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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA HOMEM E SOCIEDADE Mª Profª Rosângela Bosso EVOLUÇÃO HUMANA AGRADECIMENTOS: Mª Profª Terezinha Minelli ALUNO (A) _________________________CURSO:____________________ PRINCIPAIS VISÕES SOBRE A ORIGEM HUMANA Como o ser humano surgiu? São perguntas que nos deparamos frequentemente e que são profundamente discutidas por diversas ciências, entre elas: Antropologia, História, Filosofia, etc.. As respostas encontradas são baseadas por duas teorias: Teoria Criacionista e Teoria Evolucionista. CRIACIONISMO É a primeira forma de compreender a origem humana, seu papel histórico dentro do determinismo universal. Esta teoria baseia-se na origem do homem através de uma criação Divina. Logo no início, o homem era uma criação de diversos deuses (gregos, romanos, egípcios), na medida em que a religião passou de politeísta para monoteísta, a concepção da criação do ser humano modificou, passando a ser obra de um único Deus (Judaísmo, Cristianismo). Para os criacionistas, o homem desde seu surgimento tem a mesma aparência física e psicológica, sendo parte de um plano superior já traçado rumo a um destino específico. EVOLUCIONISMO O Evolucionismo é uma teoria fundamentada em achados de fósseis concretos ou em experiências bio-genéticas realizadas, embora eventualmente questionadas em suas conclusões. Esta teoria teve sua origem nos estudos de Jean-Baptiste Lamarck, no século XVIII, e retomada por Charles Robert Darwin, no século XIX. Lamarck, em seu livro Filosofia Zoológica, explicava a origem do homem através do princípio evolutivo, com base em duas leis fundamentais: Lei do Uso e Desuso e Lei da Transmissão. Curiosidade: A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Criação de Adão, Michelangelo (1511) LEI DO USO E DESUSO: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem. LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTERES ADQUIRIDOS: alterações provocadas em determinadas características do organismo pela Lei do Uso e Desuso, são transmitidas aos descendentes. O erro de Lamarck foi acreditar na Lei da Transmissão de Características Adquiridas, pois as características só serão transmitidas a partir da mutação genética. Charles Darwin buscou em Lamarck para aprofundar seus estudos, estabeleceu comparações em espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões, identificou semelhanças entre animais vivos e em extinção. Darwin afirmou que todas as espécies vivas resultam de uma EVOLUÇÃO ao longo do tempo. Isso significa, que se retornássemos em nosso planeta há milhões de anos atrás não encontraríamos as espécies conforme as vemos hoje. Cada ser vivo, para chegar até hoje, passou por sucessivas e pequenas transformações que possibilitaram sua sobrevivência; esse processo de mudanças orgânicas ocorre por necessidade de ADAPTAÇÃO AO MEIO. Consideremos que as condições do meio como clima, quantidade na oferta de alimentos e todas as questões relacionadas às condições ambientais, estão em constante mudança. Pois bem, as formas de vida existentes precisam acompanhar essas mudanças, estando sujeitas – segundo Darwin – a dois destinos: a) podem se adaptar e ao longo de muitas gerações apresentarem mudanças visíveis; b) não conseguem se adaptar, entrando em extinção. Quais são as espécies que conseguem se adaptar? São as que possuem alguns indivíduos do grupo dotados de características tais que o permitem sobreviver e gerar uma prole (conjunto de filhos/as) que dá continuidade a essas características. Os outros indivíduos de sua mesma espécie que não possuam tais características, não conseguindo “lutar” pela sobrevivência, têm mais chances de morrer sem deixarem descendentes. Assim, após muitas gerações, temos uma espécie que já não se parece com seu primeiro exemplar. A possibilidade da geração de uma prole com características que permitam a adaptação ao meio é, para os evolucionistas, chamada de “seleção natural” – sobrevivem apenas aqueles indivíduos com traços que os permitam a sobrevivência. Ao lado da seleção natural, as mutações aleatórias também são responsáveis pelas modificações de um organismo ao longo do tempo. As alterações podem ser consideradas em intervalos de tempo não inferiores a cem ou duzentos mil anos. Portanto, muito além de qualquer evento que possamos acompanhar. Assim entendemos que a evolução biológica de todas as espécies vivas não acontece sem influencia de muitos fatores, não acontece de forma “mágica” e independente do tipo de meio e hábitos que podemos observar. A teoria evolucionista é a explicação da biologia para a origem e evolução do ser humano. "O APARECIMENTO DO HOMO SAPIENS, uma espécie que trabalha" O homem descende do macaco. Essa foi à afirmação polêmica de Darwin na segunda metade do séc. XIX e que dividiu opiniões na sociedade moderna. Essa polêmica permanece até hoje, pois encontrou