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Resumo - Eletrotermofototerapia AV1

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ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
Antes de efetivamente prescrever qualquer agente físico, é necessário avaliar de forma criteriosa, propor 
objetivos claros e específicos para depois sim, prescrever. 
 
Os objetivos da prescrição fisioterapêutica são: 
 
1) Esclarecer o propósito da terapia; 
2) Armazenar dados para consultas futuras; 
3) Servir de parâmetros para reconhecer possíveis falhas no processo; 
4) Orientar outros profissionais quando participantes de equipes multidisciplinares; 
5) Servir de base para colegas de profissão, caso o fisioterapeuta responsável pelo paciente esteja 
ausente; 
6) Servir de documento para possíveis ações judiciais. 
 
Termoterapia 
 
É uma modalidade terapêutica, onde são utilizados agentes térmicos com objetivos fisioterapêuticos de 
prevenção e cura, pela diminuição ou aumento da temperatura tecidual. 
 
TERMOTERAPIA 
 
 HIPERTERMOTERAPIA HIPOTERMOTERAPIA 
 
 
SUPERFICIAL PROFUNDA 
 
TRANSMISSÃO OU TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA TÉRMICA: 
 
Compressa quente: Transferência de energia térmica da compressa aquecida para os tecidos superficiais, 
aumentando a temperatura tecidual. 
 
Compressa fria: Transferência de energia térmica da pele para a compressa fria, diminuindo a temperatura 
tecidual. 
 
Existem diferentes modos de transferência de energia térmica entre os corpos: 
 
Condução: a energia térmica é transferida de uma região mais quente para outra mais fria, através do 
contato direto de suas superfícies de contato. O banho de parafina e as compressas são exemplos e 
condução. 
 
Convecção: a energia térmica é transferida através da circulação de líquidos e gases entre o corpo que está 
liberando a energia térmica e o que está recebendo. 
 
Conversão: é a transformação de energia mecânica ou eletromagnética em energia térmica, pela passagem 
nos tecidos do corpo (ultrassom, ondas curtas e micro-ondas); ou mesmo através da irradiação 
eletromagnética como no caso da radiação infravermelha. 
 
Frio 
 Frio local muito intenso (0 - 5 °C)  Estimula as fibras de dor; 
 À medida que a temperatura aumenta (10 – 15 °C)  Os impulsos da dor cessam e os receptores 
de frio começam a ser estimulados. 
 
Calor 
 Acima de 30 °C, os receptores de calor começam a ser estimulados; 
 Em torno de 45 °C, as fibras de dor começam a ser estimuladas pelo calor. 
 
 
 
 
 
TERMORREGULAÇÃO 
 
Trata-se de um conjunto de ajustes fisiológicos presentes nos mamíferos que dependem do papel do 
hipotálamo, que analisa as informações recebidas sobre a temperatura corporal e do ambiente. 
 
HIPERTERMOTERAPIA 
 
É uma modalidade terapêutica na qual é utilizado calor como princípio de tratamento. 
 
Hipertermoterapia Superficial 
 
É o tratamento através da ação do agente terapêutico de forma localizada, e alcançando pouca 
profundidade (poucos milímetros) no segmento corporal, resultando em alteração térmica superficial. O 
calor exterior é transferido para os tecidos por meio de condução, convecção ou radiação. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS: 
 
 Produção de calor; 
 Vasodilatação; 
 Aumento do fluxo sanguíneo; 
 Aumento do metabolismo; 
 Diminuição da viscosidade dos tecidos; 
 Aumento do débito cardíaco; 
 Aumento da temperatura corporal; 
 Diminuição da pressão arterial; 
 Aumento da atividade das glândulas sudoríparas; 
 Aumento do consumo de oxigênio; 
 Aumento da atividade enzimática; 
 Diminuição da viscosidade intra-articular; 
 Aumento da permeabilidade celular; 
 Aumento da fagocitose; 
 Aumento da eliminação de metabólitos. 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS: 
 
 Alívio do quadro de dor; 
 Relaxamento muscular; 
 Aumento do fluxo sanguíneo local; 
 Vasodilatação local – hiperemia; 
 Reparo dos tecidos; 
 Redução da rigidez articular – ação flexibilizante; 
 Melhora do retorno venoso e linfático; 
 Diminuição do espasmo muscular; 
 Favorece a defesa e imunidade. 
 
PRECAUÇÕES ESPECIAIS: 
 
 Regiões com alteração da sensibilidade; 
 Paciente inconsciente; 
 Suprimento vascular inadequado; 
 Região hemorrágica; 
 Suspeita de tumores; 
 Próximo ao útero grávido; 
 Partes metálicas. 
 
 
 
 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
Recursos: 
 
Forno de Bier 
 
A temperatura de tratamento dependerá de alguns fatores como: Normoestesia térmica (Sensibilidade do 
paciente ao calor e área a ser tratada). 
 
