Buscar

Diabetes: Prevenção e Tratamento

Prévia do material em texto

DIABETES 
EQUIPE TÉCNICA 
 JOSILENE 
 HELONEIDA 
 LIA GARCIA 
 HUDSON 
 
 
 
TÓPICOS RELACIONADAS 
 HISTÓRIA DA INSULINA 
 DIABETES TIPO 1 
 DIABETES TIPO 2 
 PRÉ-DIABETES 
 DIABETES GESTACIONAL 
 PROGRAMA DE SAÚDE PARA OS DIABÉTICOS 
Histórico 
 
O Dia Mundial do Diabetes, 
celebrado em 14 de novembro, foi 
criado em 1991, pela Federação 
Internacional de Diabetes, em 
parceria com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS). O dia foi 
escolhido em homenagem ao 
nascimento de Frederick Banting, 
que junto com Charles Best, 
descobriu a insulina, em 1921, 
início do século XX. 
Cont. História da Insulina 
A primeira pessoa a ser salva após a descoberta 
da insulina foi Elizabeth Hughes. Ela tinha 14 anos 
de idade e era diabética. Até o começo dos anos 
1920, não havia nenhum medicamento para esta 
doença mortal. A diabetes era combatida apenas 
através de uma rigorosa dieta. Uma solução 
pouco prática, uma vez que, para conter os 
efeitos da doença, era preciso passar fome, o que 
gerava graves consequências. 
DIABETES NO AMAZONAS 
A capital do Amazonas tem mais de 74 mil pessoas 
diagnosticadas com diabetes, segundo a Secretaria 
Municipal de Saúde do Amazonas (Semsa). Para chamar 
atenção para prevenção e tratamento da doença, o 
órgão lançou, a Campanha Anual de Controle do 
Diabetes. As ações ocorreram em Novembro, nas 
Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Manaus. 
 Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) 
referentes a 2015 e 2016 apontam para a estimativa de 
387 milhões de pessoas vivendo com diabetes no mundo. 
No Brasil, 9 milhões de brasileiros têm diabetes, o que 
corresponde a 6,2% da população adulta. 
Diabetes mellitus 
É um distúrbio no metabolismo da glicose do 
organismo, no qual a glicose presente no sangue 
passa à urina sem ser aproveitada pelo corpo. 
Todos nós produzimos insulina, um hormônio 
proteico, através das células do pâncreas. 
 
Quem sofre de diabetes açucarado não produz 
insulina. Com isso, o corpo não consegue absorver a 
glicose do sangue, as células começam a "passar 
fome" e o nível de açúcar no corpo permanece 
constantemente alto. 
Quais são os valores normais de glicose no 
sangue? Todas as informações! 
A GLICEMIA é a concentração de glicose que circula pela 
corrente sanguínea. Para o bom funcionamento do 
organismo e para o equilíbrio de um organismo saudável, é 
necessário que os seus níveis estejam estáveis. A glicose 
deve ser medida em jejum e o seu valor é medido em 
mg/dL. (miligrama por decilitro). 
NORMOGLICEMIA é o nome dado aos parâmetros 
resultantes da medição da glicose que se encontram entre 
valores de normalidade. 
GLICEMIA NORMAL EM JEJUM 
Os valores normais de glicose no sangue devem mostrar 
valores entre 80 e 110 mg/dL nos testes, quando você está 
em jejum. Valores inferiores a 70 ou superiores a 110 
mg/dL, respectivamente, hipo e hiperglicemia poderão 
indicar problemas como a DIABETES MELLITUS. 
GLICEMIA NORMAL DEPOIS DE COMER 
Depois de uma refeição, o nível normal é entre 70 e 140 mg/dL. 
Depois de comer, os pacientes com diabetes não controlada 
apresentam valores superiores. Isto ocorre porque o hormônio 
responsável por retirar a glicose do sangue para dentro das 
células - insulina - existe em pouca quantidade, ou porque 
existe diminuição da sensibilidade à insulina normal. 
HIPERGLICEMIA ocorre quando os valores de glicose no sangue 
em jejum superam a quantidade de 110mg/dL. Existem várias 
formas de diagnosticar uma hiperglicemia que ocorre, na 
maioria das vezes, na presença de Diabetes Mellitus. 
A HIPOGLICEMIA define-se como o nível de glicose no sangue 
abaixo de 70mg/dL. Embora possa ser assintomática, na maioria 
das vezes esta condição provoca visão dupla, sudação, 
tremores, batimentos cardíacos rápidos ou fortes, sensação de 
tontura, entre outros (confira esse artigo para saber quais são 
os sintomas de hipoglicemia com mais detalhe). 
DIABETE TIPO 1 
A diabetes tipo 1 é um tipo de diabetes na qual o pâncreas 
produz pouca ou nenhuma insulina, fazendo com que o 
organismo não seja capaz de utilizar o açúcar no sangue para 
produzir energia, gerando sintomas como boca seca, sede 
constaste e vontade de urinar frequente. 
 
