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Avaliação final. Discurssiva literatura Infanto Juvenil

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3. Avaliação Final (Discursiva) - Individual e sem Consulta (354474) -Literatura Infantojuvenil (LET39)
 Prova: 5205114
QUESTÃO:
1. Considere o texto que segue:
"Nunca lhe aconteceu, ao ler um livro, interromper com frequência a leitura, não por desinteresse, mas, ao contrário, por afluxo de ideias, excitações, associações? [...] Nunca lhe aconteceu 'ler levantando a cabeça?' É essa leitura, ao mesmo tempo irrespeitosa, pois que corta o texto, e apaixonada, pois que a ele volta e se nutre, que tentei escrever" (BARTHES, 2004, p. 26).
No texto precedente, Roland Barthes faz uma reflexão acerca da relação entre leitor e texto.  Com base no texto de Barthes, disserte sobre este desafio atribuído à escola.
FONTE: BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2004.
RESPOSTA ESPERADA:
A escola é capaz de estabelecer uma interação diferenciada entre os leitores e literatura, tornando os leitores mais críticos a partir do contato e do acesso socializado aos textos clássicos. A virtude maior da escola estaria em fortalecer a convivência de pontos de vista distintos entre os alunos. A escola, mesmo que inserida em um contexto de valor utilitário, possui papel de operar a passagem daquela primeira fase existencial, infantil e irregular, para a adulta, que deveria idealmente orientar e organizar a sociedade em que vivemos.
Nesse sentido e pensando nessa relação, a escola deveria aprimorar o espírito crítico da criança, ajudando-a em sua inserção no mundo e na transformação da realidade social, sem que, para isso, tenha que abandonar o espaço interior de sua infância, que atravessa toda a sua vida.
QUESTÃO:
2. A Vitória-régia.
"Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a Lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que, ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento. Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. [...] Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. [...] Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a Lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A Lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma [...] vitória-régia".
FONTE: Disponível em: <http://www.culturavotorantim.com.br/?id=24>. Acesso em: 9 abr. 2013.
O texto em questão faz alusão à lenda, de origem, muitas vezes, anônima, transmitida e conservada pela tradição oral. Com base no exposto, disserte sobre esse gênero textual.
RESPOSTA ESPERADA:
A lenda surgiu na Idade Média e narrava a vida dos mártires e dos santos da Igreja Católica. Diferentemente das histórias míticas, a lenda está ligada a entes sobrenaturais, já que o herói da lenda é humano e religioso. A lenda reproduz um acontecimento de fato, na existência real de alguém ou de um episódio que a imaginação popular encarrega-se de desviar do fato de origem. É uma forma de narrativa em que o argumento é tirado da tradição, do relato de acontecimentos, no qual o maravilhoso e o imaginário superam o histórico e o verdadeiro. É geralmente marcada por um profundo sentimento de fatalidade que fixa a presença do "destino", aquilo contra o que não se pode lutar, ou seja, o homem dominado pela força do desconhecido.

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