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RELATÓRIO 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI
CENTRO DA CIÊNCIA DA SAÚDE-CCS
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
PROFESSOR: DR. ACÁCIO SALVADOR VERAS E SILVA
AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS E VISCERAIS NA ESPÉCIE HUMANA
ALUNA:
EDINNE JESSICA LUSTOSA CESAR 
TERESINA
2016
EDINNE JESSICA LUSTOSA CESAR
AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS E VISCERAIS NA ESPÉCIE HUMANA
RELATÓRIO APRESENTADO À DISCIPLINA FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO, DO CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CCS-UFPI COM MINISTRANTE O PROFESSOR DR. ACÁCIO SALVADOR VÉRAS E SILVA. 
TERESINA-PI
2016
INTRODUÇÃO
O Sistema Nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacita o organismo a perceber as variações do meio interno e externo, a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). Portanto, são os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. Além disso, o Sistema Nervoso Visceral (da vida vegetativa). Nesse contexto, os atos reflexos dos sistemas nervosos somáticos e visceral são exemplos de formas de manutenção da homeostase corporal.
A informação sensorial é integrada em todos os níveis do sistema nervoso e gera respostas motoras apropriadas, que tem início na medula espinhal, com reflexos musculares relativamente simples, estendem-se para o tronco cerebral com respostas mais complexas e, finalmente estende-se para o prosencéfalo, onde as habilidades musculares mais complexas são controladas.
Um mecanismo reflexo está constituído por um órgão receptor, um órgão efetor e algum tipo de rede de comunicação entre ambos. A ação reflexa se inicia por um estímulo de entrada, e tem como resultado uma resposta de saída. O reflexo vai desde a sua concepção mais simples (refle O Sistema Nervoso Autônomo ou Visceral contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios; um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O Sistema Nervoso Autônomo divide-se em Sistema Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático. (SILVERTHORN, 2003). monossináptico – segmentar) até os complexos reflexos (polissináptico pra – segmentares) que envolve a participação dos centros superiores. (GYTON E HALL, 2002).
O presente trabalho teve como objetivo estudar algumas manifestações reflexas (atos reflexos) somáticas e viscerais na espécie humana.
MATERIAIS E MÉTODO
MATERIAIS:
Lenço de papel
Alunos voluntários
Alfinete, lápis, chave ou etc.
Martelo de borracha
Lanterna
Bacia com água um pouco fria
MÉTODO:
REFLEXO SOMÁTICO
REFLEXO CORNEAL: Foi tocado na córnea gentilmente com a ponta de um lenço de papel (aproximou-se pelo lado) foi tocado também na esclerótica.
REFLEXO PLANTAR: Esfregou-se a ponta de um objeto ao longo da planta do pé, próximo ao lado medial.
REFLEXO PATELAR: Percuto o ligamento patelar (logo abaixo da rótula) com o martelo de borracha. O voluntario sentou-se de forma que a perna balançou livremente. Em seguida foi observado o reflexo com a perna em vários graus de flexão e observou em sentidos opostos (manobra de Jendrassik).
REFLEXO AQUILEU: Com o martelo de borracha foi feito ligeira percussão sobre o tendão de aquiles. O voluntario ficou com os joelhos apoiados sobre uma cadeira de forma que o pé relaxasse e ficasse livremente.
REFLEXO TRICIPITAL: Foi batido com o martelo de borracha sobre o tendão de inserção do tríceps braquial, a 2cm do cotovelo. A pessoa ficou com o braço repousado sobre a mão do examinador de forma que o antebraço balançasse livremente.
REFLEXO VISCERAIS
REFLEXO FOTOMOTOR: Foi solicitado que o aluno olhasse para a lanterna. Verificou-se no centro da íris os diâmetros da pupila. Foi pedido que o voluntario cobrisse os olhos com as mãos durante cerca de 10 segundos, não deixando penetrar luz entre os dedos nem comprimido os globos oculares. Foi ordenado então que ele retirasse rapidamente uma das mãos e, na mesma fração de segundo. Observou-se o que aconteceu com o diâmetro da pupila recém-descoberta.
REFLEXO ESPINO-CILIAR: Foi beliscado, com um grau de surpresa possível, a pele da “nuca” e observou o que sucede com o diâmetro da pupila.
REFLEXO BRADICÁRDICO: Durante 30 segundos, de forma secreta e simultânea observou a frequência cardíaca palpando os pulsos das artérias radiais dos alunos voluntários. Em seguida, e sem deixar de ter os pulsos palpados, o aluno mergulhou a face em uma bacia com água um pouco fria, durante 15 segundos. Após isto, aguardamos 5 segundos e, da mesma forma anterior, determinamos novamente a frequência de pulso por 30 segundos.
 