como opositor o ponto de vista de uma prática humana muito mais antiga que a teoria da evolução: a religião. Não conhecemos nenhuma crença, em nenhuma cultura que coincida e concorde totalmente com a afirmação de Darwin. Pois bem, para pensar como Darwin e a maior parte dos cientistas até hoje, esqueça suas crenças. A ciência não reconhece como possível a existência de seres superiores que tenham dado origem à vida, e muito menos entende que o ser humano é uma espécie “privilegiada” ou “superior”, seja pela capacidade de raciocínio, seja pela capacidade de criar crenças. Os primeiros humanos, chamados cientificamente de hominídeos, surgiram das transformações de algumas famílias de símios que fazem parte dos chimpanzés. Nossa espécie surgiu devido a mudanças biológicas e ao surgimento da cultura. Que mudanças biológicas são essas que nos diferenciam dos símios? O aumento da caixa craniana que nos dotou de um volume cerebral muitas vezes maior que o de um macaco. A postura ereta, que possibilita utilizarmos apenas os membros inferiores para nos locomover. E o surgimento do polegar opositor, que possibilita a nossa espécie da capacidade do chamado “movimento de pinça”. É a partir dessas três características básicas que desenvolvemos inúmeras outras características fascinantes como a capacidade da fala ou ainda a de fabricar instrumentos para nossa sobrevivência. Mas essas características como inteligência, fala e manuseio não teria surgido em nossos ancestrais se não fosse à presença de um tipo de comportamento que ajudou a modelar o corpo de nossos ancestrais, que é o comportamento baseado na CULTURA, ou seja, a necessidade de comunicação, cooperação e divisão de tarefas facilitou o desenvolvimento dessas características BIOLÓGICAS. Características biológicas: forma, funcionamento e estrutura do corpo. É a nossa anatomia, características herdadas biologicamente e que não são resultado da nossa escolha pessoal. Características culturais: todo comportamento que não é baseado nos instintos, mas nas regras de comportamento em grupo que nos permite transformar a natureza para a sobrevivência (trabalho), e nos permiteatribuir significados e sentidos ao mundo através dos símbolos (a cor branco simboliza a paz, ou o tipo de vestimenta simboliza status). Durante muito tempo pensou-se que o ser humano já teria surgido plenamente dotado dessas características em conjunto. Hoje, sabemos que nossa cultura foi determinante para modelar nossas características biológicas ao longo do tempo e vice-versa. Nossos ancestrais foram lentamente se transformando em humanos, e essa espécie que somos agora, foi aos poucos sofrendo pequenas transformações que ao longo de milhões de anos nos diferenciaram totalmente de qualquer ancestral símio. No início da história humana, nossos ancestrais eram muito semelhantes a um macaco. Tinham mais pelos pelo corpo, o cérebro era menor e a mandíbula maior. A postura não era totalmente ereta, e as mãos não tinham muita habilidade, pois o polegar ficava mais próximo dos outros dedos. O tamanho do cérebro foi aumentando muito devagar, como também a postura ereta surgiu gradualmente, e igualmente o polegar opositor não surgiu repentinamente. A cada geração, mudanças muito sutis transformaram a espécie, e nesse processo a cultura teve um papel fundamental, pois possibilitou ou exigiu que nosso ancestral desenvolvesse comportamentos capazes de mudar nossa estrutura biológica. Curiosidade: O surgimento da fala tem relação com duas características que são a posição da laringe resultante da postura ereta e a utilização das mãos para trabalhos de fabricação de instrumentos. Ao fabricar os chamados instrumentos de “pedra lascada”, nosso ancestral permitiu operações mais complexas e passou a utilizar uma área do cérebro, que é a mesma que nos permite falar. É importante compreender que nossa espécie não é fruto de coisas inexplicáveis, mas resultado de um longo e lento processo de evolução, que significa mudanças ao longo do tempo. Essas mudanças por sua vez, são fruto de uma dura luta por parte de nossos ancestrais para sobreviver em condições pouco favoráveis e convivendo com espécies mais fortes e predadores mais bem preparados fisicamente para tal. Nossos ancestrais não tinham a mesma caixa craniana que temos hoje, e não eram tão inteligentes; não tinham a postura totalmente ereta, e não viviam em cidades. Eram mais uma espécie entre tantas outras, e o pouco que puderam fazer então determinou sua sobrevivência, e mais que isso, determinou COMO somos hoje. Sobreviveram lascando uma pedra na outra para conseguir objetos pontiagudos e cortantes que serviam como arma de caça, como raspador de alimentos ou qualquer utilidade para a vida humana. Dormiam em cavernas, ao invés de fabricar abrigos. Durante muito tempo o domínio do fogo era um mistério, portanto não comiam muitos alimentos cozidos. Nessa época não havia escrita, e os