Geralmente, a diabetes mellitus tipo 1, ao contrário da diabetes 
tipo 2, é um problema genético e, por isso, pode passar de pais 
para filhos, sendo, normalmente, diagnosticado durante a 
infância ou adolescência. 
 
A diabetes tipo 1 não tem cura, no entanto pode ser controlada 
com a injeção diária de insulina sob orientação e prescrição do 
médico endocrinologista e mudanças no estilo de vida do 
paciente. 
 Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 
SINTOMAS
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
USO DE 
INSULINA 
 
 
PREVENÇÃO 
 
 
Surgem na infância, adolescência 
 ou início da idade adulta. 
São mais frequentes em 
adultos ou idosos. 
É feito quando o paciente 
apresenta sintomas de diabetes. 
 
Normalmente o diagnóstico é 
feito antes do surgimento dos 
sintomas. 
Os pacientes, geralmente. são 
dependentes da insulina, 
precisando de injeções diárias. 
 
Pode ser controlada apenas 
com a alimentação e exercício 
físico, podendo não ser 
necessária insulina. 
No caso de ser genética, a 
diabetes tipo 1, não pode ser 
prevenida. 
 
Pode ser evitada através de 
uma alimentação equilibrada e 
prática regular de atividade 
física. 
O diagnóstico da diabetes tipo 1 e da diabetes tipo 2 é o 
mesmo, sendo feito através de uma exame de sangue que mede 
o nível de açúcar no sangue em jejum e após comer, por 
exemplo. 
OS FATORES DE RISCOS PARA 
DESENVOLVIMENTO DA DIABETES SÃO: 
Pessoas com familiares diretos com diabetes. 
Homens e mulheres obesos. 
Homens e mulheres com pressão arterial elevada ou altos 
níves de colesterol no sangue. 
Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na 
gravidez; crianças com peso igual ou superior a quatro 
quilogramas à nascença. 
Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças 
endócrinas. 
 
 
 
 
Sintomas da diabetes tipo 1 
 POLIÚRIA: URINAR COM EXCESSO 
 NICTÚRIA: ELIMINAÇÃO DE VOLUME NORMAL DE URINA À NOITE 
 POLIDPSIA: SENSAÇÃO DE SEDE 
 BOCA SECA: DIMINUIÇÃO OU INTERUPÇÃO 
 POLIFAGIA: FOME INSACIÁVEL 
 FRAQUEZA: SEM VIGOR FÍSICO 
 ASTENIA: FRANQUEZA FÍSICA 
 LETARGIA:ESTADO DE INCONSCIÊNCIA QUE SE ASSEMELHA AO SONO PROFUNDO. 
 NAS MULHERES, SENSAÇÃO DE PRURIDO VULVAR 
 DIMINUIÇÃO DA ANUIDADE VISUAL 
 RESULTADOS DE HIPERGLICEMIA OU GLICOSÚRIA NOS EXAMES DE ROTINA 
Causas da diabetes tipo 1 
Estão relacionadas ao mau funcionamento do pâncreas. Na diabetes 
tipo 1, o pâncreas deixa de produzir a insulina devido ao ataque das 
células do próprio corpo às células beta do pâncreas e, por isso, a 
glicose não consegue entrar nas células, ficando acumulada no sangue. 
No entanto, outras causas mais raras da diabetes tipo 1 incluem: 
 
 Uso prolongado de esteroides, antirretrovirais, antipsicóticos ou 
tiazidas, 
 Pancreatite, retirada de mais de 90% do pâncreas ou lesões no 
pâncreas; 
 Doenças como hemocromatose, fibrose cística ou câncer de 
pâncreas. 
 
