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ESTUDO SOBRE CORANTES ARTIFICIAIS EM ALIMENTOS: QUAIS OS RISCOS MAIS COMUNS PELO CONSUMO EXCESSIVO SILVA, Nayara Cristina Oliveira1, REED,Elaine2 Abstract. It is intended to carry through a study in which foods will be verified that contain artificial corantes and the damages that these can cause to the health. Studies on the effect to the health caused by the artificial corantes beyond insufficient are contradictory, having different opinions how much to its inocuidade. Many studies show that these additives can cause a series of males to the health when consumed of incorrect form, either for excesses on the part of the industry or I exaggerate in the consumption. However, since that they are obeyed the maximum percentages established by the ANVISA (Decree nº 50040, of 24 of January of 1961 ), the consumption of these additives is considered harmless to the health (SHIMADZU, 2007). One expects that the study it can clarify and help the people to have a more healthful feeding, aiming at to prevent illnesses and to contribute for better quality of life. Keywords: corantes in foods, healthful feeding and artificial corantes. Resumo : Pretende-se realizar um estudo no qual serão verificados alimentos que contêm corantes artificiais e os danos que estes podem causar à saúde. Estudos sobre os efeitos à saúde causados pelos corantes artificiais além de insuficientes são contraditórios, havendo diferentes opiniões quanto à sua inocuidade. Muitos estudos mostram que esses aditivos podem causar uma série de males à saúde quando consumidos de forma incorreta, seja por excessos por parte da indústria ou exagero no consumo. Todavia, desde que se obedeçam aos percentuais máximos estabelecidos pela ANVISA (Decreto nº 50040, de 24 de janeiro de 1961), o consumo destes aditivos é considerado inofensivo à saúde (SHIMADZU, 2007). Espera-se que o estudo possa esclarecer e ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, visando prevenir doenças e contribuir para melhor qualidade de vida. Palavras chave: corantes em alimentos, alimentação saudável e corantes artificiais. 1 Graduando (IC), IFG, Inhumas – GO, nayara_sco@hotmail.com 2 Doutora (PQ), IFG, Inhumas – GO, reedelaine@gmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Inhumas II SIMPOETS: “Pensar a Educação, Ciência e Tecnologia para a Formação na Diversidade”. ISSN: 2175-6562 Estudo sobre Corantes Artificiais em Alimentos: Quais os riscos mais comuns pelo consumo excessivo 1. Introdução É considerado corante a substância ou a mistura de substâncias que possuem a propriedade de conferir ou intensificar a coloração do alimento (ANVISA, 1977). A cor de um alimento, por exemplo, influencia diretamente na percepção do sabor e da qualidade do produto. Os corantes podem ser naturais: derivados de plantas, animais, ou mesmo minérios. A grande maioria derivada de extratos de plantas; estes, entretanto, apresentam algumas desvantagens, como instabilidade quando expostos à luz e ao calor, insolubilidade em água, a falta de fornecedores, a reatividade com outros componentes da comida, e a presença de aromas ou odores indesejados. Há ainda os corantes artificiais, que têm a função de melhorar a cor e aparência dos alimentos, perdida na industrialização (IJEDUCA, 2009). Atualmente há uma série de produtos, principalmente alimentícios, que já utilizam corantes naturais tais como bebidas, molhos, sopas, maioneses, sorvetes, temperos, massas etc (IPEF, 2004). A indústria de alimentos tem procurado atender aos anseios e as pressões desse novo público, que se revela cada vez maior, oferecendo produtos diferenciados e que, embora em geral mais caros, apontam na direção da segurança alimentar e constituem promessa de condições de vida mais saudáveis. A indústria se beneficia agregando valor a alimentos diferenciados e também, por isso, de maior preço. Já há várias iniciativas de indústrias extrativas que estabeleceram associação com produtores rurais para estimular culturas que constituem fontes de corantes naturais (UNICAMP, 2008). Os corantes artificiais pertencem a uma classe de aditivos alimentares e têm sido objeto de muitas críticas, já que seu uso em muitos alimentos justifica-se apenas por questões de hábitos alimentares. Pela legislação atual, através das Resoluções n° 382 a 388, de 9 de agosto de 1999, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são permitidos no Brasil para alimentos e bebidas o uso de apenas onze corantes artificiais sendo eles: Amaranto, Vermelho de Eritrosina,Vermelho 40, Ponceau 4R, Amarelo Crepúsculo, Amarelo Tartrazina, Azul de