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Instalações Hidráulicas aula 3

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Instalações Hidráulicas
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Sistema Elevatório/Detalhes
Instalações Hidráulicas - Conceitos
Instalações Hidráulicas - Conceitos
Instalações Hidráulicas - Conceitos
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
	INTRODUÇÃO
A água é muito importante para a sobrevivência e evolução do homem, pois sem ela não haveria vida animal ou vegetal sobre a terra. A água e a saúde estão intimamente relacionadas, pois, segundo a O.M.S., cerca de 81% dos casos de doenças, têm como origem a água. 
Uma água contaminada ocasiona riscos a saúde, pois ela é responsável pela higiene, é utilizada na industria, é utilizada na irrigação, é utilizada em barragens para geração de energia elétrica, é o principal meio de combate a incêndio, etc..
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Assim, como a qualidade de vida é o resultado das condições de alimentação, transporte, moradia, saúde, abastecimento de água e energia, coleta de esgoto e de lixo, educação, etc., o fornecimento de água a população implica em melhores ou piores níveis de qualidade de vida e saúde.
A água, até chegar as torneiras das casas percorre um grande caminho: é captada, passa por uma série de etapas de tratamento para purificar-se, é levada a um reservatório e depois é distribuída a população.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
As águas são tratadas nas chamadas ETA’s (estações de tratamento de água) e as etapas de tratamento são basicamente quatro: coagulação, decantação, filtração e desinfecção.
A tubulação que sai do reservatório elevado (geralmente localizado nas cotas mais altas), é denominada rede de distribuição; é ela que conduz a água ate as casas passando por todas as ruas e avenidas da cidade. Em frente a cada edificação é feita uma ligação à rede de distribuição, são os chamados ramais prediais. Este ramal predial é ligado a um medidor de vazão chamado hidrômetro onde finalmente se dá início as instalações prediais de água.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Assim as instalações prediais de água fria são o conjunto de tubulações conexões, peças, aparelhos sanitários e acessórios existentes a partir do ramal predial, que permitem levar a água da rede pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação. 
Partes Constituintes
Rede Pública
Ramal Predial
Hidrômetro
Conjunto Moto-Bomba
Tubo de Recalque
Barrilete
Dreno
Extravasor
ou ladrão
Chave
Bóia
Reservatório Inferior
Cavalete
Alimentador Predial
Tubo de Sucção
Reservatório Superior
Coluna de Distribuição
Ramais de Distribuição
Ramais de Distribuição
Ramais de Distribuição
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
	TIPOS DE SISTEMAS E PARTES COMPONENTES:
	Para o abastecimento podem sem empregados quatro tipos de sistemas:
DIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente da rede pública:
a) Sistema direto 
A água provém diretamente da fonte de abastecimento. 
A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio. 
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a) Sistema direto 
 A água provém diretamente da fonte de abastecimento. 
 A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio. 
 O principal inconveniente da distribuição direta no Brasil é a irregularidade no abastecimento público e a variação da pressão ao longo do dia provocando problemas no funcionamento de aparelhos como os chuveiros. O uso de válvulas de descarga não é compatível com este sistema de distribuição.
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INDIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados pelo reservatório superior da edificação, o qual é alimentado diretamente pela rede pública (caso haja pressão suficiente na rede) ou através de recalque, a partir de um reservatório inferior;
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b) Sistema indireto 
A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode ocorrer com ou sem bombeamento. Quando a pressão for suficiente, mas houver descontinuidade no abastecimento, há necessidade de se prever um reservatório superior e a alimentação do prédio será descendente.
Quando a pressão for insuficiente para levar água ao reservatório superior, deve-se ter dois reservatórios: um inferior e outro superior. Do reservatório inferior a água é lançada ao superior através do uso de bombas de recalque (moto-bombas, objeto de estudo mais a frente). O sistema de distribuição indireto com bombeamento é mais utilizado em grandes edifícios onde são necessários grandes reservatórios de acumulação.
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MISTO: parte dos aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública e parte pelo reservatório superior:
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HIDROPNEUMÁTICO: todos os pontos de consumo são alimentados por um conjunto hidropneumático, cuja finalidade é assegurar a pressão desejável no sistema, sem necessidade de reservatório superior.
 
Rede Elétrica 
Chave Trifásica
Chave Magnética
Pressostato
Manômetro
Vacuômetro
Tanque
Reservatório
Bomba
Dreno
Distribuição
visor
de vidro
Recalque
Sucção
Controlador de Volume de Ar
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Em residências o sistema misto é melhor, pois se evita a utilização de água do reservatório superior, quando não há necessidade, especialmente nas torneiras de jardins e cozinhas, para utilização do sistema direto há necessidade de que na rede pública exista água continuamente e com pressão adequada. O sistema indireto é o ideal para edifícios altos. 
