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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 
NOME DO ALUNO 
Produção textual Interdiciplinar individual
CIDADE
2017
Produção textual Interdiciplinar individual
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e Sociedade, educação e tecnologias e Praticas Pedagógicas: Identidade Docente. 
 Professores:
 Tutora eletrônica: Claudia G. Nascimento
Tutora de sala: 
CIDADE
2017
sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
4 REFERÊNCIAS	15
*** NO FINAL DO TRABALHO, APAGUE TODAS AS INFORMAÇÕES EM VERDE E VERMELHO***
INTRODUÇÃO 
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) envolve um conjunto de transtornos neuro desenvolvimentais de causas orgânicas, caracterizado por dificuldades de interação e comunicação que podem vir associadas a alterações sensoriais, comportamentos estereotipados e/ou interesses restritos. Sua manifestação é muito diversa e seus sinais, embora comumente presentes na infância, podem surgir somente quando as demandas sociais extrapolarem os limites de suas capacidades.
Pesquisas sobre a prevalência do autismo apontam para um crescimento significativo do número de casos diagnosticados. Estudos norteamericanos, por exemplo, sugerem que para cada 68 crianças nascidas, uma possui esse transtorno, No Brasil, o estudo epidemiológico de Paula, Fombonne, Gadia, Tuckman, & Rosanoff (2011) indica que cerca de 600 mil pessoas tenham TEA (0,3% da população). Alertam esses autores, contudo, cruzando com outros dados internacionais e considerando os casos ainda não diagnosticados, essa estimativa pode ser muito maior. Esses dados se traduzem em desafios para a adequação dos diversos contextos sociais e institucionais para inclusão das pessoas com TEA. Dentre esses contextos, destacase a escola que, à luz das políticas inclusivas atuais, visa ampliar o acesso desses educandos às classes regulares. Apesar do direito legal de acesso à educação, a presença desse alunado na classe comum permanece um desafio aos educadores (Nunes, Azevedo, & Schmidt, 2013). Nessa perspectiva, diversos estudos nacionais, produzidos nos últimos dez anos, têm investigado as concepções e práticas de professores sobre a escolarização de educandos com TEA em contextos regulares de ensino (Alves, 2005; Camargo & Bosa, 2009; Fonseca, 2009; Goes, 2012; Gomes & Mendes, 2010; Gomide, 2009; Martins, 2007; Pimentel & Fernandes, 2014; Rodrigues, Moreira, & Lerner, 2012; Salgado, 2012; Santos, 2009). Essas pesquisas revelam que o sentimento de despreparo tem sido prevalente entre os professores de educandos com autismo, que atuam no contexto da sala de aula regular (Pimentel & Fernandes, 2014; Salgado, 2012). Nesse cenário, embora muitos docentes afirmem serem favoráveis à inclusão, outros alegam que a escola inclusiva seja inviável ao aluno com autismo (Salgado, 2012). A falta de conhecimento, resultante de lacunas na formação inicial e continuada e, particularmente, percepções romantizadas do autista, como um ser preso a um mundo próprio e inacessível, parecem negativamente impactar a prática pedagógica dos docentes (Alves, 2005; Camargo & Bosa, 2009; Martins, 2007). A baixa expectativa acadêmica associada à ideia de escola como “espaço para a socialização” do educando parecem limitar o acesso dessa população ao currículo regular (Gomes & Mendes, 2010; Martins, 2007). Nessa perspectiva, os professores raramente fazem ajustes aos currículos ou realizam adaptações curriculares adequadas (Gomes & Mendes, 2010; Martins, 2007). Adicionalmente, alguns estudos salientam que os docentes enfatizam a aprendizagem de habilidades funcionais, em detrimento de conteúdos formais (Go mide, 2009). Como resultado, muitos educandos encontramse defasados academicamente (Gomes & Mendes, 2010; Rodrigues, Moreira, & Lerner, 2012). Apesar da relevância desses achados, é incipiente o número de estudos que sintetizem esses resultados (Nunes, Azevedo, & Schmidt, 2013) e que valorizem a perspectiva dos docentes como protagonistas da educação inclusiva. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 A inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais vem sendo discutida com ênfase no âmbito escolar com a proposta de acesso e permanência dos alunos especiais na escola, contribuindo para a melhoria do atendimento especializado, da capacitação dos docentes e da estrutura organizacional. Antes de abordar os conceitos da inclusão, torna-se indispensável interpretarmos que a inclusão só ocorre mediante a exclusão.
