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1)O que é espécie? 
É o conjunto de indivíduos que possuem as mesmas características genéticas, podendo cruzar entre si em condições 
naturais e gerar descendentes férteis. 
2)O que é população? 
Genericamente, uma população é o conjunto de pessoas ou organismos de uma mesma espécie que habitam uma 
determinada área, num espaço de tempo definido. 
3)O que é comunidade? 
Associação de populações de espécies diferentes que habitam num mesmo biótopo estabelecendo relações entre si. 
4)O que é ecossistema? 
Complexo sistema de relações mútuas entre os fatores bióticos (organismos vivos) e fatores abióticos (elementos 
físicos e químicos do ambiente) que interagem entre si, havendo transferência de energia e matéria entre esses 
componentes. 
Designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores 
abióticos que atuam sobre essas comunidades. 
5)O que é habitat? 
Meio, artificial ou natural, ocupado por um ser vivo ou por uma população de seres vivos da mesma espécie. Cada 
ecossistema poderá albergar diferentes habitats, para diferentes espécies. 
Habitat (do latim, ele habita) é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os factores abióticos que 
condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade. 
6)O que é nicho ecológico? 
Nicho ecológico é o modo de vida de cada espécie no seu habitat. Representa o conjunto de atividades que a espécie 
desempenha, incluindo relações alimentares, obtenção de abrigos e locais de reprodução, ou seja, como, onde e à 
custa de quem a espécie se alimenta, para quem serve de alimento. 
7)O que é ecologia? 
A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres 
vivos e das interações que determinam a sua distribuição e abundância. 
Parte da biologia que estuda das relações entre os seres vivos e o meio ambiente. 
8)O que é variabilidade genética? 
Mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variarem entre si, numa dada população. 
A diferença existente entre indivíduos da mesma espécies quanto a características específicas, como a cor dos olhos, 
promove um amplo espectro de respostas ecológicas, fisiológicas e comportamentais ao meio, dos indivíduos desta 
mesma espécie. Com isso, pode haver a flutuação das características do meio, que normalmente, haverá organismos 
adaptados às condições trazidas por essas mudanças. 
O conjunto das variações genéticas que podem existir entre os membros de uma população. A variabilidade genética 
inclui a variabilidade genotípica, acrescentando-se-lhe, eventualmente, as diferenças genéticas que relevam do 
domínio da hereditariedade não cromossómica. 
9)Como a variabilidade genética é produzida?A variabilidade genética é produzida através da reprodução sexuada. 
Sendo vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A 
variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos. 
Na meiose na Prófase I no paquíteno troca de material genéticos entre os coromossomos e na Metáfase II onde 
ocorre a orientação ao acaso dos cromossomos e também atraves de mutações. 
10)O que é evolução biológica? 
Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica 
aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. 
A evolução biológica refere-se a populações e a mudanças hereditárias que possam ser transmitidas às próximas 
gerações. A evolução biológica permite a formação de raças e novas espécies e explica a origem de todas as espécies 
vivas e extintas. 
11)O que é seleção natural? 
Teoria que afirma que todos os seres vivos são selecionados pelo ambiente, de modo a que os mais aptos sobrevivam. 
Os mais adaptados às condições do meio ambiente sobrevivem e se reproduzem e a cada geração os que se 
reproduzem são, preferencialmente, aqueles que possuem melhores condições de adaptação ao meio ambiente. 
Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria 
sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores 
chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos 
mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente. 
12)O que é seleção sexual? 
Darwin definiu a seleção sexual como a "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro 
sexo". Para Darwin, a seleção sexual é o processo e o resultado de escolhas, não necessariamente conscientes, dos 
parceiros reprodutivos, obviamente de uma mesma espécie. 
13)A seleção natural tende a aumentar ou reduzir a variabilidade? Explique. 
A seleção natural tende a diminuir a variabilidade genética. A seleção natural é o principal fator evolutivo que atua 
sobre a variabilidade genética da população. Pode-se dizer , simplificadamente, que a evolução é o resultado da 
atuação da seleção natural sobre a variabilidade genética de uma população. 
A ação da seleção natural consiste em selecionar genótipos mais bem adaptados a uma determinada condição 
ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição. 
A expressão mais bem adaptado refere-se à maior probabilidade de, em um determinado ambiente, um determinado 
indivíduo deixar descendentes. Os indivíduos mais bem adaptados a um ambiente têm chance maior de sobreviver e 
de deixar descendentes. 
Desse modo, quanto mais intensa for a seleção natural sobre uma determinada população, menor será a sua 
variabilidade, pois apenas alguns genótipos serão selecionados. 
14)O que é especiação? 
É o surgimento de uma nova espécie. 
15)O que é especiação simpátrica? 
Especiação simpátrica, dois grupos de indivíduos de uma mesma po- pulação divergem dentro da mesma área 
geográfica. 
Na especiação simpátrica, as populações divergem quando ainda ocupam a mesma área. 
16)O que é especiação alopátrica? 
As fronteiras geográficas reais separam as espécies fisicamente. Um rio ou uma cordilheira, por exemplo, podem 
causar a divergência de uma espécie. 
17)O que é especiação parapátrica? 
Na especiação parapátrica, não há separação geográfica completa entre as duas populações isoladas. Isso implica que 
algum fluxo génico pode ocorrer. Indivíduos das duas populações podem entrar em contacto ou mesmo atravessar a 
barreira de tempos a tempos, embora híbridos tenham uma viabilidade reduzida, levando eventualmente ao reforço 
das barreiras à reprodução. 
Especiação parapátrica é uma forma de especiação que ocorre devido a variações na frequência de acasalamento de 
uma população dentro de uma área geográfica contínua.. 
 