Uma faixa de aplicação confiável fica em torno de 45 a 60 °C, isto produzirá nos tecidos a elevação da 
temperatura em torno de 40 a 45 °C. 
 
Para que o efeito terapêutico seja atingido nos tecidos, é importante que o tempo de aplicação fique em 
torno de 20 a 30 minutos. 
 
A transferência de calor é feita através da convecção. 
 
1. Forma de aplicação: 
 
Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o equipamento com um cobertor de flanela, 
para que haja um mínimo de perda de calor do forno para o meio externo, através das aberturas nas suas 
extremidades. 
 
A utilização do forno de bier deve ser sempre com a região a ser tratada desnuda para evitar que ocorra 
contato do corpo com a região interna do aparelho. 
 
Em alguns casos, aconselha-se envolver uma toalha felpuda e úmida e ligar o forno durante 30 minutos, 
pois além de prover segurança contra possíveis queimaduras (pela temperatura interna ou contato com as 
placas) a toalha úmida hidrata o segmento tratado em virtude da intensa sudorese causada pelo forno. 
 
2. Indicações: 
 
 Contraturas musculares; 
 Cérvico-dorso-lombalgia (causa muscular); 
 Distensões musculares; 
 Entorses (lesões superficiais); 
 Segmentos com implante metálico; 
 Pré-massoterapia; Pré-cinesioterapia. 
 
3. Contraindicações: 
 
 “Alteração da sensibilidade” 
 Edemas 
 Processo infeccioso superficial 
 Estados febris 
 Traumatismo agudo 
 
Banho de parafina 
 
O ponto de fusão da parafina se dá entre 52°C a 54°C. 
 
A temperatura terapêutica é dada entre 42°C e 52°C. 
 
Sua forma de transferência de calor é por condução. 
 
1. Técnicas de aplicação: 
 
Imersão contínua - Coloca-se a área a ser tratada em uma cuba de parafina, com temperatura em torno 
de 42º a 52ºC durante 30 minutos, sem retirar da cuba. 
 
Imergir/ Envolver - Coloca-se a área a ser tratada na cuba de parafina, retirando logo em seguida e se 
aguarda até o fim do gotejamento, imergir de 6 a 10 vezes, e após a última vez envolver a parte tratada 
com toalha, plástico ou jornal e manter recoberta por cerca de 20 a 30 minutos. 
 
Enfaixamento - Passar a parafina em volta da área a ser tratada, enfaixar a região com atadura, reaplicar 
a parafina com a ajuda de um pincel; enfaixar novamente. Repetir esse processo de 7 a 8 vezes. Envolver 
com uma toalha felpuda ou plástico por cerca de 30 minutos. Essa técnica é utilizada em áreas como o 
cotovelo, punho, joelho e tornozelo. 
 
Pincelamento - Passar diversas camadas de parafina na área a ser tratada utilizando um pincel por 30 
minutos. É a técnica menos eficaz. 
 
2. Indicações: 
 
 Artrose (mãos e pés) 
 Artrite (mãos e pés) 
 Artralgia 
 Trauma crônico 
 Tendinite 
 Cicatrizes quelóides 
 Fibrose pós-imobilização (mãos e pés) 
 Pré-cinético; etc 
 
3. Contraindicações: 
 
 Áreas com "alterações de sensibilidade" 
 Afecções em fase aguda 
 Doenças dermatológicas 
 Soluções de continuidade na pele 
 Edemas 
 Áreas isquêmicas; e outras 
 
Turbilhão 
 
Efeitos da ação combinadado calor e da suave massagem do turbilhonamento da água. 
 
A água deve estar em uma temperatura entre 38ºC e 40ºC. Assim produz-se: 
 
 Vasodilatação; 
 Aumento da circulação sanguínea; 
 Diminuição da pressão arterial; 
 Aumento do metabolismo; 
 Sedação e analgesia. 
 
Temperatura abaixo de 25º, tem-se o efeito de diminuição do edema. 
 
Tempo de tratamento entre 20 e 40 minutos. 
 
Sua forma de transferência de calor é por convecção. 
 
1. Procedimentos de aplicação: 
 
 Limpar a área a ser tratada com água e sabão ou solicitar ao paciente que realize a limpeza local. 
 Direcionar o jato em toda a extensão do segmento. 
 Recomenda-se que se troque de água sempre ao utilizar o turbilhão 
 
 
 
 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
2. Cuidados e observações: 
 
 Evitar deixar o paciente sozinho 
 Não ligar a resistência do aparelho sem água 
 Evitar que o paciente toque na resistência 
 Evitar anticépticos espumantes 
 Evitar pacientes com doenças infecciosas 
 Utilizar piso antiderrapante 
 
Indicações: 
 
 Artralgias; 
 Anquiloses; 
 Contraturas; 
 Mialgias; 
 Precinético. 
 