Independente da causa da diabetes, o seu tratamento deve ser bem 
acompanhado e orientado por um médico endocrinologista. 
EXAMES PARA DIAGNOSTICAR A DIABETE 
 SINAIS CLÍNICOS 
 GLICEMIA CAPILAR (CONTROLE) 
 TOTG (TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA A GLICOSE 
 URINALÍSE 
 HEMOGLOBINA GLICADA 
 
Tratamento para diabetes tipo 1 
 
 
 
 
O tratamento para a diabetes tipo 1 é feito 
com o uso diário de insulina, na forma de 
comprimidos ou injeções, na dose indicada 
pelo médico após avaliação da evolução da 
diabetes, para manter os níveis de açúcarno 
sangue entre os 70 e os 130 mg/dL antes das 
refeições e inferiores a 180 mg/dL após as 
refeições. 
 
O tratamento para diabetes tipo 1 ajuda a 
evitar o surgimento de complicações como 
dificuldades na cicatrização, problemas de 
visão, má circulação sanguínea ou 
insuficiência renal. 
FARMACOLÓGICO, COM USO DE 
HIPOGLICEMIANTES ORAIS OU INJETÁVEIS. 
 ORAL: 
 SUBCUTÂNEA E INTRAVENOSA: 
Além disso, para complementar o tratamento da diabetes 
tipo 1, é importante fazer uma alimentação isenta de 
açúcar e com baixo teor de carboidratos: 
 
 como pão, 
 bolo, 
 arroz, 
 macarrão, 
biscoitos e 
algumas frutas 
 
E praticar exercícios físicos leves, como caminhada, corrida 
ou natação pelo menos 30 minutos, 3 a 4 vezes por 
semana. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Realizar controle dos sinais vitais, anotar e notificar enfermeiro sobre alterações 
 Realizar controle de peso. 
 Realizar controle de débito urinário,. 
 Estimular a ingestão líquida,. 
 Realizar controle de glicêmico. 
 Oferecer dieta hiperglicêmica. 
 Observar sinais de sonolência. 
 Observar alterações do nível de consciência. 
 Observar alterações da pele. 
DIABETES TIPO 2 
É uma doença crônica que afeta a forma como o corpo 
metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A 
pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos 
efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de 
açúcar nas células - ou não produz insulina suficiente para 
manter um nível de glicose normal. Quando não tratado, o 
diabetes pode ser fatal. 
CAUSAS 
Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as 
pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina. 
Entretanto, o corpo pode criar uma resistência à 
insulina – ou seja, ele não responde da forma como 
deveria à ação da insulina e não a utiliza 
corretamente. Também pode acontecer de o 
paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina 
suficiente para suprir as demandas do seu corpo. 
Nesse processo, a insulina insuficiente não 
consegue carregar todo o açúcar para dentro das 
células, e ele acaba se acumulando no sangue. 
 
FATORES DE RISCOS 
 Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem 
algumas condições que aumentam o risco: 
 
SINTOMAS DE DIABETES TIPO 2 
 
 Infecções frequentes. Alguns exemplos são bexiga, rins, 
pele e infecções de pele 
 Feridas que demoram para cicatrizar 
 Alteração visual (visão embaçada) 
 Formigamento nos pés e furúnculos 
 Vontade de urinar diversas vezes 
 Fome frequente 
 Sede constante. 
 
Na presença desses sintomas, principalmente associado aos 
fatores de risco, é importante visitar um médico e fazer uma 
investigação para o diabetes tipo 2. 
DIAGNÓSTICO DE DIABETES TIPO 2 
O diagnóstico de diabetes tipo 2 normalmente é feito 
usando três exames: 
Glicemia de jejum 
Hemoglobina glicada 
Curva glicêmica 
 
Tratamento de Diabetes tipo 2 
 
 Exercícios físicos 
Controle da dieta 
Verificar a glicemia 
Maneire o consumo de bebida alcoólica 
 Evite saunas ou escalda os pés 
Aumente os cuidados com os olhos 
Controle o estresse 
Corte o cigarro 
Cuidado com a saúde bucal 
 
 
 
Os medicamentos mais usados para o 
tratamento de diabetes do tipo 2 são: 
 
 
 
 Diamicron MR 
 Glibenclamida 
 Gliclazida 
 Glifage 
 Glifage XR 
 Glimepirida 
 Galvus 
 Galvus Met 
 Metformina. 
Complicações possíveis 
 Retinopatia diabética - Lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar 
pequenos sangramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual. 
 
 Arteriosclerose - Endurecimento e espessamento da parede das artérias 
 
 Nefropatia diabética - Alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fazem com 
que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua 
função lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total. 
 
