsen(60°) cos(60°) γxy = −5,7735(10 −4) σméd = σx + σy 2 = 0 + 0 2 = 0 MPa (centro do círculo) R = √( σx − σy 2 ) 2 + ( τxy 2 ) 2 = √( 0 − 0 2 ) 2 + ( 5,7735 × 10−4 2 ) 2 = 2,88675 × 10-4 ϵ1 = 288,675 × 10 −6 e ϵ2 = −288,675 × 10 −6 𝛜𝐦á𝐱 = 𝟐𝟖𝟖, 𝟕(𝟏𝟎 −𝟔) 𝛜𝐢𝐧𝐭 = 𝟎 𝛜𝐦í𝐧 = −𝟐𝟖𝟖, 𝟕(𝟏𝟎 −𝟔) Transformação da Deformação 636 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.52. Um material está sujeito às tensões principais σx e σy. Determine a orientação θ de um extensômetro colocado em um ponto, de modo que sua leitura da deformação normal responda apenas a σy, e não a σx. As constantes do material são E e 𝑣. Figura 10.52 σx′ = σx + σy 2 + σx − σy 2 cos2θ + τxysen2θ, tomando τxy = 0, logo: σn = σx + σy 2 + σx − σy 2 cos2θ cos2θ = 2cos2θ − 1 σn = σx 2 + σy 2 + (σx − σy)cos 2θ − σx 2 − σy 2 = σy(1 − cos 2θ) + σxcos 2θ = σxcos 2θ + σysen 2θ σn+90° = σx + σy 2 − σx − σy 2 cos2θ = σx 2 + σy 2 − (σx − σy) 2 (2cos2θ − 1) = σx 2 + σy 2 − (σx − σy)cos 2θ + σx 2 − σy 2 σx(1 − cos 2θ) + σycos 2θ = σxsen 2θ + σycos 2θ εn = 1 E (σn − υσn+90°) = 1 E (σxcos 2θ + σysen 2θ − υσxsen 2θ − υσycos 2θ) cos2θ − υsen2θ = 0 ∴ tang2θ = 1 υ ∴ 𝛉 = 𝐭𝐚𝐧𝐠−𝟏 ( 𝟏 𝛖 ) 10.53. As tensões principais em um pontosão mostradas na figura. Se o material for alumínio, para o qual Eal = 70 GPa e 𝜈𝑎𝑙 = 0,33, determine as deformações principais. Figura 10.53 σx = 70 MPa, σy = −105 MPa e σz = −182 MPa Continua... Transformação da Deformação 637 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] = 1 70 × 109 [70 × 106 − 0,33(−105 × 106 − 182 × 106)] = 2,353(10-3) ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] = 1 70 × 109 [−105 × 106 − 0,33(70 × 106 − 182 × 106)] = −9,720(10-4) ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 70 × 109 [−182 × 106 − 0,33(70 × 106 − 105 × 106)] = −2,435(10-3) 10.54. Um vaso de pressão cilíndrico de parede fina tem raio interno r, espessura t e comprimento L. Se for submetido a uma pressão interna p, mostre que o aumento em seu raio interno é dr = r∊1 = pr²(1 − 1/2ν)/Rt e o aumento em seu comprimento é ΔL = pLr(1/2 − ν)/Et. Com esses resultados, mostre que a mudança no volume interno torna-se dV = πr²(1 + ∊1)²(1 + ∊2)L – πr²L. Visto que ∊1e ∊2 são quantidades pequenas, mostre também que a mudança no volume por unidade de volume, denominada deformação volumétrica, pode ser expressa como dV/V = pr(2,5 – 2ν)/Et. σ1 = pr t , σ2 = pr 2t e σ3 = 0 ∴ ϵ1 = 1 E [σ1 − ν(σ2 + σ3)] = 1 E [ pr t − ν pr 2t ] = pr Et (1 − ν 2 ) ∴ 𝐝𝐫 = 𝛜𝟏𝐫 = 𝐩𝐫² 𝐄𝐭 (𝟏 − 𝛎 𝟐 ) ϵ2 = 1 E [σ2 − ν(σ1 + σ3)] = 1 E [ pr 2t − ν pr t ] = pr Et ( 1 2 − ν) ∴ 𝚫𝐋 = 𝛜𝟐𝐋 = 𝐩𝐋𝐫 𝐄𝐭 ( 𝟏 𝟐 − 𝛎) V′ = π(r + ϵ1r) 2(L + ϵ2L) ∴ V = πr 2L ∴ 𝐝𝐕 = 𝐕′ − 𝐕 = 𝛑𝐫𝟐(𝟏 + 𝛜𝟏) 𝟐(𝟏 + 𝛜𝟐)𝐋 − 𝛑𝐫²𝐋 (1 + ϵ1) 2(1 + ϵ2) = (1 + 2ϵ1)(1 + ϵ2) = 1 + ϵ2 + 2ϵ1 dV V = 1 + ϵ2 + 2ϵ1 − 1 = ϵ2 + 2ϵ1 = ρr Et ( 1 2 − ν) + 2ρr Et (1 − ν 2 ) = 𝛒𝐫 𝐄𝐭 (𝟐, 𝟓 − 𝟐𝛎) 10.55. As extremidades do vaso de pressão cilíndrico são fechadas com tampas semiesféricas para reduzir a tensão de flexão que ocorreria se as tampas fossem planas. As tensões de flexão nas linhas de junção entre as tampas e o corpo podem ser eliminadas com a escolha