O sistema hidropneumático é pouco utilizado devido ao seu alto custo de implantação e inconvenientes de todo sistema mecânico.
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Considerações Gerais 
Material e Pressão: 
NBR-5626 os tubos e conexões aço galvanizado, cobre, ferro fundido(fofo), PVC, ou de outro material de tal modo que satisfaça a condição:
sobrepressão: <20m.c.a (200kPa) (devido ao golpe de aríete)
pressão estática mínima: <40m.c.a (400kPa)
pressão mínima de serviço: >0,5m.c.a (5kPa)
OBS: A Válvula de Descarga é quem provoca a maior sobrepressão numa instalação de água fria, e a NORMA recomenda a não utilização desta. Caso necessária, recomenda que se dimensione uma coluna exclusiva para atende -las. 
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Retrossifonagem: é o refluxo de águas servidas, poluídas ou contaminadas, para o sistema de consumo em decorrência de pressões negativas.
Pode ocorrer com mais freqüência somente em vasos sanitários e bidês.
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Recomendações Norma - Retrossifonagem
Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que:
 a coluna seja dotada de tubulação de ventilação, executada com as seguintes caracteristicas:
Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva;
Ser ligada à coluna à jusante do registro de passagem existente;
Haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve o aparelho passível de provocar retrossifonagem;
Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior
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Recomendações Norma - Retrossifonagem
Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que:
 o sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador de vácuo, nas condições previstas para sua instalação;
a alimentação do
sub-ramal deve ser feita de um ponto da coluna no mínimo a 0,40 m acima da borda de transbordamento do aparelho servido.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
	Questionamento:
Se o sistema misto é o ideal, como são os cálculos e premissas para dimensionar meu sistema de reservação?
Tem-se, então, a necessidade de se conhecer a vazão?
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Consumo Diário
Valor médio do volume de água a ser utilizado na edificação em 24 horas. Com este valor dimensiona-se:
ramal predial;
hidrômetro;
ramal de alimentação;
conjunto moto-bomba para recalque e reservatórios.
Critérios para calcular P ( população ocupante da edificação)
10 critério: 5 pessoas por unidade residencial, caso de residência térrea; ou
20 critério: 2 pessoas por dormitório + 1 pessoa por dormitório de empregada, em caso de prédios de apartamentos; 
30 critério : código de obra da cidade.
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Ramal Predial e Cavalete 
Dimensionamento depende: 
Do consumo diário (CD) do imóvel;
Da pressão disponível da rede de distribuição no local.
Diâmetro mínimo ramal predial:
 
Pode se fazer a estimativa do diâmetro do ramal predial facilmente à partir do seguinte dado: 
velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60 m/s e 1.0 m/s, segundo a norma NBR 5626.
 
Q(vazão) = Veloc x Area do tubo e A= D2/4
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Ramal Predial e Cavalete 
Normalmente, os ramais prediais são dimensionados pelas companhias concessionárias de água e esgoto que operam no local.
3/4"(20mm) para residências e pequenos edifícios ( norma).
O hidrômetro e o cavalete terão o mesmo diâmetro do alimentador predial.
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Extravasor (vulgo “ladrão”) 
Normalmente adota-se um diâmetro comercial acima dos alimentadores dos reservatórios.
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Tubulação de Dreno
Dimensionamento: Os drenos devem ser calculados levando em consideração o tempo máximo de esvaziamento de 2 horas através das seguintes equações:
A = área superficial de cada compartimento do reservatório;
h = altura da lâmina d’água acima da saída
S = área da tubulação do dreno;
D = diâmetro do dreno.
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Capacidade de Reservação
Mínimo: consumo diário (CD).
NORMA recomenda: 
 que o volume de reservação (VT) entre 1  CD  3
além disto, deve-se reservar água para combater incêndio;
que a reserva de incêndio deva ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos reservatórios( superior ou inferior);
que todo excesso do C.D. seja armazenado no R.I;
se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 5 m3, este deve ser compartimentado em pelo menos duas câmaras; 
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Capacidade de Reservação
Para cada compartimento, devem ser previstas as seguintes tubulações:
Reservatório Inferior
Reservatório Superior
alimentação
alimentação
extravasor ou ladrão
extravasor ou ladrão
limpeza ou dreno
limpeza ou dreno
suspiro
suspiro
sucção para o conjunto moto-bomba de recalque para o Rs
saída para barrilete de distribuição da água de consumo
sucção para o conjunto moto-bomba de incêndio
saída para barrilete de incêndio
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Capacidade de Reservação
Distribuição do Volume de Armazenamento 
A distribuição normal de volume de armazenamento recomendada é:
Rs =2/5 VT 40%
Ri =3/5 VT 60%
Outros critérios:
Rs = 2/5 CD + Rinc
Ri = 3/5 CD + acréscimo de reservação 
Ou
Rs = 2/5 CD
Ri = 3/5 CD + acrescimo de reservação + Rinc.
