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CUIDADOS PALIATIVOS

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1 
CUIDADOS PALIATIVOS: A ENFERMAGEM E O DOENTE TERMINAL 
 
PALLIATIVES CARE: NURSING THE TERMINALLY ILL 
 
Estefânia Maria Braga¹ 
Karla Montagnini Ferracioli¹ 
Rosângela Cristina de Carvalho¹ 
Glória Lúcia Alves Figueiredo² 
 
RESUMO 
 
Este estudo de revisão bibliográfica objetivou analisar os cuidados paliativos ao doente em fase 
terminal, dando enfoque à atuação da equipe de enfermagem. Foi analisada a produção científica no 
período de 1994 a Maio de 2009, a partir do banco de dados LILACS, BIREME, periódicos e 
livros. Após leitura e análise dos textos foram classificados em três eixos temáticos: morte, parte do 
processo da vida; atuação da enfermagem em cuidados paliativos e impacto da doença terminal no 
enfermo e seus familiares. Apesar da morte estar presente em nossas vidas e ser inevitável, 
percebemos dificuldades em aceitar nossa terminalidade e lidar com a terminalidade dos enfermos. 
No trabalho com enfermos graves, parece surgir dificuldades de enfrentamento para o doente, o 
profissional de saúde e seus familiares quando o diagnóstico não apresenta possibilidades 
terapêuticas. A morte não deveria ser banalizada pelos profissionais da saúde que poderiam buscar 
aprimoramento para que ao tratar de um enfermo nessa fase ofereça qualidade de vida e respeito as 
suas necessidades e aos seus familiares. Os cuidados paliativos parecem estar voltados para esta 
busca, com a criação de vínculos entre equipe de saúde, doente e família, em relações de confiança 
e segurança. Nesse contexto, a família parece ser essencial somando esforços aos profissionais para 
que desenvolvam uma assistência integral ao doente. 
 
Palavras-chave: morte; cuidados paliativos; enfermagem. 
 
ABSTRACT 
 
This bibliographic review study aims to evaluate palliative care to terminally ill, focusing on the 
performance of the nursing staff. We analyzed the scientific production from 1994 to May 2009, 
from the database LILACS, BIREME, periodicals and books. After reading and analyzing texts 
were classified into three main themes: death, part of the process of life, nursing activities in 
palliative care and the impact of terminal illness in the sick and their families. Despite the death is 
present in our lives and be inevitable, we find difficulty in accepting our terminally and accept it 
with the terminally ill. At the work with difficult sick, it seems that difficulties coping for the 
patient, health professionals and their families when the diagnosis does not present therapeutic 
possibilities. The death should not be trivialized by health professionals who might seek to improve 
when treating a patient at this stage offers quality of life and respect their needs and their families. 
Palliative care seems to be focused on this search, with the creation of links between the health 
team, patient and family, in relationships of trust and security. In this context, the family appears to 
be essential for professionals joining forces to develop a comprehensive care to the ill. 
 
Key words: death, palliatives care and nursing. 
 
 
_____________________ 
¹Graduandas do Curso de Enfermagem da Universidade de Franca. 
² Professora Orientadora da Universidade de Franca, Doutora em Saúde Pública pela EERP-USP. 
 2 
1 INTRODUÇÃO 
 
