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CASO CONCRETO 
 
Mévio, juiz do trabalho, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na Empresa Alfa, gostaria de instaurar 
reclamação trabalhista plúrima (Art. 842 CT). Pergunta-se: Diante do caso apresentado, o magistrado poderá instaurar o 
processo de ofício? Fundamente sua resposta com base nos princípios norteadores do Processo do Trabalho. 
 
Resposta: 
Não poderá o Magistrado instaurar processo de ofício, uma vez que estaria violando o princípio da inércia judicial que aduz 
que nenhum juiz prestará tutela jurisdicional senão quando a parte ou interessado assim requerer, preceito aplicado no 
processo trabalhista. Nesses termos o artigo 2º do CPC/2015: 
 Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. (CC) 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
(OAB/FGV 2012.3 IX EXAME NACIONAL UNIFICADO) 
 
Um dos princípios norteadores do Processo do Trabalho é o da celeridade, dada a natureza salarial do crédito trabalhista. 
Entretanto, por força de Lei, algumas causas especiais possuem preferência na tramitação. Das situações listadas a seguir, 
assinale aquela que terá preferência em todas as fases processuais. 
 
A) a que será executada contra a União, Estados ou Municípios. 
B) a que será executada perante o juízo da falência. 
C) a que será executada em face de empregador doméstico 
D) a que será executada em face de empresa pública. 
 
Resposta: Letra B Art. 768 - Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser executada 
perante o Juízo da falência. (CLT) Tramitação preferencial do feito: 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
Após a entrada em vigor do CPC/2015, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Instrução Normativa de nº 39, segundo a qual, 
no Processo do Trabalho: 
 
A) os prazos contados em dia só serão contados em dias úteis. 
B) aplica-se a regra do foro de eleição e as partes podem pactuar nos contratos trabalho qual será a Vara do Trabalho 
competente para dirimir eventuais lides trabalhistas. 
C) as tutelas provisórias de urgência e evidência não se aplicam; 
D) aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade 
com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho 
 
Letra D Art. 1° Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao Processo do Trabalho, em caso de 
omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 
769 e 889 da CLT e do art. 15 da Lei nº 13.105, de 17.03.2015. (IN. 39/2016 do TST) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CONCRETO 
 
O sindicato da categoria profissional dos bancários celebrou com a categoria econômica correspondente - sindicato dos bancos 
- convenção coletiva de trabalho fixando o reajuste salarial para os bancários no patamar de 8%, dentre outros benefícios. Já o 
sindicato da categoria profissional dos professores teve frustrada a tentativa de negociação coletiva junto ao sindicato dos 
estabelecimentos de ensino, o que resultou na propositura do Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho 
daquela localidade. Diante dos casos apresentados, indique e explique qual foi o método de solução dos conflitos coletivos 
utilizado pelo sindicato dos bancários e pelo sindicato dos professores. 
Resposta: 
 
- O sindicato de bancários utilizou-se da autocomposição que consiste em uma forma de solução de conflito, realizada pelos 
próprios interessados que um ou ambos decide por meio da desistência, submissão e transação. 
 
- O Sindicato dos professores utilizou a heterocomposição que é uma forma de solução de conflito pelo qual uma das 
partes elege um terceiro para julgar a lide que a decisão e tomada por um terceiro que não auxilia nem representa as partes 
em conflito. Como na arbitragem e jurisdição. 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
 
 (OAB/RJ/ CESPE - 2008.3) Manuel, contratado por uma empresa de comunicação visual, no dia 8/9/2005, para prestar serviços 
como desenhista, foi dispensado sem justa causa em 3/11/2008. Inconformado com o valor que receberia a título de adicional 
noturno, férias e horas extras, Manuel firmou, no dia 11/11/2008, acordo com a empresa perante a comissão de conciliação 
 prévia, recebendo, na ocasião, mais R$ 927,00, além do valor que a empresa pretendia pagar-lhe. A comissão de conciliação 
prévia ressalvou as horas extras. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
 
A) O título decorrente da homologação somente pode ser questionado perante a comissão de conciliação prévia. 
 
