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1 UNIV. VEIGA DE ALMEIDA TÉCN. LAB. FÍSICA I CICLO BÁSICO DA ENGENHARIA ESTUDO DA FORÇA DE ATRITO DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO Alunos: Matrícula Nome Turma: Data: Professora: Claudia de Abreu 2 Estudo da Força de Atrito Objetivos: Determinação do coeficiente de atrito estático e, utilizando dinamômetros e um plano inclinado. Encontrar a discrepância percentual entre o valor analítico e o graficado. Resumo Teórico: A força de atrito (Fat) surge do contato entre superfícies, quando há tendência ao deslizamento (atrito estático).ou quando há movimento relativo entre elas (atrito cinético). A força de atrito é, em geral, contrária ao movimento relativo das superfícies em contato e sua intensidade é proporcional à intensidade da força normal N, onde a constante de proporcionalidade é chamada de coeficiente de atrito e depende do estado de polimento das superfícies e da natureza dos sólidos em contato (aço sobre aço, madeira sobre aço, etc.). Atrito Cinético Surge quando há escorregamento relativo entre as superfícies em contato. Tem intensidade aproximadamente constante e pode ser calculada através da equação: NF cat onde c é a constante de proporcionalidade chamada coeficiente de atrito cinético. O coeficiente de atrito não possui unidades, pois é a relação entre duas intensidades de forças N Fat c e portanto é uma grandeza que não têm unidade, ou seja, é uma grandeza adimensional. Atrito Estático Considere um corpo em repouso sobre uma superfície horizontal. Vamos aplicar ao corpo uma força F que tende a deslocá-lo na direção horizontal. Enquanto o corpo estiver em repouso, à medida que a intensidade da força solicitadora F aumenta, a intensidade da força de atrito também aumenta, de modo que F e atF se equilibram. Se, por exemplo, a força solicitadora tiver intensidade F igual a 1 N (fig. a) e o corpo não se mover, a força de atrito no corpo terá também intensidade igual a 1 newton pela condição de equilíbrio (resultante nula). Se F crescer para 2 newtons e o corpo continuar em repouso, significará que a força de atrito também aumentou sua intensidade para 2 newtons (fig. b). Assim a força de atrito atF tem intensidade igual à da força solicitadora F enquanto não houver 3 movimento. Se F continuar crescendo, atF também crescerá até atingir um valor máximo e o corpo ficará na iminência de movimento. A máxima intensidade da força de atrito estático, e que corresponde à iminência de movimento, é dada por: NatF ee onde e é a constante de proporcionalidade chamada coeficiente de atrito estático. A partir desse momento, se F crescer, o corpo entra em movimento e a força de atrito passa a ser a força de atrito dinâmico ( NF cat ) (fig. c). Como exemplo, admita que o corpo da figura anterior tenha massa igual a 2 kg ( P = 20 N) e normal N = P = 20 N. Supondo-se que conhecemos o coeficiente de atrito estático entre o corpo e o apoio e = 0,4, o máximo valor da força de atrito é: NatF ee = 0,4 . 20 => atF max = 8 N Isso significa que o bloco só encontrará em movimento quando a força solicitadora tiver intensidade F maior que 8 N. Se aplicarmos F = 6 N, a força de atrito terá intensidade 6 N e o bloco permanecerá em repouso. Se aplicarmos F = 8 N, atF atingirá seu valor máximo (8 N) e o bloco estará na iminência de movimento. Verifica-se no experimentalmente que a intensidade da força de atrito dinâmico ( NF cat ) é menor do que a intensidade da força de atrito estático máxima ( NatF ee ). Desse modo, temos c < e. Em geral, os valores de c e e são muito próximos e, na maioria dos casos, consideramos c = e e podemos indicar por , chamando-o simplesmente de coeficiente de atrito. Nessas condições temos: 4 Corpo em Repouso: 0 ≤ atF ≤ N Corpo em Movimento: atF = N Podemos observar também que o coeficiente de atrito depende da natureza dos sólidos em contato e do estado de polimento das superfícies. De posse de um plano inclinado (fig d), podemos obter o coeficiente de atrito estático colocando o corpo em situação de iminência de movimento, ou seja, inclinando aos poucos o plano de apoio até o instante em que o corpo fique pronto a escorregar. Para esta inclinação (ângulo θ), a força de atrito estático atF atinge seu valor máximo, e assim, teremos: fig. d 0 R , logo, Rx = 0 e Ry = 0 Ry => N – Py = 0 => N = P cos θ ...(1) Rx => Px – Fate = 0 => Fate = P sen θ => e N = P sen θ...(2) Substituindo (1) em (2), vem que: e P cos θ = P sen θ logo, e = tg θ Roteiro de Tarefas 1 – Listar o material utilizado na experiência, organizando-o na tabela abaixo: Equipamento Marca Modelo Resolução Procedência Plano Inclinado Dinamômetros Variados Bloco de Fórmica Bloco de Madeira Lisa Bloco de Madeira Rugosa 5 2 – Colocamos o corpo em situação de iminência de movimento, inclinando aos poucos o plano de apoio, que possui superfície de ___________________ até o instante em que o corpo fique pronto a escorregar. Nesta situação, a força de atrito estático atinge seu valor máximo, e anotamos nesse instante o valor do ângulo θ, conforme fig. abaixo: 3 – A fim de diminuir o erro na determinação do instante de escorregamento, fazemos dez (10) tomadas desse ângulo para cada par de superfícies, já que a experiência foi realizada com 3 tipos de blocos (bloco com superfície de fórmica, bloco com superfície de madeira e bloco com superfície de madeira rugosa); 4 – Organizar os dados em tabelas, conforme o modelo abaixo, obtendo a média dos coeficientes de atrito para cada par de superfície estudado. a) Par Fórmica/Metal Medida Ângulo de Escorregamento e = tg θ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 e = b) Par Madeira/Metal Medida Ângulo de Escorregamento e = tg θ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 e = 6 c) Par Madeira Rugosa/Metal Medida Ângulo de Escorregamento e = tg θ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 e = 5 – Pesquisar o valor tabelado (MT) para o coeficiente de atrito entre essas superfícies e o valor médio encontrado experimentalmente (MA). 6 – Analisar com os colegas do grupo o motivo desta diferença.
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