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1)O que é espécie? É o conjunto de indivíduos que possuem as mesmas características genéticas, podendo cruzar entre si em condições naturais e gerar descendentes férteis. 2)O que é população? Genericamente, uma população é o conjunto de pessoas ou organismos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área, num espaço de tempo definido. 3)O que é comunidade? Associação de populações de espécies diferentes que habitam num mesmo biótopo estabelecendo relações entre si. 4)O que é ecossistema? Complexo sistema de relações mútuas entre os fatores bióticos (organismos vivos) e fatores abióticos (elementos físicos e químicos do ambiente) que interagem entre si, havendo transferência de energia e matéria entre esses componentes. Designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades. 5)O que é habitat? Meio, artificial ou natural, ocupado por um ser vivo ou por uma população de seres vivos da mesma espécie. Cada ecossistema poderá albergar diferentes habitats, para diferentes espécies. Habitat (do latim, ele habita) é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os factores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade. 6)O que é nicho ecológico? Nicho ecológico é o modo de vida de cada espécie no seu habitat. Representa o conjunto de atividades que a espécie desempenha, incluindo relações alimentares, obtenção de abrigos e locais de reprodução, ou seja, como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, para quem serve de alimento. 7)O que é ecologia? A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição e abundância. Parte da biologia que estuda das relações entre os seres vivos e o meio ambiente. 8)O que é variabilidade genética? Mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variarem entre si, numa dada população. A diferença existente entre indivíduos da mesma espécies quanto a características específicas, como a cor dos olhos, promove um amplo espectro de respostas ecológicas, fisiológicas e comportamentais ao meio, dos indivíduos desta mesma espécie. Com isso, pode haver a flutuação das características do meio, que normalmente, haverá organismos adaptados às condições trazidas por essas mudanças. O conjunto das variações genéticas que podem existir entre os membros de uma população. A variabilidade genética inclui a variabilidade genotípica, acrescentando-se-lhe, eventualmente, as diferenças genéticas que relevam do domínio da hereditariedade não cromossómica. 9)Como a variabilidade genética é produzida?A variabilidade genética é produzida através da reprodução sexuada. Sendo vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos. Na meiose na Prófase I no paquíteno troca de material genéticos entre os coromossomos e na Metáfase II onde ocorre a orientação ao acaso dos cromossomos e também atraves de mutações. 10)O que é evolução biológica? Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. A evolução biológica refere-se a populações e a mudanças hereditárias que possam ser transmitidas às próximas gerações. A evolução biológica permite a formação de raças e novas espécies e explica a origem de todas as espécies vivas e extintas. 11)O que é seleção natural? Teoria que afirma que todos os seres vivos são selecionados pelo ambiente, de modo a que os mais aptos sobrevivam. Os mais adaptados às condições do meio ambiente sobrevivem e se reproduzem e a cada geração os que se reproduzem são, preferencialmente, aqueles que possuem melhores condições de adaptação ao meio ambiente. Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente. 12)O que é seleção sexual? Darwin definiu a seleção sexual como a "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro sexo". Para Darwin, a seleção sexual é o processo e o resultado de escolhas, não necessariamente conscientes, dos parceiros reprodutivos, obviamente de uma mesma espécie. 13)A seleção natural tende a aumentar ou reduzir a variabilidade? Explique. A seleção natural tende a diminuir a variabilidade genética. A seleção natural é o principal fator evolutivo que atua sobre a variabilidade genética da população. Pode-se dizer , simplificadamente, que a evolução é o resultado da atuação da seleção natural sobre a variabilidade genética de uma população. A ação da seleção natural consiste em selecionar genótipos mais bem adaptados a uma determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição. A expressão mais bem adaptado refere-se à maior probabilidade de, em um determinado ambiente, um determinado indivíduo deixar descendentes. Os indivíduos mais bem adaptados a um ambiente têm chance maior de sobreviver e de deixar descendentes. Desse modo, quanto mais intensa for a seleção natural sobre uma determinada população, menor será a sua variabilidade, pois apenas alguns genótipos serão selecionados. 14)O que é especiação? É o surgimento de uma nova espécie. 15)O que é especiação simpátrica? Especiação simpátrica, dois grupos de indivíduos de uma mesma po- pulação divergem dentro da mesma área geográfica. Na especiação simpátrica, as populações divergem quando ainda ocupam a mesma área. 16)O que é especiação alopátrica? As fronteiras geográficas reais separam as espécies fisicamente. Um rio ou uma cordilheira, por exemplo, podem causar a divergência de uma espécie. 17)O que é especiação parapátrica? Na especiação parapátrica, não há separação geográfica completa entre as duas populações isoladas. Isso implica que algum fluxo génico pode ocorrer. Indivíduos das duas populações podem entrar em contacto ou mesmo atravessar a barreira de tempos a tempos, embora híbridos tenham uma viabilidade reduzida, levando eventualmente ao reforço das barreiras à reprodução. Especiação parapátrica é uma forma de especiação que ocorre devido a variações na frequência de acasalamento de uma população dentro de uma área geográfica contínua.. 18)O que é deriva genética? Deriva genética aleatória é um processo eventual (por definição). Um aspecto da deriva genética é a natureza aleatória da transmissão de alelos de uma geração à próxima, uma vez que somente uma fração de todos os possíveis zigotos tornar-se-á adultos maduros Deriva genética, ou derivação genética, é um mecanismo que, atuando em consonância com a seleção natural, modifica as características das espécies ao longo do tempo. É um processo estocástico, atuante sobre as populações, modificando a frequência dos alelos e a predominância de certas características na população. É mais frequente ocorrer em populações pequenas e as alterações induzidas poderão não ser adaptativas. 19)O que é uma floresta? Trata-se de conceito exato? Não, o conceito de floresta não se trata de um conceito exato. Segundo a FAO: “Floresta – área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano.” 20)Qual a área de florestas no Brasil?O Brasil é um país florestal com aproximadamente 524 milhões de hectares (61,5% do seu território) de florestas naturais e plantadas − o que representa a segunda maior área de florestas do mundo, atrás apenas da Rússia. 21)Quais são as florestas mais e menos extensas no Brasil? Florestas mais extensas: Amazônica, Caatinga e Cerrado. Florestas menos extensas: Pantanal, Mata Atlântinca e Pampa. 22)Quais são as florestas mais e menos ameaçadas no Brasil? Floresta mais ameaçada é a Mata Atlântica, seguida de Cerrado. A menos é floresta Amazônica. Os biomas com maior número de espécies ameaçadas são: a Mata Atlântica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas. 23)Quais as regiões brasileiras com maiores taxas de degradação florestal? As regiões brasileiras com maiores taxas de degradação são sul e sudeste. 24)Quais as regiões brasileiras mais degradadas em seus recursos florestais? 25)Quantas espécies arbóreas existem no Brasil? O Brasil abriga uma das floras mais diversas e exuberantes do planeta. As angiospermas são o grupo mais diverso e rico dentre todas as plantas. Acredita-se que há entre 30.000 e 35.000 espécies de angiospermas em todo o território brasileiro. As gimnospermas são pouco representadas, com 14 espécies identificadas Estudos apontam para a existência de pelo menos 7.880 espécies florestais arbóreas nativas no Brasil. Estima-se, porém, que esse número represente apenas 80% do total existente .Recentemente alguns autores estimaram a exis- tência de cerca de 11.120 espécies arbóreas somente na floresta Amazônica . Estudos apontam para a existência de pelo menos 7.880 espécies florestais arbóreas nativas no Brasil. Estima-se, porém, que esse número represente apenas 80% do total existente (FAO, 2005). Recentemente alguns autores estimaram a existência de cerca de 11.120 espécies arbóreas somente na floresta Amazônica (HUBBELL et al., 2008). 