Indigotina, Azul Brilhante, Azorrubina, Verde Rápido e Azul Patente V (ANVISA,1999). Os corantes artificiais são uma classe de aditivos sem valor nutritivo, introduzidos nos alimentos e bebidas com o único objetivo de conferir cor, tornando-os mais atrativos. Por esse motivo, do ponto de vista da saúde, os corantes artificiais em geral não são 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Inhumas II SIMPOETS: “Pensar a Educação, Ciência e Tecnologia para a Formação na Diversidade”. ISSN: 2175-6562 Estudo sobre Corantes Artificiais em Alimentos: Quais os riscos mais comuns pelo consumo excessivo recomendados, justificando seu uso, quase que exclusivamente, do ponto de vista comercial e tecnológico. Mesmo assim, os corantes são amplamente utilizados nos alimentos e bebidas devido à sua grande importância no aumento da aceitação dos produtos. Alimentos coloridos e vistosos aumentam nosso prazer em consumi-los (PRADO, GODOY, 2003). Com base nas colocações feitas acima, pretende-se realizar um estudo no qual serão verificados os riscos e os possíveis danos, especialmente em caso de ingestão excessiva e contínua de produtos contendo corantes artificiais. Espera-se que o estudo possa esclarecer e ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, contribuindo para melhor qualidade de vida. 2. Objetivos • Apresentar uma abordagem sobre corantes artificiais em alimentos e suas características químicas e de processamento; • Apontar os riscos mais comuns do consumo de corantes artificiais; • Estudar a legislação que aponta os níveis máximos permitidos de corantes artificiais em alimentos, normas para rotulagem de produtos que os contêm e tipos de alimentos em que aparecem com maior frequência; • Fazer palestras com alunos da licenciatura e de cursos técnicos esclarecendo dúvidas sobre este tema; • Desenvolver materiais de divulgação sobre o assunto; • Estimular o estudo e o cuidado com alimentos que contêm corantes artificiais; • Alertar as pessoas sobre possíveis riscos do consumo excessivo de alimentos com corantes artificiais; • Apresentar alternativas para reduzir o consumo de corantes artificiais; • Informar os consumidores sobre hábitos alimentares mais saudáveis. 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Inhumas II SIMPOETS: “Pensar a Educação, Ciência e Tecnologia para a Formação na Diversidade”. ISSN: 2175-6562 Estudo sobre Corantes Artificiais em Alimentos: Quais os riscos mais comuns pelo consumo excessivo 3. Metodologia O desenvolvimento deste trabalho ocorrerá da seguinte forma: Primeiramente será feito um estudo mais amplo sobre os corantes, buscando o máximo de informações sobre seu consumo, os benefícios, malefícios, teores presentes nos alimentos entre outros. Em seguida será feito um estudo específico sobre os corantes artificiais e os danos que causam à nossa saúde. Em produtos alimentícios industrializados, serãoverificados quais os corantes presentes, possíveis riscos no seu consumo e se a rotulagem está de acordo com a legislação. 4. Resultados Esperados /Discussão (Opcional) Espera-se, com este trabalho, aprender mais sobre a composição química dos corantes em alimentos, de uma forma geral, bem como adquirir resultados que possam contribuir de uma forma geral, para uma alimentação saudável e natural. Pretende-se também ajudar a conscientizar as pessoas quanto ao consumo de corantes artificiais nos alimentos orientando a verificar dados contidos nas rotulagens dos alimentos. 5. Referências Bibliográficas AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, Referência bibliográfica de documentos eletrônicos Disponível em http://www.anvisa.gov.br. Acesso em: 12/03/2010. Corantes Naturais: Fontes, Aplicações e Potencial. Disponível em: <http://www.ipef.br/publicacoes/> Acesso em: 11/03/2010. Determinação de corantes alimentares por HPLC e UFLC Disponível: <http://www.shimadzu.com.br/analitica/aplicacoes/cromatografos/lc_ms/hplc-aplic.aspx> Acesso em: 12/03/2010. Farmacêutica desenvolve método para uso de corantes naturais em alimentos. Disponível em: <http://www.fea.unicamp.br/~site/index.php/documento/219> Acesso em: 08/03/2010. PRADO, Marcelo Alexandre; GODOY, Helena Teixeira. Corantes Artificiais em Alimentos. Synthetic dyes in foods. Alim.Nutr., Araraquara, v. 14, n.2, p. 237-250, 2003. Disponível em: <http://200.145.71.150/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/865/744>. Acesso em:19/03/2010. O que São Corantes Naturais. Disponível em: <http://www.igeduca.com.br/artigos/desvendamos-misterios/o-que-são-corantes- naturais-.html > Acesso em: 06/03/2010. 4
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