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DOENÇAS, SINAIS E SINTOMAS DO TGI
Acalásia: Alteração hipertônica da cárdia, causada por uma disfunção MOTORA, e é uma alteração dos nervos em torno do esôfago. Muitas vezes ela é de causa desconhecida, mas também pode ser uma complicação de outras doenças (acalasia secundária) como, por exemplo, a doença de Chagas e a neuropatia diabética. Essa doença geralmente ocorre entre os 20 e 40 anos e progride de forma gradual ao longo dos anos. 
A acalasia pode ser confundida com o refluxo gastroesofágico e o câncer esofágico. O diagnóstico diferencial com o câncer esofágico pode ser feito porque a disfagia da acalasia dura anos, e a do câncer esofágico que tem duração de semanas ou, no máximo, alguns meses.
Úlceras pépticas: Se o revestimento protetor para de funcionar corretamente, resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera. A causa mais comum dessa lesão é a infecção do estômago pela bactéria chamada H.pylori.
Sintomas: Dor abdominal, sensação de inchaço e incapacidade de beber muito líquido, fome e uma sensação de vazio no estômago, frequentemente de uma a três horas após uma refeição, náusea branda e vômitos, dor ou desconforto no abdômen superior, dor no abdômen superior que piora durante a noite, fezes com sangue ou escuras, dor no peito, perda de peso.
Úlceras gástricas: Dor epigástrica aparece quando o paciente se alimenta, intensificada à noite, sendo de difícil controle mesmo com medicamentos que melhoram a digestão.
Úlceras intestinais: O principal sintoma é uma dor localizada na parte superior e média do abdómen, muitas vezes prolongada ao lado direito. A dor só desaparece quando se ingere algum alimento ou quando se toma uma substância alcalina, para reaparecer após um determinado período de tempo e progressivamente aumentar de intensidade até à refeição seguinte. Aparece com frequência à noite. Outros sintomas: náuseas, eventualmente acompanhadas de vómitos, assim como regurgitações ácidas.
Gastrite aguda: Pode começar com uma leve queimação no estômago, na região epigástrica, e se transformar em uma sensação de azia, consequentemente, transformada numa sequência de dor que impede a pessoa até de se manter em pé.
Sintomas: Náuseas, azia e queimação, inchaços, arrotos constantes, diminuição de apetite, vômitos, dores fortes abdominais
Ca gástrico: Os sintomas só aparecem em um estágio mais avançado. 
Sintomas: Indigestão e azia, dor ou mal-estar estomacal, náuseas e vômitos, particularmente vômitos de alimentos sólidos logo após comê-los, diarreia ou constipação, inchaço do estômago após comer, perda de apetite, sensação de que o alimento fica preso na garganta ao comer, fraqueza e fadiga, vômito com sangue ou sangue nas fezes, perda de peso inexplicável.
Apendicite aguda: O sintoma principal é a dor abdominal generalizada. A apendicite aguda se instala na região epigástrica (estômago), avança com dor em torno do umbigo (nas primeiras 6 a 8 horas), acompanhada de náuseas e, eventualmente, vômitos. Horas depois, a dor se localiza na fossa ilíaca direita, acompanhada por febre moderada (chegando até 38°C) e perda de apetite. A dor mal localizada ao redor do umbigo é padrão, sendo o sintoma mais típico da apendicite. Ao romper pode provocar abscesso ou peritonite aguda.
Diverticulite aguda: Apendicite do lado esquerdo, é caracteriza-se por pequenas bolsas que se formam na parede do cólon, geralmente em pessoas com mais de 60 anos de idade. A principal causa da Diverticulite é a obstrução do divertículo por pequenos pedaços de fezes, os quais favorecem a proliferação de bactérias dentro dele.
Sintomas: Mal-estar, dor abdominal, geralmente na fossa ilíaca esquerda que pode durar vários dias, febre, normalmente inferior a 39ºC, alterações do ritmo intestinal (diarreia ou prisão de ventre), náuseas, vômitos, falta de apetite, aumento da sensibilidade no abdômen, principalmente no lado esquerdo.