únicos vestígios de comunicação encontrados são as pinturas em cavernas (arte rupestre) e pequenas estatuetas representando figuras femininas. Eram organizados em bandos que praticavam caça e coleta, por isso dependiam de deslocamentos constantes em busca de alimento. Durante quase quatro milhões de anos sobreviveram dessa forma, e nesse período de tempo nossa forma física foi se alterando, até que no chamado período “neolítico”. A “revolução neolítica” foi um período marcante em nossa evolução, principalmente porque o ser humano desenvolveu técnicas determinantes para a história de nossa espécie: A agricultura e a domesticação de animais, que permitiram o sedentarismo (começamos a construir abrigos e povoados ao invés de habitar em abrigos naturais). A agricultura e a domesticação de animais significaram a garantia de alimentação dos grupos humanos, independente do sucesso na caça e coleta. Isso permitiu à nossa espécie se fixar por períodos prolongados em determinados lugares, formando aldeias e também colaborou para o crescimento demográfico. É nesse momento que o ser humano começa a TRABALHAR, e não mais viver da caça/coleta que o tornava dependente dos recursos nos territórios habitados. A introdução do trabalho como estratégia de sobrevivência, segue um padrão estabelecido em nossa evolução para obter resultados: A divisão de tarefas; A cooperação com o grupo; E a especialização. Essas características são importantes uma vez que possibilita que cada um de nós realize apenas um tipo de tarefa. Não é possível produzir sozinho tudo que necessitamos em nossa vida. Se não tivessem desenvolvido a capacidade de trabalho, baseado nos princípios acima, provavelmente, nossos ancestrais não teriam tido sucesso em sua evolução, e nenhum de nós estaria aqui hoje, compartilhando a condição se HUMANOS. Até hoje utilizamos essas habilidades de trabalho em grupo para viabilizar nossa existência social. A capacidade de dividir tarefas cooperar e se especializar permite atingir objetivos com resultados mais efetivos e também possibilita um conjunto social com melhor qualidade de vida. O conjunto de tudo que o grupo social produz torna viável uma existência cultural, nos libertando da “lei da selva”. O trabalho humano se fundamenta em características básicas como comunicação e cooperação. Fixando-se em um lugar, inaugurando o sedentarismo, o ser humano passa a viver em uma sociedade organizada. Mais alimentos disponíveis, mais segurança com as casas fabricadas, maior permanência do grupo, isso tudo levou a uma maior reprodução da espécie. Tais condições permitiram aos nossos ancestrais uma organização social mais complexa baseada na SOCIEDADE, e não mais em bandos. A comunicação também sofre uma revolução que foi o surgimento da ESCRITA. A partir da escrita e do surgimento das grandes civilizações da Antiguidade como: Egito, Grécia e China; conhecemos exatamente como a humanidade se desenvolveu. Mas para chegar até esse ponto, nossos ancestrais percorreram um longo caminho. Ele é o resultado de um processo muito longo no tempo, e para os quais foram determinantes: postura ereta, capacidade craniana; o polegar opositor; e, a aquisição da fala. Entretanto, nenhuma dessas características nos valeria muita coisa se não tivéssemos desenvolvido um tipo de comportamento baseado em regras de convivência social, divisão de grupos em parentesco, divisão do trabalho e uma mente dotada de raciocínio lógico e abstrato ligado à criatividade e imaginação. Foram nossas capacidades de ORGANIZAÇÃO e COMUNICAÇÃO que definiram tal resultado, afastando nossa espécie do comportamento instintivo e determinando essa longa e rica viagem chamada HUMANIDADE. CURIOSIDADES DE ALGUMAS ESPÉCIES Homo habilis Homo erectus Homo sapiens Conseguia fazer utensílios de pedra, inclusive armas, com as quais podia caçar animais, o que lhe permitiu incluir a carne na sua dieta. Descendente direto do Homo habilis. Seu corpo e crânio eram maiores (cerca de 900 centímetros cúbicos). Sabia usar, também, o fogo, vivia em cavernas e conseguia construir elaborados instrumentos de pedra. Surgiu acerca de 200 mil anos, a caixa craniana media 1.500 centímetros cúbicos. Ele é o nosso antepassado mais próximo, e foi o que melhor soube transformar a natureza em seu benefício. A Colaboração da Teoria Antropológica Sobre a Visão da Biologia e do Evolucionismo A antropologia defende que a explicação puramente biológica é apenas uma parte de nossa complexa evolução – o papeldo comportamento cultural também foi determinante para surgimento de nossa espécie como é hoje. A antropologia afirma que é falsa a afirmação que o ser humano é determinado pelo clima ou pela herança genética; sim, as populações se adaptam a diferentes meio ambientes para sobreviver, mas não é o meio ambiente que determina nosso comportamento; sim, cada indivíduo é resultado de uma herança genética, o que não significa que é “escravo” dessa herança. Voltar às origens da cultura é também voltar à origem da humanidade. Ter costumes e hábitos aprendidos é um comportamento relacionado com a nossa sobrevivência e evolução enquanto espécie. O tema possibilita uma abordagem que ressalta a importância da compreensão do ser humano como um ser bio-psico- social, ou seja, somos seres cujo comportamento é determinado ao mesmo tempo: BIO - por nossas características orgânicas (o tipo de aparelho físico que temos e como podemos utilizá-lo); PSICO - por nossas experiências pessoais racionais e afetivas de mundo e; SOCIAL - pelo meio social onde vivemos. Parece a você que todo ser humano tem como qualidade inata (que nos pertence desde o nascimento) certos comportamentos como preferir alguns tipos de roupas ou alimentos, e ainda se comunicar através desta ou daquela língua? Pois a Antropologia, junto com outras ciências como a Arqueologia, a Paleontologia e a História, tem explorado profundamente essa questão sobre a diferença do Homem em relação ao resto do mundo animal que nos cerca. Até o momento puderam concluir que nosso comportamento é fruto de um processo histórico no qual BIOLOGIA e CULTURA modelaram nossos ancestrais. CULTURA - como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc. http://www.alunosonline.com.br/filosofia/o-que-e-cultura/ Esse trabalho conjunto entre nosso desenvolvimento biológico e a cultura foram responsáveis por tamanhas mudanças em nossa espécie, que hoje achamos um fato “natural” não necessitarmos entrar na “luta pela sobrevivência”, na “lei da selva”. Quem começou a inventar palavras para dar nomes às coisas, ou saber que alimentos são comestíveis e como devemos prepará-los? Quem inventou o primeiro tipo de calçado, ou descobriu como fabricar o vidro? Enfim, como surgiu a cultura? Que importância decifrar esse fato pode ter para nossa compreensão de ser humano? Essas questões devem ser respondidas ao longo desse tema. Hoje em dia o darwinismo está com uma nova roupagem e temos teorias como o pós-darwinismo ou neo-darwinismo, que são conseqüência do desenvolvimento de nossa tecnologia de pesquisa, e do próprio conhecimento cujas portas foram abertas por Charles Darwin para seus sucessores. CRIACIONISMO EVOLUCIONISMO Deus criou o homem e os demais seres vivos já na forma atual há menos de 10 mil anos X O homem e os demais seres vivos são resultado de uma lenta e gradual transformação que remonta há milhões de anos Os fósseis (inclusive de dinossauros) são animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé a tempo de salvarem-se do dilúvio X Os fósseis e sua datação remota confirmam que a extinção de espécies também faz parte do processo evolutivo Deus teria criado todos os seres vivos seguindo um propósito e uma intenção X As transformações evolutivas são resultado de mutações genéticas aleatórias expostas à seleção natural pelo ambiente O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e, portanto, não descende de primatas X O homem não é descendente dos primatas atuais, mas tem uma relação de parentesco. Ambos descendem de um ancestral comum já extinto (simios) A origem da vida ainda não é explicada de modo satisfatório pelos evolucionistas X Aspectos fundamentais envolvendo a origem da vida ainda precisam ser mais bem esclarecidos, mas o método científico e não-dogmático é o caminho mais adequado para atingir esses objetivos EXERCÍCIOS 01 - Sobre a evolução da espécie humana, podemos afirmar que: I. O desenvolvimento de habilidades físicas e intelectuais na espécie humana deve-se principalmente ao fato de nossa hereditariedade garantir aos novos membros da espécie características vantajosas como a capacidade intelectual e do uso da razão, bem como habilidades motoras como o polegar opositor. II. Nossa evolução deve-se ao mesmo tempo a fatores de três ordens diferentes - às respostas do nosso organismo às demandas impostas pelo meio ambiente, às demandas coletivas desenvolvidas por nossa característica gregária e às lentas modificações físicas que disso se sucederam. III. O desenvolvimento de um cérebro maior, da postura ereta e o surgimento do polegar opositor foram fatores determinantes para que nossos ancestrais tivessem sobrevivido. Entretanto, os biólogos não admitem que essas sejam características que nos atribuam superioridade em relação aos outros seres vivos. IV. De acordo com a teoria evolucionista a espécie humana teve origem ao mesmo tempo em todos os continentes, isso explica o fato de que em cada lugar encontramos características biológicas diferenciadas como a cor da pele, dos olhos, estatura média do grupo e assim por diante. A) Estão corretas as alternativas I, II e IV B) Estão corretas as alternativas II, III e IV C) Estão corretas as alternativas II e IV D) Estão corretas as alternativas I, II e III E) Estão corretas as alternativas II e III 02 - A respeito do evolucionismo, podemos afirmar que: A) Os