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Cateterismo Vesical regina 1

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Cateterismo Vesical
Profª Regina Molina
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Sondagem Vesical
Uretra
Vagina
Anus
Direção correta da limpeza
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Sondagem Vesical
Uretra Feminina
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Sondagem Vesical
Uretra Feminina
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Sondagem Vesical
Uretra Masculina
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Sondagem Vesical
Fixação Cateter Vesical
Conceitos
◼ Diferença entre sonda e cateter, que freqüentemente
são utilizados para funções semelhantes.
◼ Sonda é definida como um tubo que se introduz em
canal do organismo, natural ou não para reconhecer-lhe
o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.
◼ Cateter: instrumento tubular que é inserido no corpo
para retirar líquidos, introduzir sangue, soro,
medicamentos e efetuar investigações diagnósticas.
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Sondagem Vesical
◼ Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve
ser drenada artificialmente através de sondas ou cateteres
que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou
pelve renal.
◼ A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter
na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por
via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina.
◼ Suas principais indicações são: obtenção de urina asséptica
para exame, esvaziar bexiga em pacientes com retenção
urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós operatório,
para monitorizar o débito urinário horário e em pacientes
inconscientes, para a determinação da urina residual ou com
bexiga neurogênica que não possuam um controle
esfincteriano adequado.
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Sondagem Vesical – alívio ≠ demora
◼ A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a
retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de
demora, quando há a necessidade de permanência da
mesmo.
◼ Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche
nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo com
o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à
incapacidade de contração do músculo detrusor.
◼ Reeducação vesical existe?
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Sondagem Vesical
◼ Sonda vesical de alívio e
Sondas vesicais de demora de
duas e três vias vias.
◼ Quando há a necessidade de
uma sonda de demora, é
imperativo a utilização de um
sistema fechado de drenagem,
que consiste de uma sonda ou
cateter de demora, um tubo de
conexão e uma bolsa coletora
que possa ser esvaziada
através de uma valva de
drenagem, tudo isto para a
redução do risco de infecção.
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Sondagem Vesical – risco de infecção
◼ O risco de infecção é inerente ao procedimento; a colonização
bacteriana ocorre na metade dos pacientes com sonda de demora
por duas semanas e praticamente em todos os pacientes após seis
semanas de sondagem.
◼ Sabe-se que as infecções do trato urinário são responsáveis por um
terço de todas as infecções hospitalares, e que na grande maioria
das vezes existiu um procedimento invasivo do trato urinário, pois
nesses procedimentos os microorganismos podem ter acesso ao
trato urinário através da uretra no momento da sondagem, através
da delgada camada de líquido uretral externo à sonda e através da
luz interna da sonda após contaminação.
◼ Este índice de infecção acontece mesmo com a obediência de
todos os preceitos de uma boa técnica de sondagem vesical.
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Drenagem Vesical Supra-púbica
◼ É realizada através da introdução de um cateter após uma incisão
ou punção na região supra-púbica, a qual é preparada
cirurgicamente, sendo que o cateter é posteriormente conectado à
um sistema de drenagem fechado.
◼ Suas indicações principais são pacientes com retenção urinária por
obstrução uretral sem possibilidades de cateterização, em pacientes
com neoplasia de próstata ou em pacientes com plegias, ou seja
quando há necessidade de uso crônico da sonda.
◼ São várias as vantagens da drenagem supra-púbica: os pacientes
são capazes de urinar mais precocemente, é mais confortável do
que uma sonda de demora trans-uretral, possibilita maior
mobilidade ao paciente, maior facilidade de troca da sonda e
principalmente apresenta um menor risco de infecção urinária.
Como desvantagem é ser um método cirúrgico.
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Drenagem vesical supra-púbica
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Tipos de Sondas ou Cateteres
◼ Variam de modelos e
materiais, de acordo com o
tipo de sondagem, se de alívio
ou de demora.
◼ Para as sondagens de alívio,
as mais utilizadas são a sonda
de nelaton;
◼ Para as sondagens de demora
temos as sondas de duas vias,
como a de Foley ou a de três
vias para lavagem vesical.
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Procedimento
◼ Quanto ao material necessário: pacote esterilizado contendo: cuba
rim, campo fenestrado, pinça, gaze, ampola de água destilada,
seringa de 10 ml e cuba redonda, e ainda: sonda vesical, luvas
esterilizadas, frasco com solução antisséptica (PVPI), saco plástico,
recipiente para a coleta de urina e lubrificante (xylocaína
esterilizada).
◼ Orientação sobre a necessidade da técnica a ser realizada.
◼ Após lavagem adequada das mãos, deve-se reunir todo o material
necessário para o procedimento.
◼ Posicionar adequadamente o paciente.
◼ Após a abertura do pacote de cateterismo, calçar luvas estéreis.
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Procedimento
◼ Nas mulheres, realizar antissepsia da região pubiana, grandes
lábios e colocar campo fenestrado; entreabrir os pequenos lábios e
fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-ânus,
levando em consideração de que a mão em contato com esta
região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda.
Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da
saída de urina.
◼ Se for sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água
destilada, obedecendo o volume identificado na sonda. Conectar à
extensão, fixar a sonda e reunir o material utilizado.
◼ Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover
imediatamente a sonda.
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Procedimento
◼ Nos homens, após a antissepsia da região púbica, realiza-se o
mesmo no pênis, inclusive a glande com movimentos circulares, e
para a passagem do cateter, traciona-se o mesmo para cima,
introduzindo-se a sonda lentamente.
◼ Nas sondagens vesicais de demora, com o sistema de drenagem
fechado, deve-se observar algumas regras para diminuição do risco
de infecção do trato urinário:
◼ Nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; limpeza
completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral; nunca
desconectar o sistema de drenagem fechado, e a troca do sistema
deve ser realizado segundo critério da CCIH da instituição, ou na
vigência de sinais inflamatórios.
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Cateterismo vesical
◼ Demora
◼ Alívio
◼ Definição: Introdução de um cateter estéril
através do meato uretral até a bexiga,
conectado a um coletor estéril com o objetivo
de drenar urina, é um procedimento
associado à necessidade de acompanhar o
equilíbrio hidreletrolítico
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Cateterismo vesical
FINALIDADE
◼ Aliviar a retenção urinária
◼ Controlar o débito urinário
◼ Preparar paciente para a cirurgia
◼ Exames e tratamentos
◼ Proporcionar conforto aos pacientes incontinentes
◼ Coletar urina para exames
COMPLICAÇÕES
◼ Infecção
◼ Hematúria
◼ Dor à micção
◼ Extravasamento de urina
◼ Obstrução do cateter
◼ Estenose de uretra
◼ Fistulas
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Cateterismo vesical
OBSERVAR
◼ Fixação adequada da sonda vesical de demora com esparadrapo, nas pernas do 
paciente.
◼ Fixação adequada do “condom” com esparadrapo antialérgico (se necessário fazer 
tricotomia local para melhor fixação do dispositivo)
◼ Características do débito urinário, quanto ao volume, coloração e aspecto, 
verificando a presença de sedimentos, pus ou sangue
◼ Presença de secreção na inserção da sonda
◼ Trocar a fixação sempre que necessário
◼ Uretra
feminina – distancia total de inserção será em média de 7,5 a 10 cm e na 
uretra masculina será preciso introduzir aproximadamente 25 cm através do meato 
uretral
◼ Não reintroduzir um cateter que tenha sido exteriorizado
◼ 8 a 10 Fr – crianças
◼ 12 a 16 Fr – mulheres
◼ 16 a 18 Fr – homens
◼ A bolsa de drenagem deverá ser conectada ao cateter vesical, no momento da 
retirada do cateter da embalagem (recomendação atual)
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TÉCNICA CATETERISMO VESICAL – POTTER
Material necessário
◼ Bandeja de cateterismo (cuba, pinça para anti-sepsia, gazes, campo 
fenestrado)
◼ Luvas estéreis
◼ Solução anti-séptica
◼ Lubrificante
◼ Ampola de água destilada
◼ Seringa de 20 ml
◼ Agulha 40 X 12
◼ Cateter vesical
◼ Campo impermeável
◼ Bolsa de drenagem de urina do tipo sistema fechado com válvula anti-
refluxo
◼ Esparadrapo
◼ Material para higiene intima (luvas de procedimento, pacote de gaze, jarro 
com água e comadre)
◼ Cesto de lixo
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Cateterismo vesical - Procedimento
◼ explicar o procedimento ao paciente
◼ lavar as mãos
◼ promover ambiente iluminado e privativo
◼ posicionar o paciente (homem/mulher)
◼ realizar higiene intima 
◼ lavar as mãos
◼ abrir o material para o cateterismo de modo que seu invólucro sirva de 
campo estéril.
◼ colocar luva estéril 
◼ testar o balonete e adaptar a bolsa de drenagem
◼ lubrificar a sonda (2,5 a 5 cm para mulheres e 12 a 17 cm para 
homens)
◼ colocar campo estéril
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Cateterismo vesical – cont.
◼ limpar o meato uretral (área menos contaminada para a mais contaminada) 
◼ quando urina aparecer, avance o cateter mais 2,5 a 5 cm . Não force para inserir o 
cateter
◼ inflar o balonete com volume determinado pelo fabricante
◼ fixar a sonda
mulheres – parte interna da coxa
homens – alto da coxa ou no baixo abdome. Fixar no abdome inferior reduz a pressão 
sobre a uretra na junção do pênis e bolsa escrotal, reduzindo a possibilidade de lesar 
o tecido
◼ remover as luvas e guardar o material
◼ lavar as mãos
◼ observar característica e quantidade de urina no sistema de drenagem 
◼ proceder o registro, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do cateter, 
volume de água no balonte, quantidade, coloração e características da urina.
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