adequada das espessuras th e tc das tampas e do cilindro, respectivamente. Isso requer que a expansão radial seja a mesma para o cilindro e para as semiesferas. Mostre que essas relação é tc/th = (2 − ν)/(1 − ν). Considere que o vaso é feito do mesmo material e que ambos, cilindro e semiesferas, têm o mesmo raio interno. Se a espessura do cilindro for 12 mm, qual será a espessura exigida para as semiesferas? Considere 𝜈 = 0,3. Figura 10.55 No vaso cilíndrico, tem-se: σ1 = pr tc , σ2 = pr 2tc e σ3 = 0 ϵ1 = 1 E [σ1 − ν(σ2 + σ3)] = 1 E [ pr tc − ν pr 2tc ] = pr Etc (1 − ν 2 ) ∴ dr = ϵ1r = pr² Etc (1 − ν 2 ) No vaso semiesférico tem-se: σ1 = σ2 = pr 2th e σ3 = 0 ϵ1 = 1 E [σ1 − ν(σ2 + σ3)] = 1 E [ pr 2th − ν pr 2th ] = pr 2Eth (1 − ν) ∴ dr = ϵ1r = pr² 2Eth (1 − ν) Para que a expansão radial seja a mesma, tem-se que: pr² Etc (1 − ν 2 ) = pr² 2Eth (1 − ν) Simplificando a equação, obtem-se a seguinte relação: 𝐭𝐜 𝐭𝐡 = 𝟐 − 𝛎 𝟏 − 𝛎 , sendo assim: 12 th = 2 − 0,3 1 − 0,3 ∴ th = 4,94 mm Transformação da Deformação 638 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *10.56. O tubo de aço A-36 está sujeito à carga axial de 60 kN. Determine a mudança no volume do material após a aplicação da carga. Figura 10.56 σx = N A e σz = σy = 0 δV V = 1−2ν E (σx + σy + σz) = 1 − 2ν E ( N A ) ∴ δV = 1 − 2ν E ( N A ) V ∴ V = AL δV = ( 1 − 2ν E ) NL = ( 1 − 2 × 0,32 200 × 109 ) (60 × 103)(0,5) =54 × 10-9 m3 = 54 mm³ 10.57. A cavidade de um corpo rígido liso está cheia com alumínio 6061- T6 líquido. Quando frio, o líquido fica a 0,3 mm da parte superior da cavidade. Se essa parte superior for coberta e a temperatura aumentar 110°C, determine as componentes da tensão σx, σy e σz no alumínio. Dica: Use a Equação 10.8 com um termo adicional αΔT para a deformação (Equação 4.4). Figura 10.57 ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] + αΔT ∴ 0 = 1 68,9 × 109 [σx − 0,35σy − 0,35σz] + (24 × 10 −6)(110) σx − 0,35σy − 0,35σz = −181,896 MPa [1] ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] + αΔT ∴ 0 = 1 68,9 × 109 [σy − 0,35σx − 0,35σz] + (24 × 10 −6)(110) σy − 0,35σx − 0,35σz = −181,896 MPa [2] ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] + αΔT ∴ 0,002 = 1 68,9 × 109 [σz − 0,35σx − 0,35σy] + (24 × 10 −6)(110) σz − 0,35σx − 0,35σy = −44,096 MPa [3] Solucionando [1], [2] e [3], obtem-se: 𝛔𝐱 = −𝟒𝟖𝟕, 𝟐 𝐌𝐏𝐚, 𝛔𝐲 = −𝟒𝟖𝟕, 𝟐 𝐌𝐏𝐚 e 𝛔𝐳 = −𝟑𝟖𝟓, 𝟐 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 639 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.58. A cavidade de um corpo rígido está cheia com alumínio 6061-T6 líquido. Quando frio, o líquido fica 0,3 mm da parte superior da cavidade. Se essa parte superior não for coberta e a temperatura aumentar 110°C, determine as componentes da deformação ∊x, ∊y e ∊z no alumínio. Dica: Use as Equações 10.18 com um termo adicional αΔT para a deformação (Equação 4.4). Figura 10.58 𝛜𝐱 = 𝛜𝐲 = 𝟎 σz = 0 (pois a parte superior não foi coberta) ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] + αΔT ∴ 0 = 1 68,9 × 109 [σx − 0,35σy] + (24 × 10 −6)(110) σx − 0,35σy = −181,896 MPa [1] ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] + αΔT ∴ 0 = 1 68,9 × 109 [σy − 0,35σx] + (24 × 10 −6)(110) σy − 0,35σx = −181,896 MPa [2] Solucionando as equações [1] e [2], obtem-se: σx = −279,84 Mpa e σy = −279,84 MPa Sendo assim, a deformação ϵz será: ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] + αΔT = 1 68,9 × 109 [0 − 0,35(−279,84 × 106 − 279,84 × 106)] + (24 × 10−6)(110) 𝛜𝐳 = 𝟓, 𝟒𝟖 × 𝟏𝟎 −𝟑 Transformação da Deformação 640 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.59. O vaso de pressão cilíndrico de parede fina com raio interno r e espessura t é submetido a uma pressão interna p. Se as constantes do material forem E e v, determine as deformações nas direções circunferencial e longitudinal. Com esses resultados, calcule o aumento no diâmetro e no comprimento de um vaso de pressão de aço cheio de ar e sob pressão manométrica de 15 MPa. O vaso tem 3 m de comprimento, raio interno de 0,5 m e espessura da parede de 10 mm. Eaço = 200 GPa, νaço = 0,3. Figura 10.59 σ1 = pr t , σ2 = pr 2t e σ3 = 0 ϵcir = 1 E [σ1 − ν(σ2 + σ3)] = 1 E [ pr t − ν pr 2t ] = 𝐩𝐫 𝟐𝐄𝐭 (𝟐 − 𝛎) ∴ dr = ϵcirr = pr² Etc (1 − ν 2 ) ϵlong = 1 E [σ2 − ν(σ1 + σ3)] = 1 E [ pr 2t − ν pr t ] = 𝐩𝐫 𝟐𝐄𝐭 (𝟏 − 𝟐𝛎) Δd = ϵcird = (15 × 106)(0,5) 2(200 × 109)(0,01) (2 − 0,3)(1) = 3,19 × 10-3 m = 3,19 mm ΔL = ϵlongL = (15 × 106)(0,5) 2(200 × 109)(0,01) (1 − 2 × 0,3)(3) = 2,25 × 10-3 m = 2,25 mm *10.60. Estime o aumento no volume do tanque do Problema 10.59. Dica: Use os resultados do Problema 10.54 como confirmação. Figura 10.60 dV = π(r + Δr)2(L + ΔL) − πr2L = π(r2 + Δr2 + 2rΔr)(L + ΔL) − πr2L = π(r2ΔL + Δr2L + Δr2ΔL + 2rΔrL + 2rΔrΔL) ΔV = π(r2ΔL + 2rΔrL) ∴ ΔL = 0,00225 m ∴ Δr = Δd 2 = 0,00159375 m ΔV = π(0,052)(0,00225) + 2(0,5)(0,00159375)(3) = 𝟎, 𝟎𝟏𝟔𝟖 𝐦³ dV V = ρr Et (2,5 − 2ν) ∴ dV = ρr Et (2,5 − 2ν)V = (15 × 106)(0,5) (200 × 109)(0,01) (2,5 − 2 × 0,3)(π × 0,52)(3) = 0,0168 m³ Transformação da Deformação641 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.61. Um material macio está confinado no interior de um cilindro rígido que repousa sobre um suporte rígido. Considerando que ∊x = 0 e ∊y = 0, determine qual será o fator de aumento do módulo de elasticidade quando é aplicada uma carga, se 𝜈 = 0,3 para o material. Figura 10.61 ϵx = ϵy = 0, σx = σy e σz = σz ϵx = 1 E [σx − ν(σy + σz)] ∴ 0 = 1 E [σx − ν(σy + σz)] ν(σy + σz) = σx [1] ϵy = 1 E [σy − ν(σx + σz)] ∴ 0 = 1 E [σy − ν(σx + σz)] ν(σx + σz) = σy [2] Solucionando as equações [1] e [2], obtem-se: σx = νσz 1 − ν , sendo assim: ϵz = 1 E [σz − ν(σx + σy)] = 1 E [σz − 2νσx], substituindo σx, obtem-se: ϵz = σz E [ 1 − ν − 2ν² 1 − ν ] E′ = σz ϵz = σz σz E [ 1 − ν − 2ν² 1 − ν ] = (1 − ν)E (1 + ν)(1 − 2ν) k = E′ E = 1 − ν (1 + ν)(1 − 2ν) = 1 − 0,3 (1 + 0,3)(1 − 2 × 0,3) = 1,35 Transformação da Deformação 642 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.62. Um vaso de pressão esférico de parede fina com raio interno r e espessura t é submetido a uma pressão interna p. Mostre que o aumento de volume no interior do vaso é ΔV = (2pπr4/Et)(1 − ν). Use uma análise de pequenas deformações. σ1 = σ2 = pr 2t e σ3 = 0 ϵ1 = ϵ2 = 1 E (σ1 − νσ2) = pr 2tE (1 − ν) V = 4 3 πr³ V + ∆V = 4 3 π(r + ∆r)3 = 4 3 πr3 (1 + ∆r r ) 3 ≈ 4 3 πr3 (1 + 3 ∆r r ) ∴ eVol = ∆V V = 3 ∆r r ϵ1 = ϵ2 = 2π(r + ∆r) − 2πr 2πr = ∆r r eVol = 3ϵ1 = 3ρr 2tE (1 − ν) ∆𝐕 = 𝐕𝐞𝐕𝐨𝐥 = 𝟐𝛒𝛑𝐫𝟒 𝐄𝐭 (𝟏 − 𝛎) Transformação da Deformação 643 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.3 - PROBLEMAS 10.63. Um material está sujeito ao estado plano de tensão. Expresse a teoria da falha de energia de distorção em termos de σx, σy e τxy. σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 [1] σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 a = σx + σy 2 b = √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 σ1 = a + b e σ2 = a − b σ1 2 = a2 + b2 + 2ab σ2 2 = a2 + b2 − 2ab σ1σ2 = a 2 − b2 Substituindo σ1 2, σ2 2 e σ1σ2 na equação [1], obtem-se: a 2 + 3b2 = σe 2, substituindo os valores de a e b, tem-se que: (σx + σy)² 4 + 3 (σx − σy)² 4 + 3τxy 2 = σe 2, simplificando a equação, obtem-se: 𝛔𝐱 𝟐 + 𝛔𝐲 𝟐 − 𝛔𝐱𝛔𝐲 + 𝟑𝛕𝐱𝐲 𝟐 = 𝛔𝐞 𝟐 *10.64. Um material está sujeito ao estado plano de tensão. Expresse a teoria da falha da tensão de cisalhamento máxima em termos de σx, σy e τxy. Considere que as tensões principais têm sinais algébricos diferentes. |σ1 − σ2| = σy σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 |σ1 − σ2| = 2√( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 ∴ 4 ( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = σy2 = (𝛔𝐱 − 𝛔𝐲)² + 𝟒𝛕𝐱𝐲𝟐 = 𝛔𝐲𝟐 10.65. As componentes do estado plano de tensão em um ponto crítico de uma carcaça de aço estrutural A-36 são mostradas na figura. Determine se ocorreu falha (escoamento) com base na teoria de cisalhamento máxima. Figura 10.65 σx = −75 MPa, σy = 125 MPa e τxy = −80 MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = −75 + 125 2 ± √( −75 − 125 2 ) 2 + (−80)2 = 25 MPa ± 128,065 MPa σ1 = 153,065 MPa e σ2 = −103,065 MPa |σ1 − σ2| = σe ∴ 153,065 MPa + 103,065 MPa = 250 MPa ∴ 𝟐𝟓𝟔, 𝟏𝟑 𝐌𝐏𝐚 > 𝟐𝟓𝟎 𝐌𝐏𝐚 O material escoa de acordo com a teoria da tensão de cisalhamento máxima. Transformação da Deformação 644 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.66. As componentes do estado plano de tensão em um ponto crítico de uma carcaça de aço estrutural A-36 são mostradas na figura. Determine se ocorreu falha (escoamento) com base na teoria da energia de distorção máxima. Figura 10.66 σx = −75 MPa, σy = 125 MPa e τxy = −80 MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = −75 + 125 2 ± √( −75 − 125 2 ) 2 + (−80)2 = 25 MPa ± 128,065 MPa σ1 = 153,065 MPa e σ2 = −103,065 MPa σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ (153,065)² − (153,065)(−103,065) + (−103,065)2 = 250² 49.827 < 62.500 𝐎𝐊! O material não escoa de acordo com a energia de distorção máxima. 