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Fichamento: Capítulo 1, Teorias de Currículo, LOPES, Alice C. MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011. cap. 1. p. 19-42.

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Aluno(a): João Batista da Silva Goulart 	Disciplina: Teorias do Currículo
Professora: Dra Cíntia Bueno Marques 	Data de entrega: 13/03/2017 
Texto: Cap. 1 – Currículo – Teorias do Currículo
Fichamento de Leitura
	Referência (ABNT):
	
LOPES, Alice C. MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011. cap. 1. p. 19-42.
	Resumo da obra:
	
No primeiro capítulo, denominado “Currículo” (dividido em quatro tópicos), é apresentado pelas autoras Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo uma abordagem acerca da impossibilidade de ser respondido à pergunta que inicia o capítulo: “O que é currículo” onde são discutidos os diferentes movimentos objetos de disputas na teoria curricular e a existência de acordos que produzem sempre sentidos prévios para o significado de currículo. “Currículo: seleção e organização do que vale a pena ensinar” é o primeiro tópico a ser abordado, apresentando discussões que foram conduzidas e influenciadas pelos movimentos gerados industrialização americana e, no Brasil da década de 20, com o movimento da Escola Nova (desencadeada pelo progressivismo de John Dewey e seus princípios), e a concepção da necessidade de decidir sobre “o que ensinar”, marcando o início dos estudos curriculares a esse período. Teorias são revistas (o comportamentalismo na Psicologia e o taylorismo na Administração), e suas influências (socializar o jovem a fim de atender a demanda da sociedade – controle social) e as abordagens técnicas articuladas pela doutrina eficientista racionalista de Tyler impondo-se por mais de 20 anos, no Brasil e nos EUA. No tópico, “O primeiro silêncio: sobre hegemonia, ideologia e poder”, são evidenciadas as críticas acerca do currículo e sua concepção como aparato de controle social (teorias da correspondência ou reprodução defendidas por Marx). Autores como Louis Althusser (teorização crítica em currículo), Baudelot e Establet (sistema escolar e a diferenciação social), Bowles e Gintis (a função reprodutora da escola e a materialidade da ideologia e Bourdieu e Passeron (complexidade dos mecanismos de reprodução social e cultural. Além deles, no viés sociológico, as autoras trazem estudos de Michael Young (Nova Sociologia da Educação - seleção e a organização do conhecimento escolar) e Michael Apple, a partir da publicação do livro Ideologia e currículo, e suas análises reprodutivistas e sua preocupação com o ação da educação sobre a economia. Com a redemocratização no Brasil, as formulações de Paulo Freire, Dermeval Saviani e José Carlos Libâneo ganham espaço e ressoam no aspecto crítico-social dos conteúdos. No terceiro tópico, “O segundo excluído: o que acontece nas escolas”, são vislumbradas as teorias que argumentam em favor de um currículo aberto à experiência dos sujeitos. No Brasil, Paulo Freire é uma das mais importantes influências para as concepções de currículo focadas na compreensão do “mundo-da-vida” e na teoria internacional, o currículo aparece como um sentido particular e uma esperança pública definido por Willian Pinar. No quarto tópico, “Currículo: simplesmente um texto”, as autoras reafirmam a opção de um conceito multifacetado de currículo, baseados em estudos pós-estruturais, ou seja o lugar da linguagem na construção social. Por fim, retomam a questão inicial, “o que é currículo?”, afirmando que cada uma das tradições curriculares é um discurso que hegemônico que constituiu o objeto currículo, subjetivando um sentido próprio ou uma prática discursiva social e cultural.
	Ideias principais do(a) autor(a):
	Página
	Diferentes movimentos que vêm sendo objeto de disputas na teoria curricular e partem da existência de acordos que produzem sempre sentidos prévios para o termo currículo assumindo múltiplos significados.
	19
	O eficientismo no controle da elaboração de currículos oficiais advogando que o foco do currículo é a experiência direta da criança como forma de superar o hiato que parece haver entre a escola e o interesse dos alunos. 
	23
	Críticas que abordagens científicas do currículo e sua concepção como aparato de controle social.
	26
	Citação de autores como: Louis Althusser, que constitui o cerne da teorização crítica em currículo; Baudelot e Establet explicitando a forma como o sistema escolar atua para garantir a diferenciação social; Bowles e Gintis e a função reprodutora da escola; e Bourdieu e Passeron, explicitando os mecanismos de reprodução social e cultural.
	28
	As questões “o que ou como ensinar?” são substituídas por: “por que alguns aspectos da cultura social são ensinados como se representassem o todo social?” 
	31
	Teorias da matriz fenomenológica argumentando em favor de um currículo aberto à experiência dos sujeitos. No Brasil, Paulo Freire é referência para as concepções de currículo focadas na compreensão do “mundo-da-vida”.
	34
	O currículo é, em si, uma prática discursiva produzido na interseção entre diferentes discursos sociais e culturais que, ao mesmo tempo, reitera sentidos postos por tais discursos e os recria. 
	41

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