Compressas quentes/Bolsas térmicas 
 
 Bolsas hidrocoladas (silíca gel hidrofílica), compressas úmidas e bolsas aquecidas eletricamente. 
 
FASE AGUDA X FASE CRÔNICA 
 
Frio  Utilizado em lesões em fase aguda. Possui quadro inflamatório, são as primeiras 72h da lesão 
onde não se usa calor e sim frio para tratamento e a fase subaguda onde temos todo o processo 
inflamatório com menos intensidade, também faz parte da fase aguda, mas já se consegue mexer um 
pouco o local. 
 
Calor  Utilizado em lesões em fase crônica. Não inflamatória. 
 
MODALIDADES TERAPÊUTICAS TERMOTERÁPICAS 
 
Termoterapia por condução 
 
 Encostar objeto quente no paciente para aquecer os tecidos. 
 É uma aplicação puramente superficial. 
 Os métodos utilizados são variados e consistem em banhos de areia, bolsas de água quente, 
ladrilhos quentes, compressas, banho de parafina, entre outros. 
 
Termoterapia por convecção 
 
 Transferência de calor. 
 Movimentação de moléculas móveis no meio fluido (líquido) ou gasoso aquecendo os tecidos. 
 Os métodos utilizados são: hidroterapia (turbilhão), forno de bier e fluidoterapia (sauna, banho a 
vapor). 
 
Termoterapia por conversão 
 
 Trata-se da conversão de fótons (energia luminosa), energia elétrica (eletromagnética) ou sônica 
em calor. 
 Métodos: Ondas curtas, micro-ondas, ultrassom, infravermelho e ultravioleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERMOTERAPIA 
 
Superficial Profunda 
Condução 
Conversão Convecção 
Conversão 
 
 
 
 
Superficial 
Condução Convecção Conversão 
Compressas 
Envolturas 
Almofadas elétricas 
Bolsas quentes 
Areia quente 
Parafina 
 
Banhos 
Ducha quente 
Sauna 
 
Infravermelho 
 
Profunda 
 Ondas curtas 
Micro-ondas 
Ultrassom 
 
Ondas eletromagnéticas 
 
 Não precisam de um meio para se propagar. 
 Seu efeito principal ao interagir com o tecido biológico é o efeito térmico. 
 Esse tipo de onda é a utilizada nos aparelhos de Micro-ondas, ondas curtas, infravermelho e 
ultravioleta. 
 
Ondas mecânicas 
 
 A propagação deste tipo de onda só ocorre em um meio que contenha matéria. 
 Sua interação com o tecido biológico produz tanto efeito térmico, quanto vários efeitos 
atérmicos. 
 Esse tipo de onda é a utilizada no Ultrassom. 
 
As ondas mecânicas perceptíveis ao ouvido humano são entre as frequências de 20 Hz a 20.000 Hz. 
 
< 20Hz (inaudível)  Infrassom [SOM]  Ultrassom >20.000 Hz (inaudível) 
 
ULTRASSOM 
 
Modalidade terapêutica que se utiliza de vibrações mecânicas com fins terapêuticos. 
 
 Som: é toda onda mecânica perceptível ao ouvido humano. 
 Onda: É toda perturbação que se propaga no espaço, afastando-se do ponto de origem. Propaga 
energia e não matéria. 
 
Efeito piezoelétrico 
 
Piezoeletricidade é uma qualidade especial de alguns cristais: quando comprimidos, produzem uma 
diferença de potencial elétrico entre suas superfícies. Inversamente, quando se aplica uma diferença de 
potencial elétrico às suas superfícies, eles se contraem ou expandem, dependendo da polaridade. Este 
fenômeno permitiu a geração de sons de alta frequência, como os empregados nos equipamentos de 
Ultrassom. 
 
Características Biofísicas 
 
Propagação: As ondas sonoras necessitam de um meio para se propagarem (líquidos, gases, e sólidos). 
Não se propagam no vácuo. 
 
 A velocidade do som no ar é de 330 m/s, a propagação é mais lenta 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
 A velocidade do som água é de 1500 m/s, em meios líquidos suas moléculas ficam mais 
próximas umas das outras. Um pequeno movimento já afeta a molécula subsequente, assim 
líquidos têm velocidade de propagação mais rápida. Por isso o uso do gel no ultrassom. 
 
 
Representação da distância entre as moléculas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impedância Acústica - Resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas ultra-sonoras. Cada 
tecido tem uma impedância acústica diferente. 
 
Reflexão - Se dá quando uma onda emitida volta ao meio de origem, conservando sua frequência e 
velocidade. 
 
Refração - Se dá quando uma onda emitida, passa para outro meio (interfaces diferentes) sofrendo 
mudança na sua velocidade, mas conservando sua frequência. 
 