Pancreatite aguda: Este tipo ocorre devido a inflamação do pâncreas, que ocorre de maneira súbita. Sua causa mais comum é a presença de cálculos biliares, que causam a inflamação no pâncreas quando passam através do ducto biliar comum. Outra causa é o uso crônico de álcool. A pancreatite aguda pode ocorrer dentro de horas ou até 2 dias depois que o paciente consome álcool. Na TC o pâncreas se apresenta aumentado, e a posição de alívio da dor para esses pacientes é a genupeitoral.
Sintomas: Começa com uma dor gradual ou súbita no abdômen superior (que às vezes se irradia para o dorso) podendo ser suave no início e piorar depois de comer. A dor ainda pode se tornar frequente e durar vários dias. 
Abdome distendido e sensível, náuseas, dor abdominal intensa (em cinturão), icterícia, vômitos, febre, pulso rápido, desidratação e pressão baixa.
Pancreatite crônica: Este tipo é uma inflamação do pâncreas que não melhora, ou cura, e vai piorando ao longo do tempo, levando a lesões permanentes. A pancreatite crônica, igualmente a pancreatite aguda, ocorre quando as enzimas digestivas atacam o pâncreas e os tecidos vizinhos, causando episódios de dor.
A causa mais comum de pancreatite crônica é o uso pesado de álcool por muitos anos. A forma crônica da pancreatite pode ser desencadeada por um ataque agudo que danifica o ducto pancreático. O ducto danificado faz com que o pâncreas se torne inflamado.
Sintomas: Náuseas e vômitos, perda de peso não intencional, diarreias, esteatorreia
Ca de pâncreas: Os sintomas do câncer de pâncreas exócrinos e endócrinos são diferentes. 
Câncer exócrino: Icterícia, urina escura, fezes claras (esteatorreia), coceira, dor abdominal ou nas costas, aumento da vesícula biliar, trombose venosa profunda, irregularidades de tecido adiposo.
Câncer endócrino: Maior produção do hormônio gastrina, causando úlceras gástricas. Aumento do glucagon pode provocar diabetes, diarreia perda de peso e desnutrição. Aumento de insulina provoca quadro de hipoglicemia, confusão, fraqueza, sudorese e taquicardia. 
Quando o tumor de pâncreas neuroendócrino se dissemina, muitas vezes é para o fígado. Isto faz com que o fígado aumente de tamanho provocando sintomas, como dor, falta de apetite e icterícia, além de alterações nos exames de sangue. Quando esses tumores se disseminam para os pulmões podem causar problemas respiratórios e tosse. No caso de se disseminarem para os ossos podem causar dor óssea.
Congestão hepática: É a congestão venosa difusa do fígado que pode resultar de insuficiência cardíaca direita. Quando o fígado está congestionado, as toxinas circulam através da corrente sanguínea e podem atingir o cérebro, o sistema nervoso ou outros órgãos.
Sintomas: Aumento do volume do fígado, mal-estar geral acompanhado de febre, icterícia nos olhos, prisão de ventre, sensação de ter a boca pastosa, vômitos matinais, dores ou problemas cutâneos como os eczemas.
Hepatite viral aguda: Inflamação do fígado provocada por infecção por um dos cinco vírus da hepatite. Na maioria das pessoas, a inflamação começa subitamente e dura somente algumas semanas.
Sintomas: Em geral o início dos sintomas é súbito. As pessoas afetadas podem ter falta de apetite, náuseas, vômitos e frequentemente febre e dor na parte superior direita do abdômen (onde o fígado está localizado). No caso dos fumantes, a aversão ao tabaco constitui um sintoma típico. Por vezes, sobretudo no caso de pessoas infectadas pela hepatite B, surgem dores nas articulações e equimoses pruriginosas na pele (pápulas ou urticária).
Normalmente, após 3 a 10 dias, a urina torna-se escura (coluria) e pode-se verificar icterícia. Ambos esses sintomas ocorrem porque a bilirrubina se acumula no sangue. A maioria dos sintomas desaparece nesse ponto e a pessoa começa a sentir-se melhor, ainda que a icterícia se agrave. A icterícia costuma atingir o seu nível máximo no espaço de uma a duas semanas, começando a desaparecer, em seguida, no espaço de duas a quatro semanas. Podem haver sintomas de colestase (redução ou interrupção do fluxo de bile), como fezes esbranquiçadas e coceira generalizada, especialmente em pessoas com hepatiteA.