18)O que é deriva genética? 
Deriva genética aleatória é um processo eventual (por definição). Um aspecto da deriva genética é a natureza 
aleatória da transmissão de alelos de uma geração à próxima, uma vez que somente uma fração de todos os possíveis 
zigotos tornar-se-á adultos maduros 
Deriva genética, ou derivação genética, é um mecanismo que, atuando em consonância com a seleção natural, 
modifica as características das espécies ao longo do tempo. É um processo estocástico, atuante sobre as populações, 
modificando a frequência dos alelos e a predominância de certas características na população. É mais frequente 
ocorrer em populações pequenas e as alterações induzidas poderão não ser adaptativas. 
19)O que é uma floresta? Trata-se de conceito exato? 
Não, o conceito de floresta não se trata de um conceito exato. 
Segundo a FAO: “Floresta – área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa 
superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está 
predominantemente sob uso agrícola ou urbano.” 
20)Qual a área de florestas no Brasil?O Brasil é um país florestal com aproximadamente 524 milhões de hectares (61,5% do seu território) de florestas 
naturais e plantadas − o que representa a segunda maior área de florestas do mundo, atrás apenas da Rússia. 
21)Quais são as florestas mais e menos extensas no Brasil? 
Florestas mais extensas: Amazônica, Caatinga e Cerrado. Florestas menos extensas: Pantanal, Mata Atlântinca e 
Pampa. 
22)Quais são as florestas mais e menos ameaçadas no Brasil? 
Floresta mais ameaçada é a Mata Atlântica, seguida de Cerrado. A menos é floresta Amazônica. 
Os biomas com maior número de espécies ameaçadas são: a Mata Atlântica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A 
Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas. 
23)Quais as regiões brasileiras com maiores taxas de degradação florestal? 
As regiões brasileiras com maiores taxas de degradação são sul e sudeste. 
24)Quais as regiões brasileiras mais degradadas em seus recursos florestais? 
25)Quantas espécies arbóreas existem no Brasil? 
O Brasil abriga uma das floras mais diversas e exuberantes do planeta. As angiospermas são o grupo mais diverso e 
rico dentre todas as plantas. Acredita-se que há entre 30.000 e 35.000 espécies de angiospermas em todo o território 
brasileiro. As gimnospermas são pouco representadas, com 14 espécies identificadas 
Estudos apontam para a existência de pelo menos 7.880 espécies florestais arbóreas nativas no Brasil. Estima-se, 
porém, que esse número represente apenas 80% do total existente .Recentemente alguns autores estimaram a exis-
tência de cerca de 11.120 espécies arbóreas somente na floresta Amazônica . 
Estudos apontam para a existência de pelo menos 7.880 espécies florestais arbóreas nativas no Brasil. Estima-se, 
porém, que esse número represente apenas 80% do total existente (FAO, 2005). Recentemente alguns autores 
estimaram a existência de cerca de 11.120 espécies arbóreas somente na floresta Amazônica (HUBBELL et al., 2008). 
26)Quantas espécies arbóreas brasileiras são oficialmente consideradas ameaçadas de extinção? 
São 14. Aroeira do Sertão Baraúna, Pinheiro brasileiro, Cerejeira, Pau Brasil, Jacarandá da Bahia, Braúna, Pau roxo, 
Canela preta, Canela sassafrás, Imbuia, Castanheira, Mogno e Pau amarelo. (Fonte: Brasil/MMA(2008)) 
472 espécies compõem a “Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção” 
27)Quais são as florestas brasileiras com maiores biomassas? 
O bioma Amazônia apresenta Maior biomassa, seguido pela Caatinga, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa. 
O Bioma Amazônia é o que possui a maior biomassa cerca de 84,7% do volume total de madeira. Estoque de biomassa 
acima do solo (em milhões de t) 92.672 84,6 Estoque de biomassa abaixo do solo (em milhões de t) 13.434 65,8 
28)O que são produtos florestais não madeireiros? Dê exemplos? 
 São produtos provenientes da floresta, mas que não são madeira. Alguns exemplos de produtos florestais não 
madeireiros:castanha de caju, castanha do Pará, óleos vegetais, seivas vegetais, mate, resinóides. 
29)Quais os países com maiores áreas florestais e qual a posição do 
Brasil? 
Os países com maiores áreas florestais são em ordem decrescente de área são Federação Russa, Brasil, Canadá, 
Estados Unidos, China, Autrália, República do Congo, Indonésia, Peru e Índia. Conclui-se portanto que o Brasil ocupa o 
segundo lugar em maior área florestal com 477698000 ha. 
30)Quais os principais serviços ecológicos prestados pelos sistemas naturais e essenciais ao ser humano? 
1. manter a qualidade do ar e controlar a poluição através da regulação da composição dos gases atmosféricos; 
2. controlar a temperatura e o regime de chuvas através do ciclo biogeoquímico do carbono e da vegetação; 
3. regular o fluxo de águas superficiais e controlar enchentes; 
4. formar e manter o solo pela decomposição da matéria orgânica e pelas relações entre raízes de plantas e 
micorrizos; 
5. degradar dejetos industriais e agrícolas e realizar a ciclagem de minerais; 
6. reduzir a incidência de pragas e doenças através controle biológico; 
7. assegurar a polinização de plantas agrícolas e silvestres 
OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: 
Ciclagem de minerais, em especial carbono, nitrogênio e fósforo 
Valor cultural (estético, artístico, científico e espiritual) 
Tratamento de resíduos e filtragem de produtos tóxicos 
Controle de distúrbios climáticos como tempestades, enchentes e secas 
Armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aqüíferos 
Produção de alimentos (pescado, caça, produtos extrativistas) 
Regulação dos níveis de gases atmosféricos poluentes (CO2, O3, SOx etc.) 
Regulação de fluxos hidrológicos que suprem águas industriais e de irrigação 
Recreação (ecoturismo, pesca esportiva, atividades ao ar livre) 
Fonte de matérias-primas (madeira, combustíveis e rações animais) 
Regulação de gases que afetam o clima, especialmente CO2, NO2, CH4 e CFC 
Controle de erosão e sedimentação através da retenção do solo 
Controle biológico de pragas e doenças 
Proteção de hábitats utilizados na reprodução e migração de espécies 
Preservação de polinizadores vitais para a reprodução de plantas 
Fonte de material genético para melhoramento e controle de pragas 
Intemperismo da rocha-matriz e formação do solo 
31)Quais os bens e serviços oriundos da mata atlântica? 
Os principais benefícios, de acordo com diferentes pesquisas,apontam a proteção do solo contra a 
erosão e o controle dos ciclos hídricos, impedindo ou reduzindo os efeitos de enchentes, assoreamento 
e sedimentação,efeito estabilizador da floresta sobre a estrutura do solo. Parcela significativa da água de chuva que 
cai sobre a floresta logo retorna para a atmosfera por evaporação ou transpiração. Considerada também como um 
reservatório hídrico pois a água da chuva é também armazenada no solo abastecendo rios, lagos. O ecoturismo 
também bastante é praticado atravez de atividades de lazer como caminhadas, ciclismo, canoagem, acampamentos, 
alpinismo e etc. 
OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: 
SOB ASPECTOS ÉTICOS E MORAIS 
Patrimônio natural e biológico nacional e da humanidade 
SOB ASPECTOS ÉSTÉTICOS Espaço para atividades de lazer 
Local para prática de esportes 
 Espaço para a contemplação, observação e estudo da natureza 
SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS DIRETOS 
Fonte de material genético 
Fonte de agentes de controle biológico 
Fonte de alimento (pescado originário do mangue) 
Fonte de produtos farmacêuticos 
Divisas originárias do valor estético, através do ecoturismo 
Recurso educacional 
SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS INDIRETOS 
Sistema de controle de erosão, enchentes, sedimentação e poluição 
Reservatório de água 
32)Quais as incoerências entre o sistema econômico e a exploração da natureza atuais? 
As incoerências encontram-se no fato de que há aqueles que acham que a não preservação dos recursos naturais, ou 
seja a sua exploração é muito mais lucrativo que a sua preservação.Para algumas indústrias farmacêuticas o retorno 
financeiro não tem sido suficiente para estimular a preservação em larga escala das florestas tropicais. O lucro obtido 
a longo prazo na atividade extrativista não é vantajoso nos termos da economia tradicional, baseada na conversão de 
bens em capital. A abordagem econômica tradicional não dá margem à defesa da preservação das florestas. 
Ecologistas e economistas, porém, estão cada vez mais convencidos de que essas análises ortodoxas são 
grosseiramente inadequadas na avaliação do valor dos ecossistemas porque não incluem a importância econômica de 
processos naturais vitais para o bem-estar humano e para a vida do planeta. 
Trabalhos que abordam os ecossistemas sob a ótica econômica representam um tremendo incentivo ao esforço 
conservacionista, pois se fundamentam nos próprios argumentos utilitários empregados pelos seus críticos. Sob esse 
ponto de vista, a preservação da natureza deixa de ser um obstáculoao progresso e passa a ser uma atitude de bom 
senso com excelente retorno financeiro. 
O valor indireto dos ambientes naturais é muito maior que o valor de mercado de seus produtos. 
De modo discreto mas ininterrupto, os ecossistemas prestam serviços vitais cujo valor econômico é muito superior 
aos lucros gerados pela exploração tradicional de seus recursos. 
33)O que é e qual a importância da Ecologia Florestal? 
A ecologia florestal é de fundamental importância para o estudo e compreensão dos ecossistemas visando a sua 
conservação e recuperação. 
É área multidisciplinar envolvendo climatologia, geologia,geografia, biologia, história, economia, biogeografia, 
estatística, paleontologia, genética,entre outras. 
34)Como funciona a célula de Hadley no contexto da formação do padrão macroclimático global e sua influência na 
formação dos diferentes biomas? 
Resp. Na célula de Hadley o ar quente úmido sobe e o ar frio seco desce roubando umidade (processo de convecção) 
influenciando os biomas da seguinte maneira, no Equador as massas de ar chegam úmidas e quentes e depois sobem, 
onde são formadas as florestas tropicais, em seguida as massas de ar após terem perdido umidade descem a 30°, 
onde são formados os desertos, daí seguem recebendo umidade e chegam em 60° úmidas e frias, onde são formadas 
florestas temperadas, daí em diante vão para 90° perdendo umidade e resfriando ainda mais, onde são formadas as 
geleiras (Antártica). Vide gráfico no caderno altura X latitude. 
35)Como se relacionam a célula de Hadley e o efeito Coriolis e quais as conseqüências disso? 
Resp. As massas de ar saem de um lugar com velocidade menor (pólos) e vão para um lugar com velocidade maior 
(equador) como consequência as massas de ar sofrem um “tombo”, chamado EFEITO CORIOLLI, que faz com que uns 
furacões girem para um lado em um hemisfério e para outro lado em outro hemisfério. 
36)O que são chuvas orográficas e quais as suas possíveis consequências? 
Resp. A chuva orográfica, ou chuva de relevo, ocorre quando uma massa de ar carregada de umidade sobe ao 
encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender, 
precipita, pois o ar se resfria, e em muitos casos não precipita do outro lado, pois o ar se aquece e resseca o ambiente. 
A chuva orográfica é uma das causas da seca do sertão nordestino e da grande pluviosidade na Serra do Mar, em São 
Paulo (Brasil). 
37)Quais os efeitos da continentalidade sobre as massas de ar? 
Resp. A continentalidade influencia as massas de ar, por possuir uma amplitude térmica muito grande, ocorrendo 
portanto o ciclone no verão, áreas de baixa pressão onde o calor faz as massas de ar subir e portanto chove mais no 
verão no continente, ou pode ocorrer o anticiclone no inverno, áreas de alta pressão onde o mar se aquece mais que 