Desde os tempos remotos, as sociedades oferecem apoio e conforto a seus membros doentes 
e aos que estão no fim da vida. Normalmente, uma profunda reverência e mística envolvem esses 
acontecimentos (PESSINI; BERTACHINI, 2005). 
Observaram-se no decorrer dos anos notáveis avanços tecnológicos na área da saúde. Os 
hospitais tornaram-se centros de cura e favoreceram a tecnologia. Entretanto, também observou-se 
que a atenção aos enfermos graves e seus familiares não acompanhou esse processo, fragmentando 
o cuidado. Visando a abordagem do cuidado não fragmentado, registrou-se no Reino Unido, uma 
iniciativa de desenvolvimento dos cuidados paliativos, o movimento denominado “hospice” 
(KOVASK, 2009). 
A palavra francesa “hospice” é a tradução do vocabulário latino hospitium, cujo significado 
é “hospedagem, hospitalidade” e traduz um sentimento de acolhimento. Hospitium significava tanto 
o local, como o vínculo que se estabelecia entre as pessoas. Assim, “hospice” representava um lugar 
de descanso para viajantes ou peregrinos. Posteriormente, o tema foi relacionado aos hospitais, 
conventos e asilos (RODRIGUES, 2004). 
A filosofia hospice tem o intuito de prestar um cuidado digno para os enfermos graves. A 
origem dos hospices é do século IV da era cristã, que cuidava dos necessitados. O primeiro foi 
fundado em 1842 em Lyon, na França e atendia os moribundos. Mais tarde outros hospices foram 
fundados na Irlanda (1846) e Inglaterra (1885). E, finalmente em 1967, através de Cicely Saunders, 
foi aberto o St. Christopher Hospice ao sul de Londres, que trazia às características principais dos 
cuidados paliativos, como o controle da dor, a aceitação da morte como um processo natural da 
vida, os cuidados com as necessidades psicológicas, sociais e espirituais do enfermo e o controle 
dos sintomas de desordem orgânica do individuo (CHAVES; MASSAROLLO, 2009). 
O conceito atual de hospice não se refere a um lugar, edifício ou uma instituição 
determinada. É um conjunto de idéias e atitudes que, associadas aos conhecimentos científicos 
próprios, direcionam as condutas dos profissionais de saúde no atendimento dos doentes em fase 
terminal, assim é uma conduta baseada na consideração holística da pessoa (TEIXEIRA, 2006). 
Na Inglaterra, em 1967 Cicely Saunders, enfermeira, assistente social e médica desenvolveu 
um modelo de cuidados para pessoas portadoras de enfermidades graves. Com embasamento 
científico das ações, a sensibilidade ao sofrimento do próximo e a fidelidade a um ideal, Saunders 
sugeriu a promoção da qualidade dos cuidados no final da vida e dignidade no momento da morte. 
A abordagem holística parece proporcionar ambiente agradável e acolhedor com capacidade para 
aliviar o sofrimento humano que antecede a morte do enfermo (ARAÚJO, 2006; RODRIGUES, 
2004). 
 3 
A atenção à saúde que se baseia em prevenção, diagnóstico, tratamento efetivo e cura de 
doenças, diante de uma situação de incurabilidade, se mostra ineficaz e nos leva a questionar, então, 
o quê fazer. Esse questionamento motivou a criação de cuidados que não visassem apenas a cura. A 
esse conjunto foi denominado cuidados paliativos, ramo da medicina responsável pelo cuidado total 
do enfermo com doença não responsiva ao tratamento curativo. São procedimentos feitos por todos 
os integrantes da equipe de saúde que trazem uma opção de tratamento adequado aos enfermos fora 
de recursos terapêuticos de cura, e de resgate da humanização da medicina (IOCHIDA; BIFULCO, 
2009). 
A abordagem multiprofissional se mostra importante para os cuidados paliativos porque 
demonstra que nenhuma profissão consegue abranger todos os aspectos envolvidos no tratamento 
dos enfermos, o que destaca o significado do trabalho coletivo, permitindo promover uma 
assistência completa. Os profissionais devem aprender as condições humanas, a dimensionar a 
fragilidade física e psicológica do enfermo em relação aos valores pessoais e espirituais. Além da 
competência técnica profissional, nada substituiria a pessoa humana como fonte e fator de cura para 
o doente (REIS; REIS, 2007). 
Definir o termo “cuidados paliativos” seria uma tarefa extremamente complexa e 
