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Trabalho 12 homens e uma sentença - análise do filme

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ICH – Instituto de Ciências Humanas 
Processos Grupais
Correlação do Filme: “12 homens e uma sentença” com a Teoria da disciplina
Brasília, 13 de abril de 2016
Introdução
O objetivo do trabalho é analisar um grupo apresentado no filme “12 homens e uma sentença”, no qual fazem parte de um júri popular, onde terão a missão de concluir a sentença de condenação, sujeito à pena de morte ou a absolvição de um rapaz de 18 anos, acusado de ter matado seu próprio pai.
Correlação com a Teoria
Esse grupo de homens é colocado em uma sala trancada, com o objetivo de apenas sair de lá com o veredicto final para apresentar a juíza.
A partir desse momento, quando o grupo começa a decidir sobre a condenação ou não, podemos fazer uma ligação a teoria de Rivier Pichon, citado em sala de aula, onde nomeia a teoria de “grupo operativo” onde o grupo se une para realizar uma tarefa, assim como o objetivo principal desse grupo que é decidir em unanimidade a sentença do réu.
Logo se inicia os estágios de processos grupais, como citado nos textos e nas aulas, o grupo passa por vários. Um deles que é bem acentuado logo no início do filme, que é quando um senhor se contrapõe aos demais membros, declarando não ter certeza da culpa do jovem acusado.
Segundo Shutz, uma das fases da teoria das necessidades interpessoais, existe a necessidade de controle, onde faz referência ao poder, autoridade e influência dentro de um grupo. A necessidade de controle também pode estar associada a competência.
A fase citada acima pode ser aplicada a posição que esse senhor tomou, ao decidir não declarar o jovem como culpado, por haver argumentos cabíveis a respeito de uma possível inocência, sendo assim iniciou uma verdadeira batalha com os outros jurados.
Um outro ponto que chama atenção é um dos jurados, que na primeira votação CULPADO vs. INOCENTE, votou “culpado”, porém ao ser exposto a diversas suposições ligada a inocência do rapaz, faz uma declaração de que já havia questionado a si mesmo sobre uma informação dada frente ao tribunal, que foi a de que “o rapaz matou o pai por volta de 00:10hs e logo saiu de casa, mas retornou às 03hs da manhã...”, esse jurado se perguntou: “Por que alguém que havia acabado de cometer um assassinato, voltaria a cena do crime, sabendo que a polícia esperava por ele?” Esse comportamento nos remete também a teoria das necessidades interpessoais de Shutz, que é a necessidade de inclusão, onde o indivíduo procura ser aceito, integrado e valorizado pelo grupo, além de procurar formas de não ser ignorado, isolado ou rejeitado. Diante desse fato é importante ressaltar que no início da reunião, esse mesmo homem estava irredutível se referindo ao rapaz como culpado, de maneira que fosse aceito pelo grupo, já que a sua grande maioria compartilhava dessa mesma opinião, porém no seu íntimo já havia questionado a culpa do rapaz, desde a apresentação do caso em frente ao tribunal, validando a teoria das necessidades interpessoais de Shutz.
Porém um dos jurados se mostra irredutível a mudança de seu voto, mas é convencido a muda-lo quando se dá conta que está culpando o réu, de forma sentimental e com base no seu próprio filho. Nesta cena em questão, podemos nos remeter ao que nos mostra em texto, a visão de Lane(1985), sobre a importância de entender a relação indivíduo-sociedade, para superar a natureza individualista, fazendo do grupo um agente consciente na produção da história social. Isto também se aplica a outra cena do filme, onde um outro jurado trata aquela reunião decisória com descaso, onde expressa seu desejo individual: “Melhor estar aqui como jurado do que trabalhando. Ele é culpado! Vamos terminar logo com isso, tenho um jogo para assistir...”
As variações críticas de argumentos expostos ali são diversas, minando as certezas e pondo em cheque suas próprias vivências. O desfecho do filme finaliza após o corpo de jurados se convencer da inocência do réu.
Diversas cenas onde os jurados apontam a condenação do rapaz nos faz uma ligação com a teoria de Kurt Lewin, teoria de campo. Pois o filme mostra que a convicção dos jurados ao afirmar que o rapaz cometeu o crime está baseada em suas experiências pessoais, no estereótipo e preconceitos em que a sociedade enquadra esse tipo de pessoa. Assim também Kurt Lewin faz menção em sua teoria de que sua interação grupal é afetada pelas suas experiências pessoais, nesse caso é nítido em várias cenas do filme os jurados discursando suas opiniões baseadas em suas próprias experiências.
Em uma cena bem interessante, o jurado que se opõe aos demais pede aos jurados que se coloquem no lugar do jovem acusado, a partir daí usando de uma boa argumentação. Assim como Jacob Levy Moreno, fala da teoria dos papéis e a importância dessa inversão de papéis no psicodrama, o jurado usou dessa ferramenta para obter uma reflexão maior acerca de uma possível condenação de um inocente.
Conclusão
A necessidade de entender como funciona a dinâmica dos processos grupais é importante, para averiguarmos como determinados grupos se comportam. Com esse entendimento podemos perceber que em um grupo atuante, podem haver várias discordâncias, mas por estarem em “uma só voz” precisam chegar a um denominador comum e assim trazer o resultado desejado ou esperado, estipulado pela organização, seja ela qual for. Nota-se nas leituras que há uma atualização de comportamentos de tempos em tempos, em prol de resultados mais assertivos e almejados, visando a melhoria de habilidade e atitudes.

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