Absorção - Quando uma onda sonora atravessa qualquer material, a energia é dissipada ou atenuada; é a 
capacidade de retenção da energia acústica do meio exposto às ondas do ultra-som, que são absorvidas e 
transformadas em calor. 
 
Obs.: Tecidos com alto conteúdo de proteínas absorvem o US mais prontamente do que aqueles com 
conteúdo de gordura mais alto, e quanto maior a frequência maior a absorção. 
 
Atenuação - É o fenômeno caracterizado pela diminuição da energia da onda sonora. Esta diminuição da 
energia ocorre principalmente pelos seguintes motivos: reflexão e absorção. 
 
A absorção das ondas sonoras vai depender basicamente de dois fatores: um é a frequência da onda 
sonora, e o outro são as características do tecido. 
 
O uso da frequência do Ultrassom é muito amplo, no entanto, terapeuticamente é muito comum 
utilizarmos apenas cabeçotes de 1MHz e 3MHz. 
 
U.S. de 1MHz – o comprimento de onda é maior e mais lento, por isso ele é absorvido menos na 
superfície e mais em profundidade; 
 
U.S. de 3 MHz – o comprimento da onda é menor e mais rápido , absorve mais superficialmente, sendo 
mais utilizado em dermatofuncional. Causa maior agitação molecular, quanto maior a agitação maior a 
absorção da onda ultrassônica, ou seja, se absorve mais, penetra menos. 
 
Quanto maior a frequência utilizada, maior será o poder de absorção e mais intenso será o efeito 
superficial. Por isso, é verdadeira a frase: quanto maior a frequência do Ultrassom, menor seu poder de 
penetração. 
 
Efeito tixotrópico: Capacidade do Ultrassom na redução da viscosidade do tecido ou na 
despolimerização da substância fundamental amorfa. Através desse efeito, ocorre o aumento da 
elasticidade tecidual e a diminuição de consistência tecidual fibrótica. Ex.: Cicatriz aderente. 
 
Cavitação: A cavitação é a atividade das bolhas dentro de um campo ultrassônico. A pressão oscilante 
pode fazer com que as bolhas cresçam e oscilem. 
 
Cavitação estável: Com a movimentação do transdutor a bolha de ar formada no tecido sofre uma 
descompressão, então quando ela se expande mobiliza líquidos ao seu redor queajuda na reabsorção do 
excesso de líquido que está estagnado causando, por exemplo, um edema. 
 
Cavitação instável: Quando as ondas ultrassônicas penetram nos tecidos, bolhas de ar são formadas dentro 
dos tecidos biológicos. Se essa bolha de ar ficar sendo comprimida através da onda ultrassônica de uma 
forma constante, a bolha explode e causa lesão tissular (lesão nos tecidos). 
 
Ondas estacionárias 
 
Se não movimentar o transdutor ultrassônico, a onda ultrassônica bate no tecido, reflete e soma com a 
onda incidente, soma a energia, superaquece o tecido e gera lesão tissular. 
 
O que deve ser feito para minimizar as ondas estacionárias? 
 
 Basta que utilizemos o modo pulsátil em vez do contínuo. 
 Não parar de mover o cabeçote durante o tratamento. 
 Não utilizar doses elevadas. 
 
1. Efeitos Fisiológicos 
 
Efeito Mecânico – chamado de micromassagem celular e é responsável por todos os efeitos da terapia 
ultrassônica. Funciona tanto no modo contínuo quanto no pulsátil. Ela acontece através das oscilações 
provocadas pelos feixes ultrassônicos, essa movimentação aumenta a circulação de fluídos intra e 
extracelulares facilitando a retirada de catabólicos e a oferta de nutrientes. 
 
Efeito Térmico – tem por base o efeito joule. A quantidade de calor gerado depende de alguns fatores 
como, por exemplo, do regime de emissão (contínuo e pulsado), a intensidade, a freq. E a duração do 
tratamento. 
 
Aumento da Permeabilidade da Membrana – aceleração dos processos osmóticos (difusão) e consequente 
aumento do metabolismo. Esse efeito é a base para Fonoforese. 
 
Vasodilatação – é considerado como um fenômeno protetor destinado a manter a temperatura corporal 
dentro de limites fisiológicos. 
 
Aumento do fluxo sanguíneo – ocorre em virtude da vasodilatação. Andrews e col. (2000) afirmam que o 
fluxo sanguíneo continua elevado por 45 a 60 min. Após a aplicação do U.S. 
 
O modo contínuo gera mais calor do que o modo pulsado. 
 
 Aumento das atividades dos fibroblastos 
 Aumento da síntese de colágeno 
 Aumento da síntese de proteína 
 Estimulação da angiogênese 
 São de fundamental importância no processo de reparação dos tecidos 
 Aumenta as propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos e ricos em colágeno. Aumenta a 
extensibilidade, facilitando o alongamento. 
 
