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Resumo de Direito Penal I 2

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Resumo de Direito Penal I
Aula 2: Princípios Penais 
Princípio da Legalidade,reserva legal ou estrita legalidade
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
DA ESTRITA LEGALIDADE- vincula a existência de crimes ou penas a uma lei, ou seja, só será considerado crime e terá pena se tiver previsto em lei
DA REVERSA LEGAL- o estado não pode capturar ou punir sem lei prévia. Não existe pena sem que ela tenha sido cominado pelo legislador. Logo para que haja aplicação da, ela já deve existir.
Princípio da anterioridade 
A lei tem que ser anterior ao fato, ou seja, o fato para ser considerado como típico precisa estar editado em lei. A lei somente será aplicada a fatos depois de sua entrada em vigor.
Princípio da Irreatrotividade e da Retroatividade da Lei 
Art. 5º ,XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
Esse princípio se encontra em todo ordenamento jurídico. Logo esta proibido qualquer pena de caráter cruel ou degradante. E não pode ser rígida ao cidadão.
Princípio da Insignificância ou Bagatela
O Direito Penal não deve intervir sobre lesões de pequena monta, cabendo, apenas, sua aplicação nos casos mais graves. Esse princípio tem sido adotado pela nossa jurisprudência nos caso de furto de objetos insignificantes. 
Princípio da Ofensividade ou lesividade 
Só pode haver crime se houver lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico relevante.
Princípio da Proporcionalidade
A pena deverá ser proporcional a conduta incriminadora, ou seja, o legislador deve obedecer a uma proporção entre a pena cominada e a gravidade do delito.
Princípio da Individualização da Pena
A pena deve recorrer à cada indivíduo , individualmente. Assim garante que as penas dos infratores não sejam igualadas, mesmo que estes tenham praticados crimes idênticos.
Princípio da Intervenção Mínima do Estado
O estado utiliza a lei penal como ultimo recurso para a resoluções quando afetam o bem jurídico mais importante. 
Princípio da Fragmentariedade 
O Direito penal protege “valores fundamentais para a manutenção e progresso do ser humano na sociedade”. Elege matéria, fragmentos, aquilo que é mais importante no direto, com a finalidade de tutelar. Ou seja, deve tutelar uma parte dos problemas da sociedade (os maiores gravidades).
Princípio da Humanidade 
O réu deve ser tratado com devido respeito a sua condição de pessoa humana. Antes, durante e depois do processo. 
Princípio da Imputação Pessoal
O direito penal não pode castigar um fato cometido por agente inimputáveis, sem potencial consciências da ilicitude ou que não possa exigir conduta diversa. É imputáveis agentes em estado de necessidades, legítima defesa e em estrito cumprimento do dever, doente mentais, e menores de 18 anos.
Princípio da Personalidade
A responsabilidade deve ser individual, posto que ninguém possa responder criminalmente alem dos limites de sua culpa. 
Princípio da Responsabilidade Penal Subjetiva 
Nenhum resultado penalmente relevante pode ser atribuído a quem não tenha produzido por dolo ou culpa.
Princípio do NE BEIS IN IDEM
Ninguém responderá duas vezes pelo mesmo fato criminoso.
Princípio da Isonomia 
Pessoas que estão em igual situação devem receber idênticos tratamentos jurídicos, e aqueles que se encontra em posição diferente devem receber tratamento diversos. 
Princípio da Presunção de Inocência 
Ninguém será considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenatória.
Princípio consumação ou da Absorção 
Aplicável nos casos que há uma sucessão de condutas com existências de um nexo de dependência. O crime fim absorve o crime meio, assim como o mais grave absorve o mais brando.
Princípio da Culpabilidade 
 Significa que ninguém será punido se não tiver agido com dolo ou culpa, no sentido estrito (negligência, imprudência ou imperícia). Resumindo, não há pena sem culpabilidade. 
Princípio da Subsidiaridade
Ultima opção do Estado. Só deve agir depois que os demais ramos da área do direto forem ineficazes. A pena é a sanção de maior gravidade de todo o ordenamento, por isso, não pode ser utilizada em qualquer bobeira.
Princípio da Adequação Social
O Direito Penal não deve intervir quando se verificar que o fato, ainda que lesivo, é socialmente tolerado.

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