Hepatite alcoolica aguda: ​A hepatite alcoólica aguda é um tipo de hepatite causada pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, que causam o surgimento de sintoma como fortes dores abdominais, náuseas, vômitos e perda de apetite, por exemplo. 
Abscesso hepático: É uma cavidade com pús localizada no interior do fígado. Infecção por bactérias, em particular se a infecção se situa na vizinhança do fígado ou nas vias biliares (colangite aguda). Pode surgir de uma infecção à distância ou após uma cirurgia abdominal.
Na maioria dos casos são secundários a uma infecção que origina no abdômen (colangite, diverticulite, apendicite, doença de Crohn, úlcera péptica perfurada).
Sintomas: Dor no peito (inferior direito), fezes cor de barro (melena), urina escura (coluria), febre, calafrios, perda de apetite, náusea, vômitos, dor no lado direito na parte superior, no ombro (mais freqüente) ou em todo o abdômen (menos freqüente), perda de peso inexplicada, fraqueza, pele amarela (icterícia).
Colelitíase: significa a presença de cálculos na vesícula biliar, que se formam quando o líquido armazenado na vesícula biliar se cristaliza em um material semelhante a uma pequena pedra. 
Sintomas: São freqüentemente chamados de "crise" de cólica biliar pois ocorrem subitamente. Decorrem habitualmente da obstrução transitória do canal de saída da vesícula (o ducto cístico) por um cálculo. Um ataque típico pode causar: Dor persistente no abdome superior (geralmente do epigástrio para o hipocôndrio direito ou flanco direito) que aumenta rapidamente de intensidade e dura de 30 minutos a várias horas, dor nas costas (entre as escápulas), dor no ombro direito, náuseas e vômitos
Os ataques freqüentemente se seguem a refeições gordurosas, e podem ocorrer à noite.
Colecistite: A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar e se desenvolve, na maioria dos casos, quando uma pessoa possui cálculos biliares. Os acúmulos de bile na vesícula, juntamente com uma possível infecção bacteriana, podem conduzir à inflamação do órgão, causando, assim, a colecistite.
Sintomas: O quadro se inicia com uma cólica biliar caracterizada como dor no hipocôndrio direito com irradiação para escápula direita e região epigástrica. Como sintoma mais comum, o paciente apresenta dor e pressão no hipocôndrio direito, mais duradoura das que nas crises de cólica biliar. A dor pode intensificar-se quando a pessoa respira profundamente e muitas vezes estende-se à parte inferior da escápula direita e à região epigástrica. A febre, assim como náuseas e vômitos, que podem ser biliosos, são habituais em 70% dos pacientes. 
Dor forte no lado direito do abdômen, febre geralmente baixa (38°C), anorexia, náuseas, vômitos, icterícia 
Espasmo esofágico difuso: O espasmo esofágico difuso classicamente provoca dor torácica subesternal com disfagia, tanto para líquidos quanto para sólidos. A dor pode acordar o paciente do seu sono. Líquidos muito quentes ou muito frios podem agravar a dor. Com o passar dos anos, essa doença pode evoluir para acalasia.
O espasmo esofágico pode causar dor intensa na ausência de disfagia. Essa dor é em geral descrita como um aperto subesternal e pode ocorrer em associação com exercícios. Tal dor pode ser indistinguível da angina pectoris.
Hérnia hiatal: é o deslocamento de uma parte do estômago através do orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal.
Sintomas: Azia, que costuma piorar quando a pessoa deita ou se curva para frente, arrotos, disfagia, tosse seca e irritativa, sabor amargo frequente e mau hálito, fadiga, dor no peito, sensação de digestão lenta, vontade de vomitar frequente.
Geralmente, estes sintomas costumam surgir cerca de 20 a 30 minutos após as refeições e tendem a desaparecer pouco tempo depois. Além disso, estes sintomas também indicam a presença de refluxo e, por isso, é comum que o refluxo seja diagnosticado antes da hérnia de hiato.