2. Efeitos terapêuticos 
 
 Analgésico 
 Anti-inflamatório 
 Regeneração tissular e reparação dos tecidos moles 
 Regeneração óssea 
 
 
 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
 
3. Principais tecidos aquecidos pelo ultrassom: 
 
Cartilagem, ligamentos e tendões. Porque são ricos em proteínas e colágeno, são tecidos mais compactos 
e absorvem mais ondas ultrassônicas, sendo assim mais aquecidos. 
 
4. Técnica de aplicação: 
 
O tempo máximo de aplicação que deve ser realizado com o ultra som, deve ser de 15 minutos por área de 
tratamento, e este tempo se refere a uma área tratada de 75 – 100 cm2, que é considerada uma superfície 
máxima que se pode tratar razoavelmente, e deve estar relacionada o tamanho da ERA (Área Efetiva de 
Radiação). 
 
 Contato direto: Utiliza-se um gel entre o aparelho e o contato com a pele do paciente 
 Subaquática: Segmento do paciente imerso na água junto ao aparelho de ultrassom 
 Bolsa de água: Utiliza-se uma bolsa de água entre o transdutor e a pele do paciente 
 Fonoforese ou sonoforese: Utiliza-se medicamento ou cosmético em forma de gel no paciente, é 
a introdução de substâncias medicamentosas no corpo humano mediante a energia ultrassônica. 
 
5. Indicações 
 
 Fraturas 
 Lombalgias/lombociatalgias/cervicobraquialgias 
 Contraturas (Dupuytren, De Quervain) 
 Epicondilites/Tendinites/Bursites/Fascites/Artrite/capsulite 
 Neuropatias (Neuralgia/Neurite) 
 Dor fantasma (pós amputação) 
 Processos fibróticos e processos calcificados 
 Distensão muscular 
 Tecidos em cicatrização (cicatrizes cirúrgicas e traumáticas) / Feridas abertas / úlceras de 
decúbito) 
 Transtornos circulatórios (edema) 
 Entorse 
 Celulite 
 Pré cinésioterápico 
 
6. Contraindicações 
 
 Áreas com insuficiência vascular 
 Aplicações a nível dos olhos 
 Útero grávido 
 Sobre área cardíaca 
 Tumores malignos 
 Epífises férteis 
 Testículos 
 “Implante metálico” 
 
ONDAS CURTAS 
 
Uma corrente de alta frequência, cerca de 27,12 MHZ e produz ondas eletromagnéticas com o 
comprimento de onda de 11 metros. 
 
Seu funcionamento é como de um pêndulo, pois os elétrons ora se movem para um lado, ora para outro. A 
polaridade muda de posição tão rapidamente que não chega a estimular os nervos motores. 
 
Efeito Joule 
 
Geração de calor proporcionada pela passagem da corrente de alta frequência pelas estruturas orgânicas. 
Tecidos com elevado conteúdo de água possuem alta condutividade, como o sangue e o tecido muscular. 
Fenômeno de d´Ansorval 
 
Comprova a inexcitabilidade do complexo neuro-muscular à passagem de corrente elétrica de alta 
frequência.. 
 
Experiência de Schiliephake 
 
Comprovou-se que eletrodos muito próximos à superfície da pele promoviam um aquecimento nos 
tecidos superficiais, enquanto que se afastarmos os eletrodos da superfície alinharemos as linhas de força 
e será produzido um calor profundo. 
 
1. Transmissão das ondas eletromagnéticas: 
 
Ferromagnéticos - Materiais que se deixam influenciar com facilidade pelas ondas eletromagnéticas. 
 
Paramagnéticos - Aqueles que apresentam algumas “dificuldades” à influência das ondas 
eletromagnéticas. 
 
Diamagnéticos - Os materiais que não são influenciáveis pelas ondas eletromagnéticas 
 
 
2. Técnicas de aplicação: 
 
Técnica capacitivo: O sinal de ondas curtas se aplica mediante dois eletrodos capacitivos com duas 
variantes. 
 
Placas Capacitoras Flexíveis 
 
São placas metálicas flexíveis revestidas com almofada de material plástico, borracha, feltro ou espuma. 
O espaçamento entre a pele e o eletrodo é feito com toalhas e cobertores. 
 
Eletrodos Schliephake 
 
São discos metálicos planos acoplados a “braços” mecânicos que permitem movimentos universais 
facilitando os posicionamentos os eletrodos no segmento a ser tratado. São cobertas com um envoltório 
de vidro, plástico, ou borracha. Estas coberturas mantém a distância entre a pele e a placa capacitora (é 
ajustável). 
 
Métodos capacitivos: 
 
Transversal - Um eletrodo lateralmente e outro medialmente ou um eletrodo posterior e outro anterior. 
 