10.67. A tensão de escoamento para uma liga de magnésio e zircônio é σe = 107 MPa. Se uma peça de máquina for fabricada com esse material e um ponto crítico no material for submetido às tensões principais no plano σ1 e σ2 = −0,5σ1, determine o valor de σ1 que provocará escoamento de acordo com a teoria da tensão de cisalhamento máxima. |σ1 − σ2| = σe ∴ |σ1 − (−0,5σ1)| = 107 MPa Solucionando a equação, obtem-se: 𝛔𝟏 = 𝟕𝟏, 𝟑𝟑 𝐌𝐏𝐚 *10.68. Resolva o Problema 10.67 usando a teoria de energia de distorção máxima. σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ σ1 2 − σ1(−0,5σ1) + (−0,5σ1) 2 = 107² Solucionando a equação, obtem-se: 𝛔𝟏 = 𝟖𝟎, 𝟖𝟖 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 645 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.69. Se um eixo for feito de um material para o qual σe = 350 MPa, determine a tensão de cisalhamento por torção máxima exigida para provocar escoamento pela teoria da energia de distorção máxima. σ1 = τ e σ2 = −τ σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ τ2 − τ(−τ) + (−τ)2 = 350² Solucionando a equação, obtem-se: 𝛕 = 𝟐𝟎𝟐, 𝟏 𝐌𝐏𝐚 10.70. Resolva o Problema 10.69 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. As duas tensões principais têm sinais opostos. |σ1 − σ2| = σe ∴ |τ − (−τ)| = 350 MPa Solucionando a equação, obtem-se: 𝛕 = 𝟏𝟕𝟓 𝐌𝐏𝐚 10.71. A tensão de escoamento para um material plástico é σe = 110 MPa. Se esse material estiver sujeito ao estado plano de tensão e ocorrer uma falha elástica quando uma tensão principal for 120 MPa, qual será o menor valor da outra tensão principal? Use a teoria da energia de distorção máxima. σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ 120² − (120)σ2 + σ2 2 = 110² σ2 2 − 120σ2 + 2.300 = 0 , resolvendo a equação do segundo grau, obtem-se como menor valor da outra tensão: 𝛔𝟐 = 𝟐𝟑, 𝟗𝟒 𝐌𝐏𝐚 *10.72. Resolva o Problema 10.71 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. Ambas as tensões principais têm o mesmo sinal. O material irá falhar por qualquer σ2, desde: |σ1 − σ2| = σe ∴ 𝟏𝟐𝟎 𝐌𝐏𝐚 > 𝟏𝟏𝟎 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 646 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.73. A chapa é feita de bronze Tobin, que escoa a σe = 175 MPa. Pela teoria de falha da tensão de cisalhamento máxima, determine a tensão de tração máxima σx que pode ser aplicada à chapa, se também for aplicada uma tensão de tração σy = 0,75σx. Figura 10.73 σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = σx + 0,75σx 2 ± √( σx − 0,75σx 2 ) 2 = 0,875σx ± 0,125σx σ1 = σx e σ2 = 0,75σx |σ1| = σe = 175 MPa ∴ 𝛔𝐱 = 𝟏𝟕𝟓 𝐌𝐏𝐚 |σ2| = σe = 175 MPa ∴ σx = 233,33 MPa 10.74. A chapa é feita de bronze Tobin, que escoa a σe = 175 MPa. Pela teoria da energia de distorção máxima, determine a tensao de tração σx que pode ser aplicada à chapa, se também for aplicada uma tensão de tração σy = 0,75σx. Figura 10.74 σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = σx + 0,75σx 2 ± √( σx − 0,75σx 2) 2 = 0,875σx ± 0,125σx σ1 = σx e σ2 = 0,75σx σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ σx² − σx(0,75σx) + (0,75σx) 2 = 175² Resolvendo a equação do segundo grau, obtem-se: 𝛔𝐱 = 𝟏𝟗𝟒, 𝟏𝟒 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 647 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.75. Uma liga de alumínio 6061- T6 deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento maciço que transmite 33 kW a 2.400 rev/min. Usando um fator de segurança de 2 para o escoamento, determine