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Reservação
Dimensionamento dos Reservatórios Superior e Inferior
 
Restrições:
	arquitetônica;
	estrutural da edificação.
O arquiteto ou engenheiro reservará área específica para locação do reservatório. 
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Barrilete
Tubulação que interliga as duas seções do reservatório superior e alimentam as colunas de distribuição. 
Unificado: 
as ramificações para cada coluna partem diretamente da tubulação que liga as duas seções do reservatório ;
cada ramificação para uma determinada coluna correspondente tem o seu registro próprio.
VANTAGEM: isolamento,controle e a manobra de abastecimento, das diversas colunas são feitos num único local da cobertura.
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Barrilete
Ramificado: 
da tubulação que interliga as duas seções, saem ramais , que dão origem a derivações secundárias para as colunas de alimentação. 
VANTAGEM: Utiliza-se este tipo de barrilete por razões de economia de encanamento.
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Barrilete/Roteiro de Dimensionamento
Depende exclusivamente da localização das colunas de distribuição, que devem estar de comum acordo com a equipe envolvida no projeto global do edifício 
a)     colocar registro no início de cada coluna ;
b)    determine para cada trecho da coluna a P ;
c) calcular a vazão nos trechos da coluna ; Q=0,3x P;
d)  determine a P para cada trecho do barrilete e em seguida, as vazões nos respectivos trechos;
e)    adotar J = 0,08 m/m  Q  d  J.real;
Para mais adiante!
Barrilete/Roteiro de Dimensionamento
f) após estimativa dos diâmetros e verificações para o caso mais desfavorável, determinar a altura mínima da água no reservatório (determinar as pressões em todas as derivações do barrilete;
Deve-se levar em conta a alimentação do aparelho que apresente a condição mais desfavorável. 
g) determinar a pressão dinâmica mínima ( P/ + z = pressão efetiva), no início de cada coluna; 
h) Dmin barrilete: 25 mm. 
Para mais adiante!
Coluna de Distribuição
Derivam do barrilete e após um certo trecho na cobertura, descem verticalmente para alimentar os diversos pavimentos
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Coluna de Distribuição
O dimensionamento é realizado em função:
 das vazões nos trechos ;
dos limites de velocidade* (2,5m/s ou 14D), ou considerando uma faixa de velocidade mediana entre 0,6 ~ 1,6 m/s
é acompanhado de uma planilha de cálculo.
Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com diâmetros diferentes, porque a vazão de distribuição diminui à medida que se atinge os pavimentos.
*Nota: a norma limita em 3m/s a velocidade.
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Ramais e Sub-Ramais
RAMAL: são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que servem a conjuntos de aparelhos. 
SUB-RAMAL: são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou aparelhos sanitários.
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Ramais e Sub-Ramais - Dimensionamento
De início devemos saber as alturas dos pontos de utilização das peças sanitárias;
 A seguir traça-se a perspectiva isométrica do compartimento a ser calculado;
Adota-se o diâmetro mínimo para os sub-ramais conforme a tabela de diâmetros mínimos para sub-ramais
Altura das Peças de Utilização
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Anexos:
Detalhe Reservatório 
Planta do reservatório inferior.
Detalhe Reservatório
Corte do reservatório inferior.
Detalhe Reservatório
Planta do reservatório superior.
Detalhe Reservatório
Corte do reservatório superior.
Consumo Diário
Altura dos Pontos de Utilização
Isométrica
Volta
Diâmetros Mínimos
Velocidades e Vazões Máximas 
DIÂMETRO NOMINAL
VELOCIDADE MÁXIMA
VAZÃO MÁXIMA
DN
(Ref)
 
 
mm
( - )
M/S
l/s
15
20
25
32
40
50
60
75
100
125
150
(1/2)
(2/3)
( 1 )
(1.1/4)
(1.1/2)
( 2 )
(2.1/2)
( 3 )
( 4 )
( 5 )
( 6 )
1,60
1,95
2,25
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
2,50
0,20
0,6
1,2
2,5
4,0
5,7
8,9
12
18
31
40
Instalações Prediais Hidráulicas
Instalações Hidrossanitárias
Consumo Diário
Apesar de o consumo ser único, o tratamento a nivel de dimensionamento
de rede é distinto.
