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Obrigação de Crédito Tributário

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Universidade Anhanguera-Uniderp
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
 
DIREITO TRIBUTÁRIO/ TURMA 30
OBRIGAÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
ROSANA DE ALMEIDA MACHADO
VOLTA REDONDA/RJ
2016
1. INTRODUÇÃO
Averiguaremos um caso pratico ficto acerca da cobrança de IPTU e sua possibilidade no que tange a tempestividade ou não bem como conceitos relacionados, vejamos o caso em tela: “O Sr. Escolhidus, no dia 31 de maio de 2014, recebeu notificação para pagar o IPTU do ano de 2008, relativamente a uma falta de pagamento do imposto. Recusou-se ao pagamento, alegando ter havido decadência.”
2. DESENVOLVIMENTO
A Decadência Tributária é tratada no Código Tributário Nacional em seu art. 173 “O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos”, assim podemos inferir que a Decadência inicia-se diante da inércia do Poder Público em constituir o lançamento da obrigação tributária, podendo defini-la como a perda de um direito em razão do decurso do tempo.
Nos incisos do artigo supracitado obtemos as respostas ao caso hipotético do Sr. Escolhidus, vejamos: “Art. 173. ... contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado” procedemos os cálculos temporais:
Notificação recebida pelo Sr. Escolhidus em 31 de maio de 2014.
O IPTU refere-se ao ano de 2008, considerando então o fato gerador da obrigação tributária em 31 de janeiro de 2008.
Portanto o prazo inicia no exercício financeiro do ano seguinte, em 1º de janeiro de 2009.
Ano 1º - de 31/01/2009 a 31/12/2009.
Ano 2º - de 31/01/2010 a 31/12/2010.
Ano 3º - de 31/01/2011 a 31/12/2011.
Ano 4º - de 31/01/2012 a 31/12/2012.
Ano 5º - de 31/01/2013 a 31/12/2013.
Assim o dia 31 de dezembro de 2013 foi o último dia hábil para o Poder Público notificar o contribuinte validamente, pois em 1º de janeiro de 2014 o direito de fazê-lo decaiu.
Sendo esse tipo de imposto exemplo de Fato Gerador Contínuo ou Continuado, segundo Eduardo Sabbag¹ aquele que se perpetua por uma lapso temporal, sendo duradoura, normalmente seu imposto incide sobre propriedade, como IPTU, IPVA e ITR, mesmo sendo considerada uma data especifica para referencia de sua incidência, sendo geralmente o dia 1º de janeiro. 
3. CONCLUSÃO
Portanto, diante do exposto, o Sr. Escolhidus está em plena razão ao recusar-se a pagar tal débito, uma vez que fora intempestivamente lançado.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito tributário. 8ª. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016.
PLANALTO. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm> Acesso em: 19  Novembro 2016.

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