o continente e portanto chove mais no inverno no mar. 
38)O que provoca a estacionalidade ao longo do ano? 
Resp. As estações do ano acontecem devido da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta 
em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal consequência é a 
mudança das estações do ano. 
39)Qual a diferença entre biogeografia ecológica e biogeografia histórica? 
Resp: Biogeografia ecológica explica a distribuição das espécies utilizando fatores ecológicos, mas não é suficiente, há 
também a Biogeografia histórica, baseada na deriva continental e glaciações. 
40)O que é deriva continental? 
Resp. Deriva continental ou tectônica de placas é o movimento das massas continentes sobre o substrato litosférico. 
O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se afastam uns dos outros em consequência do 
espalhamento do fundo dos oceanos. Este movimento causa terremotos dentre outro. 
41)Quais as principais evidências da deriva continental? 
Resp. As principais evidências da deriva continental são, a presença de cristas ou dorsais oceânicas; paleomagnetismo 
(rochas tem ferro paralelo de modo que qualquer movimentação será evidenciada); Falha de San Andrews (Califórnia 
EUA, e pode ser vista a olho nu); Rift Vally (no L da África); indícios da presença de mesossauros na América do Sul e 
na África; flora de glossoptéris na América do Sul, África, Índia, Australia e Antartida; Flora conífera no W da Europa e 
L da América do Norte; Flora de Archaeopteris na Rússia, Irlanda Canadá e EUA. 
42)Por que o assoalho oceânico é mais jovem que as rochas dos continentes? 
Resp: O assoalho oceânico é mais jovem porque está mais próximo do material que dá origem as rochas (magma), 
além do fato da água auxiliar no resfriamento mais rápido do magma. 
43)Como a deriva continental afetou a distribuição biogeográfica? 
Resp: A distribuição biogeográfica está relacionada com as causas da movimentação geografica que são elas: 
elevações de terras, afundamentos, entradas de mar (que podem fechar um exemplo é o caso do Mar Morto), 
grandes mudanças climáticas pois muda a latitude. 
44)O que são as glaciações? 
Resp: As glaciações são fenômenos climáticos que ocorrem em um certo espaço de tempo desde o inicio do planeta 
terra. São períodos de frio intenso e aumento nas áreas polares, com conseqüente o aumento das geleiras, ou seja, as 
baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas 
polares. As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. 
45)Quais as causas das glaciações? 
Resp: A hipótese mais aceita está relacionada com a distância da Terra ao Sol pois esta varia. E quando a distância é 
muito grande a temperatura da terra é reduzida. 
 Hipótese de Melankovitch: 1) variação da excentricidade da orbita terrestre- a órbita da Terra à volta do Sol não é 
circular mas sim elíptica que, como tal, tem uma excentricidade que caracteriza o grau de achatamento da elipse em 
relação ao círculo essa excentricidade não é constante ao longo do tempo. A excentricidade da órbita produz efeitos 
contrários nos dois hemisférios porque a radiação solar também varia consoante a variação da excentricidade da 
órbita numa escala de tempo enorme. 2)variação da obliqüidade( variação do eixo) e 3) precessão (quanto que varia a 
obliqüidade ao indo do percurso ao redor do sol). 
46)Quais as evidências para as glaciações? 
Resp: Algumas evidências biológicas da Glaciação: Palenologia (estudo do Grão de pólen em tempos passados- tempo 
frio e seco); vegetação disjuntas de clima frio( ex: Araucarea); estudo de camadas de gelo( Vostoque- Russia, 
Antartida); pontes oceânicas ( Estreito de Torres/ Austrália- Nova Zelândia, Estreito de Bass/ Tasmânia, Estreito de 
Bering/América). 
47)Como as glaciações afetam o ambiente? 
Resp: Como a temperatura da terra é reduzida e o frio tem pouca umidade, nesses períodos a Terra fica muito fria e 
seca, a água fica presa nos pólos e os desertos se expandem e consequentemente o nível do mar é de 
aproximadamente de 100m menor. A Floresta Amazônica é um recuo ou grandes porções de florestas úmidas ficam 
mais secas e mais susceptíveis a incêndios Cerrado e Savana Africana expandem-se a camada de gelo avança mas há 
como sobrevier. 
48)Como as glaciações afetaram a distribuição biogeográfica? 
Resp: Depois do período da glaciação há o período do ótimo climático no qual o nível do mar aumenta devido ao 
aumento da temperatura podendo alguns lugares ficarem isolados podendo gerara até especiação de algumas 
espécies. E a existência dos estreitos também influenciaram na distribuição das espécies pois servia de passagem. 
49)Quando ocorreram as glaciações? 
Resp: As primeiras idades do gelo ocorreram a aproximadamente 250 milhões de anos em gondwana. A grande idade 
do gelo ocorreu a 2 milhões de anos no Pleistoceno. 
50)Quanto tempo dura, em média, um período glacial? 
Resp: Duração mínima entre 40000 e 100000 anos. 
51)Emque período provavelmente estamos, considerando os períodos glaciais? 
Resp: Estamos no quarto período interglacial. 
52)O que é a teoria dos refúgios ecológicos do Pleistoceno? 
Resp: Na décade de 70 um pesquisador descobriu áreas de grande diversidade de répteis. Depois dele vieram outros 
pesquisadores e descobriram áreas de grande diversidade de aves entre outros. Logo pode-se concluir que as áreas 
eram as mesmas. Acredita-se que a Amazônia era uma Savana com pequenas porções de floresta. Período de 
glaciação isola áreas e o interglacial amplia=>vicariância. E é devido ao isolamento que essas áreas possuem grande 
diversidade. 
53)O que é vicariância? 
Resp: Variação existente depois do isolamento. 
Vicariância é um termo grandemente utilizado para descrever as consequências biogeográficas da especiação 
alopátrica. O termo geralmente se refere a populações disjuntas que nunca mais tiveram contacto, depois de um 
isolamente geográfico. Normalmente o termo é utilizado para descrever aqueles casos aonde uma distribuição 
contínua torna-se fragmentada em duas ou mais populações disjuntas. 
54)Quais as prováveis causas de extinção da megafauna brasileira? 
Resp: Há três hipóteses: 1) Causas climáticas: Devido a mudanças climáticas observando a célula de Hadley em relação 
a Savana na África e na América, na mesma linha do Equador pode-se concluir que a Savana na América recuou e na 
África mudou de lugar mas continuou grande. 
2) Homem: o homem selvagem caçou grandes animais da Savana ocasionando sua extinção. 
3) Mudanças climáticas e homem: culpa as mudanças climáticas pela grande redução de espécies com o auxílio 
homem que deu a cartada final pra a extinção. 
55)Explique a biogeografia de ilhas de MacArthur e Wilson (1967). 
Resp: MarcArthur e Wilson dizia que formada uma ilha existe uma taxa de migração para ela. A taxa de imigração de 
espécie vai diminuir com o tempo e no número de espécie aumenta. Vai ser zero quando o número de espécie da ilha 
for igual ao número de espécie do continente o que não ocorre. Quando aumenta o número de espécies aumenta 
competição o que aumenta a extinção. Há um equilíbrio mas nunca a igualdade entre o número de espécies do 
continente e da ilha. A uma mesma distância do continente o tamanho das ilhas afeta somente a taxa de extinção. 
Ilhas de mesmo tamanho e de diferentes distancias entre o continente afeta imigração. Quanto mais próximo da 
fonte mais fácil de chegar na ilha de imigração maior. Ilhas próximas equilibram maior número de espécies. Mas pode 
ter extinção devido ao efeito resgate. 
Imigração e extinção são eventos contínuos e estocásticos que se equilibram. A estocasticidade pode ser ambiental ou 
demográfica e quanto menor a população maior a suscetibilidade a estocasticidade. 
56)Como a biogeografia de ilhas pode ser aplicada à ecologia florestal? 
Resp: Ela influências na fragmentação e na diversidade. 
57)O que é fragmentação de ecossistemas? 
Resp: É a separação/diminuição de ecossistemas que pode ser devido a ações naturais ou antrópicas. 
58)O que são fragmentos florestais? 
Resp: áreas com vegetação nativa continua, interrompida por ações antrópicas ou barreiras naturais. 
59)O que são fragmentos naturais de florestas? 
Resp:São porções de florestas que são naturalmente pequenas. 
60)Quais são os efeitos da fragmentação florestal? 
Resp: Redução da área original; aumento da quantidade de borda; redução da distância para a borda mais próxima; 
redução do potencial de disperção/colonização; redução da habilidade de forrageamento de aves. 
61)Como a perda de habitat afeta as populações fragmentadas? 
Resp: Perda de habita: exclusão de espécies, extinção de pequenas espécies. 
62)Como a insularização afeta as populações fragmentadas? 
Resp: Diminuição da colonização, remoção de recursos (faz parte da perda de hábitat), efeito da biogeografia de ilhas. 
63)Quais são os mecanismos de deterioração dos fragmentos 
florestais? 
Resp: Perturbação do desmatamento, restrição dos tamanhos populacionais, diminuição de dispersão, presença de 
efeitos de borda (imigração de alienígenas, efeitos de maior magnitude, “efeito cascata”). 
64)Qual o valor dos fragmentos para a conservação da biodiversidade? 
Aumento da biodiversidade da paisagem, fonte de colonização para outros fragmentos, pontos de parada (facilitando 
a passagem de animais), parada de animais migratórios, sobrevivência de espécies, serve como banco de genes 
(espécies que podem ser usadas para fins) e preservação de espécies até decisão melhor (ex. um fragmento que 
possui uma spp que vai ser extinta). 
65)O que é efeito de borda? 
São mudanças que ocorrem em um ambiente por causa do ambiente adjacente. (Ex: mudança no fragmento florestal 
devido a área desmatada adjacente). 
66)Quais são os efeitos abióticos advindos do efeito de 
borda? 
Os efeitos abióticos advindos do efeito de borda são as mudanças microclimáticas, efeitos no solo (menor quantidade 
de água, maior amplitude térmica), efeitos no ar (menor quantidade de água e maior amplitude térmica), efeito nos 
ventos (maior exposição que resseca o solo, menor umidade relativa do ar, maior evapotranspiração, maior 
ocorrência de incêndios). 
67)Quais são os efeitos bióticos advindos do efeito de borda? 
Os efeitos bióticos diretos são maior densidade de plantas (porque tem mais luz) e maior abundância e diversidade de 
aves predadoras. Os efeitos bióticos indiretos são maior competição com spp exóticas, maior ocorrência de pestes e 
maior predação de ninhos naquela borda. 
68)Quais as duas premissas básicas dos estudos sobre efeitos de borda? 
-Multiplicidade de larguras de bordas 
-Monotonicidade de efeito 
69)O que é um corredor de ecossistemas? 
Faixa de vegetação que liga fragmentos florestais ou unidade de conservação separados pela atividade humana 
(estradas, agricultura, clareiras abertas pela atividade madeireira, etc.)ou não, proporcionando à fauna o livre trânsito 
entre as áreas protegidas e, conseqüentemente, a troca genética entre as espécies 
70) Quais as funções esperadas de um corredor ecológico como estratégia para a conservação da 
biodiversidade em uma paisagem composta de fragmentos do ecossistema original? 
Espera-se que este corredor seja o canal que ligue organismos de mesma espécie por onde possam trocar genes,que 
seja habitat para determinadas spp, que sirva de barreira, filtro, fonte e ralo.E assim mantenha a ligação entre estes 
fragmentos procurando a conservação da biodiversidade entre eles. 
71)Quais as possíveis desvantagens de um corredor ecológico? 
Maior probabilidade de transmissão de doenças, maior impacto de spp introduzidas e/ou pragas, menor variação 
genética, maior depressão exagônica, maior exposição a predadores/caçadores e pode existir transmissão de 
impactos (incêndios por exemplo). 
 
