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1a Questão (Ref.: 201308919676) Pontos: 0,1 / 0,1 (IX EXAME UNIFICADO OAB) Sobre a execução da sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, assinale a afirmativa correta. O Estado condenado, em razão de situações internas como a ocorrência de catástrofes ambientais, poderá requerer dilação do prazo para o cumprimento da sentença proferida pela Corte em até um ano, contados a partir do término dos eventos. O Estado signatário, em respeito ao princípio da soberania, não está obrigado a cumprir as decisões da Corte em todo caso em que for parte, mas somente nos casos em que houver solução amistosa sobre a denúncia. A Assembleia Geral da OEA, na hipótese de inexecução dos julgados, indicará, em relatório anual, de maneira especial e com as recomendações pertinentes, os casos em que um Estado não tenha dado cumprimento a suas sentenças. A Corte, findo o processo, profere uma sentença fundamentada, passível de recurso de revisão e de embargos de declaração. Somente após o trânsito em julgado da decisão o Estado estará obrigado a cumprir a decisão da Corte. 2a Questão (Ref.: 201308945887) Pontos: 0,1 / 0,1 Um jato privado, pertencente a uma empresa estadunidense, se envolve em um incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a empresa norte‐ americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte‐americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o direito brasileiro, o juiz brasileiro tem competência concorrente porque o acidente ocorreu em território brasileiro. não tem competência concorrente porque o réu é empresa estrangeira que não opera no Brasil. tem competência absoluta e exclusiva. não tem competência, absoluta ou relativa, e deverá remeter o caso, por carta rogatória, à justiça americana. tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira. 3a Questão (Ref.: 201308920204) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB-MG) Nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tem competência para julgar originariamente as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País: Tribunais Regionais Federais. Supremo Tribunal Federal. Juízes Federais de 1ª Instância. Superior Tribunal de Justiça. 4a Questão (Ref.: 201308362288) Pontos: 0,0 / 0,1 Não é exceção ao Princípio da imunidade de jurisdição civil: Quando o agente é nacional do Estado cujo governo está acreditado. As ações resultantes de compromissos por ele assumidos no exercício de outra profissão que porventura tenha desempenhado, simultaneamente, com as funções diplomáticas, no país onde se acha acredito. A possibilidade do agente diplomático recorrer à legislação local como autor ou réu. A renúncia expressa à imunidade pelo agente. As ações reais relativas a bens imóveis, possuídos no território do Estado onde o agente exerce suas funções. 5a Questão (Ref.: 201308369627) Pontos: 0,1 / 0,1 IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO Com relação à Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura, ratificada pelo Brasil em 20 de julho de 1989, assinale a afirmativa correta. Os funcionários públicos que ordenem a execução da tortura ou a cometam diretamente são responsáveis pelo delito de tortura, exceto se houverem agido por ordens superiores, o que eximirá o agente da responsabilidade penal correspondente. As declarações obtidas por meio de tortura não podem ser admitidas como prova em processo, salvo em processo instaurado contra a pessoa acusada de havê-las obtido mediante atos de tortura e unicamente como prova de que, por esse meio, o acusado obteve tal declaração. Esgotado o procedimento jurídico interno do Estado e os recursos que este prevê para a investigação sobre caso de tortura, o processo deverá ser submetido a instâncias internacionais, mesmo que o Estado não tenha aceitado tal competência. O Estado Parte somente tomará as medidas necessárias para conceder a extradição, em conformidade com sua legislação e suas obrigações internacionais, de pessoa condenada pela prática de delito de tortura, não bastando a acusação pela prática do delito.
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