Há rede para a reservação... (vem do hidrômetro)
E há rede de derivação... (vem do barrilete)
Exemplo
Calcular as capacidades dos reservatórios ( RI -inferior e RS - superior), para um prédio de apartamentos de 3 dormitórios com 10 andares, sendo 4 apartamentos por andar. A área total construída é de 8.000 m2. Para o exemplo despreze a reservação de incêndio.
N = 3 x 2 pessoas x 10 and. x 4 aptos = 240 pessoas
C = 200 litros/ pessoa x dia (ver tabela)
CD = 240 x 200 = 48.000 litros (48 m3)
Vmin = CD = 48.000 (48m3)
• Reservatório superior – RS
RS = 40% CD = 0,40 x 48.000 =
= 19.200 litros (19,2 m3)
• Reservatório inferior = 60% CD = 0,60 x 48.000 =
= 28.800 litros (28,8 m3)
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Para exercício!
Um condomínio de casas de alto luxo optou por efetuar um único reservatório. A casa-tipo do condomínio possui 4 quartos, 20m2 de jardim, 2 DCE e vagas para 3 automóveis. No condomínio existem 20 casas. A adução da água de manutenção do condomínio será direta, ou seja, não se utilizará a água do reservatório para tal (o reservatório atenderá somente às casas). Calcule:
A altura mínima do reservatório admitindo seção circular de raio 10 m, e inexistência de histórico de falta d´água na região
Qual será a pressão relativa indicada num manômetro instalado no fundo deste reservatório?
Conceito de Vazão
VAZÃO
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Sistemas de Dimensionamento das Tubulações de Água Fria .
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
	As primeiras informações de precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são: 
- O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender; 
- A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. 
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
	Critério do Máximo Consumo Possível 
Este critério se baseia na hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente, de modo que a descarga total no início do ramal será a soma das descargas em cada um dos sub-ramais. 
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência, como por exemplo em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas etc. onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários. 
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Macintyre (1990) recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. 
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
O dimensionamento é feito através do Método das Seções Equivalentes, que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação em função da vazão equivalente obtida com diâmetros de 15mm (1/2 polegada).
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
A Tabela 1.3 apresenta os diâmetros nominais mínimos dos sub-ramais de alimentação para diferentes aparelhos sanitários e a Tabela 1.4 apresenta os diâmetros equivalentes para aplicação deste critério. Estas duas tabelas são utilizadas nesse método.
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
TRECHO 1 
 FI + TQ = ½” + ¾” = 
1 + 2,9 = 3,9 = 6,2  1”
TRECHO 2 
- FI +TQ +PI = ½” + ¾” + ½” = 
1 +2,9 +1 = 4,9 = 6,2 ou 1” 
TRECHO 3 
 FI +TQ +PI +MLR = ½” + ¾” + ½” + ¾” = 
1 + 2,9 + 1 + 2,9 = 7,8 = 10,9  1 ¼”
TRECHO 4 
FI +TQ +PI +MLR + MLP = ½” + ¾” + ½” + ¾” + ¾” =
1 + 2,9 + 1 + 2,9 + 2,9 = 10,7 = 10,9  1 ¼”
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Possível
Exercício: Façam o dimensionamento para o BANHEIRO do exemplo abaixo cujos dados são: chuveiro = lavatorio = vs = ½”; e diâmetros equivalentes: 2,9 = ¾”; 6,2=1”
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria – Met. Do Máximo Consumo Provável
Critério do consumo máximo provável 
Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos. Este critério conduz a diâmetros menores do que pelo critério anterior. 
Existem diferentes métodos que poderiam ser utilizados para a determinação dos diâmetros das tubulações através desse critério. 
O método recomendado pela NBR 5626:1998, e que atende ao critério do consumo máximo provável, é o Método da Soma dos Pesos. Este método, de fácil aplicação para o dimensionamento de ramais e colunas de alimentação, é baseado na probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos e peças. 
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria - Met. Do Máximo Consumo Provável
Esta quantidade de água está relacionada com um numero chamado de “peso das peças de utilização”. 
Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças. 