RESULTADOS
	Alunos
	Corneal
	Plantar
	Patelar
	Aquileu
	Tricipital
	F.motor 
	E.ciliar
	Brad.
	
1
	. Teve
. Não teve
	Forte estimulo
	Houve estimulo
	Houve estimulo
	Houve fraco estimulo
	Miose 
	Houve resposta
	
84-82
	
2
	. Teve
. Não teve
	Fraco
Estimulo
	Houve estimulo
	Houve estimulo
	Houve fraco estimulo
	Miose 
	
Houve resposta
	
88-88
	
3
	. Teve
. Não teve
	Houve estimulo
	Apresentou estimulo
	Houve estimulo
	Houve fraco estimulo
	Miose 
	Houve resposta
	
72-64
	
4
	. Teve
. Não teve
	Houve estimulo 
	Apresentou estimulo
	Houve estimulo
	Houve fraco estimulo
	Miose 
	
Houve resposta
	
96-94
	 
DISCUSSÃO
O reflexo resposta mais frequente a este estímulo é a flexão plantar dos pododáctilos. A extensão dos pododáctilos no reflexo plantar em adultos é chamada desinal de Babinsky e pode indicar plantar é um estímulo de pressão que toma como referência a planta do pé. A lesão superior no neurônio motor da medula espinhal na região torácica ou lombar, ou pode indicar doença cerebral - constituindo lesão no trato cortiço-espinhal, exceto em crianças de até dois anos de idade, nas quais é normal.
Quando um músculo normal é alongado passivamente, suas fibras resistem à extensão contraindo-se. O alongamento pode ser causado por gravidade, manipulação ou outros estímulos. Nas respostas reflexas, a contração decorre de estimulação dos órgãos sensoriais no músculo, quer direta ou indiretamente por um estímulo aplicado aos seus tendões, ao osso ao qual ele está fixado ou à pele sobrejacente. (CAMPBELL, 2007)
O reflexo corneal é um piscar brusco em resposta ao toque da córnea.
O reflexo corneal é dado pelo V nervo e a resposta do fechamento das pálpebras é função do nervo facial. A prática dessa experiência é importante, pois a partir dela é possível observar se houve paralisia ou não do nervo facial. O comprometimento do nervo impossibilitará o fechamento da pálpebra, esta permanece aberta e o olho roda, reflexivamente, para cima constatando-se o sinal de Bell. (CAMPBELL, 2007)
Este reflexo é importante para proteger o globo ocular contra a entrada de corpos estranhos que possam vir a prejudicá-lo.
Os reflexos têm função protetora, especialmente em atividades como ficar de pé e andar; eles ajudam a contrabalançar quaisquer forças inesperadas. Devido ao seu papel crítico na manutenção da postura ereta os músculos extensores das pernas, quadríceps e músculos da panturrilha têm reflexos extensores mais bem desenvolvidos que os flexores. Essa fisiologia é explorada clinicamente aplicando uma extensão artificial por uma batida no tendão do músculo com um martelo de reflexos. (MACHADO, 2002)
No reflexo patelar os receptores são mais profundos do que nos dois anteriores; são do tipo proprioceptores, que de forma geral localizam-se principalmente nas articulações, músculos e tendões.
O reflexo patelar é a contração do músculo quadríceps femoral, com consequente extensão do joelho, em resposta a percussão do tendão patelar.A contração do quadríceps causa um movimento rápido para cima, juntamente com a extensão da perna. Se o paciente encontra-se tenso ou apresenta resposta patelar fraca, realiza-se a manobra de Jendrassik, fazendo o paciente agarrar suas próprias mãos, uma na outra, puxando-as vigorosamente, isso permite a facilitação dos reflexos. A ausência do reflexo patelar é designada como sinal de Westphal. Um reflexo invertido pode ser visto em lesões do nervo ou das raízes nervosas que caracteriza reflexo miotático invertido. (CAMPBELL, 2007)
Assim como no reflexo patelar, o reflexo aquileu faz-se necessário para a detecção de afecções da região lombar.
A percussão do martelo no tendão de Aquiles provoca a contração dos músculos crurais posteriores, o gastrocnêmio, o sóleo e o plantar, causa flexão do pé no tornozelo. Quando há disseminação reflexa, bater no tendão de Aquiles pode causar flexão do joelho. O reflexo aquiliano tende a diminuir com a idade. (CAMPBELL, 2007)
A prática do reflexo tricipital testa o nervo radial que surge dos segmentos da medula espinhal C7 e T2.
O reflexo do tríceps invertido ou paradoxal consiste em flexão do cotovelo em resposta a percussão do tendão do tríceps. Essa resposta aparece quando o arco aferente do reflexo do tríceps é lesado como nas lesões do sétimo e oitavo segmentos cervicais, especialmente quando há um elemento de espasticidade, como na espondilose cervical com radiculomielopatia. (CAMPBELL, 2007)
O olho humano é um órgão da visão, no qual uma imagem óptica do mundo externo é produzida e transformada em impulsos nervosos e conduzida ao cérebro. A pupila é circular, bem centrada e com diâmetro de 2 a 4 mm. Quando seu diâmetro é aumentado chamamos de midríase, e o contrário chama-se miose.
