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História do Direito Caso concreto 2

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Caso concreto 2 
 
O Foral de Olinda de 1537 é o documento histórico mais antigo relativo à 
cidade e elevou o povoado de Olinda à condição de Vila, estabelecendo seu 
patrimônio público, bem como um plano de ocupação territorial. Foi produzido 
pelo primeiro capitão donatário de Pernambuco (Duarte Coelho) aos 
povoadores e moradores, cedendo o direito de uso da terra, mas sem transferir 
sua propriedade. Ainda hoje a Prefeitura Municipal se utiliza do documento 
para fundamentar a cobrança de “foro anual e também de “laudêmio”. 
Inconformado, José, morador em terreno passível de cobrança, afirma que no 
Brasil não se reconhece um documento com quase cinco séculos de 
existência, além do que os forais não possuem força jurídica. Diante da 
informação acima, pesquise e responda: 
 
a) o que é uma Carta Foral? 
R: Era um documento real utilizado em Portugal, para estabelecer um 
conselho e regularizar a sua administração, deveres e privilégios. Dava 
poderes para os nobres comandarem suas captanias. 
 
b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro 
anual e laudêmio? 
R: Porque o município pertence a União, baseando-se na ação 
demarcatória em 1709, que determinava que todas as terras localizadas 
em Recife e regiões ocupadas por quaisquer pessoas, deveriam 
regularizar sua situação de “foreio” junto ao Cartório da Câmara de 
Olinda.

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