Longitudinal - Um eletrodo na parte anterior da coxa e o outro na região plantar (paciente sentado); 
Um eletrodo na parte anterior da coxa e o outro na panturrilha (paciente sentado); 
Um eletrodo na região lombar e outro na posição plantar; etc. 
 
Coplanar - Eletrodo no mesmo plano. Este método promoverá uma terapêutica mais superficial. 
 
Técnica indutiva: 
 
A terapia por ondas curtas geralmente utilizando o método indutivo será aplicada de um único eletrodo. 
Trata-se de eletrodo circular conhecido como bobina ou tambor. 
 
São mais eficazes para produzir calor que os eletrodos capacitivos, pois o aumento de temperatura no 
tecido adiposo e muscular é mais homogêneo, se dá numa relação de 1/1 
 
Os Comandos básicos do aparelho de ondas curtas são: 
 
 Reguladores de intensidade - 100 a 1000 Watt 
 Tempo - 10, 15 ou 20 minutos. 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
Rayane Vital - Fisioterapia - UNESA 2017 
 Duração do pulso ou largura do pulso - 25 a 400 μs 
 Frequência - 15 a 800 Hz (Somente no ondas curtas pulsado) 
 Sintonia 
 
3. Tempo de tratamento: 
 
Fase aguda: 10 a 15 min - OCP 
Fasesub-aguda: 15 a 20 min - OCP 
Fase crônica: 20 a 30 min 
 
4. Efeitos fisiológicos/ terapêuticos: 
 
 Aumento da vascularização periférica com a formação de neovasos; 
 Aumento no número e atividade das células situadas na zona de lesão; 
 Aumento dos depósitos de colágeno e de sua orientação; 
 Aumento dos depósitos de fibrina e de sua orientação; 
 Aumento do crescimento e da reparação nervosa; 
 Melhora 0 nível de polarização da membrana celular; 
 Diminuição do tempo de reabsorção dos hematomas; 
 Redução do edema e da inflamação 
 
5. Indicações: 
 
 Afecções traumáticas (contusão, entorse, etc.) 
 Afecções musculares (mialgia, contratura, espasmo, rupturas, etc) 
 Afecções reumatológicas (bursite, tendinite, capsulite etc.) 
 
6. Contraindicações: 
 
 Quadro inflamatório agudo; 
 Patologias com tendências hemorrágicas; 
 Gestantes; 
 Tumores malignos; 
 Marca-passo; 
 "Alterações sensitivas"; 
 Tromboses/aterosclerose; 
 Doenças infecciosas; 
 Estado febril; 
 Implante metálico no campo de aplicação; 
 Doenças com degeneração de cartilagem articular; 
 Áreas isquêmicas; 
 Insuficiência cardíaca etc. 
 
7. Precauções: 
 
 Manter uma distância de 6 metros de aparelhos (eletroencefalógrafo, eletrocardiógrafo, 
eletromiógrafo, corrente galvânica ou corrente farádica) 
 Implantes metálicos 
 O uso de toalhas entre os aplicadores capacitivos e indutivos se faz necessário para garantia da 
distância eletrodo-pele. 
 Evitar o uso em pacientes com marca-passo cardíaco, marca-passo diafragmático, aparelhos de 
surdez 
 Evitar macas ou cadeiras metálicas 
 Períodos menstruais 
 O paciente não deve se movimentar durante o tratamento 
 Cuidado com aplicações em locais com proeminência óssea pois podem provocar “efeito ponta” 
 O tempo de exposição máxima para o fisioterapeuta deve ser de aproximadamente 8 minutos, 
por dia de trabalho, no campo de maior intensidade 
 Não utilizar perto de gestantes 
 Tumores malignos 
 Área isquêmica 
 
MICRO-ONDAS 
 
Microondas são correntes eletromagnéticas de alta frequência. Seu emprego terapêutico trabalha com 
frequências na faixa de: 
 
 2456 MHz - com comprimento de onda de 12,5 cm 
 915 MHz - com comprimento de onda de 37,2 cm 
 433,9 MHz - com comprimento de onda de 69 cm (não está disponível para uso fisioterepêutico) 
 
A água é a principal responsável pela transformação em calor da energia das microondas. Os mecanismos 
de interação das microondas com a matéria são a condução iônica e a rotação dipolar. 
 
1. Dosemetria 
 
Depende da sensação subjetiva de calor referida pelo paciente e ainda da fase em que se encontra a 
enfermidade, é baseada na escala de Schiliephake: 
 
 Calor muito débil - fase aguda 
 Calor débil - fase subaguda 
 Calor médio - fase subaguda 
 Calor forte - fase crônica 
 
2. Modos de emissão 
 
Alguns aparelhos disponibilizam 3 modos de emissão: 
 
 Pulsado- atérmico: Fase aguda 
 Pulsado-térmico: fase subaguda 
 Contínuo-térmico: fase crônica 
 
3. Técnicas de aplicação 
 
 O paciente não faz parte do circuito (como no ondas curtas), deve estar o mais relaxado possível; 
 A área de tratamento deve estar despida e seca; 
 Deve-se retirar objetos metálicos do campo de aplicação; 
 Deve-se orientar o paciente para que não se aproxime do eletrodo após iniciado o tratamento, 
pois o equipamento pode produzir queimaduras e que deve transmitir qualquer reação de calor 
excessivo. 
 