Conforme afirma Antunes (S/D) exclusão pode ser definida como um fenômeno social e não individual, cuja origem pode ser encontrada nos mesmos princípios que nortearam a construção da sociedade moderna. Entretanto, para que haja a quebra desse modelo excludente e necessário que haja a ruptura na base estrutural da organização e sistematização nos diferentes espaços escolares, objetivando a possibilidade de inclusão de todos indiferente de sua condição, física, de cor da pela religião, classe social, etc.
Atender às diferenças, atender às necessidades especiais, ressignificar, mudar o olhar da escola, pensando não a adaptação do aluno, mas a adaptação do contexto escolar aos alunos. Isso significa torná-lo múltiplo, rico de experiências e possibilidades, pronto para viver, conviver com o diferente, rompendo barreiras humanas e arquitetônicas, criando novos conceitos, dando novos sentidos, ressignificando a aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento humano.
Diferentes Fases do Processo de Inclusão Na busca de enfrentar esses desafios e construir projetos capazes de superar nosso histórico de exclusão, a assembléia geral da organização das nações unidas (ONU) produziu vários documentos internacionais norteadores, tais como: Declaração Universal Dos Direitos Humanos (1948); Declaração De Jontien (1990); Declaração De Salamanca (1994), Convenção da Guatemala (1999), que teve o intuito do desenvolvimento das políticas públicas dos seus países membros, com objetivo de promover transformações no sistema de ensino assegurando o acesso e permanência de todos na escola.
A proposta da educação inclusiva é acolher e dar condições para a pessoa com deficiência exercer seus direitos no que tange ao cumprimento da inclusão escolar, isso se refere também a todos os indivíduos, sem distinção de cor, raça, etnia ou religião.
Inclusão é interagir com o outro, sem separação de categorias de aprendizagem, sendo assim, um regime escolar único capaz de atender a toda sociedade. Para conseguirmos reformar a instituição escolar primeiramente devemos rever nossos preconceitos. Estamos vivenciando uma crise de paradigmas que geram medos, inseguranças, incertezas e insatisfações, mas propõe-se que este seja o momento de ousar e de buscar alternativas que nos sustentem e nos direcione para realizarmos as mudanças que o momento propõe.
O compromisso de enfrentar com segurança e otimismo as divergências impostas pela sociedade na aceitação da inclusão, nos mantém em constantes discussões, pois tratar de unificar a educação torna-se um paradigma constante na sociedade, e acaba de certa forma atendendo somente a um lado. Por isso manter-se firme na proposta de melhorias para enxergarmos com clareza e obviedade ética que a inclusão está trabalhando em prol de um objetivo, nos norteara para a quebra desse paradigma.
O exercício da cidadania para todos, engloba progresso educacional e social e a questão das mudanças torna-se imprescindível para que as escolas se tornem centros de conexão total dos indivíduos, não só na mudança daestrutura organizacional, mas também da reformulação de todos os aspectos que envolvem a escola.
Torna-se importante frisar que todos devem estar engajados nesta luta para que aconteça o processo de inclusão. No entanto, mesmo com essa perspectiva conceitual transformadora, as políticas educacionais implementadas não alcançam o objetivo de levar a escola comum a assumir o desafio de atender as necessidades educacionais de todos os alunos. (BRASIL, 2008, p.15).
Grandes barreiras são enfrentadas por todos aqueles que defendem a questão legal, preconceitos, problemas conceituais, desrespeitam as interpretações tendenciosas de nossa legislação educacional, distorcem o sentido da inclusão escolar, reduzindo-a unicamente à inserção de alunos com deficiência no ensino regular.