26)Quantas espécies arbóreas brasileiras são oficialmente consideradas ameaçadas de extinção? São 14. Aroeira do Sertão Baraúna, Pinheiro brasileiro, Cerejeira, Pau Brasil, Jacarandá da Bahia, Braúna, Pau roxo, Canela preta, Canela sassafrás, Imbuia, Castanheira, Mogno e Pau amarelo. (Fonte: Brasil/MMA(2008)) 472 espécies compõem a “Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção” 27)Quais são as florestas brasileiras com maiores biomassas? O bioma Amazônia apresenta Maior biomassa, seguido pela Caatinga, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa. O Bioma Amazônia é o que possui a maior biomassa cerca de 84,7% do volume total de madeira. Estoque de biomassa acima do solo (em milhões de t) 92.672 84,6 Estoque de biomassa abaixo do solo (em milhões de t) 13.434 65,8 28)O que são produtos florestais não madeireiros? Dê exemplos? São produtos provenientes da floresta, mas que não são madeira. Alguns exemplos de produtos florestais não madeireiros:castanha de caju, castanha do Pará, óleos vegetais, seivas vegetais, mate, resinóides. 29)Quais os países com maiores áreas florestais e qual a posição do Brasil? Os países com maiores áreas florestais são em ordem decrescente de área são Federação Russa, Brasil, Canadá, Estados Unidos, China, Autrália, República do Congo, Indonésia, Peru e Índia. Conclui-se portanto que o Brasil ocupa o segundo lugar em maior área florestal com 477698000 ha. 30)Quais os principais serviços ecológicos prestados pelos sistemas naturais e essenciais ao ser humano? 1. manter a qualidade do ar e controlar a poluição através da regulação da composição dos gases atmosféricos; 2. controlar a temperatura e o regime de chuvas através do ciclo biogeoquímico do carbono e da vegetação; 3. regular o fluxo de águas superficiais e controlar enchentes; 4. formar e manter o solo pela decomposição da matéria orgânica e pelas relações entre raízes de plantas e micorrizos; 5. degradar dejetos industriais e agrícolas e realizar a ciclagem de minerais; 6. reduzir a incidência de pragas e doenças através controle biológico; 7. assegurar a polinização de plantas agrícolas e silvestres OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: Ciclagem de minerais, em especial carbono, nitrogênio e fósforo Valor cultural (estético, artístico, científico e espiritual) Tratamento de resíduos e filtragem de produtos tóxicos Controle de distúrbios climáticos como tempestades, enchentes e secas Armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aqüíferos Produção de alimentos (pescado, caça, produtos extrativistas) Regulação dos níveis de gases atmosféricos poluentes (CO2, O3, SOx etc.) Regulação de fluxos hidrológicos que suprem águas industriais e de irrigação Recreação (ecoturismo, pesca esportiva, atividades ao ar livre) Fonte de matérias-primas (madeira, combustíveis e rações animais) Regulação de gases que afetam o clima, especialmente CO2, NO2, CH4 e CFC Controle de erosão e sedimentação através da retenção do solo Controle biológico de pragas e doenças Proteção de hábitats utilizados na reprodução e migração de espécies Preservação de polinizadores vitais para a reprodução de plantas Fonte de material genético para melhoramento e controle de pragas Intemperismo da rocha-matriz e formação do solo 31)Quais os bens e serviços oriundos da mata atlântica? Os principais benefícios, de acordo com diferentes pesquisas,apontam a proteção do solo contra a erosão e o controle dos ciclos hídricos, impedindo ou reduzindo os efeitos de enchentes, assoreamento e sedimentação,efeito estabilizador da floresta sobre a estrutura do solo. Parcela significativa da água de chuva que cai sobre a floresta logo retorna para a atmosfera por evaporação ou transpiração. Considerada também como um reservatório hídrico pois a água da chuva é também armazenada no solo abastecendo rios, lagos. O ecoturismo também bastante é praticado atravez de atividades de lazer como caminhadas, ciclismo, canoagem, acampamentos, alpinismo e etc. OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: SOB ASPECTOS ÉTICOS E MORAIS Patrimônio natural e biológico nacional e da humanidade SOB ASPECTOS ÉSTÉTICOS Espaço para atividades de lazer Local para prática de esportes Espaço para a contemplação, observação e estudo da natureza SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS DIRETOS Fonte de material genético Fonte de agentes de controle biológico Fonte de alimento (pescado originário do mangue) Fonte de produtos farmacêuticos Divisas originárias do valor estético, através do ecoturismo Recurso educacional SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS INDIRETOS Sistema de controle de erosão, enchentes, sedimentação e poluição Reservatório de água 32)Quais as incoerências entre o sistema econômico e a exploração da natureza atuais? As incoerências encontram-se no fato de que há aqueles que acham que a não preservação dos recursos naturais, ou seja a sua exploração é muito mais lucrativo que a sua preservação.Para algumas indústrias farmacêuticas o retorno financeiro não tem sido suficiente para estimular a preservação em larga escala das florestas tropicais. O lucro obtido a longo prazo na atividade extrativista não é vantajoso nos termos da economia tradicional, baseada na conversão de bens em capital. A abordagem econômica tradicional não dá margem à defesa da preservação das florestas. Ecologistas e economistas, porém, estão cada vez mais convencidos de que essas análises ortodoxas são grosseiramente inadequadas na avaliação do valor dos ecossistemas porque não incluem a importância econômica de processos naturais vitais para o bem-estar humano e para a vida do planeta. Trabalhos que abordam os ecossistemas sob a ótica econômica representam um tremendo incentivo ao esforço conservacionista, pois se fundamentam nos próprios argumentos utilitários empregados pelos seus críticos. Sob esse ponto de vista, a preservação da natureza deixa de ser um obstáculoao progresso e passa a ser uma atitude de bom senso com excelente retorno financeiro. O valor indireto dos ambientes naturais é muito maior que o valor de mercado de seus produtos. De modo discreto mas ininterrupto, os ecossistemas prestam serviços vitais cujo valor econômico é muito superior aos lucros gerados pela exploração tradicional de seus recursos. 33)O que é e qual a importância da Ecologia Florestal? A ecologia florestal é de fundamental importância para o estudo e compreensão dos ecossistemas visando a sua conservação e recuperação. É área multidisciplinar envolvendo climatologia, geologia,geografia, biologia, história, economia, biogeografia, estatística, paleontologia, genética,entre outras. 34)Como funciona a célula de Hadley no contexto da formação do padrão macroclimático global e sua influência na formação dos diferentes biomas? Resp. Na célula de Hadley o ar quente úmido sobe e o ar frio seco desce roubando umidade (processo de convecção) influenciando os biomas da seguinte maneira, no Equador as massas de ar chegam úmidas e quentes e depois sobem, onde são formadas as florestas tropicais, em seguida as massas de ar após terem perdido umidade descem a 30°, onde são formados os desertos, daí seguem recebendo umidade e chegam em 60° úmidas e frias, onde são formadas florestas temperadas, daí em diante vão para 90° perdendo umidade e resfriando ainda mais, onde são formadas as geleiras (Antártica). Vide gráfico no caderno altura X latitude. 35)Como se relacionam a célula de Hadley e o efeito Coriolis e quais as conseqüências disso? Resp. As massas de ar saem de um lugar com velocidade menor (pólos) e vão para um lugar com velocidade maior (equador) como consequência as massas de ar sofrem um “tombo”, chamado EFEITO CORIOLLI, que faz com que uns furacões girem para um lado em um hemisfério e para outro lado em outro hemisfério. 36)O que são chuvas orográficas e quais as suas possíveis consequências? Resp. A chuva orográfica, ou chuva de relevo, ocorre quando uma massa de ar carregada de umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender, precipita, pois o ar se resfria, e em muitos casos não precipita do outro lado, pois o ar se aquece e resseca o ambiente. A chuva orográfica é uma das causas da seca do sertão nordestino e da grande pluviosidade na Serra do Mar, em São Paulo (Brasil). 37)Quais os efeitos da continentalidade sobre as massas de ar? Resp. A continentalidade influencia as massas de ar, por possuir uma amplitude térmica muito grande, ocorrendo portanto o ciclone no verão, áreas de baixa pressão onde o calor faz as massas de ar subir e portanto chove mais no verão no continente, ou pode ocorrer o anticiclone no inverno, áreas de alta pressão onde o mar se aquece mais que o continente e portanto chove mais no inverno no mar. 38)O que provoca a estacionalidade ao longo do ano? Resp. As estações do ano acontecem devido da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal consequência é a mudança das estações do ano. 39)Qual a diferença entre biogeografia ecológica e biogeografia histórica? Resp: Biogeografia ecológica explica a distribuição das espécies utilizando fatores ecológicos, mas não é suficiente, há também a Biogeografia histórica, baseada na deriva continental e glaciações. 40)O que é deriva continental? Resp. Deriva continental ou tectônica de placas é o movimento das massas continentes sobre o substrato litosférico. O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se afastam uns dos outros em consequência do espalhamento do fundo dos oceanos. Este movimento causa terremotos dentre outro. 