 Neuropatia diabética - Os nervos sofrem alterações, provocando sintomas, 
como formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos, dores 
locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular, pressão baixa, distúrbios 
digestivos, excesso de transpiração e impotência. 
 
 Pé diabético - Ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de 
quem tem diabetes tipo 2 desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento 
pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia 
são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente 
para evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado. 
 
 Infarto do miocárdio e AVC - Ocorrem quando os grandes vasos sanguíneos 
são afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) de órgãos vitais como o 
coração e o cérebro. O bom controle da glicose, a atividade física e os 
medicamentos que possam combater a pressão alta, o aumento do 
colesterol e a suspensão do tabagismo são medidas imprescindíveis de 
segurança. A incidência desse problema é de duas a quatro vezes maior em 
pessoas com diabetes, tanto o tipo 1 quanto o diabetes tipo 2. 
 
 Infecções - O excesso de glicose pode causar danos ao sistema 
imunológico, aumentando o risco da pessoa com diabetes contrair algum 
tipo de infecção. Isso ocorre porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo 
combate a vírus, bactérias etc.) ficam menos eficazes com a hiperglicemia. 
O alto índice de açúcar no sangue é propício para que fungos e bactérias se 
proliferem em áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e 
local de incisão cirúrgica. 
 
 Hipertensão - Existem alguns fatores de risco em comum entre diabetes do 
tipo 2 e a hipertensão arterial, como obesidade, sedentarismo e má 
alimentação. Outro problema recorrente em pacientes com diabetes tipo 2 
é a oxidação dos vasos sanguíneos com mais rapidez do que o normal, 
devido ao excesso de açúcar no sangue. Com isso, as artérias podem se 
entupir, aumentando a pressão arterial. 
Prevenção 
 Pacientes com história familiar de diabetes tipo 2 ou 
fatores de risco devem ser orientados a: 
 
 Manter o peso normal 
 Não fumar 
 Controlar a pressão arterial 
 Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir 
o pâncreas 
 Praticar atividade física regular. 
PRÉ DIABETES 
É uma alteração do 
metabolismo que pode 
evoluir para diabetes tipo 2 e 
doenças cardíacas. Acontece 
quando os níveis de glicemia 
(açúcar no sangue) são mais 
elevados do que o normal, 
mas não são altos, 
suficientemente, para dar o 
diagnóstico de diabetes. 
 
Fatores de risco 
 Idade de 45 anos ou mais; 
 Ter parentes com diabetes; 
 Estar acima do peso e com acúmulo de gordura 
no abdômen; 
 Sedentarismo (não praticar exercícios ou 
atividades físicas); 
 Ter pressão alta (Hipertensão Arterial), mesmo 
que controlada com medicamentos; 
 Ter alterações das gorduras no sangue (níveis 
baixos de colesterol HDL e/ou triglicérides 
elevados); 
 Mulher que teve diabetes durante a gravidez; 
 Tenha sido diagnosticada com Síndrome do 
Ovário Policístico (SOP). 
DIABETE GESTACIONAL 
A diabete gestacional é um 
problema que surge 
durante a gravidez. A 
mulher fica com uma 
quantidade maior que o 
normal de açúcar no 
sangue. 
 
 É uma condição que quase 
sempre se normaliza 
sozinha depois que o bebê 
nasce -- ao contrário de 
outros tipos de diabete, 
que duram a vida inteira. 
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Os sintomas da diabetes gestacional não são facilmente 
percebidos, pois muitos são confundidos com as alterações 
comuns da gravidez, como: 
 
 Excesso de fome; 
 Muita sede; 
 Ganho de peso exagerado na mulher ou no bebê; 
 Aumento da vontade para urinar; 
 Cansaço extremo; 
 Inchaço nas pernas e nos pés; 
 Visão turva; 
 Candidíase ou infecção urinária frequente. 
DIAGNÓSTICOComo estes sintomas são comuns na gravidez o médico 
deve solicitar o exame da glicose pelo menos 3 vezes 
durante a gestação e, geralmente,o primeiro exame é feito 
às 20 semanas. Para o diagnóstico o médico obstetra pode 
solicitar exames como: 
 
Glicemia de jejum: que não deve ultrapassar 85 mg/dl na 
gestante; 
Exame da curva glicêmica a partir das 22 semanas de 
gestação. 
No caso de se identificar a doença, a grávida é submetida ao 
controle glicêmico em consultas de intervalos curtos e 
regulares. 
TRATAMENTO 
O tratamento para diabetes gestacional normalmente é 
iniciado apenas com uma dieta pobre em carboidratos e a 
prática regular de exercício físico moderado. 
 