 
Questões a serem respondidas. 
42) Por que o assoalho oceânico é mais jovem que as rochas dos continentes? 
 (não achei uma resposta concreta.) 
As rochas continentais um dia formaram um único grande bloco continental (PANGÉIA), e a partir 
daí foram se distanciando uns dos outros. Este distanciamento acontece por ação de verdadeiras 
"esteiras rolantes" submarinas, que são responsáveis pela movimentação das placas tectônicas. 
Ao longo das grandes cordilheiras submarinas (DORSAIS OCEÂNICAS), abrem-se fendas por onde 
passa o material magmático que, após o resfriamento, forma uma nova crosta, causando a 
expansão do fundo do mar. Segundo a teoria das PLACAS TECTÔNICAS, a crosta terrestre está 
dividida em placas, de espessura média de 150 Km, que flutuam sobre um substrato pastoso - a 
ASTENOSFERA.É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem os 
fenômenos de movimento das placas e as conseqüentes modificações na crosta terrestre.As 
rochas oceânicas só se distanciaram e movimentaram após efeito do assoalho oceânico.Logo, as 
rochas oceânicasjá existiam antes do assoalho oceânico. 
 
43) Como a deriva continental afetou a distribuição biogeográfica? 
Todos os eventos de deslocamento das placas, propiciaram grandes modificações geográficas 
como: elevações de terras, afundamentos, entradas de mar continentais, mudanças climáticas, 
essas últimas, de acordo com posição longitudinal e latitudinal, entre outras. 
Vicariância é um termo grandemente utilizado para descrever as consequências biogeográficas da 
especiação alopátrica. O termo geralmente se refere a populações disjuntas que nunca mais 
tiveram contacto, depois de um isolamente geográfico. Normalmente o termo é utilizado para 
descrever aqueles casos aonde uma distribuição contínua torna-se fragmentada em duas ou mais 
populações disjuntas. 
 
44) O que são as glaciações? 
 
As glaciações são fenômenos climáticos que ocorrem em um certo espaço de tempo desde o 
inicio do planeta terra. São períodos de frio intenso e aumento nas áreas polares, com 
conseqüente o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento 
da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. As glaciações 
provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar 
 
45) Quais as causas das glaciações? 
 
As causas das glaciações são: 1) variação da excentricidade da orbita terrestre- a órbita da Terra à 
volta do Sol não é circular mas sim elíptica que, como tal, tem uma excentricidade que caracteriza 
o grau de achatamento da elipse em relação ao círculo. 
 
Ora, essa excentricidade não é constante ao longo do tempo. A variação da excentricidade, 
relativamente fraca pois não ultrapassa 7 %, apresenta uma quase – periodicidade média de 100 
mil anos, podendo variar entre 90 mil anos e 120 mil anos. A excentricidade da órbita produz 
efeitos contrários nos dois hemisférios porque a radiação solar também varia consoante a 
variação da excentricidade da órbita numa escala de tempo enorme.E 2)variação da obliqüidade e 
3) precessao - A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no 
equador. Por causa disso, as forças diferenciais (que ficam mais importantes nos dois bojos da 
Terra) tendem não apenas a achatá-la ainda mais, mas também tendem a "endireitar" o seu eixo, 
alinhando-o com o eixo da eclíptica. http://astro.if.ufrgs.br/fordif/node8.htm (contém figuras 
explicativas) 
 
46) Quais as evidências para as glaciações? 
Palinologia (estudo de vegetações passadas por estudo do grão de pólen ), vegetação disjuntas de 
clima frio e estudo de camadas de gelo(partículas de ar e água nas camadas que reconstituem as 
temperaturas). 
 
47) Como as glaciações afetam o ambiente? 
As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando a 
temperatura global diminui ocorre, como conseqüência, o aumento das geleiras, ou seja, as baixas 
temperaturas provocam o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas 
calotas polares. 
Outra conseqüência é o rebaixamento eustático do nível dos oceanos devido à retenção de água 
nos pólos. O Oceano se afasta da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes 
extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si, formando as chamadas pontes terrestres. 
 
 
48) Como as glaciações afetaram a distribuição biogeográfica? 
Houve a extinção da megafauna, por serem caçados pelo homem intensamente e extinção do 
meio onde eles viviam, a ampliação de savanas, criação dos refúgios ecológicos (áreas onde a 
diversidade era maior, concentrada)florestam recuando para pontes mais propicias a água, 
espécies isoladas. 
 
Introdução: 
1) O que é espécie? 
2) O que é população? 
3) O que é comunidade? 
4) O que é ecossistema? 
5) O que é habitat? 
6) O que é nicho ecológico? 
7) O que é ecologia? 
8) O que é variabilidade genética? 
9) Como a variabilidade genética é produzida? 
10) O que é evolução biológica? 
11) O que é seleção natural? 
12) O que é seleção sexual? 
13) A seleção natural tende a aumentar ou reduzir a variabilidade? Explique. 
14) O que é especiação? 
15) O que é especiação simpátrica? 
16) O que é especiação alopátrica? 
17) O que é especiação parapátrica? 
18) O que é deriva genética? 
 
Baixe o livro “Florestas do Brasil” do site do Serviço Florestal Brasileiro (referência “Brasil. Florestas do Brasil em 
resumo: 2009. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, 2009. 120p.”), em: 
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=95&idConteudo=9713 
... e responda 
 
19) O que é uma floresta? Trata-se de conceito exato? 
20) Qual a área de florestas no Brasil? 
21) Quais são as florestas mais e menos extensas no Brasil? 
22) Quais são as florestas mais e menos ameaçadas no Brasil? 
23) Quais as regiões brasileiras com maiores taxas de degradação florestal? 
24) Quais as regiões brasileiras mais degradadas em seus recursos florestais? 
25) Quantas espécies arbóreas existem no Brasil? 
26) Quantas espécies arbóreas brasileiras são oficialmente 
nsideradas ameaçadas de extinção? São 14. Aroeira do Sertão Baraúna, Pinheiro brasileiro, Cerejeira, Pau Brasil, 
Jacarandá da Bahia, Braúna, Pau roxo, Canela preta, Canela sassafrás, Imbuia, Castanheira, Mogno e Pau amarelo. 
(Fonte: Brasil/MMA(2008)) 
27) Quais são as florestas brasileiras com maiores biomassas? 
O Bioma Amazônia é o que possui a maior biomassa cerca de 84,7% do volume total de madeira. Estoque de biomassa 
acima do solo (em milhões de t) 92.672 84,6 Estoque de biomassa abaixo do solo (em milhões de t) 13.434 65,8 
 
28) O que são produtos florestais não madeireiros? Dê exemplos? 
São produtos provenientes da floresta, mas que não são madeira. Alguns exemplos de produtos florestais não 
madeireiros:castanha de caju, castanha do Pará, óleos vegetais, seivas vegetais, mate, resinóides. 
 
 
29) Quais os países com maiores áreas florestais e qual a posição do 
Brasil? 
Os países com maiores áreas florestais são em ordem decrescente de área são Federação Russa, Brasil, Canadá, 
Estados Unidos, China, Autrália, República do Congo, Indonésia, Peru e Índia. Conclui-se portanto que o Brasil ocupa o 
segundo lugar em maior área florestal com 477698000 ha. 
 