B) Manuel não poderá reclamar na justiça do trabalho nenhuma parcela, visto que o acordo ocorreu regularmente. 
 
C) Manuel pode postular na justiça do trabalho o pagamento de horas extras, dada a ressalva apresentada pela comissão de 
conciliação prévia. 
 
D) A comissão de conciliação prévia não poderia firmar acordo parcial indicando ressalvas. 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
(OAB/RJ - CESPE ? 2009.1) Considere que, em determinado município, uma reclamação trabalhista tramite perante vara cível, 
dada a inexistência, na localidade, de vara do trabalho e dada a falta de jurisdição das existentes no estado. Nessa situação, 
caso venha a ser instalada uma vara trabalhista nessa localidade, a ação deve: 
 
A) continuar no âmbito da competência da justiça comum, caso ainda não tenha sido prolatada a sentença, cabendo à vara do 
trabalho a execução da decisão. 
 
 
B) continuar sendo processada e julgada junto à justiça comum em razão do princípio da perpetuatio jurisdictionis, 
independentemente da fase em que esteja. 
 
C) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em que esteja, para que lá continue sendo processada e julgada, 
sendo esse novo juízo o competente, inclusive, para executar as sentenças já proferidas pela justiça estadual. 
 
D) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver sido prolatada a sentença, cabendo à justiça comum executar a 
sentença proferida. 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CONCRETO 
 
O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Delta Ltda, por entender 
 que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais a ser 
arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade do dano, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de 
comissões ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de forma fundamentada: 
 
A) Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. 
Fundamente. 
Resposta: A ação deve ser proposta no local da filial em que o empregado esteja subordinado, ou na própria sede da 
empresa, se nela estiver trabalhando, caso haja a falta de jurisdição trabalhista, o empregado deve se dirigir ao seu domicílio 
ou pra localidade mais próxima de onde reside. Nos termos do artigo 651, parágrafo 1º da CLT: 
 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a 
empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização 
em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (CLT) 
 
 B) O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a presente ação? É possível pleitear que o juiz arbitre o 
montante da postulada indenização por danos morais? 
Resposta: A justiça trabalhista é competentepara julgar ação de danos morais, em conformidade ao que dispõe a súmula 392 
do TST e o artigo 114, VI da constituição federal. Nesse sentido: 
 
 Súmula nº 392 do TST 
 
- DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada em sessão 
do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) - Res. 200/2015, DEJT divulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2015. 
 
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da 
relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos 
dependentes ou sucessores do trabalhador falecido, nos termos do art. 114, VI da CF. 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
 
 (...) VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (CF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CONCRETO 
 
 
Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao 
pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento 
das custas processuais. O advogado de Marcelo, 
inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no 
recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua 
família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda 
de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito 
quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. 
 
 
Resposta: Sim, pois o advogado tem fé pública de acordo com as OJ 269 e 304 do SDI 1 do TST a gratuidade pode ser 
requerida até a fase recursal bastando a simples declaração da parte ou do seu advogado na petição sem a necessidade da 
juntada da declaração de hipossuficiência. 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Vênus atuou durante 6 anos como 
preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da crise econômica foi 
dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua 
experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem 
constituir advogado. Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e 
dispositivo processual trabalhista, a capacidade postulatória de Vênus em 
relação a essa reclamatória 
 
 
A) está restrita a fase de conhecimento na Vara do Trabalho. 
 
B) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a fase executória. 
 
C) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
 
D) é ilimitada quanto a fase processual, bem como em relação à instância, alcançando inclusive o Tribunal Superior do Trabalho, 
porque a lei permite o acompanhamento das reclamações até o final. 
 
 
E) está restrita à fase de conhecimento, incluindo recursos em todas as instâncias trabalhistas, Varas do Trabalho, Tribunais 
Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho, mas não envolve a fase de execução. 
 