41)Quais as principais evidências da deriva continental? Resp. As principais evidências da deriva continental são, a presença de cristas ou dorsais oceânicas; paleomagnetismo (rochas tem ferro paralelo de modo que qualquer movimentação será evidenciada); Falha de San Andrews (Califórnia EUA, e pode ser vista a olho nu); Rift Vally (no L da África); indícios da presença de mesossauros na América do Sul e na África; flora de glossoptéris na América do Sul, África, Índia, Australia e Antartida; Flora conífera no W da Europa e L da América do Norte; Flora de Archaeopteris na Rússia, Irlanda Canadá e EUA. 42)Por que o assoalho oceânico é mais jovem que as rochas dos continentes? Resp: O assoalho oceânico é mais jovem porque está mais próximo do material que dá origem as rochas (magma), além do fato da água auxiliar no resfriamento mais rápido do magma. 43)Como a deriva continental afetou a distribuição biogeográfica? Resp: A distribuição biogeográfica está relacionada com as causas da movimentação geografica que são elas: elevações de terras, afundamentos, entradas de mar (que podem fechar um exemplo é o caso do Mar Morto), grandes mudanças climáticas pois muda a latitude. 44)O que são as glaciações? Resp: As glaciações são fenômenos climáticos que ocorrem em um certo espaço de tempo desde o inicio do planeta terra. São períodos de frio intenso e aumento nas áreas polares, com conseqüente o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. 45)Quais as causas das glaciações? Resp: A hipótese mais aceita está relacionada com a distância da Terra ao Sol pois esta varia. E quando a distância é muito grande a temperatura da terra é reduzida. Hipótese de Melankovitch: 1) variação da excentricidade da orbita terrestre- a órbita da Terra à volta do Sol não é circular mas sim elíptica que, como tal, tem uma excentricidade que caracteriza o grau de achatamento da elipse em relação ao círculo essa excentricidade não é constante ao longo do tempo. A excentricidade da órbita produz efeitos contrários nos dois hemisférios porque a radiação solar também varia consoante a variação da excentricidade da órbita numa escala de tempo enorme. 2)variação da obliqüidade( variação do eixo) e 3) precessão (quanto que varia a obliqüidade ao indo do percurso ao redor do sol). 46)Quais as evidências para as glaciações? Resp: Algumas evidências biológicas da Glaciação: Palenologia (estudo do Grão de pólen em tempos passados- tempo frio e seco); vegetação disjuntas de clima frio( ex: Araucarea); estudo de camadas de gelo( Vostoque- Russia, Antartida); pontes oceânicas ( Estreito de Torres/ Austrália- Nova Zelândia, Estreito de Bass/ Tasmânia, Estreito de Bering/América). 47)Como as glaciações afetam o ambiente? Resp: Como a temperatura da terra é reduzida e o frio tem pouca umidade, nesses períodos a Terra fica muito fria e seca, a água fica presa nos pólos e os desertos se expandem e consequentemente o nível do mar é de aproximadamente de 100m menor. A Floresta Amazônica é um recuo ou grandes porções de florestas úmidas ficam mais secas e mais susceptíveis a incêndios Cerrado e Savana Africana expandem-se a camada de gelo avança mas há como sobrevier. 48)Como as glaciações afetaram a distribuição biogeográfica? Resp: Depois do período da glaciação há o período do ótimo climático no qual o nível do mar aumenta devido ao aumento da temperatura podendo alguns lugares ficarem isolados podendo gerara até especiação de algumas espécies. E a existência dos estreitos também influenciaram na distribuição das espécies pois servia de passagem. 49)Quando ocorreram as glaciações? Resp: As primeiras idades do gelo ocorreram a aproximadamente 250 milhões de anos em gondwana. A grande idade do gelo ocorreu a 2 milhões de anos no Pleistoceno. 50)Quanto tempo dura, em média, um período glacial? Resp: Duração mínima entre 40000 e 100000 anos. 51)Emque período provavelmente estamos, considerando os períodos glaciais? Resp: Estamos no quarto período interglacial. 52)O que é a teoria dos refúgios ecológicos do Pleistoceno? Resp: Na décade de 70 um pesquisador descobriu áreas de grande diversidade de répteis. Depois dele vieram outros pesquisadores e descobriram áreas de grande diversidade de aves entre outros. Logo pode-se concluir que as áreas eram as mesmas. Acredita-se que a Amazônia era uma Savana com pequenas porções de floresta. Período de glaciação isola áreas e o interglacial amplia=>vicariância. E é devido ao isolamento que essas áreas possuem grande diversidade. 53)O que é vicariância? Resp: Variação existente depois do isolamento. Vicariância é um termo grandemente utilizado para descrever as consequências biogeográficas da especiação alopátrica. O termo geralmente se refere a populações disjuntas que nunca mais tiveram contacto, depois de um isolamente geográfico. Normalmente o termo é utilizado para descrever aqueles casos aonde uma distribuição contínua torna-se fragmentada em duas ou mais populações disjuntas. 54)Quais as prováveis causas de extinção da megafauna brasileira? Resp: Há três hipóteses: 1) Causas climáticas: Devido a mudanças climáticas observando a célula de Hadley em relação a Savana na África e na América, na mesma linha do Equador pode-se concluir que a Savana na América recuou e na África mudou de lugar mas continuou grande. 2) Homem: o homem selvagem caçou grandes animais da Savana ocasionando sua extinção. 3) Mudanças climáticas e homem: culpa as mudanças climáticas pela grande redução de espécies com o auxílio homem que deu a cartada final pra a extinção. 55)Explique a biogeografia de ilhas de MacArthur e Wilson (1967). Resp: MarcArthur e Wilson dizia que formada uma ilha existe uma taxa de migração para ela. A taxa de imigração de espécie vai diminuir com o tempo e no número de espécie aumenta. Vai ser zero quando o número de espécie da ilha for igual ao número de espécie do continente o que não ocorre. Quando aumenta o número de espécies aumenta competição o que aumenta a extinção. Há um equilíbrio mas nunca a igualdade entre o número de espécies do continente e da ilha. A uma mesma distância do continente o tamanho das ilhas afeta somente a taxa de extinção. Ilhas de mesmo tamanho e de diferentes distancias entre o continente afeta imigração. Quanto mais próximo da fonte mais fácil de chegar na ilha de imigração maior. Ilhas próximas equilibram maior número de espécies. Mas pode ter extinção devido ao efeito resgate. Imigração e extinção são eventos contínuos e estocásticos que se equilibram. A estocasticidade pode ser ambiental ou demográfica e quanto menor a população maior a suscetibilidade a estocasticidade. 56)Como a biogeografia de ilhas pode ser aplicada à ecologia florestal? Resp: Ela influências na fragmentação e na diversidade. 57)O que é fragmentação de ecossistemas? Resp: É a separação/diminuição de ecossistemas que pode ser devido a ações naturais ou antrópicas. 58)O que são fragmentos florestais? Resp: áreas com vegetação nativa continua, interrompida por ações antrópicas ou barreiras naturais. 59)O que são fragmentos naturais de florestas? Resp:São porções de florestas que são naturalmente pequenas. 60)Quais são os efeitos da fragmentação florestal? Resp: Redução da área original; aumento da quantidade de borda; redução da distância para a borda mais próxima; redução do potencial de disperção/colonização; redução da habilidade de forrageamento de aves. 61)Como a perda de habitat afeta as populações fragmentadas? Resp: Perda de habita: exclusão de espécies, extinção de pequenas espécies. 62)Como a insularização afeta as populações fragmentadas? Resp: Diminuição da colonização, remoção de recursos (faz parte da perda de hábitat), efeito da biogeografia de ilhas. 63)Quais são os mecanismos de deterioração dos fragmentos florestais? Resp: Perturbação do desmatamento, restrição dos tamanhos populacionais, diminuição de dispersão, presença de efeitos de borda (imigração de alienígenas, efeitos de maior magnitude, “efeito cascata”). 64)Qual o valor dos fragmentos para a conservação da biodiversidade? Aumento da biodiversidade da paisagem, fonte de colonização para outros fragmentos, pontos de parada (facilitando a passagem de animais), parada de animais migratórios, sobrevivência de espécies, serve como banco de genes (espécies que podem ser usadas para fins) e preservação de espécies até decisão melhor (ex. um fragmento que possui uma spp que vai ser extinta). 65)O que é efeito de borda? São mudanças que ocorrem em um ambiente por causa do ambiente adjacente. (Ex: mudança no fragmento florestal devido a área desmatada adjacente). 66)Quais são os efeitos abióticos advindos do efeito de borda? Os efeitos abióticos advindos do efeito de borda são as mudanças microclimáticas, efeitos no solo (menor quantidade de água, maior amplitude térmica), efeitos no ar (menor quantidade de água e maior amplitude térmica), efeito nos ventos (maior exposição que resseca o solo, menor umidade relativa do ar, maior evapotranspiração, maior ocorrência de incêndios). 