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Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Sistema Nervoso Motor a) Organização Hierárquica do Movimento Movimentos reflexos Postura e Equilíbrio Movimentos voluntários ou elaborados b) Organização segmentar dos neurônios motores b) Neurônio motor α, e Unidade Motora Unidade Motora constitui-se de 1 neurônio motor e o conjunto de fibras musculares por ele inervadas. Unidades motoras lentas: pequenas, motoneurônios pequenos, menos fibras inervadas, fibras vermelhas com muitas mitocôndrias, resistentes à fadiga. Importantes para atividades que requerem contração muscular sustentada, como a manutenção da postura erata nos mamíferos. Unidades motoras rapidamente fatigáveis: motoneurônios maiores, fibras brancas maiores, raras mitocôndrias e facilmente fatigáveis; geram mais forças. Especialmente importantes para esforço breve que necessitam de muita força, como correr ou saltar. Unidades motoras resistentes-facilmente fatigáveis: tamanho intermediário e rápidas. Aumento gradual na tensão muscular são mediados por recrutamento ordenado de diferentes tipos de unidades motoras como pelo aumento na freqüência de disparo dos motoneurônios. c) Receptores sensoriais musculares Órgão tendinoso de Golgi Força gerada pelo músculo Fusos neuromusculares Comprimento do músculo Fusos neuromusculares Neurônio motor Υ Órgão tendinoso de Golgi Movimentos Reflexos São padrões coordenados involuntários de contração e relaxamento elicitados por estímulos periféricos cutâneos a) Reflexos Monossinápticos b) Reflexos Polissinápticos Reflexos Monossinápticos: reflexo de estiramento ou patelar Reflexo de estiramento muscular Reflexos Polissinápticos: O reflexo do Órgão tendinoso de Golgi é um reflexo de proteção Reflexo Extensor Cruzado Os movimentos reflexos medulares são organizados na medula, independentemente dos níveis mais elevados no sistema nervoso, porém podem ser modulados por vias descendentes. Controle Espinhal das Unidades Motoras a) receptores periféricos b) neurônios supra-espinhais c) interneurônios Postura e Equilíbrio Papel de neurônios motores do tronco Os neurônios motores do tronco encefálico são responsáveis pela regulação do tônus muscular e para orientar os olhos, a cabeça e o corpo a respeito de informação sensorial vestibular, somática, auditiva e visual. São cruciais para os movimentos de navegação básica do corpo e o controle da postura. Colículo Superior: cabeça e olhos; Núcleo Rubro: movimento dos braços Núcleos Vestibulares e Formação Reticular: posição do corpo Vias descendentes envolvidas com ajuste postural, movimentos dos olhos e da cabeça Colículo Superior: cabeça e olhos; Núcleo Rubro: movimento dos braços N.Vestibulares e Formação Reticular: posição do corpo Sistema Vestibular: sensação do movimento e orientação espacial Percepção da Informação Vestibular Manutenção antecipatória da postura corporal Os neurônios do córtex motor influenciam os ajustes posturais dos membros, necessário para manter a estabilidades corporal. Movimentos Voluntários ou Elaborados Vias descendentes corticais Trato Córticoespinhal Mapa topográfico da musculatura corporal do córtex motor primário Musculatura usada em tarefas que requerem controle motor fino, ocupa uma área de representatividade maior no mapa. Codificação do Movimento Execução de movimentos voluntários: a) intenção b) motivação (regiões frontais do córtex ) c) programação (gânglios da base) d) comando motor (córtex motor) e) ajustes posturais (cerebelo e sistema vestibular) Planejamento Motor: Córtex Motor, Gânglios da Base e Cerebelo a. Córtex Motor: comando motor. b. Gânglios da Base: planejamento e estratégias motoras. c. Cerebelo: coordenação dos movimentos. d. Neurônios motores α: efetuadores do movimento. Alças Corticais dos Gânglios da Base Gânglios da Base: a. situados profundamente no telencéfalo b. ação sobre o córtex por meio do tálamo c. não recebem aferências da medula espinhal Os Gânglios da Bases tem um efeito inibitório tônico sobre a alça tálamo-cortical = moderação do movimento. Quando o córtex está mais ativado provoca efeito excitatório nos Gânglios da Bases e o efeito inibitório sobre a alça tálamo-cortical é reduzido = liberação de movimentos de modo adequado. Distúrbios na circuitaria dos Gânglios da Base podem: a) ampliar o efeito inibitório da alça resultando em dificuldade para iniciar movimentos. Ex: morte de células dopaminérgicas = Doença de Parkinson; b) remover o efeito inibitório sobre a alça, e provocando exacerbação de movimentos = Doença de Huntington Circuito Motor Circuito não-motor Circuito Límbico CÓRTEX MOTOR CÓRTEX PRÉ-FRONTAL CÓRTEX LÍMBICO Gânglios da Bases Gânglios da Bases Gânglios da Base Tálamo Tálamo Tálamo ventrolateral ventral anterior dorsomedial Inicio do Planejamento do Comportamento Movimento Movimento Emocional Cerebelo: Localiza-se abaixo do osso occiptal e conectado ao tronco ceberal 1. Papel do Cerebelo na coordenação motora: regulação do movimentos e postura durante a execução (tempo real); e em períodos longos (aprendizagem motora). 2. Compara informações proprioceptivas e advindas de outras áreas motoras do córtex cerebral, e com isso faz a correção através das suas eferências para outros componentes do sistema motor. Detecta o “erro motor” entre o movimento intencionado e o movimento real. 3. Influencia a velocidade, a amplitude, a força e a direção dos movimentos. Organização do Cerebelo: 1. Divide-se em lobos rostrocaudais: anterior, posterior e flóculo-nodular 2. Organiza-se medio-lateralmente: verme, hemisférios laterais 3. Córtex cerebelar e núcleos cerebelares profundos mergulahdos na substância branca, abaixo da substância cinzenta superficial. 4. Subdivisões correspondentes aos domínios das aferências: a. vestíbulo-cerebelo (postura e equilíbrio) b. espino-cerebelo (movimento dos membros, grosseiros) c. cortico-cerebelo (movimentos complexos Organização funcional das aferências do Cerebelo Vias espino e vestibulocerebelares informam sobre labirinto do ouvido, fusos musculares e mecanorreceptores que monitoram a posição e movimento do corpo. A aferência somatossensorial permanece topograficamente representada; permanecem ipsilaterais ao corpo A via corticocerebelar é a principal fonte de aferências do cerebelo; é retransmitida aos núcleos pontinos antes de entrar no cerebelo. Coordenação visual de um movimento em curso. Projeções ascendentes do Cerebelo para o Córtex A via de saída é através dos núcleos cerebelares profundos; e entrada no córtex cerebelar. Projeções Descendentes do Cerebelo: Ajustes Posturais Coordenação do Movimento Circuitos Internos do Cerebelo Células de Purkinje: destino das fibras que entram no cerebelo (direta ou indiretamente). É notável pelos dentritos extensos. Conecta-se com os núcleos profundos do cerebelo. Fibras trepadeiras e musgosas são aferências excitatórias das células de Purkinje e núcleos profundos. As células de Purkinje modulam o nível de excitação dos núcleos profundos = correção do erro Infuência de um circuito local Organização dos Movimentos Vias Descendentes envolvidas com o Movimento
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