Na perspectiva de saber como fazer a inclusão escolar nas escolas regulares, é um ponto chave para desencadear todas as formas de exclusões escolares e assim superá-las. Partimos do princípio da recriação do modelo educativo vigente.
Sabemos que as mudanças muitas vezes assustam, mas devem acontecer. Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações são muitas vezes a concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem muitas resistências, se não aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades. (MANTOAN, 2003, p. 56).
Os caminhos percorridos pela educação brasileira para consolidar seu projeto inclusivo tem esbarrado em equívocos conceituais no que diz respeito ao ato de inclusão, que dificultam a reorganização pedagógica das escolas para atender as exigências que as diferenças lhe impõem, mas com a proposta de reavaliar o bem estar da pessoa com deficiência na sociedade.
Refletir sobre a educação inclusiva é mais que uma questão jurídica, fundamental a interpelação entre teoria e prática na ação docente, no sentido de garantir de fato a entrada, a permanência e o sucesso da pessoa com deficiência em seu processo de escolarização, nesse sentido para a efetivação da inclusão escolar, a UNESCO (1994) objetiva que Uma mudança de perspectiva social é imperativa. Por um tempo demasiadamente longo os problemas das pessoas portadoras de deficiências têm sido compostos por uma sociedade que inabilita que tem prestado mais atenção aos impedimentos do que aos potenciais de tais pessoas. UNESCO (1994).
Não podemos falar em educação inclusiva, sem pensar na educação de todos. O paradigma da inclusão serve de parâmetro à gestão educacional e para a efetivação de projetos políticos pedagógicos que privilegiem o respeito às diferenças numa transformação histórica para os processos de exclusão presentes na educação brasileira. Certamente, a educação tem hoje o grande desafio de ressignificar suas práticas frente a uma realidade social e educacional excludente.
Pensando neste aspecto a autora Werneck (1997) destaca que, "Incluir não é favor, mas troca. Quem sai ganhando nesta troca somos todos nós em igual medida. Conviver com as diferenças humanas é direito do pequeno cidadão, deficiente ou não." (p.58)
Para a autora, incluir é a melhor forma de acabar com o preconceito, no entanto, pode ser começado nos cursos, escolas e universidades que formam professores, com a consciência de que os alunos deficientes são responsabilidade de todos os educadores, e não somente pelos profissionais capacitados e interessados na Educação Especial.
A educação das crianças com deficiência ainda é um problema, como é também o da educação das classes populares, a educação rural, a das crianças em situação de rua, a dos reeducados, dos indígenas, dos analfabetos etc. Em todos esses grupos há uma especificidade que os diferencia, mas há também um fator comum que os torna semelhantes: trata-se daqueles grupos que, com certa displicência, são tidos como minorias; minorias estas que sofrem de um processo semelhante de exclusão da educação, pois se encontram a margem da sociedade e isso requer construções na definição de políticas publicas que visem alterar organizações frente aos sistemas paralelos do ensino comum e especial.
A educação especial sofreu diversas alterações na busca de educação de qualidade para todos os indivíduos, com isso, a política educacional na perspectiva de melhorias na inclusão das pessoas com deficiências nas escolas comuns criam possibilidades de quebra no paradigma da educação brasileira com leis, decretos e discussões voltadas para a democratização do âmbito escolar.
Sanchez, ao tratar da educação inclusiva afirma que: "Esta visa apoiar as qualidades e necessidades de cada um e de todos os alunos da escola. Enfatizando a necessidade de se „pensar na heterogeneidade do alunado como uma questão normal do grupo/classe e pôr em macha um delineamento educativo que permita aos docentes utilizar os diferentes níveis instrumentais e atitudinais como recursos intrapessoais e interpessoais que beneficiem todos os alunos." (SANCHEZ, 2005, p.12).