 Após o tratamento deve-se fazer uma inspeção na área tratada, não deve aparecer reação 
eritematosa intensa, apenas rubor de pequena intensidade; 
 A incidência das microondas deve ser perpendicular à pele, pois se o emissor estiver inclinado 
maior será a reflexão e menor será a absorção tecidual. 
 
4. Formas de aplicação 
 
 Sem contato direto: o eletrodo fica a uma distância de 10 a 20 cm da pele. 
 Com contato direto: alguns autores mencionam contato direto com a pele e outros dizem que este 
contato dista de 1 cm da pele. 
 Eletrodo focal: utilizado em forma de foco para aplicação em pequenas áreas. 
 
5. Indicações 
 
 Analgesia 
 Relaxamento muscular 
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 Aumento do fluxo sanguíneo e do metabolismo local (ação trófica/antiinflamatória), reabsorção 
de hematoma 
 Aumento das propriedades viscoelásticas de músculos, tendões, ligamentos 
 Com a aplicação de MO, se pode conseguir um aquecimento bastante intenso das partes do 
corpo que apresentam escasso tecido cutâneo (mãos, dedos, punho, pé, tendão de Aquiles) 
 
6. Precauções e contraindicações 
 
 Não irradiar sobre tumores malignos; 
 Não submeter ao tratamento pacientes portadores de marcapassos e mulheres gestantes, 
independentemente do local tratado; 
 Não irradiar nas áreas próximas ao coração, sobre lesões hemorrágicas, área isquêmica, alteração 
da sensibilidade, olhos e testículos; 
 Alguns estudos também referem alterações de crescimento nas placas epifisárias, sendo assim 
contra-indicado em crianças; 
 Não aplicar sobre roupas sintéticas; 
 Todo o tratamento em que se empregam ondas eletromagnéticas de alta freqüência, deve ser em 
local apropriado (aterramento da corrente elétrica) e mobiliário de madeira (cadeira e maca). 
Evitar o emprego de outros equipamentos eletrônicos, como ultra-som, eletroestimuladores, 
telefone celular no mesmo local; 
 A área do corpo submetida ao campo de MO deverá estar sempre seca, caso contrário, haverá 
concentração de calor na umidade podendo ocasionar queimaduras. Se durante a aplicação de 
MO a pele começar a suar, deve-se enxugá-la com uma toalha. 
 
CRIOTERAPIA 
 
Principal objetivo da utilização da crioterapia é o de minimizar seqüelas adversas que estão relacionadas 
ao processo de lesão (dor, edema, hemorragia, espasmo muscular) e principalmente, reduzir a área de 
lesão secundária. 
 
O aumento do fluxo do sangue produz edema que ocorre a partir do aumento da permeabilidade vascular 
aos componentes do sangue, o que leva ao extravasamento do líquido intravascular para o espaço 
intersticial extra-celular. 
 
As respostas fisiológicas à lesão primária podem levar a uma lesão secundária. A área inflamada passa 
a ser mal oxigenada em virtude do aumento da pressão extravascular devido ao edema desenvolvido. A 
diminuição da oxigenação pode levar á morte dos tecidos envolvidos na inflamação, promovendo a lesão 
por hipóxia secundária. 
 
As células sem oxigênio utilizam seu próprio metabolismo anaeróbico que é de curta duração. Em pouco 
tempo entram em processo de acidose e morrem. Daí forma-se maior quantidade de tecidos mortos, que 
se somam ao hematoma. A quantidade de tecido lesado aumenta. 
 
A hipóxia secundária pode, desta forma, perpetuar o quadro inflamatório e produzir edema de instalação 
lenta. 
 
Evitar a hipóxia secundária significa reduzir a extensão da área lesada, propiciando uma menor 
quantidade das células da inflamação e menor área para ser reparada . 
 
A crioterapia reduz os riscos de lesão por hipoxia secundária se aplicado logo após as lesões traumáticas, 
pois diminui as necessidades de oxigênio das células localizadas na região traumática em virtude de 
diminuição da oferta de sangue. 
 