Portanto, para que possamos determinar os diâmetros dos barriletes, colunas, ramais e sub-ramais, devemos: 
Restrições
o Ø mínimo = ½” (15mm) a ¾” (20mm)
o Vmáx nas canalizações = 3,0 m/s
o V < 14 < (D)**1/2 ( D em mm e V em m/s) ->para não produzir ruído desagradável durante o escoamento.
Cálculo dos Pesos 
Ábaco: Pesos x Diâmetros
Ábaco tipo luneta.
Exemplo
	Trecho AB 
A vazão que passa por esse trecho é correspondente à soma dos pesos de todas as peças alimentadas por esta tubulação, portanto: A vazão de água que passa pelo trecho AB (1° barrilete), corresponde ao peso da válvula de descarga que atende o vaso sanitário. Olhando na tabela AF 03, encontramos o peso relativo de 32. 
Com esse valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para o trecho AB, que neste caso corresponde a 40mm (para tubulação soldável) ou 1. ¼” (para tubulação roscável). 
	Trecho BC 
A vazão de água que passa pelo trecho BC (coluna), é igual ao trecho AB, pois serve ao mesmo aparelho: A válvula de descarga. 
Sendo assim, o trecho BC terá o mesmo valor de peso relativo que o trecho AB: 
Peso = 32 
Exemplo
	Trecho DE 
Vamos calcular agora o diâmetro necessário para a tubulação do trecho DE, ou seja, o ramal que abastecerá a ducha higiênica, lavatório, chuveiro elétrico, pia da cozinha(com torneira elétrica), tanque e a torneira de jardim. 
Primeiramente então devemos somar os pesos dessas peças de utilização: 
Ducha higiênica = 0,4 
Torneira de lavatório = 0,3 
Chuveiro elétrico = 0,1 
Pia (torneira elétrica) = 0,1 
Tanque = 0,7 
Torneira de jardim = 0,4 
	Somando todos os pesos, chegamos a um total de 2,0. 
	Com este valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para esse trecho de tubo. 
Exemplo
Exemplo
	Trecho DE: Esse número está entre 1,1 e 3,5. Portanto os diâmetros correspondentes são: 25mm (para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável) para o trecho DE. 
Exemplo
Cálculo dos Trechos EF e FG 
A vazão de água que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal), é igual a soma dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE. 
Trecho EF = Trecho FG = Trecho DE . 
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocínio utilizado para o cálculo do trecho DE, onde a soma dos pesos é igual a 2,0 e o diâmetro correspondente é de 25mm(para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável). 
Exemplo
. Cálculo dos Sub-ramais 
Vamos calcular agora os sub-ramais,
que são os trechos de tubulação compreendidos entre o ramal é a peça de utilização. 
Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada peça de utilização, verificando em seguida qual será o diâmetro para cada uma no ábaco luneta: 
Ducha higiênica = 0,4 
Torneira de lavatório = 0.3 
Chuveiro elétrico = 0,1 
Pia(torneira elétrica) = 0,1 
Torneira de jardim = 0,4 
Ábaco: Pesos x Diâmetros
Exemplo
Para situações de pequenas instalações, como a que a apresentamos, pode ocorrer de o diâmetro dos sub-ramais resultar em diâmetro menor que o do ramal. Nestes casos, pode-se tornar anti-econômico utilizar 3 diâmetros diferentes, por duas razões: 
1- Devido às sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade de diâmetros; 
2- Necessidade, nestes casos, de adquirir um maior número de conexões(reduções). 
Exemplo
 Conclusão: Para o nosso exemplo, utilizaremos os seguintes diâmetros: Trechos AB e BC: 40mm ou 1 ¼”, Trechos DE, EF e FG: 25mm ou ¾”, Sub-ramais: 25mm ou ¾” 
Exemplo
 Outra tabela para se calcular o dimensionamento das tubulações pelo método do Consumo Máximo Provável, normalmente utilizado em construções verticais
Vimos que neste método, deve-se prever quais peças de utilização(do ramal que está sendo dimensionado) serão utilizadas simultaneamente, somar seus pesos
Podemos também verificar qual o diâmetro correspondente na régua a seguir . 
Exemplo
Exemplo
Tomando este valor e olhando na régua de diâmetros, encontraríamos o diâmetro de 20mm. 
Como vimos, o resultado deste cálculo é o mesmo conforme calculado através do método do Consumo Máximo Possível. No caso de instalações residenciais, não existem realmente grandes diferenças que possam gerar economia. 
Porém, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o número de peças de utilização é maio, recomenda-se o uso do Consumo Máximo Provável, pois o outro método pode resultar em diâmetros maiores que o necessário, visto que considera a utilização de todas as peças de um mesmo ramal ao mesmo tempo. .

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