A compreensão da educação especial nesta perspectiva relaciona-se com o processo de escolarização de práticas das escolas comuns que passaram a mudar a lógica e suas organizações no processo educativo do aluno deficiente.
A Educação Especial perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades de ensino que oferece recursos, serviços e estratégias de acessibilidade ao ambiente escolar. Nesse contexto a escola comum deixa de ser um único sistema de ensino passando a ser paralelo com níveis e etapas próprias.
Segundo a UNESCO (1994), a origem do conceito de Escola Inclusiva deu-se em decorrência de uma concepção comum que condiz com a responsabilidade de uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, inclusive aquelas com desvantagens severas. As crianças devem aprender juntas. Tal consenso concebe as diferenças como condição humana ao passo que tenta adequar a aprendizagem às necessidades da criança em respeito a sua dignidade.
Com o novo conceito de Escola Inclusiva, as políticas educacionais ensejam novas práticas de ensino com o propósito de atendê-la em suas especificidades, garantindo o direito a educação para todos. Para entender um o novo conceito de diferença e multiplicidade de acordo com Silva: "A diferença (vem) do múltiplo e não do diverso. Tal como ocorre na aritmética, os múltiplos é sempre é um processo, uma operação, uma ação. A diversidade é estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é fluxo, é produtiva. A multiplicidade PE uma maquina de produzir diferenças – diferenças que são irredutíveis à identidade. A diversidade limita-se ao existente. A multiplicidade estende e multiplica, porífera, dissemina. A diversidade é um dado – da natureza ou da cultura. A multiplicidade é um movimento. A diversidade reafirma o idêntico. A multiplicidade estimula a diferença que se recusa a se fundir com o idêntico" (SILVA, 2000, p.100-101).
A diversidade na escola gera a criação de grupos idênticos que acabam sendo formadas por alunos com as mesmas especificidades, mesmas características, ressaltando que ao nos direcionarmos a escola comum inclusiva como modelo aberto a diversidade, admitimos extinguir com a inclusão escolar, eliminando possibilidades dos grupos de alunos com características semelhantes agrupar-se única e exclusivamente entre si, valorizando a diferença e enfatizando que as diversidades podem ser um modelo inclusivo significante.
Para Mantoan (1997) a metáfora inclusão é a do caleidoscópio, ou seja, precisa de todos os pedaços para formar as figuras. Portanto assim é a criança que precisa de um ambiente variado, de ajuda de todos para que se desenvolva e consiga atuar dentro de uma sociedade sem limitações.
O enfoque da escola inclusiva é conceber um espaço no qual os alunos a partir da interação com o professor construam o conhecimento de acordo com suas capacidades, expressando suas idéias livremente e participando ativamente das tarefas de ensino, se desenvolvendo como cidadãos, nas suas especificidades, nas suas diferenças.A escola comum pode ser considerada inclusiva quando reconhece e respeita as diferenças dos alunos mediante seu processo educativo, buscando a participação e o avanço de todos adotando novas práticas pedagógicas. É sabido que as práticas pedagógicas vão além das escolas e das salas de aula. Porém para termos uma escola comum inclusiva, saber os direitos e reivindicá-los torna-se a ferramenta crucial para tal mudança educacional.
Para que essa escola seja concretizada, é imprescindível a redefinição e a aplicação de novas alternativas e praticas pedagógicas compatíveis com a inclusão. [...] os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação da escola; participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes. LDB Lei nº 9394/96 artigo 14.
Para atender a todos da melhor forma, as escolas atuais devem rever seus projetos políticos pedagógicos a partir de uma gestão democrática, com intuito de requerer uma política coletiva visando a melhoria na educação, já que tais mudanças não ocorrem por acaso nem por decretos e pensando nisso, a escola deve reformular seus espaços e rotinas aperfeiçoando suas atividades extracurriculares para o bom aproveitamento de todos.