evolucionistas e antropólogos encaram a espécie humana como um exemplo especial da evolução uma vez que as outras espécies vivas evoluem muito mais lentamente pelo fato de não terem desenvolvido um cérebro equivalente ao nosso. Isso permitiu que nossa espécie sofresse modificações que dificilmente serão igualadas por qualquer outro ser vivo. B) Segundo o evolucionismo, todas as espécies conseguem evoluir, portanto não existe possibilidade de mudança na quantidade de espécies existente, e sim na sua condição biológica que sofre alteração a cada passo da evolução. C) Para os evolucionistas, todo organismo EVOLUI. Evolução para eles significa que todas as espécies que evoluem se tornam necessariamente melhores, mais complexas e com organismos superiores aos que tinham há milhares de anos atrás. D) A busca de restos humanos pré-históricos nos obrigou a considerar a evolução da espécie humana como um outro animal qualquer. Além disso, segundo essa teoria todas as espécies vivas são fruto de uma longa e lenta evolução, não apenas o ser humano. Devemos então compreender que o processo da vida é evolutivo, inacabado e sem um objetivo ou plano pré-definido. E) Segundo o evolucionismo, apenas as espécies superiores evoluem, enquanto as inferiores acabem sofrendo extinção. 03 - Entre as características que definem e marcam as especificidades da espécie humana, podemos apontar: A) É uma espécie que dependeu das características biológicas para definir a Humanidade. A única diferença entre o Humano e as outras espécies, pode ser resumida à evolução biológica de um cérebro capaz de efetuar operações complexas. B) Organiza agrupamentos de indivíduos que definem formas coletivas e ordenadas de práticas, pensamento, comportamento, convivência e sobrevivência. Não podemos compreendê-la sem considerarcomo a evolução cultural interferiu na evolução biológica. C) Define-se coletivamente dentro de grupos que compartilham a mesma história e que ignoram as diferenças e hierarquizações entre as diversas sociedades e culturas existentes. D) Trata-se de uma espécie que tem garantido em sua carga genética a capacidade de aprendizado e socialização, reproduzindo através da história sempre as mesmas respostas às mesmas necessidades, que são únicas para todos os indivíduos da espécie. E) Pode ser explicada através da capacidade para inovação, transformação e adaptação das formas de vida socioculturais que, a cada geração procura garantir inevitavelmente o progresso. 04 - Segundo a teoria evolucionista: A) a espécie humana é uma das mais antigas existentes no planeta, tendo surgido praticamente no momento em que o nosso planeta resfriou o suficiente para permitir a existência de uma imensa diversidade biológica. B) nossa espécie é um exemplo de evolução; nenhuma outra espécie foi capaz de evoluir tanto quanto a nossa, por isso encontramos humanos que habitam em todas as partes do planeta, enquanto as outras espécies se restringem a territórios específicos. C) cada espécie surgiu em um determinado momento, de acordo com a maior capacidade de sobreviver naquele ambiente; assim, nossos antepassados humanos tiveram que conviver com mamíferos como os dinossauros, pois ambos necessitam do mesmo tipo de condição climática e ambiental. D) evoluir é uma medida da superioridade de uma espécie; assim, todas as espécies que sobreviveram à extinção podem ser consideradas melhores que seus antepassados. O melhor exemplo disso é o ser humano. E) a espécie humana evoluiu de antepassados que foram adquirindo lentamente capacidades que os diferenciavam de um ancestral comum aos macacos, e nessa cadeia evolutiva podemos encontrar as famílias de Australopitecus, os Homo Habilis e os Homo Erectus. 05 - A explicação evolucionista mais aceita sobre a origem geográfica do ser humano afirma que: A) nossa espécie teve origem de algumas famílias de macacos da África, e só mais tarde surgiram os primeiros hominídeos no Norte (Europa) e Oriente Médio. B) o ser humano teria surgido ao mesmo tempo em dois pontos do globo – África e Europa – tendo se dispersado pelo resto do mundo a partir das eras glaciais. C) somos originários da Europa, por isso durante muito tempo ela foi chamada de o “velho continente”; dali partiram as correntes migratórias para o resto do globo. D) nossa espécie teve origem indeterminada geograficamente; as evidências fósseis são bastante confusas e não possibilita afirmarmos de onde viemos. E) o ser humano teve origem de algumas famílias de hominídeos africanos, que se dispersaram pelo globo em busca de alimento, adquirindo características locais em conseqüência da adaptação a diferentes ambientes. 