o menor diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima. ω = 2.400 × 2π 60 = 251,3274 rad/s ∴ T = P ω = 33 × 103 251,3274 = 131,303 N.m τmáx = τxy = Tc J = 131,303c π 2 c4 = 83,59 c3 σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0 + 0 2 ± √( 0 − 0 2 ) 2 + ( 83,59 c³ ) 2 = ± 83,59 c3 σ1 = 83,59 c3 e σ2 = − 83,59 c3 |σ1 − σ2| = σe FS ∴ ( 83,59 c³ + 83,59 c³ ) = 255 × 106 2 , resolvendo a equação, obtem-se: c = 0,010945 m = 10,945 mm d = 2c = 2 × 10,945 = 21,89 mm *10.76. Resolva o Problema 10.75 usando a teoria da energia de distorção máxima. ω = 2.400 × 2π 60 = 251,3274 rad/s ∴ T = P ω = 33 × 10 3 251,3274 = 131,303 N.m τmáx = τxy = Tc J = 131,303c π 2 c4 = 83,59 c3 σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0 + 0 2 ± √( 0 − 0 2 ) 2 + ( 83,59 c³ ) 2 = ± 83,59 c3 σ1 = 83,59 c3 e σ2 = − 83,59 c3 σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = ( σe FS ) 2 ∴ ( 83,59 c³ ) 2 − ( 83,59 c³ ) (− 83,59 c³ ) + (− 83,59 c³ ) 2 = ( 255 × 106 2 ) 2 Resolvendo a equação, obtem-se: 0,0104328 m = 10,4328 mm, logo: d = 2c = 2 × 10,4328 = 20,87 mm 10.77. Uma liga de alumínio deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento que transmite 20 kW a 1.500 rev/min. Usando um fator de segurança de 2.5 para escoamento, determine o menor diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da energia de distorção máxima. σe = 25 MPa. ω = 1.500 × 2π 60 = 157,0796 rad/s ∴ T = P ω = 20 × 103 157,0796 = 127,324 N.m τmáx = τxy = Tc J = 127,324c π 2 c4 = 81,057 c3 σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0 + 0 2 ± √( 0 − 0 2 ) 2 + ( 81,057 c3 ) 2 = ± 81,057 c3 σ1 = 81,057 c3 e σ2 = − 81,057 c3 σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = ( σe FS ) 2 ∴ ( 81,057 c³ ) 2 − ( 81,057 c³ ) (− 81,057 c³ ) + (− 81,057 c³ ) 2 = ( 25 × 106 2,5 ) 2 Resolvendo a equação, obtem-se: 0,024124 m = 24,124 mm, logo: d = 2c = 2 × 24,124 = 48,25 mm Transformação da Deformação 648 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.78. Uma barra com área de seção transversal quadrada é feita de um material cuja tensão de escoamento é σe = 840 MPa. Se a barra for submetida a um momento fletor de 10 kN.m, determine o tamanho exigido para a barra de acordo com a teoria da energia de distorção máxima. Use um fator de segurança de 1,5 para o escoamento. σmáx = Mc I = (10 × 103)(0,5a) a × a3 12 = 60.000 a3 Pa = 0,06 a³ MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0,06/a³ + 0 2 ± √( 0,06/a³ − 0 2 ) 2 + 0² = 0,03 a3 MPa ± 0,03 a3 MPa σ1 = 0,06 a³ MPa e σ2 = 0 σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = ( σe FS ) 2 ∴ (0,06 a³ ) 2 = (840 1,5 ) 2 , resolvendo a equação, obtem-se: a = 0,0475 m = 47,50 mm 10.79. Resolva o Problema 10.78 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. σmáx = Mc I = (10 × 103)(0,5a) a × a3 12 = 60.000 a3 Pa = 0,06 a³ MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0,06/a³ + 0 2 ± √( 0,06/a³ − 0 2 ) 2 + 0² = 0,03 a3 MPa ± 0,03 a3 MPa σ1 = 0,06 a³ MPa e σ2 = 0 |σ1| = σe FS ∴ 0,06 a³ = 840 1,5 , resolvendo a equação, obtem-se: a = 0,0475 m = 47,50 mm *10.80. As tensões principais de deformação no plano que agem sobre um elemento diferencial são mostradas na figura. Se o material for aço-máquina com tensão de escoamento σe = 700 MPa , determine o fator de segurança para escoamento usando a teoria da energia de distorção máxima. Figura 10.80 σ1 = σy = −475 MPa e σ2 = σx = 480 MPa σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σadm 2 ∴ (−475)2 − (−475)(−480) + (−480)² = σadm 2 σadm = 477,52 MPa FS = σe σadm = 700 477,52 = 1,47 Transformação da Deformação 649 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.81. As tensões principais no plano que agem sobre um elemento diferencial são mostradas na figura. Se o material for aço-máquina com tensão de escoamento σe = 700 MPa, determine o fator de segurança para escoamento, se for considerada a teoria da tensão de cisalhamento máxima. Figura 10.81 σx = 80 MPa, σy = −50 MPa e τxy = 0 MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 80 − 50 2 ± √( 80 −[−50] 2 ) 2 + 0² = 15 MPa ± 65 MPa σ1 = 80 MPa e σ2 = −50 MPa |σ1 − σ2| = σe FS ∴ |80 − (−50)| = 700 FS Resolvendo a equação, obtem-se: FS = 5,38 10.82. O estado de tensão que age sobre um ponto crítico em um elemento de máquina é mostrado na figura. Determine a menor tensão de escoamento para um aço que possa ser selecionado para a fabricação da peça com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima. Figura 10.82 σx = 56 MPa, σy = −70 MPa e τxy = 28 MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 56 − 70 2 ± √( 56 − [−70] 2 ) 2 + (28)² = −7 MPa ± 68,942 MPa σ1 = 61,942 MPa e σ2 = −75,942 MPa |σ1 − σ2| = σe ∴ σe = |61,942 − (−75,942)| = 𝟏𝟑𝟕, 𝟗 𝐌𝐏𝐚 Transformação da Deformação 650 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 10.83. A tensão de escoamento para uma liga de urânio é σe = 160 MPa. Se uma peça de máquina for fabricada com esse material e um ponto crítico no material for submetido ao estado plano de tensão de modo tal que as tensões principais sejam σ1 e σ2 = 0,25σ1, determine o valor de σ1 que causará escoamento de acordo com a teoria da energia de distorção máxima. σ1 2 − σ1σ2 + σ2 2 = σe 2 ∴ σ1 2 − σ1(0,25σ1) + (0,25σ1)² = 160 2 𝛔𝟏 = 𝟏𝟕𝟕, 𝟓 𝐌𝐏𝐚 *10.84. Resolva o Problema 10.83 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. τmáx abs = σ1 2 τadm = σe 2 = 160 2 = 80 MPa τmáx abs = τadm | σ1 2 | = 80 MPa ∴ 𝛔𝟏 = 𝟏𝟔𝟎 𝐌𝐏𝐚 10.85. Uma liga de alumínio deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento maciço que transmite 25 kW a 1.200 rev/min. Usando um fator de segurança de 2,5 para escoamento, determine o menor diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima. σe = 70 MPa. ω = 1.200 × 2π 60 = 125,664 rad/s ∴ T = P ω = 25 × 103 125,664 = 198,944 N.m τmáx = τxy = Tc J = 198,944c π 2 c4 = 126,6515 c3 = 126,6515 ( d 2 ) 3 = 1.013,212 d3 Pa = 0,0010132 d3 MPa σ1,2 = σx + σy 2 ± √( σx − σy 2 ) 2 + τxy2 = 0 + 0 2 ± √( 0 − 0 2 ) 2 + ( 0,0010132 d³ ) 2 = ± 0,0010132 d3 MPa σ1 = 0,0010132 d3 MPa e σ2 = − 0,0010132 d3 MPa |σ1 − σ2| = σe FS ∴ ( 0,0010132 d³ + 0,0010132 d³ )
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