Entende-se por Educação Especial, para os efeitos da lei 9.394/96 a modalidade de Educação Escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos com Necessidades Educativas Especiais.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96 a LDB:
"1º- Haverá, quando necessários serviços de apoio especializado na escola regular para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. 2º- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que em função das condições especificas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular 3º- A oferta de educação especial, dever constitucional do estado, tem como inicio na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil." (Cap. V, art.58).
Portanto não basta apenas inserir um aluno com deficiência é preciso que haja diversidade nos sistemas escolares e mudança na busca desse atendimento para que realmente seja atingido o objetivo proposto na LDB.
Criar caminhos abrangentes para os alunos de maneira geral nos permite repensar a maneira de como devemos nos preparar para as mudanças pedagógicas. Salas multifuncionais, cursos preparatórios de capacitação docente, projetos sociais dentre outros, pode ser a chave para ressignificar a educação respeitando as diferenças e promovendo o ensino igualitário.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE)
O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a educação, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008, e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. BRASIL (2001).
Podemos compreender que a educação inclusiva é uma modalidade que perpassa todos os níveis de ensino da educação básica ao ensino superior. Assim terá o direito a esta modalidade de ensino todos os alunos que se possuírem deficiência intelectual/física, surdez, cegueira ou baixa visão, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. MEC/SEESP (2008).
O ensino oferecido no (AEE) é diferente do ensino escolar, e não pode ser visto como um espaço onde se tem reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de Atendimento Educacional Especializado o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e os códigos do BRAILLE, formação do aluno para a utilização dos recursos tecnológicos, comunicação alternativa, disponibilização e preparação de materiais pedagógicos acessíveis ao aluno, entre outros.
A legislação vem dar suporte a estes alunos assegurado o direito de se matricularem nos sistemas de ensino e devem matricular os alunos com deficiência, os com transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superlotação nas escolas comuns do ensino regular e ofertar o atendimento educacional especializado – AEE, promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade.
Em vista disso, os sistemas de ensino devem disponibilizar os recursos da educação especial para que os alunos tenham os recursos e as condições de acesso ao currículo, promovendo os materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares. De acordo com Diretrizes Operacionais da Educação Especial:
 Sala de recursos multifuncional: espaço físico, mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
 Matrícula do aluno no AEE: condicionada à matrícula no ensino regular da própria escola ou de outra escola;
Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; cronograma de atendimento dos alunos;
 Professor para o exercício da docência do AEE;
 Profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuam no apoio às atividades de alimentação, higiene e locomoção.
 Articulação entre professores do AEE e os do ensino comum.
 Redes de apoio: no âmbito da atuação intersetorial, da formação docente, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que contribuam para a realização do AEE." (BRASIL, 2008).
Ainda nas Diretrizes Operacionais da Educação Especial aponta que os professores devem ter uma formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou continuada para atuação no AEE. São de responsabilidade do professor do atendimento educacional especializado:
 Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e e.stratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial;
Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
 Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncional;
 Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
 Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
 Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
 Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação.
Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
 Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros. "(BRASIL, 2008).
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem por intenção organizare elaborar recursos pedagógicos que promovem a acessibilidade e que acabar com as barreiras para a construção da aprendizagem plena e, integrando e proporcionando a participação dos alunos. Ponderando a particularidades das necessidades e limites individuais dos alunos. MEC/SEESP (2008).
De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), tecnologia assistiva "é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT, 2007)
A tecnologia assistiva é uma estratégia ou um recurso utilizado para possibilitar a execução de uma atividade pretendida ou necessária a uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da Educação Inclusiva a tecnologia assistiva favorece a participação do aluno com deficiência em diversas atividades escolares ligadas aos objetivos educacionais comuns.
Podemos citar como exemplo de tecnologia assistiva os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização e sinalização, o mobiliário que atenda as necessidades posturais, dentre outros.
Segundo Mazzotta (1996), o atendimento as necessidades educacionais especiais na classe e ou a utilização de todo conhecimento acumulado pela área de educação especial, proporcionara a melhoria da qualidade de ensino segundo as características de cada aluno, visando a um atendimento individualizado, organiza os currículos, visando diversificar a metodologia e as estratégias de ensino entre tantas modificações e com certeza benéfica para todos os educandos.