Colangite: É a inflamação aguda dos canais que conduzem a bile. Isso inclui desde os mais finos, dentro do fígado ao mais calibroso, o colédoco, que recebe toda a bile produzida no fígado e aquela já acumulada na vesícula. O fator que mais vezes está relacionado à colangite é a interrupção parcial do fluxo de bile para o duodeno ao nível da papila ou acima dela. Essa obstrução permite que bactérias do intestino entrem e subam pelos canais biliares, causando infecção e consequente inflamação
Sintomas: febre e calafrios, dor abdominal mais localizada na área superior direita da barriga (logo abaixo das costelas – hipocôndrio direito), icterícia, apatia, náusea, hiporexia e melena
Abscesso esplênico: Os sinais e sintomas de abscesso esplênico mais comuns incluem: febre, náuseas, vómitos, fadiga persistente, esplenomegalia dolorosa, dor abdominal ou dor na parte superior esquerda (hipocôndrio esquerdo), dor no ombro esquerdo.
Hérnia inguinal: É toda abertura que está localizada na parede abdominal ocasionada pela sua ruptura. É uma doença bastante comum que se desenvolve nas pessoas, podendo ocorrer nas regiões umbilical ou inguinal. Essa hérnia ocorre quando há uma ruptura no músculo abdominal e, através dele, passa conteúdo da cavidade, normalmente parte do intestino, pelo canal inguinal. A doença é muito mais comum de aparecer em homens do que nas mulheres e pode acontecer em um ou nos dois lados da virilha
Sintomas: O principal sintoma da hérnia inguinal, além da dor na fossa ilíaca direita/esquerda – que pode ser forte ou fraca –, é a sua saliência na região da virilha, que fica mais visível quando tosse, é feito muita força ou se ergue peso. 
Sensação de queimação na região da virilha, desconforto na virilha, especialmente quando se curva, tosse ou levanta, sensação de peso na virilha, fraqueza ou pressão na virilha, dor e inchaço nos testículos – acontece ocasionalmente, quando a hérnia desce para o escroto.
Esofagite: Inflamação do esôfago. Um caso de esofagite pode ser causado por dois fatores: uma infecção ou uma irritação na região do músculo do local. Essas irritações causadoras podem ser de diferentes naturezas, desde alergia a alguns tipos de alimentos até por conta de presença da Doença por Refluxo Gastroesofágico. Já as infecções podem ser desenvolvidas por patógenos, como o Candida ou o Herpes.
Sintomas: Os sintomas da esofagite são, muitas vezes, semelhantes aos do refluxo gastroesofágico, porém um pouco mais intensos. Além desses, pode ser que outros sintomas venham a aparecer, como dificuldade na deglutição e mau hálito.
Outros sintomas são azia, que começa na altura do estômago e pode atingir a garganta, dor no peito, dor nas costas (dorsalgia), irradiada da dor no peito, disfagia (dificuldade para engolir), sangue nos vômitos e fezes, quando a inflamação é mais acentuada; gosto amargo na boca; mau hálito; rouquidão; dor de garganta e tosse.
Fecaloma: é uma grande massa de fezes empedradas e endurecidas, de tamanhos variáveis, localizada no reto e, em certos casos, no sigmoide, que pode aparecer quando há obstrução do trânsito intestinal ou ser a causa dela, podendo igualmente ocasionar megacólon ou ser consequência dessa dilatação intestinal
Sintomas: dificuldade ou impossibilidade de expulsar as fezes, abdômen distendido, cólicas abdominais, sangue nas fezes e fezes eliminadas em forma de pequenas bolas ou pedras.
Verminose: Os principais sintomas são: Dor abdominal constante, barriga inchada ou excesso de gases, cansaço frequente sem razão aparente, coceira no ânus, períodos de diarreia, intercalados com prisão de ventre, presença de pequenos pontos brancos nas fezes, perda de peso sem razão aparente, alterações do apetite, com muita ou pouca fome, melena
Porém, em alguns casos, os ovos dos vermes também podem se desenvolver antes de chegar ao intestino, provocando sintomas de vermes no estômago que incluem náuseas, vômitos, azia ou sensação de movimento no estômago. Existem ainda casos em que a presença e vermes no intestino provocam inchaço da barriga, o que pode causar um ligeiro desconfortona região em redor do umbigo.

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