67)Quais são os efeitos bióticos advindos do efeito de borda? Os efeitos bióticos diretos são maior densidade de plantas (porque tem mais luz) e maior abundância e diversidade de aves predadoras. Os efeitos bióticos indiretos são maior competição com spp exóticas, maior ocorrência de pestes e maior predação de ninhos naquela borda. 68)Quais as duas premissas básicas dos estudos sobre efeitos de borda? -Multiplicidade de larguras de bordas -Monotonicidade de efeito 69)O que é um corredor de ecossistemas? Faixa de vegetação que liga fragmentos florestais ou unidade de conservação separados pela atividade humana (estradas, agricultura, clareiras abertas pela atividade madeireira, etc.)ou não, proporcionando à fauna o livre trânsito entre as áreas protegidas e, conseqüentemente, a troca genética entre as espécies 70) Quais as funções esperadas de um corredor ecológico como estratégia para a conservação da biodiversidade em uma paisagem composta de fragmentos do ecossistema original? Espera-se que este corredor seja o canal que ligue organismos de mesma espécie por onde possam trocar genes,que seja habitat para determinadas spp, que sirva de barreira, filtro, fonte e ralo.E assim mantenha a ligação entre estes fragmentos procurando a conservação da biodiversidade entre eles. 71)Quais as possíveis desvantagens de um corredor ecológico? Maior probabilidade de transmissão de doenças, maior impacto de spp introduzidas e/ou pragas, menor variação genética, maior depressão exagônica, maior exposição a predadores/caçadores e pode existir transmissão de impactos (incêndios por exemplo). Questões a serem respondidas. 42) Por que o assoalho oceânico é mais jovem que as rochas dos continentes? (não achei uma resposta concreta.) As rochas continentais um dia formaram um único grande bloco continental (PANGÉIA), e a partir daí foram se distanciando uns dos outros. Este distanciamento acontece por ação de verdadeiras "esteiras rolantes" submarinas, que são responsáveis pela movimentação das placas tectônicas. Ao longo das grandes cordilheiras submarinas (DORSAIS OCEÂNICAS), abrem-se fendas por onde passa o material magmático que, após o resfriamento, forma uma nova crosta, causando a expansão do fundo do mar. Segundo a teoria das PLACAS TECTÔNICAS, a crosta terrestre está dividida em placas, de espessura média de 150 Km, que flutuam sobre um substrato pastoso - a ASTENOSFERA.É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem os fenômenos de movimento das placas e as conseqüentes modificações na crosta terrestre.As rochas oceânicas só se distanciaram e movimentaram após efeito do assoalho oceânico.Logo, as rochas oceânicasjá existiam antes do assoalho oceânico. 43) Como a deriva continental afetou a distribuição biogeográfica? Todos os eventos de deslocamento das placas, propiciaram grandes modificações geográficas como: elevações de terras, afundamentos, entradas de mar continentais, mudanças climáticas, essas últimas, de acordo com posição longitudinal e latitudinal, entre outras. Vicariância é um termo grandemente utilizado para descrever as consequências biogeográficas da especiação alopátrica. O termo geralmente se refere a populações disjuntas que nunca mais tiveram contacto, depois de um isolamente geográfico. Normalmente o termo é utilizado para descrever aqueles casos aonde uma distribuição contínua torna-se fragmentada em duas ou mais populações disjuntas. 44) O que são as glaciações? As glaciações são fenômenos climáticos que ocorrem em um certo espaço de tempo desde o inicio do planeta terra. São períodos de frio intenso e aumento nas áreas polares, com conseqüente o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar 45) Quais as causas das glaciações? As causas das glaciações são: 1) variação da excentricidade da orbita terrestre- a órbita da Terra à volta do Sol não é circular mas sim elíptica que, como tal, tem uma excentricidade que caracteriza o grau de achatamento da elipse em relação ao círculo. Ora, essa excentricidade não é constante ao longo do tempo. A variação da excentricidade, relativamente fraca pois não ultrapassa 7 %, apresenta uma quase – periodicidade média de 100 mil anos, podendo variar entre 90 mil anos e 120 mil anos. A excentricidade da órbita produz efeitos contrários nos dois hemisférios porque a radiação solar também varia consoante a variação da excentricidade da órbita numa escala de tempo enorme.E 2)variação da obliqüidade e 3) precessao - A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no equador. Por causa disso, as forças diferenciais (que ficam mais importantes nos dois bojos da Terra) tendem não apenas a achatá-la ainda mais, mas também tendem a "endireitar" o seu eixo, alinhando-o com o eixo da eclíptica. http://astro.if.ufrgs.br/fordif/node8.htm (contém figuras explicativas) 46) Quais as evidências para as glaciações? Palinologia (estudo de vegetações passadas por estudo do grão de pólen ), vegetação disjuntas de clima frio e estudo de camadas de gelo(partículas de ar e água nas camadas que reconstituem as temperaturas). 47) Como as glaciações afetam o ambiente? As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando a temperatura global diminui ocorre, como conseqüência, o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocam o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. Outra conseqüência é o rebaixamento eustático do nível dos oceanos devido à retenção de água nos pólos. O Oceano se afasta da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si, formando as chamadas pontes terrestres. 48) Como as glaciações afetaram a distribuição biogeográfica? Houve a extinção da megafauna, por serem caçados pelo homem intensamente e extinção do meio onde eles viviam, a ampliação de savanas, criação dos refúgios ecológicos (áreas onde a diversidade era maior, concentrada)florestam recuando para pontes mais propicias a água, espécies isoladas. Introdução: 1) O que é espécie? 2) O que é população? 3) O que é comunidade? 4) O que é ecossistema? 5) O que é habitat? 6) O que é nicho ecológico? 7) O que é ecologia? 8) O que é variabilidade genética? 9) Como a variabilidade genética é produzida? 10) O que é evolução biológica? 11) O que é seleção natural? 12) O que é seleção sexual? 13) A seleção natural tende a aumentar ou reduzir a variabilidade? Explique. 14) O que é especiação? 15) O que é especiação simpátrica? 16) O que é especiação alopátrica? 17) O que é especiação parapátrica? 18) O que é deriva genética? Baixe o livro “Florestas do Brasil” do site do Serviço Florestal Brasileiro (referência “Brasil. Florestas do Brasil em resumo: 2009. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, 2009. 120p.”), em: http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=95&idConteudo=9713 ... e responda 19) O que é uma floresta? Trata-se de conceito exato? 20) Qual a área de florestas no Brasil? 21) Quais são as florestas mais e menos extensas no Brasil? 22) Quais são as florestas mais e menos ameaçadas no Brasil? 23) Quais as regiões brasileiras com maiores taxas de degradação florestal? 24) Quais as regiões brasileiras mais degradadas em seus recursos florestais? 25) Quantas espécies arbóreas existem no Brasil? 26) Quantas espécies arbóreas brasileiras são oficialmente nsideradas ameaçadas de extinção? São 14. Aroeira do Sertão Baraúna, Pinheiro brasileiro, Cerejeira, Pau Brasil, Jacarandá da Bahia, Braúna, Pau roxo, Canela preta, Canela sassafrás, Imbuia, Castanheira, Mogno e Pau amarelo. (Fonte: Brasil/MMA(2008)) 27) Quais são as florestas brasileiras com maiores biomassas? O Bioma Amazônia é o que possui a maior biomassa cerca de 84,7% do volume total de madeira. Estoque de biomassa acima do solo (em milhões de t) 92.672 84,6 Estoque de biomassa abaixo do solo (em milhões de t) 13.434 65,8 28) O que são produtos florestais não madeireiros? Dê exemplos? São produtos provenientes da floresta, mas que não são madeira. Alguns exemplos de produtos florestais não madeireiros:castanha de caju, castanha do Pará, óleos vegetais, seivas vegetais, mate, resinóides. 29) Quais os países com maiores áreas florestais e qual a posição do Brasil? Os países com maiores áreas florestais são em ordem decrescente de área são Federação Russa, Brasil, Canadá, Estados Unidos, China, Autrália, República do Congo, Indonésia, Peru e Índia. Conclui-se portanto que o Brasil ocupa o segundo lugar em maior área florestal com 477698000 ha. Considerando a referência “Tonhasca Jr., A. Os serviços ecológicos da Mata Atlântica. Ciência Hoje, v. 35, n. 205, p.64- 67, 2004”, responda: 30) Quais os principais serviços ecológicos prestados pelos sistemas naturais e essenciais ao ser humano? Derrubada de florestas para extração de madeira secar mangues para construir conjuntos habitacionais são ações justificadas pela necessidade de melhorar as condições de vida das pessoas. sua importância como fonte de renda e de bens de consumo. Muitos povos retiram alimentos, medicamentos, material de construção, combustíveis, inseticidas e outros produtos das florestas. Resinas, ceras, corantes,óleos essenciais e fibras são matérias- primas industriais, e inúmeras plantas dão origem a cosméticos e medicamentos. No Brasil, produtos não-madeireiros como borracha, castanha-do-pará, açaí, erva-mate, babaçu, carnaúba, caju e umbu geram divisas substanciais. 