desafiadora, considerando sua operacionalidade no que diz respeito à delimitação de um campo de 
atuação das ciências da saúde, envolvendo conceitos e sua articulação com formulações das ciências 
humanas, como a psicologia, filosofia, antropologia, história (SIMONI; SANTOS, 2003). 
Paliativo deriva de pallium, palavra latina que significa capa, manto, dando uma excelente 
imagem para os cuidados paliativos:um manto protetor e acolhedor, que ocultaria o que está 
subjacente; no caso, os sintomas decorrentes da progressão da doença (FLORIANI; SCHRAMM, 
2007). 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu em 1990 e revisou em 2002 o conceito de 
cuidados paliativos, como cuidados ativos e totais ao paciente cuja doença não responde mais ao 
tratamento curativo. Trata-se de uma abordagem de cuidado diferenciada que visa melhorar a 
qualidade de vida do paciente e seus familiares, por meio da adequada avaliação e tratamento para 
alívio da dor e sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual (ARAÚJO, 2006). 
Portanto, os cuidados paliativos constituem uma modalidade terapêutica integrada e 
multiprofissional. Essa possibilidade, descrita como de baixa tecnologia e de alto contato, busca 
evitar que os últimos dias do paciente se convertam em dias perdidos, oferecendo um tipo de 
cuidado apropriado às suas necessidades (FERNANDES; PAGLIUCA; SANTOS, 2007). 
A filosofia dos cuidados paliativos não seria confrontar a constante atualização dos 
conhecimentos terapêuticos e sim, ir além deles, abrangendo de forma completa todas as 
necessidades do enfermo. Pois, o crescente desenvolvimento tecnológico, as melhorias e as 
 4 
vantagens adquiridas na efetividade do tratamento fariam com que a prestação de serviço em saúde 
valorizasse apenas a tecnologia e não as práticas humanistas de preocupação, apreço e solidariedade 
com o individuo doente (REIS; REIS, 2007). 
No Brasil, o conhecimento e a prática dos cuidados paliativos iniciou-se na década de 80, 
fase na qual os brasileiros ainda viviam o final de um regime de ditadura, cujo sistema de saúde 
priorizava a modalidade hospitalocêntrica, essencialmente curativa. Nesta época uma equipe de 
saúde trouxe experiências da Inglaterra e Canadá, quanto aos cuidados paliativos e adaptaram a 
filosofia “hospice” à realidade brasileira. A partir, de então, passaram a serem os multiplicadores do 
conhecimento em cuidados paliativos no país. Porém, vários fatores parecem dificultar a 
disseminação de cuidados paliativos no Brasil: o tamanho continental do país, as diferenças 
socioeconômicas dos estados, a diferença de acesso ao sistema de saúde, a formação cartesiana nos 
cursos da área de saúde, a resistência dos profissionais em aderir ao paradigma do cuidar quando 
não há mais cura, entre outros (ARAÚJO, 2006; RODRIGUES, 2004). 
Em 1997, foi fundada a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP), visando 
proporcionar a vinculação científica e profissional da equipe de saúde que estuda e pratica as 
disciplinas ligadas aos cuidados na terminalidade, promovendo eventos técnico-científicos e 
fomentando pesquisas. Em 2005, criou-se a Academia Nacional de Cuidados Paliativos, agregando 
profissionais de saúde de todas as regiões do país que isoladamente praticavam esta filosofia de 
cuidado. A Academia objetiva promover eventos que divulguem os cuidados paliativos para 
profissionais de saúde e leigos e atua de modo empreendedor para o reconhecimento legal deste 
enfoque do cuidar, mostrando esperança para a operacionalização da filosofia dos cuidados 
paliativos no Brasil, onde ainda são escassas as unidades de saúde que adotam essa modalidade. É 
um tipo de cuidado encontrado mais freqüentemente no atendimento domiciliar, em especial nas 
classes mais favorecidas economicamente (ARAÚJO, 2006; SIMONI; SANTOS, 2003). 
De acordo com levantamentos da ABCP, existe hoje no Brasil pouco mais de trinta serviços 
que oferecem esse tipo de cuidado, que surgiram em sua maioria, a partir de serviços hospitalares 
que atendem pacientes com diagnósticos de dor (ARAÚJO, 2006). 
 