 
 
Considerando a referência “Tonhasca Jr., A. Os serviços ecológicos da Mata Atlântica. Ciência Hoje, v. 35, n. 205, p.64-
67, 2004”, responda: 
 
30) Quais os principais serviços ecológicos prestados pelos sistemas naturais e essenciais ao ser humano? 
Derrubada de florestas para extração de madeira secar mangues para construir conjuntos habitacionais são ações justificadas 
pela necessidade de 
melhorar as condições de vida das pessoas. sua importância como fonte de renda e de bens de consumo. Muitos povos retiram 
alimentos, medicamentos, material 
de construção, combustíveis, inseticidas e outros produtos das florestas. Resinas, ceras, corantes,óleos essenciais e fibras são 
matérias- primas industriais, e inúmeras plantas dão origem a cosméticos e medicamentos. No Brasil, produtos não-madeireiros 
como borracha, castanha-do-pará, açaí, erva-mate, babaçu, carnaúba, caju e umbu geram divisas substanciais. 1. manter a 
qualidade do ar e controlar a poluição através da regulação da composição dos gases atmosféricos; 
2. controlar a temperatura e o regime de chuvas através do ciclo biogeoquímico do carbono e 
da vegetação; 3. regular o fluxo de águas superficiais e controlar enchentes; 4. formar e manter o 
solo pela decomposição da matéria orgânica e pelas relações entre raízes de plantas e micorrizos; 5. degradar dejetos industriais e 
agrícolas e realizar a ciclagem de minerais; 6. reduzir a incidência 
de pragas e doenças através docontrole biológico; 7. assegurar a polinização de plantas agrícolas 
e silvestres. 
OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: 
Ciclagem de minerais, em especialcarbono, nitrogênio e fósforo 
Valor cultural (estético, artístico, científico e espiritual) 
Tratamento de resíduos e filtragem de produtos tóxicos 
Controle de distúrbios climáticos como tempestades, enchentes e secas 
Armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aqüíferos 
Produção de alimentos (pescado, caça, produtos extrativistas) 
Regulação dos níveis de gases atmosféricos poluentes (CO2, O3, SOx etc.) 
Regulação de fluxos hidrológicos que suprem águas industriais e de irrigação 
Recreação (ecoturismo, pesca esportiva, atividades ao ar livre) 
Fonte de matérias-primas (madeira, combustíveis e rações animais) 
Regulação de gases que afetam o clima, especialmente CO2, NO2, CH4 e CFC 
Controle de erosão e sedimentação através da retenção do solo 
Controle biológico de pragas e doenças 
Proteção de hábitats utilizados na reprodução e migração de espécies 
Preservação de polinizadores vitais para a reprodução de plantas 
Fonte de material genético para melhoramento e controle de pragas 
Intemperismo da rocha-matriz e formação do solo 
 
31) Quais os bens e serviços oriundos da mata atlântica? 
Os principais benefícios, de acordo com diferentes pesquisas,apontam a proteção do solo contra a 
erosão e o controle dos ciclos hídricos, impedindo ou reduzindo os efeitos de enchentes, assoreamento 
e sedimentação,efeito estabilizador da floresta sobre a estrutura do solo. Parcela significativa da água de chuva que cai sobre a 
floresta logo retorna para a atmosfera por evaporação ou transpiração. Considerada também como um reservatório hídrico pois a 
água da chuva é também armazenada no solo abastecendo rios, lagos. O ecoturismo também bastante é praticado atravez de 
atividades de lazer como caminhadas, ciclismo, canoagem, acampamentos, alpinismo e etc. 
OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: 
SOB ASPECTOS ÉTICOS E MORAIS 
Patrimônio natural e biológico nacional e da humanidade 
SOB ASPECTOS ÉSTÉTICOS Espaço para atividades de lazer 
Local para prática de esportes 
 Espaço para a contemplação, observação e estudo da natureza 
SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS DIRETOS 
Fonte de material genético 
Fonte de agentes de controle biológico 
Fonte de alimento (pescado originário do mangue) 
Fonte de produtos farmacêuticos 
Divisas originárias do valor estético, através do ecoturismo 
Recurso educacional 
SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS INDIRETOS 
Sistema de controle de erosão, enchentes, sedimentação e poluição 
Reservatório de água 
 
32) Quais as incoerências entre o sistema econômico e a exploração da natureza atuais? 
As incoerências encontram-se no fato de que há aqueles que acham que a não preservação dos recursos naturais, ou 
seja a sua exploração é muito mais lucrativo que a sua exploração.Para algumas indústrias farmacêuticas o retorno 
financeiro não tem sido suficiente para estimular a preservação em 
larga escala das florestas tropicais. O lucro obtido a longo prazo na atividade extrativista 
não é vantajoso nos termos da economia tradicional, baseadana conversão de bens em capital. A abordagem econômica tradicional 
não dá margem à defesa da preservação das florestas. Ecologistas e economistas, porém, estão cada vez mais convencidos de que 
essas análises ortodoxas são grosseiramente inadequadas na avaliação do valor dos ecossistemas porque não incluem a 
importância econômica de processos naturais vivitais para o bem-estar humano e para a vida do planeta. 
 
Fechando a Introdução: 
33) O que é e qual a importância da Ecologia Florestal? 
A ecologia florestal é de fundamental importância para o estudo e compreensão dos ecossistemas visando a sua 
conservação e recuperação. 
É área multidisciplinar envolvendo climatologia, geologia,geografia, biologia, história, economia, biogeografia, 
estatística, paleontologia, genética,entre outras. 
 
 
Marco Aurélio Leite Fontes 
Departamento de Ciências Florestais 
Universidade Federal de Lavras - UFLA 
 
34) Como funciona a célula de Hadley no contexto da formação do padrão macroclimático 
global e sua influência na formação dos diferentes biomas? 
Resp. Na célula de Hadley o ar quente úmido sobe e o ar frio seco desce roubando umidade 
(processo de convecção) influenciando os biomas da seguinte maneira, no Equador as massas de 
ar chegam úmidas e quentes e depois sobem, onde são formadas as florestas tropicais, em 
seguida as massas de ar após terem perdido umidade descem a 30°, onde são formados os 
desertos, daí seguem recebendo umidade e chegam em 60° úmidas e frias, onde são formadas 
florestas temperadas, daí em diante vão para 90° perdendo umidade e resfriando ainda mais, 
onde são formadas as geleiras (Antártica). Vide gráfico no caderno altura X latitude. 
35) Como se relacionam a célula de Hadley e o efeito Coriolis e quais as consequências disso? 
Resp. As massas de ar saem de um lugar com velocidade menor (pólos) e vão para um lugar com 
velocidade maior (equador) como consequência as massas de ar sofrem um “tombo”, chamado 
EFEITO CORIOLLI, que faz com que uns furacões girem para um lado em um hemisfério e para 
outro lado em outro hemisfério. 
36) O que são chuvas orográficas e quais as suas possíveis consequências? 
Resp. A chuva orográfica, ou chuva de relevo, ocorre quando uma massa de ar carregada de 
umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha, provocando chuva. 
Quando a massa é forçada a ascender, precipita, pois o ar se resfria, e em muitos casos não 
precipita do outro lado, pois o ar se aquece e resseca o ambiente. A chuva orográfica é uma das 
causas da seca do sertão nordestino e da grande pluviosidade na Serra do Mar, em São Paulo 
(Brasil). 
37) Quais os efeitos da continentalidade sobre as massas de ar? 
Resp. A continentalidade influencia as massas de ar, por possuir uma amplitude térmica muito 
grande, ocorrendo portanto o ciclone no verão, áreas de baixa pressão onde o calor faz as massas 
de subir e portanto chove mais no verão no continente, ou pode ocorrer o anticiclone no inverno, 
áreas de alta pressão onde o mar se aquece mais que o continente e portanto chove mais no 
inverno no mar. 
38) O que provoca a estacionalidade ao longo do ano? 
Resp. As estações do ano acontecem por causa da inclinação da terra em relação ao sol. O 
movimento do nosso planeta em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de 
translação e a sua principal consequência é a mudança das estações do ano. 
39) Qual a diferença entre biogeografia ecológica e biogeografia histórica? 
Resp. Biogeografia ecológica explica a distribuição das espécies utilizando fatores ecológicos, mas 
não é suficiente, há também a Biogeografia histórica, baseada deriva continental e glaciações. 
40) O que é deriva continental? 
Resp. Deriva continental ou tectônica de placas é o movimento das massas continentes sobre o 
substrato litosférico. O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se 
afastam uns dos outros em consequência do espalhamento do fundo dos oceanos. Este 
movimento causa terremotos dentre outro. 
 
 
Ecologia respostas 
 
 
Espécie (do latim: species, "tipo" ou "aparência"; abreviado: "spec." ou "sp." singular, ou "spp." 
plural), é um conceito fundamental da Biologia que designa a unidade básica do sistema 
taxonómico utilizado na classificação científica dos seres vivos. Embora existam múltiplas 
definições, nenhuma delas consensual[1], o conceito estrutura-se em torno da constituição de 
agrupamentos de indivíduos (os espécimes) com profundas semelhanças estruturais e funcionais 
recíprocas, resultantes da partilha de um cariótipo idêntico, expresso numa estrutura 
cromossómica das células diplóides similar, que lhes confere acentuada uniformidade bioquímica e 
a capacidade de reprodução entre si, originando descendentes férteis e com o mesmo quadro 
geral de caracteres[2], num processo que, quandoenvolva um organismo sexuado, deve permitir 
descendentes férteis de ambos os sexos. Apesar de terem sido propostas múltiplas definições mais 
precisas, a dificuldade em encontrar uma definição universal para o conceito levou ao 
aparecimento do chamado problema da espécie[1] e à adopção de formulações flexíveis utilizadas 
de forma pragmática em função das especificidades do grupo biológico a que o conceito é 
aplicado. 
 
 
O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia 
define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo 
descendência.[1] Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que 
descrevem o fenómeno que interessa ao investigador.[2] Em Sociologia define-se como um 
conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo [3]. 
 
