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Química Experimental Experimento III: ANÁLISE QUALITAVIVA – IDENTIFICAÇÃO DE ÍONS ATENÇÃO >>>>> CURTA O MATERIAL PARA AJUDAR!!! E BAIXE O ARQUIVO PARA BER MAIS TARDE!! OBJETIVO: Detectar a presença de alguns íons metálicos em função do espectro de emissão típico de cada elemento e identificar a presença de íons de alguns elementos cuja radiação não se encontra no espectro visível. SUMARIO INTRODUÇÃO 4 MATERIAIS E REAGENTES 5 METODOLOGIA OU PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 CONCLUSÕES 9 ANEXOS 10 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRÁFIAS 11 1. INTRODUÇÃO Os elementos químicos apresentam uma distribuição eletrônica específica, com níveis de energia particulares (K, L M, N, O, P e Q). Quando um elemento químico absorve energia, que pode ser de uma chama, esta absorção pode provocar a passagem do elétron de um nível de menor para outro de maior energia. Como o elétron deixou um nível de menor energia para ocupar outro de energia mais elevada, aquele nível inicial ficou desocupado e a tendência do elétron é retornar à condição inicial (ou seja, devolver o átomo a seu estado fundamental). Nesta situação, a energia absorvida pelo elétron é liberada e pode o fazer emitindo algum tipo de radiação, algumas vezes com comprimentos de onda da região do visível, no espectro eletromagnético. Uma vez que os átomos possuem distribuições eletrônicas particulares, estas energias liberadas pelos elétrons, no seu retorno aos níveis de origem, podem ser utilizadas para identificação de elementos químicos presentes nos materiais, já que cada elemento irá apresentar absorção e emissão de energia em quantidades específicas. Para verificar a existência de transições envolvendo quantidades de energia diferentes em elementos químicos distintos, iremos testar a coloração da luz emitida por alguns íons metálicos quando expostos à chama do bico de Bunsen. 2. MATERIAIS E REAGENTES 2.1 Materiais Haste de fio de Ni-Cr; Bico de Bunsen; Tubo de ensaio; Becker; Pinça de madeira. 2.2 Reagentes Solução 1 mol.L-1 de ácido clorídrico (HCl); Sais Cloreto de sódio (NaCl, BaCl2, LiCl, KCl, CuSO4, SrCl2, CaCl2); 3. METODOLOGIA OU PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 Parte I: Identificação de íons com espectro de emissão visível Pegamos o tubo de ensaio e fizemos uma numeração de 1 à 7 em cada tubo, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur absorvemos 2ml de cada um dos reagentes e expelimos nos tubos de ensaio conforme a numeração. Verificamos a válvula de gás conforme a instrução da professora. Acendemos o bico de Bunsen de modo que produziu uma chama azul na parte inferior, e alaranjada da parte superior. Limpamos o fio aquecendo ao rubro na chama e, em seguida mergulhamos em uma solução de ácido clorídrico (HCl). Repetimos o procedimento diversas vezes até que fio, passado pela chama aquecendo-o, não apresentasse nenhuma coloração à chama. Pegamos um oitavo tubo de ensaio e expelimos água destilada para facilitar o procedimento. Mergulhamos o fio em água destilada e em seguida em um dos sais. Colocamos o fio mergulhado no primeiro sal e observamos a coloração da chama mudar. Com o resultado desejado anotamos na tabela do roteiro as observações. Limpamos o fio de Ni-Cr até que nenhuma coloração foi atribuída à chama azul do bico de Bunsen. Repetimos os procedimentos anteriores utilizando as amostras de outros sais. 3.2 Parte II: Identificação de íons com espectro de emissão não visível (Grupo I) Apanhamos quatro tubos de ensaio e marcamos cada um com as respectivas letras A, B, C e D. Expelimos cerca de 2ml de dois reagentes em cada tubo com a ajuda de uma pipeta de Pasteur. Observamos a reação de cada tubo, que obteve cores diferenciadas. Segundo assim: Tubo A- Alaranjado, Tubo B- Amarelo, Tubo C – Branco e Tubo B- Cinza. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Como a luz é composta por radiações eletromagnéticas, um tipo de onda formada por um campo elétrico e um campo magnético, onde se pode observar características ondulatórias que se devem as oscilações periódicas entre o campo magnético e o campo elétrico isso se dá a origem a duas características dessa onda: o comprimento e frequência. A frequência é expressa em ciclos por segundo, e a sua unidade é o Hertz (Hz). Esta unidade equivale ao inverso de um segundo, ou seja: É a frequência da luz que determina a sua cor. Conforme a frequência, nossos olhos detectam diferentes cores, mais somente uma estreita faixa de frequências nossos olhos conseguem enxergar que é o chamado aspecto de luz visível. Está faixa de luz visível vai de frequências menores que o ultravioleta a maiores que o infravermelho, entre comprimentos menores de 750 nm e maiores de 420 nm como pode ser observado na tabela 1: Tabela 1 - https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8d/Espectro_eletromagnetico-pt.svg Com a aproximação haste de fio de níquel (Ni-Cr) no fogo do Bico de Bunsen, e seguindo os procedimentos, foram obtidas e registradas colorações na chama conforme a tabela 2: Elemento Coloração da chama Comprimento da onda (λ) Frequência Sigla Nome NaCl Cloreto de Sódio Laranja 620 nm 4,8x10 -14 Hz BaCl Cloreto de Bário Amarelo 580 nm 5,2x10-14 Hz LiCl Cloreto de Lítio Vermelho 700 nm 3,0x10-14 Hz KCl Cloreto de Potássio Violeta 420 nm 7,1x10-14 Hz CuSO Sulfato de Cobre Azul 470 nm 6,4x10-14 Hz SrCl Cloreto de Estrôncio Vermelho 700 nm 3,0x10-14 Hz CaCl Cloreto de Cálcio Vermelho 700 nm 3,0x10-14 Hz Tabela 2 Observamos que a cor de cada chama é característica do elemento presente na substancia aquecida, por exemplo: Ao colocar o cloreto de potássio (KCl) a luz emitida é de uma coloração violeta. Já quando ao colocar cloreto de sódio (NaCl) apresentou um laranja intenso. Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente e possuem suas camadas de energia bem definidas, segundo o modelo atômico de Bohr. De forma simplificada, conforme o elétron está no estado excitado e volta para sua orbita estacionaria ele libera energia na forma eletromagnéticas (luz) e frequência característica do elemento desse átomo e conforme a frequência que essa luz é emitida observamos diferentes cores de luzes. 4.2 Parte II: Identificação de íons com espectro de emissão não visível (Grupo I) Após observamos as reações que obtivemos através das misturas dos reagentes registramos as seguintes colorações como mostra a tabela 3: Tubos Reagentes Coloração A Sigla Pp(NO ) + K Cr O Laranja Nome Nitrato de chumbo + Dicromato de potássio B Sigla Pp(NO ) + Ki Amarelo Nome Nitrato de chumbo + Iodeto de potássio C Sigla HNO + HCl (6m) Branco Nome Nitrato de prata + Ácido Clorídrico D Sigla HNO3 + NHOH (6m) Cinza Nome Nitrato de prata + Hidróxido de amônio Tabela 3 5. CONCLUSÕES Parte I: Através deste experimento concluímos que um determinado elemento quando aplicado ao fogo no Bico de Bunsen passa a emitir luz com tipos de cores diferentes. Isso ocorre devido a excitação dos elétronsem sua orbita onde a luz e gerada pela energia na forma eletromagnética. Parte II: Foram identificados os íons com aspecto de emissão não visível (Grupo I) Observando as seguintes reações de cada tubo obtendo cores diferenciadas. 6. ANEXOS Esboço do salto quântico utilizando o modelo de Bohr Isso ocorre quando o elétron recebe uma carga de energia maior que sua camada pode suportar, sendo assim ele acaba saltando para sua próxima camada, porém esse seu estado excitado ocorre por pouco tempo e o mesmo volta para sua camada original, nesse momento é onde ocorre a liberação da energia extra na forma de luz. Nome dos Sais utilizados no experimento Tabela 4 Reações químicas ocorridas no processo de espectro não visível Em todos os tubos de ensaio houveram a reação química de dupla troca. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] CARLOS, C.; SARDELLA, A. J. Química Geral: Estrutura atômica 2. ed. São Paulo: Ed. Ática, 1977 p. 38-49. [2] SANTOS, Carlos Alberto. “O físico e o fóton"; Instituto Ciência Hoje. Disponível em <http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/2924/n/o_fisico_e_o_foton/Post_page/9>. Acesso em 29 de setembro de 2017. [3] Schenato, Rossana. “Teste da Chama – Identificação de Cátions"; PUCRS. Disponível em <http://www.pucrs.br/quimica/professores/schenato/download/chama.pdf>. Acesso em 29 de setembro de 2017.
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