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DISCURSIVA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 2

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Filosofia da Educação 
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Iniciado em quinta, 15 Mar 2018, 15:25 
Estado Finalizada 
Concluída em quinta, 15 Mar 2018, 15:28 
Nota 3,5 de um máximo de 3,5(100%) 
Questão 1 
Completo 
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Texto da questão 
Questão A 
 O Educador Brasileiro, Paulo Freire (1921-1997) em seu livro “Pedagogia do 
Oprimido” apresentou o conceito de Educação Bancária. Para Freire, Educação bancária 
poderia ser entendida como: “um ato de depositar, em que os educandos são os 
depositários e o educador o depositante. Em lugar de comunicar-se, o educador faz 
“comunicados” e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem 
pacientemente, memorizam e repetem.” (FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996, p.57). Pois bem, levando em conta seus estudos nessa 
disciplina e a concepção de Educação Bancária de Paulo Freire, redija um texto 
explicando, em seu ponto de vista, qual o impacto para o ato de Educar de uma 
concepção que se baseia no pressuposto de que o Professor detém todo o conhecimento 
e de um aluno que não possui saber algum? 
 
Questão B 
A Diretora de uma escola particular é bem rígida e segura com relação à questão da 
disciplina na sua escola, porém existem alguns problemas de indisciplina e violência 
entre os alunos maiores. Você enquanto diretor (a) dessa instituição, que argumentos 
usaria para combater essa situação usando como fundamentação as ideias de Hannah 
Arendt? 
 
GABARITO: 
 
 
RESPOSTA A) O estudo da educação bancária segundo Paulo Freire nos faz refletir sobre a 
importância do professor no ato de ensinar. Segundo a critica do autor, o conceito de educação 
bancária é basicamente entender o professor como o detentor de todo o conhecimento e de um aluno 
sem saber algum, irá ser um mero reprodutor das informações passadas. Portanto, o aluno recebe 
uma cultura pronta e alienada, no sentido de se deixar acreditar na veracidade apenas do conteúdo 
internalizado pela mensagem recebida do professor, deixando assim de enxergar a sua própria 
existência e da sua cultura. Nesse sentido, pode-se fazer uma analise social, onde um aluno com 
menos condição de acesso a educação, recebe o conhecimento dessa forma e não se reconhece como 
sujeito, lhe restando apenas adaptar-se no conhecimento lhe passado para ter acesso de alguma 
maneira aos estudos. Esse aluno conseqüentemente oprimido, irá adaptar-se ás desigualdades sociais 
sem se reconhecer como um ser capaz de interferir na realidade. Com isso, entende-se ser importante 
que o professor ajude o educando a se desenvolver no sentindo da compreensão e adaptação do 
mundo ao seu redor, incentivando assim no pensamento critico. Assim, o educando pode passar a 
ser compreender como um ser que está em constante evolução, e que por conseqüência será libertado 
da alienação, sendo esse o verdadeiro objetivo de uma educação humanista. 
 
RESPOSTA B) Com base nas idéias da autora, por mais que a diretora seja rígida com relação a 
disciplina da escola, os problemas enfrentados entre os alunos é um reflexo dos problemas com 
relação a violência que esses jovens enfrentam nas relações fora da escola. Tais problemas têm 
relação com a violência encontrada no convívio familiar e também social. Com relação à postura da 
diretora. Observo que usar da rigidez e força para buscar ser obedecido pelos alunos seria uma 
atitude equivocada, pois é uma atitude tomada por perda de autoridade e pela falta de visão do todo 
com relação a origem da violência citada. Eu, enquanto diretor, entendo que estarei na posição de 
autoridade da escola, e entendo que autoridade é o reflexo da obediência espontânea em uma 
relação. Nesse sentido, o meu papel no conflito encontrado é o de entender a realidade dos alunos 
que estão com problemas e discutir abertamente os conflitos existentes para que os motivos de tais 
desentendimentos sejam encontrados e que juntos, a comunidade escolar possa encontrar soluções 
para os mesmos. Portanto, como diretor, para combater essa situação, iria propor a implantação de 
um sistema de regras de convivência na escola tendo como iniciativa a inclusão dos estudantes no 
processo de criação dessas normas, e assim, com o envolvimento de todos, será feito uma análise 
referente às medidas de cumprimento a serem tomadas e por fim decidir o acordo que será mais 
efetivo.

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