 
Biocenose, biota ou comunidade biológica é a associação de comunidades que habitam um 
biótopo[1].. 
O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi criado pelo zoólogo 
alemão Karl August Möbius, em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que 
habitam determinada região. A biocenose de uma floresta, por exemplo, compõe-se de 
populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se 
inter-relacionam. 
 
 
Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) 
designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada 
região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.[1] 
Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e 
bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o 
vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata 
atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com 
seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou seja, podemos definir ecossistema como sendo 
um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores 
abióticos. 
São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população 
agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, 
podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os ecossistemas do mundo 
forma a Biosfera. 
 
 
Habitat (do latim, ele habita) é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os 
factores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das 
populações de determinada comunidade[1]. 
O conceito de habitat é normalmente usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de 
estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses 
organismos é viável. Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com 
baixa salinidade das zonas temperadas. 
Apesar do habitat ser um elemento da natureza, existem também os habitats artificiais, 
construídos pelo homem, normalmente para promover o aumento populacional de determinada 
espécie ou comunidade. Exemplos tão antigos como a história da humanidade incluem os campos 
de cultivo ou os criadouros de peixes[2]. 
 
 
Nicho ecológico é o modo de vida de cada espécie no seu habitat. Representa o conjunto de 
atividades que a espécie desempenha, incluindo relações alimentares, obtenção de abrigos e locais 
de reprodução, ou seja, como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, para quem serve de 
alimento, quando, como e onde busca abrigo, como e onde se reproduz. Numa comparação 
clássica, o habitat representa o "endereço" da espécie, e o nicho ecológico equivale à "profissão". 
Por exemplo, nas savanas africanas, capim, zebras, leões e abutre ocupam o mesmo habitat, mas 
têm nichos ecológicos distintos. 
O capim produz a matéria orgânica por meio da fotossíntese e serve de alimento às zebras, as 
quais são comidas por leões. Os restos são aproveitados por abutres. 
Para entendermos a função de uma espécie na manutenção de equilíbrio de um ecossistema, 
vamos imaginá-lo sem ela. Sem leões, a quantidade de zebras aumentaria e haveria diminuição do 
capim. Com menos capim, a população de zebras reduziria, assim como as populações de todos os 
seres vivos que dependem direta e indiretamente do capim. 
O lugar que um organismo ocupa no ecossistema é seu habitat, e a descrição de seu modo de vida 
constitui o seu nicho ecológico. 
[editar] Tipos de Nichos 
Nicho Fundamental: Nicho teórico em que um organismo ou uma espécie podem ocupar, na 
ausência de competição com mesmas espécies, ou seja animais com caracteristicas diferentes. 
Nicho Incluído: Sobreposição de nichos de espécies diferentes de mesmo lugar em duas ilhas 
diferentes. 
Nicho idealizado: Nicho irreal (papel ecológico) pior nicho fora do meio em que se vive preenchido 
por um organismo ou espécie num ecossistema. É o modo de vida que cada organismo 
desempenha no seu habitat,relações alimentares,modo de sobrevivência,etc. 
 
 
A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e 
abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição [1]. As interações 
podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego 
“oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de 
forma mais genérica, do lugar onde se vive. 
 
 
A variabilidade genética mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variarem 
entre si, numa dada população[1]. 
Não deve ser confundida com diversidade genética, que é a quantidade total de variações 
genéticas observada tanto entre as populações de uma espécie, como entre os indivíduos de uma 
população. 
A capacidade de uma população para se adaptar a um ambiente em mudança depende da 
variabilidade genética. Indivíduos com certos alelos ou combinações de alelos podem ter 
precisamente as características necessárias para sobreviverem e se reproduzirem sob novas 
condições[2]. Dentro de uma população, a frequência de um dado alelo pode variar entre raro e 
muito raro. Estes novos alelos surgem na população tanto através de mutações aleatórias, como 
pela migração de indivíduos provenientes de outras populações. 
Em pequenas populações, as frequências alélicas podem variar de uma geração para a seguinte 
simplesmente devido ao acaso, baseado em quais os indivíduos que sobrevivem até à maturidade, 
acasalam e deixam descendência. Este processo aleatório de mudança nas frequências alélicas é 
conhecido como deriva genética, e é um processo distinto das mudanças nas frequências genéticas 
causado pela selecção natural[3]. 
 
 
Seleção natural (AO 1945: Selecção natural) é um processo da evolução proposto por Charles 
Darwin e aceito pelo mainstream da comunidade científica como a melhor explicação para a 
adaptação e especialização dos seres vivos como evidenciado pelo registro fóssil. Outros 
mecanismos de evolução incluem deriva genética, fluxo gênico e pressão de mutação. 
O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-
se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e 
que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural 
age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos 
com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se do que aqueles com 
fenótipos menosfavoráveis. Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo 
associado com o fenótipo favorável terá sua freqüência aumentada na geração seguinte. Com o 
passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em 
nichos ecológicos particulares e pode eventualmente resultar na emergência de novas espécies. 
A seleção natural não distingue entre seleção ecológica e seleção sexual, na medida em que ela se 
refere às características, por exemplo, destreza de movimento, nas quais ambas podem atuar 
simultaneamente. Se uma variação específica torna o descendente que a manifesta mais apto à 
sobrevivência e à reprodução bem sucedida, esse descendente e sua prole terão mais chances de 
sobreviver do que os descendentes sem essa variação. As características originais, bem como as 
variações que são inadequadas dentro do ponto de vista da adaptação, deverão desaparecer 
conforme os descendentes que as possuem sejam substituídos pelos parentes mais bem 
sucedidos. 
Assim, certas caraterísticas são preservadas devido à vantagem seletiva que conferem a seus 
portadores, permitindo que um indivíduo deixe mais descendentes que os indivíduos sem essas 
características. Eventualmente, através de várias interações desses processos, os organismos 
podem desenvolver características adaptativas mais e mais complexas. 
 
 
Darwin definiu a seleção sexual como a "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, 
pela posse do outro sexo". Em 1858, a teoria da evolução por seleção natural foi publicada pelos 
manuscritos de Darwin e Wallace. Darwin separava os aspectos "sobrevivência" e "reprodução" no 
processo de seleção natural. Chamou de "Seleção Sexual" o processo de escolha de características 
morfológicas e comportamentais que levavam ao cruzamento bem sucedido, distinguindo-a da 
seleção natural. A seleção sexual é responsável, então, pela evolução de características que dão 
aos organismos vantagens reprodutiva, em contraste com as vantagens de sobrevivência. Assim, 
pode-se explicar por que alguns traços, como ornamentos coloridos em pássaros ou plumagens 
coloridas da cauda de pavões, são preferidos pelas fêmeas, apesar de não indicarem nenhuma 
vantagem adaptativa para a sobrevivência. A seleção natural por si só teria excluído tais 
características, se não fossem de alguma forma importantes. 
Os traços, anatômicos e/ou comportamentais influenciam o sucesso de cruzamentos. Os indivíduos 
que possuem as características que são interessantes do ponto de vista genético para o outro sexo 
são escolhidos para a reprodução. Há uma tendência em os machos investirem mais na quantidade 
de fêmeas para reprodução, enquanto as fêmeas investem mais em machos que possuem 
caracteres interessantes para a sua prole, como por exemplo, ausência de parasitas nos machos. 
O investimento reprodutivo inicia-se a partir do momento em que os machos estão aptos a 
reproduzir, ou seja, quando a maturação sexual completa-se. Isso explica o fato de os machos se 
arriscarem para cruzar e de os machos jovens desenvolverem suas características sexuais 
secundárias apenas quando amadurecem. Se elas desenvolvessem antes da maturação, os jovens 
sofreriam com os custos sem receberem os benefícios, os quais surgem quando os cruzamentos se 
iniciam. 
Características selecionadas para o combate entre machos são chamados caracteres sexuais 
secundários (chifres e cornos, por exemplo), sendo comumente chamados de "armas". 
Características selecionadas por seleção do sexo oposto são chamados de "ornamentos". Fêmeas 
geralmente preferem acasalar com machos que possuam ornamentos externos - características 
morfológicas exageradas. Esses ornamentos podem surgir devido a uma preferência arbitrária por 
algum caráter morfológico inicialmente aumentado por deriva genética, criando, nesse processo, 
seleção por machos com o ornamento apropriado. Essa teoria é conhecida como a hipótese do 
filho atraente. Alternativamente, genes que permitem aos machos desenvolver grandes 
ornamentos podem simplesmente apresentar maior resistência a doenças ou um metabolismo 
mais eficiente - características que também beneficiam as fêmeas. Essa idéia é conhecida como 
hipótese dos bons genes. 
 
 
Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Este processo pode ser 
uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie 
em duas por cladogênese. Há quatro modos principais de especiação: a especiação alopátrica, 
simpátrica, parapátrica e peripátrica. A especiação pode também ser induzida artificialmente, 
através de cruzamentos seleccionados ou experiências laboratoriais. 
 