2 OBJETIVO 
 
Este trabalho tem como objetivo conhecer a produção científica acerca dos cuidados 
paliativos a pacientes sem recursos terapêuticos, com vistas a contribuir para a melhoria na 
abordagem hospitalar e domiciliar da enfermagem. 
 
 
 5 
 
3 METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica sobre o tema cuidados paliativos ao doente 
em fase terminal. O objetivo de estudo desta pesquisa foi a produção científica sobre o tema 
existente nos bancos de dados do LILACS, BIREME, periódicos e livros, no período de 1994 a 
Maio de 2009, pois atendiam o objetivo deste estudo. Foi utilizado as seguintes palavras-chave: 
morte, cuidados paliativos e enfermagem. Após leitura e análise, o material foi classificado em três 
eixos temáticos: morte, parte do processo da vida; atuação da enfermagem em cuidados paliativos e 
impacto da doença terminal no enfermo e seus familiares. 
 
4 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS AO DOENTE 
TERMINAL 
 
A sociedade parece exaltar a saúde e a vida, porém a morte é um assunto quase sempre 
evitado. É com freqüência negada, mesmo quando iminente e nessa fase o enfermo e sua família 
esgotam todas as suas perspectivas de cura da doença. Nesse contexto é esperado que a equipe de 
enfermagem, mediante o doente terminal, desenvolva ações direcionadas a preservar a vida, 
buscando alívio do sofrimento, oferecendo conforto, apoio emocional, atenção e não somente a 
busca pela cura clínica, e assim fortalecer o vínculo com o enfermo e seus familiares 
(BERNARDES et al., 2008). 
 
4.1 MORTE, PARTE DO PROCESSO DA VIDA 
 
A morte é um dos fenômenos que mais geram interrogações em toda a história do homem. 
Filósofos, antropólogos, cientistas sociais, variados pensadores fizeram inúmeras especulações 
acerca da morte e do mistério pelo qual ela está envolvida. No entanto, para uma grande variedade 
de pessoas, a morte é encarada ainda como um acontecimento alheio, distante de nossa realidade, de 
nosso cotidiano agitado, e vem sendo banalizada. Quando conferimos à morte essa banalização, 
esquecemos de discutí-la, de conhecê-la, e assim elaborar conceitos e meios de lidar com ela 
(SILVA; RUIZ, 2003). 
Se a morte considerada como inimiga, urge o anseio de nos livrarmos de seu toque. Essa 
fantasia onipotente parece cada vez mais permitir à sociedade moderna acreditar no seu poder sobre 
a morte. Em conseqüência, as modificações sociais e o domínio sobre a tecnologia que ocorreram 
 6 
na área da saúde fizeram aumentar as expectativas tanto dos pacientes quanto dos profissionais da 
saúde, na medida em que ampliaram as intervenções médicas (OLIVEIRA; SÁ; SILVA, 2007). 
Entretanto, a medicina curativa, quando reconhece sua própria impotência diante da morte e 
assume uma atitude negativista, parece infringir aos seres humanos um sofrimento cruel e 
desnecessário (FIGUEIREDO, 2001). Pois, considera-se que a medicina trará o alívio do 
sofrimento, pela cura, e negar essa confiança parece diminuir o sentimento da esperança pelos 
envolvidos. 