06 - Assinale a alternativa correta. De acordo com as descobertas da arqueologia e da paleontologia, o homo sapiens se desenvolveu: A) A partir da criação de uma espécie dotada de capacidades especiais, reproduzidas à imagem e semelhança de formas superiores e sobrenaturais, tendo permanecido estável e imutável através dos tempos com o destino de povoar e dominar o planeta. B) A partir de transformações anatômicas sucessivas e formas de adaptação ao meio e às demais espécies, pertencendo a um grupo de espécies que desenvolveram uma capacidade simbólica como instrumento adaptativo e de organização das relações com o ambiente e com os demais indivíduos da espécie através de regras e cooperação. C) Como a forma mais sofisticada de evolução, sendo portanto o resultado de um processo contínuo de progresso das espécies em direção a uma forma definitiva e superior de vida biológica, podendo ser tomada como modelo do projeto evolutivo pelo qual todas as espécies devem passar. D) Como resultado de uma evolução prevista, pois nenhuma outra espécie teria tido capacidade de desenvolver raciocínio, postura ereta e comportamento modelável pela cultura. E) A partir da evolução casual de uma família de símios que começou a gerar uma prole com cérebro avantajado e a postura ereta 07 - Afinal, o ser humano é fruto de uma evolução? A) Não. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus B) Sim. De acordo com a teoria da evolução somos apenas mais uma espécie animal C) Não. A teoria da evolução não está provada D) Sim. Evoluiu a partir do macaco, que por sua vez não evoluiu E) Não. As descobertas científicas atuais colocam em dúvida a evolução e mostram que, desde o início, o ser humano já possuía essa forma atual DETERMINAÇÕES BIOLÓGICAS E GEOGRÁFICAS Sobre o prisma da perspectiva biológica, o ser humano faz parte de uma grande família que, após sucessivas migrações, foi dividida. Essa separação resultou nas diferentes raças humanas (negra, asiática, ariana). Porém é necessário explicar alguns aspectos importantes: cada individuo possui um fenótipo, entretanto somos portadores de genótipos que são genes que carregamos. FENÓTIPO: características - pele clara e olhos azuis GENES: são as informações hereditárias de um organismo Esta questão foi debatida durante muito tempo, tanto pela sociedade, como pela ciência. O pensamento naquele tempo era que cada raça correspondia uma cultura. A partir dessa visão é que surgiram as teorias deterministas. • DETERMINISMO BIOLÓGICO Defende que a herança genética seria responsável pelo comportamento diferenciado do ser humano dentro de cada cultura. • DETERMINISMO GEOGRÁFICO Defende que o meio ambiente no qual essa ou aquela população se desenvolveu, também seria um fator determinante para a cultura ali desenvolvida. Portanto, populações de lugares com clima quente, ou muito frio teriam sofrido influências que somadas ao fator biológico, explicariam costumes, mentalidade, valores e tradições. Então a geografia desempenhou um importante papel para a diversidade de tipos humanos? Sem dúvida! Ao longo do processo evolutivo, mudanças importantes ocorreram para permitir a sobrevivência de nossa espécie em diferentes meios. A quantidade de melanina na pele e a dimensão do aparelho nasal foram sendo modelados para permitir nossa sobrevivência. Como a grande família humana foi seguindo rumos diferentes, os grupos migravam para esse ou aquele lugar, carregavam um conjunto genético que foi se estabilizando ao longo da história. Isso foi criando fenótipos próprios a cada população humana que viveram praticamente isoladas umas das outras durante tempo suficiente para que fosse surgindo um tipo de “padrão” que chamamos etnia Mas não existe uma determinação biológica/geográfica que sustente a explicação sobre a diversidade cultural. Esses fatores são importantes na relação do ser humano com o meio, seja para sobreviver, seja para se relacionarem com os outros, mas não são determinantes. Nós não dependemos dos genes para isto ou aquilo, podemos com esforço chegarmos onde queremos, porém indivíduos que carregam genes para alguma coisa chega ao mesmo resultado com mais facilidades Para qualquer comportamento humano que seja levantado, a resposta é que o meio e a genética podem ser elementos que influenciam os grupos humanos, mas não há como afirmar que eles definem por si sós a nossa espécie. Ter tendência a gostar mais de arroz e feijão ou de peixe cru, faz parte de algo que aprendemos, e não de uma informação genética que não pode ser manipulada. E claro que carregamos a herança genética, mas não podemos afirmar, por exemplo, que um filho de alcoólatra possa ser alcoólatra também. O serhumano é uma espécie moldável e criativa. Em cada grupo social as respostas às necessidades e a qualidade dos vínculos sociais resultam de uma história que é única aquele grupo. Portadores das marcas da história, das experiências coletivamente vividas, das soluções criadas, cada grupo vai construindo um conjunto absolutamente único que é sua CULTURA. EXERCÍCIOS 01 - Durante muito tempo acreditava-se que cada raça correspondia uma cultura. Dessa perspectiva ultrapassada surgiram algumas teorias, quais foram? Explique-as. 02 - AS MENINAS LOBO Após ler o texto escreva um texto (minimo 15 linhas), descrevendo as possiveis causas que as meninas lobos não conseguiram se adaptar a vida humana. NA Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças. Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de 8 anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante aquele de seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro patas, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos mais longos e rápidos. Eram incapazes de permanecer de pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passaram o dia acabrunhadas (abatidas) . Eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choraram ou riam. Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de cinqüenta palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com que mais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar (não desenvolvido), aprendendo a executar ordens simples. 03 - Procure informar-se sobre a história de Tarzan. Com base no que foi estudado no texto acima sobre as meninas-lobo, explique por que essa lenda é inverossímil. (mínimo 15 linhas) 04 - Sabemos que desde a Antiguidade, o Homem procura explicações para a grande diversidade cultural, que é característica do conjunto das sociedades humanas. Entre essas explicações, existem aquelas que atribuem à diversidade cultural a fatores geográficos e biológicos. Sobre essas afirmações, uma das alternativas abaixo é correta. Assinale-a: A) Não é correto que fatores como clima, oferta de alimentos e raça influencia a cultura, uma vez que a cultura é uma herança social que não depende de fatores externos à própria sociedade. B) É correta essa afirmação, uma vez que a cultura é apenas uma solução para os problemas de sobrevivência da espécie humana, e dependendo do clima e do espaço onde se desenvolve uma cultura ela será uma resposta a essas condições; além disso, é sabido que o fator racial influencia em questões como a capacidade de desenvolvimento tecnológico e de organização institucional. C) Geografia e biologia são fatores importantes, mas não determinantes para o desenvolvimento de uma cultura, pois podemos encontrar populações que vivem em meio ambientes muito semelhantes, porém suas culturas são diferentes. A cultura não é apenas resposta ao meio ou de capacidades inatas, mas um conjunto de hábitos e costumes, saberes e instituições que se desenvolve de maneira única em cada sociedade. D) Não é correta essa afirmação, pois apesar da geografia não ser determinante para as características de uma cultura, a biologia é que consiste num aspecto fundamental; podemos perceber isso através de culturas que se desenvolvem igualmente para cada raça humana, ou seja, as culturas dos brancos, negros, amarelos e índios. E) É correta essa afirmação, pois a geografia influencia uma cultura através de aspectos como clima, qualidade do solo, distâncias em relação ao mar; já a biologia influencia em aspectos como a diversidade biológica à disposição de uma população em seu meio e que é fundamental como recurso para sua sobrevivência. Utilizando os recursos adequadamente, uma cultura se desenvolve melhor. 05- Os dados científicos de que dispomos atualmente não confirmam a teoria segundo a qual as diferenças genéticas hereditárias constituiriam um fator de importância primordial entre as causas das diferenças que se manifestam entre as culturas e as obras das civilizações dos diversos povos ou grupos étnicos. Eles nos informam, pelo contrário, que essas diferenças se explicam antes de tudo pela história cultural de cada grupo. Os fatores que tiveram um papel preponderante na evolução do homem são a sua faculdade de aprender e a sua plasticidade. Esta dupla aptidão é o apanágio de todos os seres humanos. Ela constitui, de fato, uma das características específicas do Homo Sapiens”. (Declaração redigida por vários cientistas em 1950, no pós-nazismo, no encontro da Unesco em Paris) “Nada, no estado atual da ciência, permite afirmar a superioridade ou a inferioridade intelectual de uma raça em relação à outra”. Claude Lévi-Strauss, “Raça e cultura” Os dois pensamentos citados acima têm como objetivo: A) confirmar as teses que atribuíram características e aptidões raciais inatas. B) afirmar que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural. C) negar a grande diversidade cultural da espécie humana. D) negar as teses deterministas biológicas, lutando contra o preconceito racista e todas as tentativas de discriminação e de exploração. E) legitimar a hierarquia de raças. 