 
Especiação natural 
Todos os modos de especiação já ocorreram na Natureza, embora a importância relativa de cada 
um na formação da biodiversidade actual ainda seja amplamente debatida na comunidade 
científica. 
Actualmente, também não há consenso sobre a taxa a que eventos de especiação acontecem na 
escala geológica. Uma visão partilhada por muitos biólogos evolutivos é que o número de eventos 
de especiação tem se mantido constante ao longo do tempo. Uma posição contrastante foi 
inicialmente proposta por Niles Eldredge e Stephen Jay Gould. Ela defende que as espécies se 
mantiveram relativamente estáveis durante longos períodos de tempo, pontuado por períodos de 
tempo relativamente curtos quando a especiação ocorre. Esta visão é conhecida pela teoria dos 
equilíbrios pontuados. 
[editar] Mecanismo da especiação 
A especiação se inicia quando uma subpopulação de uma espécie se isola geograficamente, altera 
o seu nicho ecológico ou altera o seu comportamento, de maneira que fique isolada 
reprodutivamente do restante da população daquela espécie. Esta subpopulação, ao se isolar, 
sofre mutações cumulativas com o passar do tempo, que alteram o seu genótipo e, 
consequentemente, a expressão fenotípica deste. 
 
 
Comparação de especiação por alopatria, peripatria, parapatria e simpatria. 
[editar] Alopatria 
Ver artigo principal: Especiação alopátrica 
Durante a especiação alopátrica, a população inicial divide-se em duas populações alopátricas 
(geograficamente isoladas) devido, por exemplo, a fragmentação do habitat pelo aparecimento de 
uma cadeia montanhosa. As populações assim isoladas vão se diferenciar genotipica e/ou 
fenotipicamente quer por as populações estarem sujeitas a pressões selectivas diferentes ou por 
factores aleatórios como a deriva genética. Após um certo tempo, quando as barreiras ao contacto 
entre as populações desaparecem, os indivíduos que faziam parte da mesma espécie voltam a se 
encontrar, agora, evoluídos o suficiente para estarem reproductivamente isolados ou já não serem 
capazes de trocar genes entre si. 
[editar] Peripatria 
Ver artigo principal: Especiação peripátrica 
A especiação peripátrica é um tipo especial de especiação alopátrica ou parapátrica, em que uma 
das populações isoladas é bastante menor do que a outra. Nestes casos, como a população é 
pequena, mecanismos como a deriva genética ou o efeito fundador são mais importantes, pois 
populações pequenas sofrem frequentemente do efeito de gargalo. 
[editar] Parapatria 
Ver artigo principal: Especiação parapátrica 
Na especiação parapátrica, não há separação geográfica completa entre as duas populações 
isoladas. Isso implica que algum fluxo génico pode ocorrer. Indivíduos das duas populações podem 
entrar em contacto ou mesmo atravessar a barreira de tempos a tempos, embora híbridos tenham 
uma viabilidade reduzida, levando eventualmente ao reforço das barreiras à reprodução. 
[editar] Simpatria 
Ver artigo principal: Especiação simpátricaNa especiação simpátrica, as populações divergem quando ainda ocupam a mesma área. Este tipo 
de especiação pode ocorrer muitas vezes em insetos que se tornam dependentes de plantas 
hospedeiras diferentes numa mesma área. Um outro mecanismo que permite a especiação 
simpátrica é a poliploidia. Nem todos os organismos poliplóides estão reproductivamente isolados 
das espécies parentais. Por isso, a duplicação do número de cromossomas não leva 
necessariamente ao cessar do fluxo génico entre os recém-criados poliplóides e os seus parentais 
diplóides. Hibridação entre duas espécies diferentes pode levar, por vezes, a fenótipos diferentes. 
Este fenótipo poder ser mais viável do que as linhagens parentais. Nesse caso, a selecção natural 
pode favorecer os indivíduos híbridos. Eventualmente, se o isolamento reproductivo for alcançado, 
isto levará ao aparecimento de uma nova espécie. No entanto, o isolamento reproductivo entre 
híbridos e os seus pais é muito difícil de alcançar e por isso a especiação por hibridação é 
considerada um caso muito raro. 
[editar] Tipos de isolamentos reprodutivos 
 
 
Primeiro esboço de uma árvore evolutiva feito porCharles Darwin no seu livro First Notebook on 
Transmutation of Species (1837) 
Em alguns casos o isolamento reprodutivo pode ocorrer antes da fecundação, sendo chamado de 
isolamento reprodutivo pré-zigótico . Nesse caso pode ocorrer (dentre outros fatores) por: 
• Mudança de Comportamento (etológico)- O comportamento de um dos sexos não é 
compreendido pelo outro sexo, por exemplo no momento da corte. 
• Habitat - Duas populações ocupam a mesma região, mas tem habitats diferentes. Estas 
duas populações estão isoladas e não trocarão genes entre si. 
• Inadequação Anatômica (morfológica)- Todo o indivíduo e/ou seus órgãos reprodutivos se 
alteram a ponto de não se adequarem fisicamente à ocorrência do ato sexual. 
• Mudança no ciclo reprodutivo- Ciclos reprodutivos não se ajustam, impedindo o sucesso da 
reprodução. 
Em outros casos o isolamento reprodutivo é atingido após a fecundação - Pós-zigótico - onde o 
desenvolvimento do zigoto é inviável, ou se ocorrer esse desenvolvimento a progênie pode ser 
frágil e morrer rapidamente ou ainda ser infértil. Essa falta de sucesso na reprodução configura 
uma alteração importante na carga gênica dos envolvidos, a ponto de ocasionar a falta de 
estabilização necessária na(s) formação(ões) do(s) novo(s) indivíduo(s) gerado(s)- Inviabilidade da 
progênie - Infertilidade da prole, portanto aqueles que geraram o indivíduo não são da mesma 
espécie. 
[editar] Reforço do isolamento reprodutivo 
Reforço é um processo através do qual a selecção natural aumenta o isolamento reproductivo. 
Pode ocorrer quando duas populações da mesma espécie estão separadas e voltam a estar em 
contacto. Se o seu isolamento reprodutivo fosse completo, então elas já seriam duas espécies 
separadas. Se o isolamento reproductivo é incompleto, então acasalamentos posteriores darão 
origem a híbridos, que podem ou não ser férteis. Se os híbridos forem inférteis, ou menos aptos 
que os antecessores, então haverá cada vez mais isolamento reprodutivo. Se, pelo contrário, os 
híbridos forem mais aptos que os seus pais, então as populações tenderão a fundir-se perdendo-se 
a diferenciação entre elas. 
O reforço é preciso tanto para especiação parapátrica como simpátrica. Sem reforço, a área 
geográfica onde existe contacto entre as formas da mesma espécie, chamada de zona híbrida, não 
se desenvolverá como a fronteira entre diferentes espécies. E também, sem reforço, os 
intercruzamentos não serão restritos. 
[editar] Especiação artificial 
Espécies novas foram criadas por selecção de animais de pecuária, mas as datas iniciais e os 
métodos usados para dar origem a tais espécies não são claros. Por exemplo, a ovelha doméstica 
(Ovis aris) foi criada através de hibridação, e já não produz descendentes férteis com o muflão 
(Ovis orientalis), que é uma das espécies que lhe deu origem.[1] Gado domesticado, por outro 
lado, ainda pode ser considerado como a mesma espécie que várias variedades de gado selvagem, 
porque conseguem produzir descendentes férteis com estas variedades.[2] 
A criação de novas espécies em laboratório que melhor foi documentada, realizou-se no fim dos 
anos 80 por William Rice e G.W. Salt. Estes cientistas criaram mosquinha-da-fruta, Drosophila 
melanogaster, usando um labirinto com três escolhas diferentes tais como escuro/claro e 
seco/molhado. Cada geração era colocado no labirinto, e o grupo de moscas que saía em duas das 
oito possíveis saídas eram separadas para procriar dentro do seu próprio grupo. Após trinta e cinco 
gerações, os dois grupos e os seus descendentes não conseguiam procriam entre eles, mesmo 
quando essa era a única oportunidade de se reproduzir.[3] 
Diane Dodd também foi capaz de demonstrar especiação alopátrica por isolamento reproductivo 
em Drosophila pseudoobscura após apenas oito gerações usando diferentes tipos de comida, 
amido e maltose.[4] A experiência de Dodd tem sido facilmente replicada por outros, incluindo 
outras espécies de moscas da fruta e alimentos.[5] 
 