Entretanto, no Atendimento Educacional Especializado, o professor juntamente ao aluno com deficiência, fará a identificação das barreiras enfrentadas por ele no contexto educacional comum, que o limitam ou impedem de participar das atividades de aprendizagem na escola.
Ao identificar essas dificuldades vinculadas também as habilidades do aluno, o professor programará recursos e estratégias que o auxiliarão, promovendo e ampliando possibilidades de participação e atuação do aluno, nas relações, atividades e comunicação no espaço escolar.
A Sala de Recursos Multifuncionais será o local apropriado para o aluno com deficiência aprender como utilizar as ferramentas de tecnologias assistiva, com vista ao desenvolvimento da sua autonomia levando em consideração que o recurso de tecnologia assistiva vai além das salas multifuncionais.
A escola se torna inclusiva quando identifica as diferenças dos alunos perante o processo educativo, busca a participação e o progresso de todos, e para isso acontecer é necessárias novas práticas pedagógicas, essas mudanças necessitam do desenvolvimento de novos conceitos, assim como a efetivação de práticas pedagógicas e educacionais ajustados com a educação inclusiva. O primeiro passo quando se quer uma escola inclusiva é discutir o Projeto Político Pedagógico da escola que é a chave para desenvolver um plano de trabalho democrático de forma que o coletivo faz suas escolhas para acontecer realmente a inclusão.
Quando falamos em coletivo se inclui a presença da família na escola, pois é de extrema importância a relação família-escola, principalmente quando se fala em educação inclusiva, pois não tem como acompanhar um aluno sem a parceria com a família, a escola necessita de informações desse aluno para ter um acompanhamento mais abrangente.
A família é mediadora e ativadora no processo de ensino-aprendizagem de maneira que o primeiro espaço social da pessoa é a sua família, no ambiente onde vive a criança constrói valores e referências sejam elas boas ou ruins. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados a apoiar e estar em conjunto com a escola para o aprendizado do filho, algo que atrapalha muito o desenvolvimento das habilidades da pessoa com necessidade especial é a superproteção dos pais, de maneira que não contribuirá em nada para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.
Precisamos do apoio da família para um bom resultado do aprendizado do aluno, mas muitas famílias justificam a ausência por falta de tempo em estar presente em reuniões, em estar acompanhando as tarefas de casa ou atividades de sala de aula, em estar presente, pois o pai trabalha fora e não está presente todo o dia em casa, muitas famílias têm a dificuldade em aceitar que o filho é portador de necessidade especial, assim dificultando o desenvolvimento
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
(1 a 2 páginas) 
Aqui então, será o momento da argumentação final, isto é, o seu parecer referente a todo conteúdo estudado para a elaboração e solução dos problemas apresentados no seu trabalho. 
Na conclusão você poderá acrescentar o tópico das sugestões.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
(Colocar todas as referências em ordem alfabética e espaçamento simples, inclusive dos sites utilizados para a construção deste trabalho). Leiam na Biblioteca digital como se faz as referências nas normas da ABNT ok.
Lembre-se que um trabalho acadêmico sem referência bibliográfica, deixa de ser considerado trabalho acadêmico.
Somente serão aceitos trabalhos feitos no editor de texto Word. 
COLOCAR EM TRABALHOS NO GERAL
Rever o trabalho em relação as normas da ABNT, todos os trabalhos de cunho científico que é por vocês realizado na universidade devem ser enviados nas normas:
 Parágrafo com 3cm de espaçamento da margem, 
Letras fonte Arial 12 
Citações curtas com “aspas” e devem estar dentro do texto, já as citações longas devem estar com letra fonte 11 com espaçamento de 4cm da margem e no final colocar nome do autor e ano de publicação.
Todos trabalhos devem ter introdução, desenvolvimento e considerações finais não esquecendo das referências.
Todos autores citados no trabalho devem constar nas referências. Espaço entrelinhas de 1,5

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