Seria errônea a suposição de que não há mais nada a se fazer pelo enfermo sem 
possibilidades de cura. Enquanto há vida, existe esperança (ARAÚJO, 2006). 
O movimento dos cuidados paliativos trouxe de volta no século XX, a possibilidade de 
rehumanização do morrer, opondo-se à idéia da morte como o inimigo a ser combatido a todo custo, 
ou seja, a morte seria vista como parte do processo da vida. Os tratamentos de modo geral, 
deveriam visar à qualidade de vida e o bem estar das pessoas, enfermos e familiares, mesmo quando 
a cura não fosse mais possível (KOVÁCS, 2003). 
A medicina paliativa parece afirmar a vida e reconhecer o morrer como um processo normal 
do viver, não apressando nem adiando a morte, mas aliviando a dor e outros sintomas angustiantes, 
oferecendo sistemas de apoio para enfermos e seus familiares (SKABA, 2005). 
Os estudos da psiquiatra Kübler-Ross, realizados a partir de suas experiências profissionais 
com pacientes gravemente enfermos, Sobre a morte e o morrer, analisa os estágios pelos quais 
passam as pessoas nessa fase da vida. A autora relata cinco fases observadas entre os pesquisadores, 
são elas:negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação (COMBINATO; QUEIROZ, 
2006). 
A negação e o isolamento seriam os primeiros estágios, caracterizado como defesa 
temporária, onde na maioria das vezes tem como discurso “isso não está acontecendo comigo” ou 
“não pode ser verdade”, é comum também nesta fase o enfermo agir como se nada estivesse 
acontecendo (KÜBLER-ROSS, 1994). 
A ira, segunda fase, seria quando prevalece a revolta, o ressentimento e podem surgir 
períodos de descrença, é quando o enfermo passa a ser agressivo com a equipe de saúde e seus 
familiares, questionando todos os procedimentos e passa a ter como discurso “porque eu?” 
(KÜBLER-ROSS, 1994). 
Na terceira fase a barganha, o enfermo faz promessas a Deus de mudança se for curado e 
tenta fazer acordo em troca de mais um tempo de vida (KÜBLER-ROSS, 1994). 
A quarta fase, o enfermo se deprime ciente de sua doença incurável, sente-se vazio 
relacionando-se pouco com outras pessoas, que o leva a deixar de intervir no tratamento (KÜBLER- 
ROSS, 1994). 
 7 
A ultima fase é quando o enfermo aceita e tenta entender sua situação, dando assim um 
sentindo para sua vida (KÜBLER-ROSS, 1994). 
Apesar da gravidade do processo, a autora ressalta que persiste em todos os estágios a 
esperança. E é justamente essa esperança que dá a sensação de que tudo deve ter um sentido e os 
fazem suportar com o auxilio dos profissionais e de sua família (COMBINATO; QUEIROZ, 2006). 
A morte é inevitável. Mas não deveria ser vivenciada pelos profissionais da saúde como um 
processo comum ou ser banalizada. A busca pelo aprimoramento para trabalhar nesta temática traria 
benefícios para o tratamento do enfermo nessa fase, assim como o apoio aos familiares. 
Entendemos que a essência da profissão seria fazer tudo o que for possível para que o enfermo 
tenha qualidade de vida em todos os momentos, inclusive na fase terminal, respeitando seus limites 
e suas necessidades. 
 
