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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA NUTRIÇÃO EDINNE JESSICA LUSTOSA CESAR ASPECTOS FUNCIONAIS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO TERESINA 2016 INTRODUÇÃO O músculo estriado esquelético apresenta cerca de 40% de peso corporal e são responsáveis pelo posicionamento do esqueleto, como seu nome sugere, e estão usualmente unidos aos ossos por tendões formando de colágeno. A unidade funcional do tecido estriado esquelético é a fibra muscular, uma célula larga e cilíndrica multinucleada e visível em microscopia de luz. Um grupo de fibras musculares, que funcionam em conjunto com o neurônio motor que as controla é denominado unidade motora. (GUYTON, 2006) Cada fibra muscular contém um milhão de miofibrilas ou mais que ocupam quase todo o volume intracelular. Este é composta de vários tipos de proteínas, principalmente as contráteis, actina e miosoina. Sobrepostas estas realizam a contração muscular, processo notável que permite mover ou resistir a uma carga e que exige gasto de energia via ATP (SILVESRTHORN, 2003). O objetivo da pratica realizada foi de proporcionar o estudo das propriedades fisiológicas do músculo esquelético. Por meio de simulações que testem, através de estímulos, a funcionalidade e a atividade desses músculos em diferentes situações. 2. MATERIAIS E MÉTODOS: Anestesia e preparo cirúrgico do animal (vídeo da prática virtual) Segurou-se o animal com a mão esquerda, deprimindo lhe a cabeça com II e III quirodáctilos. Em seguida foi localizado na linha mediana do dorso a articulação atlo-occiptal. Introduzindo neste ponto a agulha para aplicação do anestésico (0,5ml de xilocaína 2%), no canal vertebral. Para que o anestésico se dirija mais rumo ao cérebro, sustentando o animal por 2 minutos pelas patas traseiras. No vídeo foi observado a destruição do sistema nervoso central. Foi colocado o animal em decúbito dorsal na prancha de cortiça. Preparou-se cirurgicamente uma das patas posteriores do animal da seguinte maneira: fez uma incisão circular em nível da articulação coxo-femoral. Dissecou e retirou a pele expondo a musculatura da coxa e perna, isolando bem o gastrocnêmico. Com um fio, prendeu o “tendão de Aquilis” e cortou o mesmo distalmente à ligadura. Com um alfinete prendeu o joelho da pata dissecada na prancha de cortiça do miógrafo. Após ter amarrado na alavanca do miógrafo o fio preso ao tendão de Aquiles, ajustou a pena escritora ao papel do quimógrafo de forma a obter um bom registro das contrações musculares. Se necessário era pra ser ajustado também o “sinalizador de estímulos elétricos”. 3. RESULTADOS: GERAÇÃO DE FORÇA ESTÍMULO DEPENDENTE E CURVA ISOTÔNICA E ESCALA DAS CONTRAÇÕES PRINCÍPIO DA SOMAÇÃO E TÉTANO (FENÔMENO ESCADA E TETANIA) RELAÇÃO DE COMPRIMENTO X TENSÃO ELETROMIOGRAFIA ELETROMIOGRAFIA E FORÇA DE CONTRAÇÃO 4. DISCUSSÃO : GERAÇÃO DE FORÇA ESTÍMULO DEPENDENTE E CURVA ISOTÔNICA E ESCALA DAS CONTRAÇÕES Quando aplica-se estímulos elétricos de intensidade progressivamente maiores podem medir contrações obtidas do musculo, (HOUSSAY,1984). No teste 1 a voltagem é de 1,2 e a tensão aplicada foi de 358,5, Sendo a sua intensidade máxima, teve como resposta aos estímulos as fibras musculares contraíram. Quando a voltagem foi de 0,2 e a tensão aplicada de 42,7, sendo a menos intensidade foi suficiente para desencadear uma contração de uma célula muscular é seu linear de excitação. Se estiver alcançado a intensidade e ultrapassado a intensidade da contração não se altera. PRINCÍPIO DA SOMAÇÃO E TÉTANO (FENÔMENO ESCADA E TETANIA) Nas figuras a,b,c,d,e mostra a geração de força de acordo com o intervalo. Silverthorn diz que os potenciais de ação repetidos são separados por um longo intervalo de tempo. A fibra tem tempo para relaxar entre os estímulos recebidos. A fibra não terá relaxado no momento que ocorre o segundo estimulo, tendo uma contração mais forte. Observa-se os potenciais de ação em continuo estimulo as fibras repetidamente a intervalos curtos Mostra a tetania incompleta, onde a taxa do estimulo da fibra é mais lenta e a fibra relaxa entre os estímulos. Observa-se a tetania completa, onde a taxa de estimulo é rápida o suficiente para que a fibra não tenha tempo de relaxar. A fibra alcança a tensão máxima e fica neste ponto. RELAÇÃO COMPRIMENTO X TENSÃO O musculo começa sua contração em um comprimento curto, o sarcômero não pode encurtar muito antes do filamento de miosina deslizarem para dentro dos discos Z (SILVESRTHORN,2003). Ou seja os filamentos espessos são incapazes de encontrar novos sítios de ligação para a formação de pontes cruzadas, e assim a tensão diminui como no teste 2 com 22g. já no sarcômero, os filamentos começam a contrair um maior número de ligações das pontes cruzadas. Como no teste que o comprimento de 28mm e a tensão de 35g ELETROMIOGRAFIA E FORÇA DE CONTRAÇÃO A eletromiografia é uma técnica que permite realizar o processamento dos sinais elétricos gerados pela despolarização das células, possibilitando a analise muscular durante o movimento(HOUSSAY,1984). No teste 3 o aumento da pressão eleva a atividade eletromiografica, observa-se que uma quantidade maior de fibras são estimuladas a medida que a pressão é aumentada. 5.CONCLUSÃO: A análise comportamental do músculo através dos estímulos através dos estímulos possibilitou o entendimento das propriedades musculares, sob o aspecto funcional, das diversas respostas geradas pelo tecido muscular por meio de variação de estimulo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 2ed. São Paulo, Manole,2003. GUYTON, A. C.& HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1128p. HOUSSEY,B.A. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1984
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