No entanto, nos casos mais graves onde a quantidade de 
açúcar no sangue é muito superior ao esperado, deve-se 
optar pelo uso de remédios hipoglicemiantes orais ou 
insulina a fim de controlar o açúcar do sangue mantendo-o 
sob índices aceitáveis. Os hiperglicemiantes orais, como a 
Metformina, não devem ser utilizado na gravidez, mas 
existem outros que podem ser prescritos pelo médico. 
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES 
As complicações da diabetes gestacional podem afetar a gestante ou o bebê, 
podendo ser: 
Rompimento da bolsa amniótica 
antes da data prevista 
Riscos para a grávida 
 
Parto prematuro 
Feto que não vira de cabeça para 
baixo antes do parto 
Aumento do risco de pré-
eclampsia, que é a elevação súbita 
da pressão 
Possibilidade de parto cesária ou 
de laceração do períneo no parto 
normal devido ao tamanho do 
bebê 
Riscos para o bebê 
Desenvolvimento da síndrome 
da angústia respiratória, que é 
a dificuldade para respirar ao 
nascer 
Bebê muito grande para a 
idade gestacional, que aumenta 
o risco de obesidade na infância 
ou adolescência 
Doenças cardíacas 
Icterícia 
 
Hipoglicemia após o 
nascimento 
COMO EVITAR A DG 
A diabetes gestacional nem sempre pode ser prevenida 
porque está relacionada as alterações hormonais típicas da 
gestação, no entanto, pode-se diminuir o risco de 
desenvolvimento da diabetes gestacional ao: 
 Estar no peso ideal antes de 
engravidar; 
 Fazer o pré-natal; 
 Aumentar de peso de forma lenta 
e gradual; 
 Alimentar-se de forma saudável e 
 Praticar exercícios moderados. 
 
 
A diabete gestacional pode surgir 
em gestantes com mais de 25 anos, 
obesas ou quando a gestante tem 
uma intolerância aos açúcares. 
Entretanto, também pode se 
desenvolver em mulheres mais 
novas ou com peso normal devido as 
alterações hormonais. 
COMO EVITAR A DG 
Núcleo de Controle Diabetes Mellitus 
 
 Responsável Técnica do Núcleo de Controle de Hipertensão Arterial e Diabetes 
Mellitus: 
Sinara Mady Flores 
Contato: sinara.flores@pmm.am.gov.br/3236-9804/98842-8501 
 
 Responsáveis pelo Programa nos distritos de saúde: 
Norte: Elisangela Nascimento – elisangela.nascimento@pmm.am.gov.br/3581-
3795/3499 
Sul: Maria Mendonça – Maria.mendonca@pmm.am.gov.br/3215-2915/2916 
 
 Leste: Vilse Coelho – vilse.coelho@pmm.am.gov.br/3681-9494 
Oeste: Antonio Fernandes – antonio.fernandes@pmm.am.gov.br/3654-7750/7754 
Rural: Francinete Rebouças – francinete.reboucas@pmm.am.gov.br/3653-3745 
 
 O Programa Hiperdia compreende um conjunto de ações de Saúde especialmente 
voltadas para atender as necessidades da população com as doenças crônicas 
hipertensão arterial e diabetes mellitus. São ofertados os seguintes serviços: 
 
 Acompanhamento e monitoramento da condição de saúde do usuário com 
hipertensão e/ou diabetes, disponibilizando consultas, exames e medicamentos. 
 
Avaliação Neuromotora do Pé Diabético. Em 2016 foi implantado em 130 unidades 
de saúde, e está previsto concluir a implantação em todas as unidades em 2017; 
Esse exame é realizado na consulta médica ou de enfermagem, a fim de avaliar a 
presença de sinais e sintomas de disfunção dos nervos periféricos, identificando 
fatores de risco para úlceras e amputações. 
 
O Exame Dopller Vascular está disponível em 05 UBSs, devem ser encaminhados 
para a realização deste exame somente os usuários diabéticos com 
comprometimento neuromotor: 
 
Norte: Sálvio Belota, Áugias Gadelha; 
Sul: Dr. José Rayol; 
Leste: Alfredo Campos; 
Oeste: Leonor de Freitas. 
 
Referência para Avaliação Vascular na UBS Nilton Lins. Garante a consulta com o 
vascular ao usuário

Outros materiais