4.2 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS 
 
A enfermagem é um meio contínuo de cuidados com os enfermos, com a finalidade de 
acolher, preservar, e proporcionar condições físicas e mentais, espirituais. No cotidiano da 
enfermagem deveria ser valorizado a participação do enfermo na sua recuperação. Tal participação 
envolveria não somente administrar a dor, a insuficiência respiratória, a ansiedade e a depressão, 
mas o compartilhar com o paciente e sua família nas decisões das ações de cuidados. Essa 
terapêutica paliativa vai além do desempenho de determinados procedimentos técnicos, mas 
envolveria o estar-com e estar-ali, os quais implicariam a presença ativa da equipe de enfermagem. 
O cuidado à pessoa gravemente enferma deveria preservar autonomia e a capacidade em tomar 
decisões que o enfermo ainda é capaz de apresentar (FERNANDES; PAGLIUCA; SANTOS, 2007). 
Há necessidade do cuidado de enfermagem no acompanhamento do enfermo durante todo 
seu tratamento, mesmo quando não é mais possível a cura, submetendo-o aos cuidados paliativos. A 
enfermagem parece ter um papel primordial nos cuidados paliativos já que o cuidar é a essência da 
profissão (ARAÚJO, 2006). 
No estudo de Smeltezer e Bare (2005), observou-se que muitos pacientes sofrem 
desnecessariamente quando não recebem a atenção adequada para os sintomas que acompanham 
sua doença. A cuidadosa avaliação por parte da equipe de enfermagem deveria incluir não somente 
os problemas físicos, mas também as dimensões psicossocial e espiritual da experiência da doença 
grave por parte do enfermo e da família. Essa conduta poderia contribuir para uma compreensão 
mais abrangente e abordagem das necessidades apresentadas e percebidas. 
A comunicação seria uma medida terapêutica eficaz, pois é um importante componente do 
cuidado, capaz de reduzir o estresse psicológico do paciente à medida que também lhe permite 
 8 
compartilhar o sofrimento. O contato através do olhar do profissional passa a mensagem silenciosa 
de que se importa não apenas com o que o paciente está falando, mas também com o que ele está 
sentindo e expressando. Mostrando, assim, preocupação com o paciente enquanto ser humano e não 
apenas com o sintoma ou um órgão comprometido (ARAÚJO; SILVA, 2007). 
Os indivíduos gravemente enfermos relataram no estudo de Araújo e Silva (2007) a 
importância da relação humana e que o relacionamento interpessoal baseado na empatia e 
compaixão seria principal subsídio que eles esperaram de quem deles cuidaram. O relacionamento 
humano pareceu ser a essência do cuidado que sustentaria a fé e a esperança nos momentos mais 
difíceis. Expressões de compaixão e afeto na relação com o outro trouxeram a sensação de que 
seriamos parte importante de um conjunto, o que consola e traz paz interior (ARAÚJO; SILVA, 
2007). 
A enfermagem parece reconhecer que os cuidados paliativos vêm preencher uma lacuna 
existente no cuidado prestado ao enfermo grave à medida que procura atenuar ou minimizar os 
efeitos de uma situação fisiológica desfavorável. Prezar pelo não abandono, pelo acolhimento 
espiritual do doente e de sua família, além do respeito à verdade e à autonomia do doente, parece 
favorecer a participação do enfermo no tratamento, não esquecendo de que o tratamento não 
pertence aos profissionais de saúde, mas sim, ao próprio enfermo. A não possibilidade de cura 
parece romper com os limites terapêuticos, mas de forma alguma com as possibilidades de cuidar e 
proporcionar dignidade e respeito aos limites de quem não quer viver sofrendo (OLIVEIRA; SÁ; 
SILVA, 2007). 
A medicina paliativa vai além de rótulos, ela nos qualifica, desenvolve o aprendizado e 
ajuda a oferecer o que se tem de melhor, resgatando o amor. A educação entre os profissionais de 
saúde, desde sua formação, com apropriada informação e treinamento torna-se fundamental para 
que o significado e a filosofia do exercício médico não se percam. A promoção e a presença de uma 
abordagem paliativa aos pacientes elegíveis em tempo apropriado, certamente tornaria a medicina 
geral mais próxima dos desejos e valores dignos dos homens (COSTA et al., 2008). 
Seria preciso resgatar de forma mais ampla o valor do cuidado paliativo que parece, estar em 
segundo plano ante a busca pela cura das doenças. E que num sentido mais amplo, procura abranger 
aspectos humanos, espirituais e sociais. Os cuidados paliativos se mostram necessários à 
reabilitação dos enfermos, possibilitando conviver com suas limitações, ou seja, mesmo que eles 
não tenham na dimensão biológica, chances terapêuticas de cura clínica, tenham a sua condição de 
ser humano e ser social ativo. (CHAVES; MASSAROLLO, 2009). 
Os enfermos valorizam a alegria, tanto em si mesmos quanto nos profissionais de saúde e 
nas pessoas com as quais convivem. O humor parece uma forma de comunicação espontânea e 
contextual, caracterizada por expressões verbais, faciais e risadas. O bom humor e a alegria, 
 9 
representados pela risada, se mostraram capazes de aliviar a tensão em um contexto de dor e 
sofrimento. Estudos apontaram que o bom humor e a risada proporcionaram um modo de aliviar a 
ansiedade, tensão e insegurança, mediante a morte que acompanha questões opressivas de estresse, 
sentimentos que geralmente são difíceis de expressar e lidar (ARAÚJO; SILVA, 2007). 
Os cuidados paliativos parecem estar voltados, principalmente, para a busca de melhoria ao 
enfermo enquanto ser humano autônomo, capaz de tomar decisões, mesmo na sua fase terminal. A 
enfermagem poderia desempenhar um trabalho com proximidade, acolhimento, criação de vínculos 
para construir uma relação de confiança e segurança entre a equipe de saúde, o doente e a família. 
 