1. manter a qualidade do ar e controlar a poluição através da regulação da composição dos gases atmosféricos; 2. controlar a temperatura e o regime de chuvas através do ciclo biogeoquímico do carbono e da vegetação; 3. regular o fluxo de águas superficiais e controlar enchentes; 4. formar e manter o solo pela decomposição da matéria orgânica e pelas relações entre raízes de plantas e micorrizos; 5. degradar dejetos industriais e agrícolas e realizar a ciclagem de minerais; 6. reduzir a incidência de pragas e doenças através docontrole biológico; 7. assegurar a polinização de plantas agrícolas e silvestres. OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: Ciclagem de minerais, em especialcarbono, nitrogênio e fósforo Valor cultural (estético, artístico, científico e espiritual) Tratamento de resíduos e filtragem de produtos tóxicos Controle de distúrbios climáticos como tempestades, enchentes e secas Armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aqüíferos Produção de alimentos (pescado, caça, produtos extrativistas) Regulação dos níveis de gases atmosféricos poluentes (CO2, O3, SOx etc.) Regulação de fluxos hidrológicos que suprem águas industriais e de irrigação Recreação (ecoturismo, pesca esportiva, atividades ao ar livre) Fonte de matérias-primas (madeira, combustíveis e rações animais) Regulação de gases que afetam o clima, especialmente CO2, NO2, CH4 e CFC Controle de erosão e sedimentação através da retenção do solo Controle biológico de pragas e doenças Proteção de hábitats utilizados na reprodução e migração de espécies Preservação de polinizadores vitais para a reprodução de plantas Fonte de material genético para melhoramento e controle de pragas Intemperismo da rocha-matriz e formação do solo 31) Quais os bens e serviços oriundos da mata atlântica? Os principais benefícios, de acordo com diferentes pesquisas,apontam a proteção do solo contra a erosão e o controle dos ciclos hídricos, impedindo ou reduzindo os efeitos de enchentes, assoreamento e sedimentação,efeito estabilizador da floresta sobre a estrutura do solo. Parcela significativa da água de chuva que cai sobre a floresta logo retorna para a atmosfera por evaporação ou transpiração. Considerada também como um reservatório hídrico pois a água da chuva é também armazenada no solo abastecendo rios, lagos. O ecoturismo também bastante é praticado atravez de atividades de lazer como caminhadas, ciclismo, canoagem, acampamentos, alpinismo e etc. OUTRA POSSÍVEL RESPOSTA: SOB ASPECTOS ÉTICOS E MORAIS Patrimônio natural e biológico nacional e da humanidade SOB ASPECTOS ÉSTÉTICOS Espaço para atividades de lazer Local para prática de esportes Espaço para a contemplação, observação e estudo da natureza SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS DIRETOS Fonte de material genético Fonte de agentes de controle biológico Fonte de alimento (pescado originário do mangue) Fonte de produtos farmacêuticos Divisas originárias do valor estético, através do ecoturismo Recurso educacional SOB ASPECTOS UTILITÁRIOS INDIRETOS Sistema de controle de erosão, enchentes, sedimentação e poluição Reservatório de água 32) Quais as incoerências entre o sistema econômico e a exploração da natureza atuais? As incoerências encontram-se no fato de que há aqueles que acham que a não preservação dos recursos naturais, ou seja a sua exploração é muito mais lucrativo que a sua exploração.Para algumas indústrias farmacêuticas o retorno financeiro não tem sido suficiente para estimular a preservação em larga escala das florestas tropicais. O lucro obtido a longo prazo na atividade extrativista não é vantajoso nos termos da economia tradicional, baseadana conversão de bens em capital. A abordagem econômica tradicional não dá margem à defesa da preservação das florestas. Ecologistas e economistas, porém, estão cada vez mais convencidos de que essas análises ortodoxas são grosseiramente inadequadas na avaliação do valor dos ecossistemas porque não incluem a importância econômica de processos naturais vivitais para o bem-estar humano e para a vida do planeta. Fechando a Introdução: 33) O que é e qual a importância da Ecologia Florestal? A ecologia florestal é de fundamental importância para o estudo e compreensão dos ecossistemas visando a sua conservação e recuperação. É área multidisciplinar envolvendo climatologia, geologia,geografia, biologia, história, economia, biogeografia, estatística, paleontologia, genética,entre outras. Marco Aurélio Leite Fontes Departamento de Ciências Florestais Universidade Federal de Lavras - UFLA 34) Como funciona a célula de Hadley no contexto da formação do padrão macroclimático global e sua influência na formação dos diferentes biomas? Resp. Na célula de Hadley o ar quente úmido sobe e o ar frio seco desce roubando umidade (processo de convecção) influenciando os biomas da seguinte maneira, no Equador as massas de ar chegam úmidas e quentes e depois sobem, onde são formadas as florestas tropicais, em seguida as massas de ar após terem perdido umidade descem a 30°, onde são formados os desertos, daí seguem recebendo umidade e chegam em 60° úmidas e frias, onde são formadas florestas temperadas, daí em diante vão para 90° perdendo umidade e resfriando ainda mais, onde são formadas as geleiras (Antártica). Vide gráfico no caderno altura X latitude. 35) Como se relacionam a célula de Hadley e o efeito Coriolis e quais as consequências disso? Resp. As massas de ar saem de um lugar com velocidade menor (pólos) e vão para um lugar com velocidade maior (equador) como consequência as massas de ar sofrem um “tombo”, chamado EFEITO CORIOLLI, que faz com que uns furacões girem para um lado em um hemisfério e para outro lado em outro hemisfério. 36) O que são chuvas orográficas e quais as suas possíveis consequências? Resp. A chuva orográfica, ou chuva de relevo, ocorre quando uma massa de ar carregada de umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender, precipita, pois o ar se resfria, e em muitos casos não precipita do outro lado, pois o ar se aquece e resseca o ambiente. A chuva orográfica é uma das causas da seca do sertão nordestino e da grande pluviosidade na Serra do Mar, em São Paulo (Brasil). 37) Quais os efeitos da continentalidade sobre as massas de ar? Resp. A continentalidade influencia as massas de ar, por possuir uma amplitude térmica muito grande, ocorrendo portanto o ciclone no verão, áreas de baixa pressão onde o calor faz as massas de subir e portanto chove mais no verão no continente, ou pode ocorrer o anticiclone no inverno, áreas de alta pressão onde o mar se aquece mais que o continente e portanto chove mais no inverno no mar. 38) O que provoca a estacionalidade ao longo do ano? Resp. As estações do ano acontecem por causa da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal consequência é a mudança das estações do ano. 39) Qual a diferença entre biogeografia ecológica e biogeografia histórica? Resp. Biogeografia ecológica explica a distribuição das espécies utilizando fatores ecológicos, mas não é suficiente, há também a Biogeografia histórica, baseada deriva continental e glaciações. 40) O que é deriva continental? Resp. Deriva continental ou tectônica de placas é o movimento das massas continentes sobre o substrato litosférico. O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se afastam uns dos outros em consequência do espalhamento do fundo dos oceanos. Este movimento causa terremotos dentre outro. Ecologia respostas Espécie (do latim: species, "tipo" ou "aparência"; abreviado: "spec." ou "sp." singular, ou "spp." plural), é um conceito fundamental da Biologia que designa a unidade básica do sistema taxonómico utilizado na classificação científica dos seres vivos. Embora existam múltiplas definições, nenhuma delas consensual[1], o conceito estrutura-se em torno da constituição de agrupamentos de indivíduos (os espécimes) com profundas semelhanças estruturais e funcionais recíprocas, resultantes da partilha de um cariótipo idêntico, expresso numa estrutura cromossómica das células diplóides similar, que lhes confere acentuada uniformidade bioquímica e a capacidade de reprodução entre si, originando descendentes férteis e com o mesmo quadro geral de caracteres[2], num processo que, quandoenvolva um organismo sexuado, deve permitir descendentes férteis de ambos os sexos. Apesar de terem sido propostas múltiplas definições mais precisas, a dificuldade em encontrar uma definição universal para o conceito levou ao aparecimento do chamado problema da espécie[1] e à adopção de formulações flexíveis utilizadas de forma pragmática em função das especificidades do grupo biológico a que o conceito é aplicado. O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência.[1] Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador.[2] Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo [3]. Biocenose, biota ou comunidade biológica é a associação de comunidades que habitam um biótopo[1].. O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi criado pelo zoólogo alemão Karl August Möbius, em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região. A biocenose de uma floresta, por exemplo, compõe-se de populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se inter-relacionam. Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.[1] Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos. São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a Biosfera. Habitat (do latim, ele habita) é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os factores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade[1]. O conceito de habitat é normalmente usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses organismos é viável. Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com baixa salinidade das zonas temperadas. Apesar do habitat ser um elemento da natureza, existem também os habitats artificiais, construídos pelo homem, normalmente para promover o aumento populacional de determinada espécie ou comunidade. Exemplos tão antigos como a história da humanidade incluem os campos de cultivo ou os criadouros de peixes[2]. Nicho ecológico é o modo de vida de cada espécie no seu habitat. Representa o conjunto de atividades que a espécie desempenha, incluindo relações alimentares, obtenção de abrigos e locais de reprodução, ou seja, como, onde e à custa de quem a espécie se alimenta, para quem serve de alimento, quando, como e onde busca abrigo, como e onde se reproduz. Numa comparação clássica, o habitat representa o "endereço" da espécie, e o nicho ecológico equivale à "profissão". Por exemplo, nas savanas africanas, capim, zebras, leões e abutre ocupam o mesmo habitat, mas têm nichos ecológicos distintos. O capim produz a matéria orgânica por meio da fotossíntese e serve de alimento às zebras, as quais são comidas por leões. Os restos são aproveitados por abutres. Para entendermos a função de uma espécie na manutenção de equilíbrio de um ecossistema, vamos imaginá-lo sem ela. Sem leões, a quantidade de zebras aumentaria e haveria diminuição do capim. Com menos capim, a população de zebras reduziria, assim como as populações de todos os seres vivos que dependem direta e indiretamente do capim. O lugar que um organismo ocupa no ecossistema é seu habitat, e a descrição de seu modo de vida constitui o seu nicho ecológico. [editar] Tipos de Nichos Nicho Fundamental: Nicho teórico em que um organismo ou uma espécie podem ocupar, na ausência de competição com mesmas espécies, ou seja animais com caracteristicas diferentes. Nicho Incluído: Sobreposição de nichos de espécies diferentes de mesmo lugar em duas ilhas diferentes. Nicho idealizado: Nicho irreal (papel ecológico) pior nicho fora do meio em que se vive preenchido por um organismo ou espécie num ecossistema. É o modo de vida que cada organismo desempenha no seu habitat,relações alimentares,modo de sobrevivência,etc. A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição [1]. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive. A variabilidade genética mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variarem entre si, numa dada população[1]. Não deve ser confundida com diversidade genética, que é a quantidade total de variações genéticas observada tanto entre as populações de uma espécie, como entre os indivíduos de uma população. A capacidade de uma população para se adaptar a um ambiente em mudança depende da variabilidade genética. Indivíduos com certos alelos ou combinações de alelos podem ter precisamente as características necessárias para sobreviverem e se reproduzirem sob novas condições[2]. Dentro de uma população, a frequência de um dado alelo pode variar entre raro e muito raro. Estes novos alelos surgem na população tanto através de mutações aleatórias, como pela migração de indivíduos provenientes de outras populações. Em pequenas populações, as frequências alélicas podem variar de uma geração para a seguinte simplesmente devido ao acaso, baseado em quais os indivíduos que sobrevivem até à maturidade, acasalam e deixam descendência. Este processo aleatório de mudança nas frequências alélicas é conhecido como deriva genética, e é um processo distinto das mudanças nas frequências genéticas causado pela selecção natural[3]. Seleção natural (AO 1945: Selecção natural) é um processo da evolução proposto por Charles Darwin e aceito pelo mainstream da comunidade científica como a melhor explicação para a adaptação e especialização dos seres vivos como evidenciado pelo registro fóssil. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, fluxo gênico e pressão de mutação. O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam- se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se do que aqueles com fenótipos menosfavoráveis. Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo associado com o fenótipo favorável terá sua freqüência aumentada na geração seguinte. Com o passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode eventualmente resultar na emergência de novas espécies. A seleção natural não distingue entre seleção ecológica e seleção sexual, na medida em que ela se refere às características, por exemplo, destreza de movimento, nas quais ambas podem atuar simultaneamente. Se uma variação específica torna o descendente que a manifesta mais apto à sobrevivência e à reprodução bem sucedida, esse descendente e sua prole terão mais chances de sobreviver do que os descendentes sem essa variação. As características originais, bem como as variações que são inadequadas dentro do ponto de vista da adaptação, deverão desaparecer conforme os descendentes que as possuem sejam substituídos pelos parentes mais bem sucedidos. Assim, certas caraterísticas são preservadas devido à vantagem seletiva que conferem a seus portadores, permitindo que um indivíduo deixe mais descendentes que os indivíduos sem essas características. Eventualmente, através de várias interações desses processos, os organismos podem desenvolver características adaptativas mais e mais complexas. Darwin definiu a seleção sexual como a "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro sexo". Em 1858, a teoria da evolução por seleção natural foi publicada pelos manuscritos de Darwin e Wallace. Darwin separava os aspectos "sobrevivência" e "reprodução" no processo de seleção natural. Chamou de "Seleção Sexual" o processo de escolha de características morfológicas e comportamentais que levavam ao cruzamento bem sucedido, distinguindo-a da seleção natural. A seleção sexual é responsável, então, pela evolução de características que dão aos organismos vantagens reprodutiva, em contraste com as vantagens de sobrevivência. Assim, pode-se explicar por que alguns traços, como ornamentos coloridos em pássaros ou plumagens coloridas da cauda de pavões, são preferidos pelas fêmeas, apesar de não indicarem nenhuma vantagem adaptativa para a sobrevivência. A seleção natural por si só teria excluído tais características, se não fossem de alguma forma importantes. Os traços, anatômicos e/ou comportamentais influenciam o sucesso de cruzamentos. Os indivíduos que possuem as características que são interessantes do ponto de vista genético para o outro sexo são escolhidos para a reprodução. Há uma tendência em os machos investirem mais na quantidade de fêmeas para reprodução, enquanto as fêmeas investem mais em machos que possuem caracteres interessantes para a sua prole, como por exemplo, ausência de parasitas nos machos. O investimento reprodutivo inicia-se a partir do momento em que os machos estão aptos a reproduzir, ou seja, quando a maturação sexual completa-se. Isso explica o fato de os machos se arriscarem para cruzar e de os machos jovens desenvolverem suas características sexuais secundárias apenas quando amadurecem. Se elas desenvolvessem antes da maturação, os jovens sofreriam com os custos sem receberem os benefícios, os quais surgem quando os cruzamentos se iniciam. Características selecionadas para o combate entre machos são chamados caracteres sexuais secundários (chifres e cornos, por exemplo), sendo comumente chamados de "armas". Características selecionadas por seleção do sexo oposto são chamados de "ornamentos". Fêmeas geralmente preferem acasalar com machos que possuam ornamentos externos - características morfológicas exageradas. Esses ornamentos podem surgir devido a uma preferência arbitrária por algum caráter morfológico inicialmente aumentado por deriva genética, criando, nesse processo, seleção por machos com o ornamento apropriado. Essa teoria é conhecida como a hipótese do filho atraente. Alternativamente, genes que permitem aos machos desenvolver grandes ornamentos podem simplesmente apresentar maior resistência a doenças ou um metabolismo mais eficiente - características que também beneficiam as fêmeas. Essa idéia é conhecida como hipótese dos bons genes. Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas por cladogênese. Há quatro modos principais de especiação: a especiação alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica. A especiação pode também ser induzida artificialmente, através de cruzamentos seleccionados ou experiências laboratoriais. Especiação natural Todos os modos de especiação já ocorreram na Natureza, embora a importância relativa de cada um na formação da biodiversidade actual ainda seja amplamente debatida na comunidade científica. Actualmente, também não há consenso sobre a taxa a que eventos de especiação acontecem na escala geológica. Uma visão partilhada por muitos biólogos evolutivos é que o número de eventos de especiação tem se mantido constante ao longo do tempo. Uma posição contrastante foi inicialmente proposta por Niles Eldredge e Stephen Jay Gould. Ela defende que as espécies se mantiveram relativamente estáveis durante longos períodos de tempo, pontuado por períodos de tempo relativamente curtos quando a especiação ocorre. Esta visão é conhecida pela teoria dos equilíbrios pontuados. [editar] Mecanismo da especiação A especiação se inicia quando uma subpopulação de uma espécie se isola geograficamente, altera o seu nicho ecológico ou altera o seu comportamento, de maneira que fique isolada reprodutivamente do restante da população daquela espécie. Esta subpopulação, ao se isolar, sofre mutações cumulativas com o passar do tempo, que alteram o seu genótipo e, consequentemente, a expressão fenotípica deste. Comparação de especiação por alopatria, peripatria, parapatria e simpatria. [editar] Alopatria Ver artigo principal: Especiação alopátrica Durante a especiação alopátrica, a população inicial divide-se em duas populações alopátricas (geograficamente isoladas) devido, por exemplo, a fragmentação do habitat pelo aparecimento de uma cadeia montanhosa. As populações assim isoladas vão se diferenciar genotipica e/ou fenotipicamente quer por as populações estarem sujeitas a pressões selectivas diferentes ou por factores aleatórios como a deriva genética. Após um certo tempo, quando as barreiras ao contacto entre as populações desaparecem, os indivíduos que faziam parte da mesma espécie voltam a se encontrar, agora, evoluídos o suficiente para estarem reproductivamente isolados ou já não serem capazes de trocar genes entre si. [editar] Peripatria Ver artigo principal: Especiação peripátrica A especiação peripátrica é um tipo especial de especiação alopátrica ou parapátrica, em que uma das populações isoladas é bastante menor do que a outra. Nestes casos, como a população é pequena, mecanismos como a deriva genética ou o efeito fundador são mais importantes, pois populações pequenas sofrem frequentemente do efeito de gargalo. [editar] Parapatria Ver artigo principal: Especiação parapátrica Na especiação parapátrica, não há separação geográfica completa entre as duas populações isoladas. Isso implica que algum fluxo génico pode ocorrer. Indivíduos das duas populações podem entrar em contacto ou mesmo atravessar a barreira de tempos a tempos, embora híbridos tenham uma viabilidade reduzida, levando eventualmente ao reforço das barreiras à reprodução. [editar] Simpatria Ver artigo principal: Especiação simpátricaNa especiação simpátrica, as populações divergem quando ainda ocupam a mesma área. Este tipo de especiação pode ocorrer muitas vezes em insetos que se tornam dependentes de plantas hospedeiras diferentes numa mesma área. Um outro mecanismo que permite a especiação simpátrica é a poliploidia. Nem todos os organismos poliplóides estão reproductivamente isolados das espécies parentais. Por isso, a duplicação do número de cromossomas não leva necessariamente ao cessar do fluxo génico entre os recém-criados poliplóides e os seus parentais diplóides. Hibridação entre duas espécies diferentes pode levar, por vezes, a fenótipos diferentes. Este fenótipo poder ser mais viável do que as linhagens parentais. Nesse caso, a selecção natural pode favorecer os indivíduos híbridos. Eventualmente, se o isolamento reproductivo for alcançado, isto levará ao aparecimento de uma nova espécie. No entanto, o isolamento reproductivo entre híbridos e os seus pais é muito difícil de alcançar e por isso a especiação por hibridação é considerada um caso muito raro. [editar] Tipos de isolamentos reprodutivos Primeiro esboço de uma árvore evolutiva feito porCharles Darwin no seu livro First Notebook on Transmutation of Species (1837) Em alguns casos o isolamento reprodutivo pode ocorrer antes da fecundação, sendo chamado de isolamento reprodutivo pré-zigótico . Nesse caso pode ocorrer (dentre outros fatores) por: • Mudança de Comportamento (etológico)- O comportamento de um dos sexos não é compreendido pelo outro sexo, por exemplo no momento da corte. • Habitat - Duas populações ocupam a mesma região, mas tem habitats diferentes. Estas duas populações estão isoladas e não trocarão genes entre si. • Inadequação Anatômica (morfológica)- Todo o indivíduo e/ou seus órgãos reprodutivos se alteram a ponto de não se adequarem fisicamente à ocorrência do ato sexual. • Mudança no ciclo reprodutivo- Ciclos reprodutivos não se ajustam, impedindo o sucesso da reprodução. Em outros casos o isolamento reprodutivo é atingido após a fecundação - Pós-zigótico - onde o desenvolvimento do zigoto é inviável, ou se ocorrer esse desenvolvimento a progênie pode ser frágil e morrer rapidamente ou ainda ser infértil. Essa falta de sucesso na reprodução configura uma alteração importante na carga gênica dos envolvidos, a ponto de ocasionar a falta de estabilização necessária na(s) formação(ões) do(s) novo(s) indivíduo(s) gerado(s)- Inviabilidade da progênie - Infertilidade da prole, portanto aqueles que geraram o indivíduo não são da mesma espécie. [editar] Reforço do isolamento reprodutivo Reforço é um processo através do qual a selecção natural aumenta o isolamento reproductivo. Pode ocorrer quando duas populações da mesma espécie estão separadas e voltam a estar em contacto. Se o seu isolamento reprodutivo fosse completo, então elas já seriam duas espécies separadas. Se o isolamento reproductivo é incompleto, então acasalamentos posteriores darão origem a híbridos, que podem ou não ser férteis. Se os híbridos forem inférteis, ou menos aptos que os antecessores, então haverá cada vez mais isolamento reprodutivo. Se, pelo contrário, os híbridos forem mais aptos que os seus pais, então as populações tenderão a fundir-se perdendo-se a diferenciação entre elas. O reforço é preciso tanto para especiação parapátrica como simpátrica. Sem reforço, a área geográfica onde existe contacto entre as formas da mesma espécie, chamada de zona híbrida, não se desenvolverá como a fronteira entre diferentes espécies. E também, sem reforço, os intercruzamentos não serão restritos. [editar] Especiação artificial Espécies novas foram criadas por selecção de animais de pecuária, mas as datas iniciais e os métodos usados para dar origem a tais espécies não são claros. Por exemplo, a ovelha doméstica (Ovis aris) foi criada através de hibridação, e já não produz descendentes férteis com o muflão (Ovis orientalis), que é uma das espécies que lhe deu origem.[1] Gado domesticado, por outro lado, ainda pode ser considerado como a mesma espécie que várias variedades de gado selvagem, porque conseguem produzir descendentes férteis com estas variedades.[2] A criação de novas espécies em laboratório que melhor foi documentada, realizou-se no fim dos anos 80 por William Rice e G.W. Salt. Estes cientistas criaram mosquinha-da-fruta, Drosophila melanogaster, usando um labirinto com três escolhas diferentes tais como escuro/claro e seco/molhado. Cada geração era colocado no labirinto, e o grupo de moscas que saía em duas das oito possíveis saídas eram separadas para procriar dentro do seu próprio grupo. Após trinta e cinco gerações, os dois grupos e os seus descendentes não conseguiam procriam entre eles, mesmo quando essa era a única oportunidade de se reproduzir.[3] Diane Dodd também foi capaz de demonstrar especiação alopátrica por isolamento reproductivo em Drosophila pseudoobscura após apenas oito gerações usando diferentes tipos de comida, amido e maltose.[4] A experiência de Dodd tem sido facilmente replicada por outros, incluindo outras espécies de moscas da fruta e alimentos.[5] A experiência com Drosophila realizada por Diane Dodd em 1989. A história destas experiências está descrita em Rice & Hostert (1993).[6] [editar] Genética [editar] Especiação por hibridação Hibridação entre duas espécies leva por vezes ao aparecimento de fenótipos diferentes. Este fenótipo pode estar melhor adaptado do que as linhagens parentais e por isso, a selecção natural pode favorecer estes indivíduos. Eventualmente, se for alcançado o isolamento reproductivo, pode levar a uma espécie diferente. No entanto, isolamento reproductivo entre os híbridos e os seus parentais é particularmente difícil de alcançar e por isso a especiação por hibridação é considerado um evento raro. A espécie Anas oustaleti (agora extinta) originou de especiação por hibridação. Quando a hibridação que leva a especiação não resulta numa mudança do número de cromossomas chama-se especiação por hibridação homoplóide. É considerado muito raro mas já foi demonstrado em borboletas do género Heliconius[7] e em girassóis. Especiação poliplóide, que envolve mudanças no número de cromossomas, é um fenómeno mais comum, especialmente em plantas. [editar] Transposição de genes como causa de especiação Theodosius Dobzhansky, que estudou mosquinhas-da-fruta nos primórdios da investigação em genética nos anos 30, especulou que partes do genoma que mudam de um sítio para o outro podem provocar a separação de uma espécie em duas. Ele esquematizou como seria possível para secções de um cromossoma de se relocalizarem num genoma. Estas secções móveis podem causar esterilidade em híbridos inter-específicos, o que pode actuar como impulsionador de especiação. Em teoria, a ideia parecia boa, mas houve um longo debate entre os cientistas sobre se isto realmente aconteceria na Natureza. Eventualmente, uma teoria concorrente que envolvia a acumulação gradual de mutações foi demonstrada tão frequentemente em meios naturais que geneticistas ignoraram a hipótese dos genes móveis.