1. Efeitos fisiológicos 
 
 No metabolismo no tecido: A redução do metabolismo é um dos principais efeitos fisiológicos 
das aplicações do frio. À redução da temperatura e do metabolismo dá-se o nome de hipotermia. 
O objetivo principal da hipotermia é reduzir a atividade metabólica dos tecidos envolvidos, para 
que aqueles que estejam lesados, ou recebendo pouco oxigênio, tenha umamelhor condição de 
sobrevivência. 
 Vasoconstricção nos vasos sanguíneos cutâneos; 
 A viscosidade sanguínea aumenta devido ao resfriamento e isto também contribui para a redução 
da perfusão sanguínea; 
 Vasoconstricção nos vasos sanguíneos de tecidos profundos; 
 Diminuição da neurocondução; 
 
2. Efeitos terapêuticos 
 
 Diminuição da dor; 
 Relaxamento muscular e reduzindo, assim, a espasticidade; 
 Anti-inflamatório; 
 Diminuição da permeabilidade celular; 
 Diminui a extensibilidade dos tecidos moles. 
 
3. Técnicas de aplicação 
 
4. Indicações 
 
 Edemas em geral; 
 Síndromes dolorosas miofascial; 
 Trauma agudo, coto de amputados; 
 Condições inflamatórias; 
 Pré-cinesioterapia; 
 Bursite/tendinite/capsulite; 
 Artrite reumatoide; 
 Espasticidade. 
 
1. Contraindicações 
 
 Hipersensibilidade ao frio; 
 Urticária ao frio; 
 Acrocianoses (doença vascular que deixa a pele das mãos com uma coloração azulada ou roxa 
(cianose); 
 Doença de Raynaud (doença que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano 
quando submetidos a uma mudança de temperatura inferior); 
 Alterações circulatórias. 
 
LASER 
 
A luz que sai do bulbo precisa ter algumas características para ser laser: 
 
 Monocromaticidade 
 Coerência 
 Colimação 
 
Tipos de laser utilizados em fisioterapia 
 
Laser de Hélio-Neônio (He-Ne); 
Laser de Arsenieto de Gálio (As-Ga). 
Laser de Arsenieto de Gálio-Alumínio (AsGaAl) 
Laser Indio-Galio-Alumínio-Fósforo (InGaAlP ou AlGaInP) 
 
Há uma maior efetividade do laser vermelho (He-Ne/InGaAlP) em lesões superficiais e maior 
efetividade do laser invisível (As-Ga/AsGaAl) em lesões profundas. 
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1. Indicações 
 
Laser em reumatologia 
 
 Bursite, tendinite, fascite, capsulite, sinovite, etc; 
 Artrite e artrose. 
 
Dermatofuncional 
 
 Pós-cirurgia plástica; 
 Acne; 
 Ulceras de decúbito. 
 
 
2. Contraindicações 
 
 Pacientes com Neoplasia ou carcinoma; 
 Irradiação direta sobre a retina; 
 Úlceras ou feridas infectadas. 
 
3. Precauções 
 
Paciente e terapeuta devem estar protegidos com o óculos de proteção visual específicos para cada tipo de 
laser. 
 
LUZ/ COR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiação Ultravioleta 
A radiação UV abrange a região de 
comprimentos de onda de 400 a 100nm, sendo 
que do ponto de vista terapêutico, somente 
interessam as radiações com comprimento de 
onda entre 400 e 200nm. 
UVA: 400-320nm 
UVB: 320-290nm 
UVC: 290-200nm 
 
Teste de saidman: 
Utiliza-se uma cartolina de preferência preta com 
8 a 10 furos. Posiciona-se o UV a uma distância 
de mais ou menos 50cm. De 10 em 10 segundos 
cobre-se um furo. 
Depois de 4 a 24h de exposição ao raio UV a 
janela referente ao tempo de exposição que fica 
rmarcada com vermelhidão,será a DEM (Dose de 
Eritema Mínimo). 
Fototipos de Pele –Classificação de Fitzpatrick 
 
 
1. Efeitos fisiológicos: 
Bactericida; 
Anti-inflamatório; 
Antiproliferativo. 
 
2. Técnica de aplicação: 
 
O ângulo de incidência do aparelho deve ser sempre de 90º. 
A distância do aparelho até o paciente gira em torno de 50 a 75cm. 
O tempo varia de acordo com o grau de eritema desejado, no teste de saidman. 
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3. Indicações: 
 
 Acne 
 Seborreia 
 Psoríase 
 Vitiligo 
 
4. Contraindicações 
 
 Dermatites 
 Fotoalergia 
 Disturbio febril agudo 
 Exertos de pele recentes 
 Carcinoma de pele 
 
5. UV - Efeitos prejudiciais 
 
 Hiperplasia dérmica 
 Câncer 
 Envelhecimento 
 
6. Precauções 
 
 Usar óculos de proteção 
 Região das nádegas, genitália, seios, cicatrizes e pele atrófica devem ser protegidas; 
 Orientar ao pacientes para não usar produtos químicos na região a ser tratada 
 Conhecer sempre a DEM de cada paciente

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