06 - “Folha - A senhora leu as declarações do presidente da Universidade Harvard, Lawrence Summers, que sugeriu que diferenças biológicas inatas entre homens e mulheres poderiam explicar a existência de um número menor de pesquisadoras nas ciências exatas? Collin - Ele disse isso? “Folha - A senhora leu as declarações do presidente da Universidade Harvard, Lawrence Summers, que sugeriu que diferenças biológicas inatas entre homens e mulheres poderiam explicar a existência de um número menor de pesquisadoras nas ciências exatas? Collin - Ele disse isso? Folha - Disse. Collin - É um comentário estúpido. Isso me lembra de um comentário de um jornalista que disse que o nível das universidades francesas tinha caído por causa do número grande de mulheres que estavam estudando. Ele foi processado e, no processo, várias mulheres levaram livros de sua autoria para a mesa do juiz. Elas encheram a mesa com livros e ganharam o processo. Folha - No entanto, testes oficiais aplicados em estudantes no Brasil e em outros países do mundo mostram que meninos têm, em média, melhor desempenho em matemática, enquanto meninas têm notas melhores em português ou em sua língua materna. Negar essas diferenças não prejudica o entendimento dessa questão? Collin - Mesmo se essas estatísticas que você citou forem realmente corretas, elas têm que ser analisadas a partir do contexto cultural. Se for realmente verdade, e não estou dizendo que é, isso não permite dizer que essas diferenças ocorrem por razões naturais. Uma menina que recebeumenos incentivo da família do que um garoto poderá ter desempenho pior, mesmo se estudar na mesma classe. Essas diferenças, caso existam, são muito sensíveis ao contexto cultural.” (Jornal Folha de São Paulo, Segunda-feira, 2 de maio de 2005, “ENTREVISTA DA 2ª” com FRANÇOISE COLLIN, por ANTÔNIO GOIS) De acordo com a posição que Françoise Collin assume nesta entrevista, qual das afirmações abaixo é INCORRETA: A) as diferentes aptidões de homens e mulheres não se devem a causas naturais. B) homens e mulheres agem diferentemente sobretudo por terem sempre recebido um aprendizado diferenciado. C) a constituição genética feminina é o que determina o pior desempenho das mulheres em matemática. D) uma menina que recebeu menos incentivo de seu grupo cultural para gostar de matemática tenderá a ter um desempenho mais fraco do que o de um menino que tenha sido estimulado a gostar das ciências exatas. E) é falso que as diferenças de comportamento existentes entre pessoas de sexo diferentes sejam determinadas geneticamente. 07 - Muita gente acredita que os nórdicos são mais inteligentes do que os negros; que os alemães têm mais habilidade para a mecânica; que os judeus são avarentos e negociantes; que os norte-americanos são empreendedores, traiçoeiros e cruéis; que os ciganos são nômades por instinto, e, finalmente, que os brasileiros herdaram a preguiça dos negros, a imprevidências dos índios e a luxúria dos portugueses.” (LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 17ª ed. RJ: Zahar,2004, p.17). Escolha a alternativa CONTRÁRIA à forma de pensar apresentada na citação acima. A) A cultura do homem é determinada pela quantidade de livros lidos. B) A cultura do homem é determinada pelos aspectos geográficos. C) A cultura do homem é determinada pela sua genética. D) A cultura do homem é resultado do criacionismo. E) A cultura do homem não é determinada pelo aspecto biológico. REFERÊNCIAS Grande parte deste material foi cedido pela líder de disciplina de Homem e Sociedade ( DP online), extraído das seguintes referências: E Roque de Barros LARAIA, na pg. 58 do texto “Idéia sobre a origem da cultura” no livro “CULTURA – UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO”: “O desenvolvimento do conceito de cultura”, “Teorias modernas sobre a cultura”, in LARAIA, R.B. CULTURA - Um Conceito Antropológico, Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, 17ª ed., 2005. pp 30- 52; 59-64. “Primeiros movimentos”, “O Passaporte”, in ROCHA, Everardo. O QUE É ETNOCENTRISMO, São Paulo: Brasiliense, 19ª ed., 2004, pp. 23-55. “Os pais fundadores da etnografia – Boas e Malinowski”, in LAPLANTINE, F. APRENDER ANTROPOLOGIA, SP: Brasiliense, 2007. PP. 75-92 LARAIA, Roque de B. – “A cultura condiciona a visão de mundo do homem”; “A cultura interfere no plano biológico”; “Os indivíduos participam diferentemente de sua cultura”, in CULTURA – um conceito antropológico, Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, 21ª Ed, 2007. Pp. 67 – 86. RIBAS, João C. “O olhar”, in GUERRIERO, Silas (org). ANTROPOS E PSIQUE – o outro e sua subjetividade. SP: Olho d´Água, 2003. Pp 87-96. “Pensando em partir”, “Primeiros movimentos”, in ROCHA, E. O QUE É ETNOCENTRISMO, SP: Brasiliense, 12ª ed., 1996. BOAS, Franz. “Raça e Progresso”, in CASTRO, C. (org.)– Antropologia Cultural, Jorge Zahar, 2004, PP. 67-86. “Os métodos da etnologia”, in CASTRO, Celso (org.) Franz BOAS - ANTROPOLOGIA CULTURAL, Jorge Zahar, 2004. SANTOS, J. L. O QUE É CULTURA, SP: Brasiliense, 2006 “A cultura em nossa sociedade”, in. pp. 51-79; “Cultura e relações de poder”, pp. 80-86. KEMP, K. “Identidade cultural”, in GUERRIERO, S (Org.). ANTROPOS E PSIQUE. O outro e sua subjetividade. 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