Quando a luz incide sobre a retina, os impulsos resultantes seguem, pelo nervo óptico, em direção ao sistema nervoso central e voltam, pelos nervos parassimpáticos, para promover a contração do músculo do esfíncter da íris, ocasionando a miose. (GUYTON, 2006)
Quando uma luz incide sobre os olhos, observa-se a ocorrência da contração da pupila. A luz excessiva que entra nos olhos estimula uma via reflexa que é controlada pelo sistema parassimpático. Dessa forma, a via eferente parassimpática traz a informação de contrair o músculo circular da íris provocando a miose. Este reflexo é importante para proteger a retina do excesso de luz. Já na ausência de luz, como quando fechamos as mãos sobre os olhos, observa-se que a pupila se dilata (midríase). Isso ocorre, porque o sistema simpático prevalece sobre o sistema parassimpático, que não é estimulado por não haver luz excessiva. A midríase é importante para a retina captar uma maior quantidade de raios luminosos possíveis quando o ambiente está escuro.
O primeiro reflexo citado acima é um reflexo fotomotor direto ou à luz, pois é estimulado por luz intensa e provoca a ação no mesmo olho que está recebendo a luz.
Quando a luz brilha nos olhos as pupilas se contraem, uma reação chamada de reflexo fotomotor. A luz ao invadir a retina, alguns dos impulsos resultantes passam dos nervos ópticos para os núcleos pré-tectais. Daí os impulsos secundários passam para o núcleo Edinger-Westphall e, finalmente, voltam para os nervos parassimpáticos para contração do esfíncter da Iris. Inversamente, na escuridão, o reflexo se torna inibido, o que resulta em dilatação da pupila. A função do reflexo luminoso é ajudar o olho a adaptar-se de forma extremamente rápida às mudanças das condições de luminosidade. (GUYTON, 2006).
Ao se incidir a luz sobre um dos olhos do indivíduo normal verifica-se, depois de curto período de latência, a contração da pupila do mesmo olho estimulado (reflexo fotomotor direto) e também a contração, simultânea e de mesma amplitude, da pupila do olho contralateral não estimulado (reflexo fotomotor consensual). Se não houver reflexo fotomotor direto e consensual podemos dizer que há lesão do II par de nervos cranianos. No entanto, se não houver reflexo fotomotor direto, mas houver consensual, podemos inferir que há uma lesão no III par de nervos cranianos e não do II par.
Na prática do reflexo fotomotor pode-se também observar se as pupilas apresentam o mesmo tamanho em cada olho.
A dor e o susto provocado pelo ato de beliscar causam períodos de excitação que estimulam o sistema nervoso simpático que prevalece sobre o parassimpático, assim a pupila dilata-se. Esse é o reflexo espino-ciliar.
A estimulação simpática e parassimpática produz efeitos diversos em diversos órgãos do organismo. No olho controla a abertura ciliar e o foco do cristalino. A estimulação simpática contrai as fibras meridionais da íris, e, portanto, dilata a pupila. A estimulação parassimpática contrai o músculo circular da íris e provoca constrição pupilar. Quando penetra um excesso de luz pela pupila, o parassimpático é estimulado reflexamente, contraindo a pupila. (BRIDI, 1997)
CONCLUSÃO
A partir da análise e discussão dos dados coletados com a prática pode-se perceber que, em muitos casos, a simples predominância de influências “facilitadoras” ou “inibitórias” de estruturas superiores do sistema nervoso sobre o centro de associação de determinado arco reflexo.
Muitas atividades coordenadas por setores mais “inferiores” do sistema nervoso, podem ser modificadas consciente ou inconscientemente por estruturas mais superiores. Desta forma, quando reflexos estão sendo testados, convém que a pessoa sob à vontade e com atenção voltada para algo distante (GUYTON; HALL, 2006).
REFERÊNCIAS 
CAMPBELL, W. W. O exame neurológico. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
GUYTON, Arthur C; HALL, Jonh E. Tratado de fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006.
MACHADO, ANGELO. Neuroanatomia Funcional. 2ª Ed. São Paulo. Editora Atheneu, 2002.
BRIDI, Vera Lúcia. Organização do trabalho e psicopatologia: Um estudo de caso envolvendo o trabalho em telefonia. Dissertação apresentada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Produção de Sistemas, da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997. Disponível em:http://www.eps.ufsc.br/disserta97/bridi/cap4.htm. acessado em: 20 de maio de 2012.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 2ed. São Paulo, Manole,2003.

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