 
A experiência com Drosophila realizada por Diane Dodd em 1989. 
A história destas experiências está descrita em Rice & Hostert (1993).[6] 
[editar] Genética 
[editar] Especiação por hibridação 
Hibridação entre duas espécies leva por vezes ao aparecimento de fenótipos diferentes. Este 
fenótipo pode estar melhor adaptado do que as linhagens parentais e por isso, a selecção natural 
pode favorecer estes indivíduos. Eventualmente, se for alcançado o isolamento reproductivo, pode 
levar a uma espécie diferente. No entanto, isolamento reproductivo entre os híbridos e os seus 
parentais é particularmente difícil de alcançar e por isso a especiação por hibridação é considerado 
um evento raro. A espécie Anas oustaleti (agora extinta) originou de especiação por hibridação. 
Quando a hibridação que leva a especiação não resulta numa mudança do número de 
cromossomas chama-se especiação por hibridação homoplóide. É considerado muito raro mas já 
foi demonstrado em borboletas do género Heliconius[7] e em girassóis. Especiação poliplóide, que 
envolve mudanças no número de cromossomas, é um fenómeno mais comum, especialmente em 
plantas. 
[editar] Transposição de genes como causa de especiação 
Theodosius Dobzhansky, que estudou mosquinhas-da-fruta nos primórdios da investigação em 
genética nos anos 30, especulou que partes do genoma que mudam de um sítio para o outro 
podem provocar a separação de uma espécie em duas. Ele esquematizou como seria possível para 
secções de um cromossoma de se relocalizarem num genoma. Estas secções móveis podem causar 
esterilidade em híbridos inter-específicos, o que pode actuar como impulsionador de especiação. 
Em teoria, a ideia parecia boa, mas houve um longo debate entre os cientistas sobre se isto 
realmente aconteceria na Natureza. Eventualmente, uma teoria concorrente que envolvia a 
acumulação gradual de mutações foi demonstrada tão frequentemente em meios naturais que 
geneticistas ignoraram a hipótese dos genes móveis.[8] 
No entanto, pesquisa recentes mostraram que genes que saltam de um cromossoma para outro 
podem contribuir para o nascimente de uma nova espécie.[9] Isto valida o mecanismo de 
isolamento reproductivo, que é um elemento essencial da especiação.[10] 
[editar] Especiação no Homem 
Os seres humanos têm semelhanças genéticas com chimpanzés e gorilas, o que sugere 
antepassados comuns. Uma análise de derivação genética e recombinação sugeriu que o ancestral 
comum mais próximo entre o homem e o chimpanzé sofreu especiação (por cladogênese) há 4,1 
milhões de anos, formando duas novas espécies que, através de caminhos evolutivos diferentes, 
deramorigem aos indivíduos atuais.[ 
 
 
Especiação simpátrica é a divergência genética de várias populações (de uma espécie parental 
única) que habitam a mesma região geográfica, de modo a que essas populações se tornam 
espécies diferentes. Etimologicamente, simpatria deriva da raiz sim- (querendo dizer mesmo, 
parecido, similar ou semelhante) e -patria (significando pátria ou terra-mãe). 
 
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Simpatria é um dos quatro modelos teóricos para o fenómeno de especiação. Ao contrário da 
alopatria, populações que sofrem especiação simpátrica não estão geograficamente isoladas (por 
exemplo, por uma montanha ou um rio). 
Debatido desde o princípio da popularização do pensamento evolutivo, a especiação simpátrica é 
ainda um ponto altamente contencioso. A partir de 1980, esta teoria estava grandemente 
desfavorecida devido à ausência de evidências empíricas disponíveis, e, mais crítico ainda, às 
condições que os cientistas julgavam ser necessárias para este tipo de especiação acontecer. Ernst 
Mayr, um dos mais proeminentes biólogos evolutivos, rejeitou completamente a simpatria como 
um todo, introduzindo um clima de hostilidade contra a teoria. Desde a década de 1980, uma visão 
mais progressiva tem sido adoptada. Embora ainda debatível, evidências empíricas documentadas 
existem agora, seguido do desenvolvimento de teorias sofisticadas incorporando dados genéticos 
de múltiplos loci. 
Vários modelos têm sido propostos para dar conta deste modo de especiação. O mais popular, que 
invoca o modelo de selecção disruptiva, foi proposta inicialmente por John Maynard Smith em 
1962. Maynard Smith sugeriu que indivíduos homozigóticos podem, sob condições ambientais 
particulares, ter uma maior aptidão do que aqueles com alelos heterozigóticos para determinada 
característica. Sob o mecanismo de selecção natural, por consequência, a homozigotia seria 
favorecida em relação à heterozigotia, levando eventualmente à especiação. Divergência 
simpátrica também pode resultar de conflito sexual[1]. 
Perturbações deste tipo também podem ocorrer em características multi-génicas. Os tentilhões da 
espécie Geospiza fortis estão a mostrar divergência no seu pool genético na Ilha de Santa Cruz. A 
morfologia do bico conforma-se com a existência de dois tamanhos ideais diferentes, enquanto 
que indivíduos com tamanhos de bico intermédio são seleccionados desfavorávelmente. Algumas 
características (por vezes chamadas características mágicas), tais como a forma do bico podem 
levar à especiação porque afectam os sinais de acasalamento. Neste caso, diferentes fenótipos do 
bico podem resultar em chamamentos diferentes, formando uma barreira às trocas entre pools 
genéticos[2]. 
Rhagoletis pomonella, a larva da maçã, pode estar actualmente a sofrer especiação simpátrica, ou, 
mais precisamente, heteropátrica. A variedade que se alimenta de maçãs parece ter aparecido 
espontaneamente, a partir de uma outra variedade que se alimentava de Crataegus, entre 1800-
1850 , depois das maçãs terem sido introduzidas pela primeira vez na América do Norte. Hoje em 
dia, a variedade que se alimenta de maçãs não se alimenta normalmente de Crataegus e a que se 
alimenta de Crataegus não se alimenta normalmente de maçãs. Isto pode se um passo preliminar 
para a emergência de uma espécie nova[3] [4] [5] [6]. 
Alocronia oferece alguma evidência empírica que a especiação simpátrica teve lugar, pois há 
muitos exemplos de espécies alocrónicas que divergiram recentemente (Espécies irmãs). 
Eventos de especiação simpátrica são muito comuns em plantas, porque é normal elas 
desenvolverem conjuntos múltiplos de cromossomas homólogos, resultando em poliploidia. 
Descendentes poliplóides ocupam o mesmo ambiente que as plantas parentais (daí a simpatria), 
mas estão reprodutivamente isoladas. 
Um exemplo raro de espécies simpátricas em animais é a divergência de Orcas residentes e 
migradoras no nordeste do Oceano Pacífico[7]. As orcas residentes e migradoras habitam as 
mesmas águas, mas evitam-se umas às outras e não se cruzam. As duas formas caçam presas 
diferentes e têm dietas, comportamento vocal e estruturas sociais diferentes. 
 
 
Especiação alopátrica, também conhecida com especiação geográfica, é o fenómeno que acontece 
quando grandes populações biológicas ficam fisicamente isoladas por uma barreira externa e 
evolvem isolamento reprodutivo interno (genético), de tal modo que depois da barreira 
desaparecer, indivíduos das populações já não se poderem cruzar. Biólogos evolutivos concordam 
que a alopatria é a forma mais comum de especiação (A palavra deriva do grego allos, "outro" + 
patrã, pátria). Em contraste, a frequência dos outros tipos de especiação, tal com especiação 
simpátrica, especiação parapátrica e especiação peripátrica, é ainda debatida. 
 
 
Comparação dos tipos de especiação: alopátrica, peripátrica, parapátrica e simpátrica. 
Pensa-se geralmente, que a evolução de isolamento reprodutivo é um produto secundário da 
divergência genética de outros atributos, particularmente de mudanças adaptativas que evoluem 
através da selecção natural em resposta às condições ambientais que são diferentes em áreas 
geográficas separadas. Ernst Mayr, um biólogo evolutivo e um famoso proponente da especiação 
alopátrica, pôs a hipótese que mudanças genéticas adaptativas que se acumulam entre populações 
alopátricas causam epistasia negativa nos híbridos, provocando esterilidade ou inviabilidade. 
Especiação alopátrica pode ocorrer quando uma espécie se subdivide em duas populações grandes 
(dicopatria ou especiação por vicariância) ou quando um pequeno número de indivíduos coloniza 
um novo habitat na periferia da área geográfica da espécie (especiação peripátrica). Como a 
selecção natural é uma força evolutiva poderosa em populações grandes, evolução adaptativa 
provavelmente causa as mudanças genéticas que resultam no isolamento reprodutivo na 
especiação por vicariância. No entanto, as mudanças genéticas que ocorrem dentro do isolado 
periférico na especiação peripátrica são mais controversas. 
Os proponentes da especiação peripátrica defendem que o pequeno tamanho da população no 
isolado periférico permite a deriva genética, que pode ser uma força mais poderosa que a selecção 
natural em populações pequenas, para desconstruir genótipos complexos, permitindo a criação de 
combinações genéticas novas. As duas formas não precisam necessariamente de ser mutuamente 
exclusivas; na prática, isolamento passivo ou fragmentação assim como a dispersão activa parecem 
ter um papel em muitos casos de especiação. 
Um exemplo famoso de especiação alopátrica são os tentilhões das Galápagos descritos por 
Charles Darwin. 
 
 
Especiação parapátrica é uma forma de especiação que ocorre devido a variações na frequência 
de acasalamento de uma população dentro de uma área geográfica contínua. 
Neste modelo, a espécie parental que vive num habitat contínuo, em contraste com especiação 
alopátrica onde subpopulações tornam-se geográficamente isoladas. 
Nichos neste habitat pode estar diferenciados ao longo de um gradiente ambiental, impedindo 
fluxo génico, e criando assim um clino. 
Um exemplo[1] deste tipo de especiação é a erva Anthoxanthum, que se sabe que sofreu 
especiação parapátrica em áreas onde ocorreu contaminação a partir de minas. Isto cria uma 
pressão selectiva para a tolerância a esses metais. Normalmente, o tempo de floração muda (numa 
tentativa de deslocação de caracteres - selecção forte contra cruzamentos - devido à má-adaptação 
dos híbridos ao ambiente) e frequentemente as plantas tornam-se auto-polonizadoras. 
Um outro exemplo são as espécies em anel. 
 
 
Deriva genética, ou derivação genética,

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