4.3 IMPACTO DA DOENÇA TERMINAL NO ENFERMO E SEUS FAMILIARES 
 
É esperado que a família forneça proteção psicológica e social ao enfermo, pois considera-se 
como o principal apoio durante o processo de adoecimentoe hospitalização. Seria praticamente 
impossível cuidar do indivíduo de forma íntegra não considerando seu contexto, dinâmica e 
relacionamento familiar (ARAÚJO, 2006). 
Segundo a OMS, seria importante a participação da família e amigos próximos no processo 
de aceitação e suporte do doente. Além do suporte profissional, o envolvimento da família e 
amigos, quando possível, parece oferecer segurança e confiabilidade para o enfermo em relação aos 
cuidados no processo de decisão do tratamento e das intervenções em si. A família poderia aprender 
a identificar e gerir os sintomas físicos e psicológicos, sabendo quais providências poderiam ser 
tomadas ou a quem encaminhar. Esses familiares responsáveis são denominados cuidadores. Esse 
processo de cuidar tende a ser desgastante, mas a família parece aprender a cuidar de si próprio para 
o enfrentamento das necessidades (REIS; REIS, 2007). 
A presença do enfermo com pouco tempo de vida parece trazer intenso estresse à sua família 
e ao seu cuidador. A organização de um sistema de saúde que absorva na integralidade os pacientes 
com doença avançada e em fase terminal, e seus familiares, só seria possível se este sistema se 
fundamentar em princípios que incluam o cuidado, o não-abandono e a proteção. Por 
“integralidade” queremos dizer um sistema que se comprometa completamente com a assistência do 
doente em todos os níveis da rede de atenção dando, a ele e seus familiares, a certeza do 
acolhimento (FLORIANI; SCHRAMM, 2007). 
A vivencia da fase terminal de um familiar, parece fragilizar a família, pois se percebem sem 
condições de cuidar sozinha do enfermo, demonstrando tendência a valorizar o trabalho do 
profissional de saúde. Em razão disso, o estudo de Dias e Pereira (2007) observou nas famílias 
estudadas a busca por apoio e confiança, tanto através de procedimentos técnicos como de uma 
atenção diferenciada pela equipe. 
 10
A organização dos serviços de saúde deveria estar atenta quanto a comunicação e 
esclarecimento entre família, profissionais de saúde e pacientes, apresentando fatores importantes 
para uma assistência mais humanizada, diminuindo os riscos de interpretações equivocadas, que se 
tornam geradoras de conflito (CHAVES; MASSAROLLO, 2009). 
A enfermagem ao cuidar de uma pessoa em fim de vida, precisaria conhecer essa pessoa e a 
sua família, saber das suas necessidades e limitações, e simultaneamente ter consciência das 
próprias capacidades e limitações enquanto enfermeiros, de modo a direcionar as ações para ajudar 
o doente nesta etapa do seu continuum vida-morte e a sua família no processo de adaptação-
desadaptação. O ato de cuidar não se resume ao doente, uma vez que consiste essencialmente numa 
relação de ajuda, na arte de assistir a pessoa e a sua família (GUEDES; BORENSTEIN; SARDO, 
2007). 
A presença compassiva, mesmo que silenciosa, e a companhia que consola e conforta seriam 
maneiras sutis, mas de extrema importância parecem expressar ao enfermo que ele é importante e 
que receberá cuidados até o fim (ARAÚJO; SILVA, 2007). 
Durante a fase de terminalidade o doente parece passar por sofrimento físico e espiritual e a 
família seria importante no processo de adaptação e acolhimento ao doente. Assim, a família 
poderia ser considerada pela equipe de saúde parceira, somando esforços com a equipe, visando a 
melhoria da qualidade de vida do enfermo. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Apesar da morte estar presente em nossas vidas e ser inevitável, percebemos dificuldades 
em aceitar nossa terminalidade e lidar com a terminalidade dos enfermos. No trabalho com 
enfermos graves, parece surgir dificuldades de enfrentamento para o doente, o profissional de saúde 
e seus familiares quando o diagnóstico não apresenta possibilidades terapêuticas. 
Acreditamos que os cuidados paliativos sejam capazes de auxiliar nesse momento, 
amenizando o sofrimento, facilitando o relacionamento entre os envolvidos, provendo cuidado 
humanizado e uma visão holística do enfermo, como o próprio nome indica, pallium, capa, manto, 
protetor e acolhedor. 
A morte é inevitável. Mas não deveria ser vivenciada pelos profissionais da saúde como um 
processo comum ou ser banalizada. A busca pelo aprimoramento para trabalhar nesta temática traria 
benefícios para o tratamento do enfermo nessa fase, assim como o apoio aos familiares. 
Entendemos que a essência da profissão seria fazer tudo o que for possível para que o 
enfermo tenha qualidade de vida em todos os momentos, inclusive na fase terminal, respeitando 
seus limites e suas necessidades. 
 11
Os cuidados paliativos parecem estar voltados, principalmente, para a busca de melhoria 
ao enfermo enquanto ser humano autônomo, capaz de tomar decisões, mesmo na sua fase terminal. 
A enfermagem poderia desempenhar um trabalho com proximidade, acolhimento, criação de 
vínculos para construir uma relação de confiança e segurança entre a equipe de saúde, o doente e a 
família. 
Durante a fase de terminalidade o doente parece passar por sofrimento físico e espiritual e a 
família seria importante no processo de adaptação e acolhimento ao doente. Assim, a família 
poderia ser considerada pela equipe de saúde parceira, somando esforços com a equipe, visando a 
melhoria da qualidade de vida do enfermo. 
As instituições de graduação poderiam inserir mais discussões na perspectiva de ampliar o 
conhecimento nessa área, permitindo melhoria nas habilidades de comunicação, relacionamento 
interpessoal e outros, uma vez que todos vivenciaremos o momento da morte, pessoas e 
profissionais. 
 
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