[8] No entanto, pesquisa recentes mostraram que genes que saltam de um cromossoma para outro podem contribuir para o nascimente de uma nova espécie.[9] Isto valida o mecanismo de isolamento reproductivo, que é um elemento essencial da especiação.[10] [editar] Especiação no Homem Os seres humanos têm semelhanças genéticas com chimpanzés e gorilas, o que sugere antepassados comuns. Uma análise de derivação genética e recombinação sugeriu que o ancestral comum mais próximo entre o homem e o chimpanzé sofreu especiação (por cladogênese) há 4,1 milhões de anos, formando duas novas espécies que, através de caminhos evolutivos diferentes, deramorigem aos indivíduos atuais.[ Especiação simpátrica é a divergência genética de várias populações (de uma espécie parental única) que habitam a mesma região geográfica, de modo a que essas populações se tornam espécies diferentes. Etimologicamente, simpatria deriva da raiz sim- (querendo dizer mesmo, parecido, similar ou semelhante) e -patria (significando pátria ou terra-mãe). A Wikipédia possui o Portal de Evolução Simpatria é um dos quatro modelos teóricos para o fenómeno de especiação. Ao contrário da alopatria, populações que sofrem especiação simpátrica não estão geograficamente isoladas (por exemplo, por uma montanha ou um rio). Debatido desde o princípio da popularização do pensamento evolutivo, a especiação simpátrica é ainda um ponto altamente contencioso. A partir de 1980, esta teoria estava grandemente desfavorecida devido à ausência de evidências empíricas disponíveis, e, mais crítico ainda, às condições que os cientistas julgavam ser necessárias para este tipo de especiação acontecer. Ernst Mayr, um dos mais proeminentes biólogos evolutivos, rejeitou completamente a simpatria como um todo, introduzindo um clima de hostilidade contra a teoria. Desde a década de 1980, uma visão mais progressiva tem sido adoptada. Embora ainda debatível, evidências empíricas documentadas existem agora, seguido do desenvolvimento de teorias sofisticadas incorporando dados genéticos de múltiplos loci. Vários modelos têm sido propostos para dar conta deste modo de especiação. O mais popular, que invoca o modelo de selecção disruptiva, foi proposta inicialmente por John Maynard Smith em 1962. Maynard Smith sugeriu que indivíduos homozigóticos podem, sob condições ambientais particulares, ter uma maior aptidão do que aqueles com alelos heterozigóticos para determinada característica. Sob o mecanismo de selecção natural, por consequência, a homozigotia seria favorecida em relação à heterozigotia, levando eventualmente à especiação. Divergência simpátrica também pode resultar de conflito sexual[1]. Perturbações deste tipo também podem ocorrer em características multi-génicas. Os tentilhões da espécie Geospiza fortis estão a mostrar divergência no seu pool genético na Ilha de Santa Cruz. A morfologia do bico conforma-se com a existência de dois tamanhos ideais diferentes, enquanto que indivíduos com tamanhos de bico intermédio são seleccionados desfavorávelmente. Algumas características (por vezes chamadas características mágicas), tais como a forma do bico podem levar à especiação porque afectam os sinais de acasalamento. Neste caso, diferentes fenótipos do bico podem resultar em chamamentos diferentes, formando uma barreira às trocas entre pools genéticos[2]. Rhagoletis pomonella, a larva da maçã, pode estar actualmente a sofrer especiação simpátrica, ou, mais precisamente, heteropátrica. A variedade que se alimenta de maçãs parece ter aparecido espontaneamente, a partir de uma outra variedade que se alimentava de Crataegus, entre 1800- 1850 , depois das maçãs terem sido introduzidas pela primeira vez na América do Norte. Hoje em dia, a variedade que se alimenta de maçãs não se alimenta normalmente de Crataegus e a que se alimenta de Crataegus não se alimenta normalmente de maçãs. Isto pode se um passo preliminar para a emergência de uma espécie nova[3] [4] [5] [6]. Alocronia oferece alguma evidência empírica que a especiação simpátrica teve lugar, pois há muitos exemplos de espécies alocrónicas que divergiram recentemente (Espécies irmãs). Eventos de especiação simpátrica são muito comuns em plantas, porque é normal elas desenvolverem conjuntos múltiplos de cromossomas homólogos, resultando em poliploidia. Descendentes poliplóides ocupam o mesmo ambiente que as plantas parentais (daí a simpatria), mas estão reprodutivamente isoladas. Um exemplo raro de espécies simpátricas em animais é a divergência de Orcas residentes e migradoras no nordeste do Oceano Pacífico[7]. As orcas residentes e migradoras habitam as mesmas águas, mas evitam-se umas às outras e não se cruzam. As duas formas caçam presas diferentes e têm dietas, comportamento vocal e estruturas sociais diferentes. Especiação alopátrica, também conhecida com especiação geográfica, é o fenómeno que acontece quando grandes populações biológicas ficam fisicamente isoladas por uma barreira externa e evolvem isolamento reprodutivo interno (genético), de tal modo que depois da barreira desaparecer, indivíduos das populações já não se poderem cruzar. Biólogos evolutivos concordam que a alopatria é a forma mais comum de especiação (A palavra deriva do grego allos, "outro" + patrã, pátria). Em contraste, a frequência dos outros tipos de especiação, tal com especiação simpátrica, especiação parapátrica e especiação peripátrica, é ainda debatida. Comparação dos tipos de especiação: alopátrica, peripátrica, parapátrica e simpátrica. Pensa-se geralmente, que a evolução de isolamento reprodutivo é um produto secundário da divergência genética de outros atributos, particularmente de mudanças adaptativas que evoluem através da selecção natural em resposta às condições ambientais que são diferentes em áreas geográficas separadas. Ernst Mayr, um biólogo evolutivo e um famoso proponente da especiação alopátrica, pôs a hipótese que mudanças genéticas adaptativas que se acumulam entre populações alopátricas causam epistasia negativa nos híbridos, provocando esterilidade ou inviabilidade. Especiação alopátrica pode ocorrer quando uma espécie se subdivide em duas populações grandes (dicopatria ou especiação por vicariância) ou quando um pequeno número de indivíduos coloniza um novo habitat na periferia da área geográfica da espécie (especiação peripátrica). Como a selecção natural é uma força evolutiva poderosa em populações grandes, evolução adaptativa provavelmente causa as mudanças genéticas que resultam no isolamento reprodutivo na especiação por vicariância. No entanto, as mudanças genéticas que ocorrem dentro do isolado periférico na especiação peripátrica são mais controversas. Os proponentes da especiação peripátrica defendem que o pequeno tamanho da população no isolado periférico permite a deriva genética, que pode ser uma força mais poderosa que a selecção natural em populações pequenas, para desconstruir genótipos complexos, permitindo a criação de combinações genéticas novas. As duas formas não precisam necessariamente de ser mutuamente exclusivas; na prática, isolamento passivo ou fragmentação assim como a dispersão activa parecem ter um papel em muitos casos de especiação. Um exemplo famoso de especiação alopátrica são os tentilhões das Galápagos descritos por Charles Darwin. Especiação parapátrica é uma forma de especiação que ocorre devido a variações na frequência de acasalamento de uma população dentro de uma área geográfica contínua. Neste modelo, a espécie parental que vive num habitat contínuo, em contraste com especiação alopátrica onde subpopulações tornam-se geográficamente isoladas. Nichos neste habitat pode estar diferenciados ao longo de um gradiente ambiental, impedindo fluxo génico, e criando assim um clino. Um exemplo[1] deste tipo de especiação é a erva Anthoxanthum, que se sabe que sofreu especiação parapátrica em áreas onde ocorreu contaminação a partir de minas. Isto cria uma pressão selectiva para a tolerância a esses metais. Normalmente, o tempo de floração muda (numa tentativa de deslocação de caracteres - selecção forte contra cruzamentos - devido à má-adaptação dos híbridos ao ambiente) e frequentemente as plantas tornam-se auto-polonizadoras. Um outro exemplo são as espécies em anel. Deriva genética, ou derivação genética,
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