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Sistema Constitucional Tributário

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Universidade Anhanguera-Uniderp
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
 
DIREITO TRIBUTÁRIO/ TURMA 30
SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E SUA FACULDADE
ROSANA DE ALMEIDA MACHADO
VOLTA REDONDA/RJ
2017
1. INTRODUÇÃO 
Exporemos brevemente no trabalho em tese sobre a Competência Tributária que fora legislada no Código Tributário Nacional, com suas definições, atribuições e características bem como a Lei Complementar 101, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 11 instituída em 2000, em que sinaliza uma punibilidade para os casos de não instituição de Impostos das respectivas Competências dos Entes Políticos.
2. DESENVOLVIMENTO
O Código Tributário Nacional, dedicou em seu “Título II”, para tratar da Competência Tributária e no “Capítulo I” expõe as Disposições Gerais, observemos
rt. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
        Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
        Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
        § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
        § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
        § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
        Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
Podemos inferir alguns conceitos e atributos da Competência Tributária, Conceitualmente essa competência refere se ao exercício do poder de tributar do Ente Póliticos, inicialmente o poder de Tributar é fixado pela nossa carta Magna, a Constituição Federal promulgada em 1988, outorgando feixes de competência aos Entes Federados, que são os que têm legitimo de poder legiferante, ou seja de legislar. 
Algumas características da Competência Tributária, a indelegabilidade, conforme art 7º, para outro Ente Político, e também irrenunciabilidade, não podendo ser renunciada, bem como incaducabilidade.
Desta última característica podemos iniciar nossa análise sobre a faculdade da Competência Tributária, a incaducabilidade se refere a possibilidade de não implantar ou não determinado tributo e que mesmo não o fazendo não perde o poder de criá-lo num momento futuro e oportuno. Se ele tem a opção de escolha entre instituir ou não, torna-se facultativa essa competência, temos um exemplo prático a Taxa de Lixo, que não é implantada por diversos Municípios.
Destarte a Lei Complementar 101, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 11 instituída em 2000, observamos uma obrigatoriedade não justifica para a instituição dos impostos:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.
.
O jurista Eduardo Sabbag (2009, p. 341) se posicionou a respeito:
“O exercício da competência tributária, conquanto irrenunciável e intransferível, pode ser considerado facultativo. De fato, no plano da conveniência, cada ente tributante decide sobre o exercício da competência tributária. Não obstante, o art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n. 101/00) dispõe que, no plano de gestão fiscal da pessoa política, deve haver a instituição de “todos” os tributos que compete à entidade, sob pena de sanções (art. 11, parágrafo único). O dispositivo merece interpretação cautelosa, pois o legislador quis, salvo melhor juízo, estimular a instituição do tributo economicamente viável, cuja competência estaria inadequadamente estanque. Portanto, estamos que é defensável a facultatividade do exercício da competência tributária, uma vez que o art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal não traduz, incontestavelmente, mecanismo efetivo de obrigatoriedade”
Sendo a instituição de determinado imposto ser dotado de características como a oportunidade, necessidade e conveniência, e tendo o Ente Político a possibilidade de escolher em qual momento deve instituí-lo, sendo assim, facultando lhe a Competência Tributária.
3. CONCLUSÃO
Portanto, diante do exposto, conforme entendimento doutrinário majoritário, a Competência Tributaria dos Entes Políticos é facultativa, e como bem demonstra a legislação assim como não há nenhuma previsão legal que sujeite o a instituir Impostos, taxas, Contribuições de melhoria, nem qualquer outro tributo.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PLANALTO. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm> Acesso em: 21 de abril de 2017.
PLANALTO. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm> Acesso em: 21 de abril de 2017.
SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

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