 
SÚMULA Nº 425 
 
- JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. 
 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do 
Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
 
 2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
 
(OAB/FGV - VI EXAME NACIONAL UNIFICADO 2011.3) Quanto à nomeação de advogado na Justiça do Trabalho, com poderes 
para o foro em geral, é correto afirmar que: 
 
 
A) na Justiça do Trabalho, a nomeação de advogado com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada mediante 
simples registro na ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado e com a anuência da parte 
representada. 
 
 
B) as partes que desejarem a assistência de advogado sempre deverão outorgar poderes para o foro em gera lpor intermédio de 
instrumento de mandato, com firma devidamente reconhecida. 
 
C) na Justiça do Trabalho, o advogado pode atuar sem que lhe sejam exigidos poderes outorgados pela parte, haja vista o 
princípio do jus postulandi. 
 
D) somente o trabalhador poderá reclamar na Justiça do Trabalho sem a necessidade de nomeação de advogado, uma vez que o 
princípio do jus postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CONCRETO 
 
Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pelas 
partes a proposta conciliatória feita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz proferiu 
sua sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento 
de Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a 
notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
 
a)Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do 
recebimento após o prazo do artigo 774, da CLT? 
Resposta: Tendo em vista a presunção relativa de recebimento da notificação postal após o transcurso de 48 horas, conforme 
o artigo 774 da CLT, Américo teve seu tempo reduzido para a apresentação de defesa, podendo, como se trata de presunção 
relativa, constituir provas do recebimento após o transcurso do prazo de 48 horas por demora proveniente dos correios. Tal 
ônus pertence ao destinatário, no teor da súmula 16 do TST. 
 
SÚMULA 16. TST. Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não 
recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
b)Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias contido no art. 895 da CLT? 
Resposta: Por se tratar de autarquia federal teria o prazo estipulado em dobro, ou seja, em 16 dias para recorrer, conforme 
disposição do decreto lei 779/1969, artigo 1º, incisos II e III. Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho constituem 
privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público 
federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: 
 
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade 
econômica: 
I - a presunção relativa de validade dos recibos de quitação ou pedidos de demissão de seus empregados ainda que não 
homologados nem submetidos à assistência mencionada nos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 477 da Consolidação das Leis do 
Trabalho; 
II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da Consolidação das Leis do Trabalho; 
III - o prazo em dobro para recurso; 
IV - a dispensa de depósito para interposição de recurso; 
V - o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou parcialmente contrárias; 
VI - o pagamento de custas a final salva quanto à União Federal, que não as pagará. 
 
Art. 2º O disposto no artigo anterior aplica-se aos processos em curso, mas não acarretaráa restituição de depósitos ou 
custas pagas para efeito de recurso até decisão passada em julgado. Art. 3º este Decreto-lei entra em vigor na data de sua 
publicação, revogadas as disposições em contrário. (decreto lei 779/1969. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
 
Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de atos que devem seguir procedimentos e 
prazos previstos em lei, no Processo Judiciário do Trabalho, segundo normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho e 
entendimentos sumulados do Tribunal Superior do Trabalho: 
 
A) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o seu não recebimento ou a entrega após o 
decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
B) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e, a contagem, no 
subsequente, e os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. 
 
C) em se tratando de litisconsórcio com procuradores distintos, a contagem dos prazos será em dobro para todas as 
manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
 
D) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira,ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será 
contado, a partir deste dia porque se trata de dia útil forense. 
 
 
2ª) QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJTRT 20 2016) 
 
Na reclamação trabalhista movida pelo empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A houve procedência parcial em 
sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do Juízo não houve intimação do reclamante para apresentar 
contrarrazões. O recurso teve seu provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão 
contida no texto consolidado: 
A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi cumprido ato processual essencial. 
 B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos decisórios. 
 C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse arguida por quaisquer das partes 
seria acolhida com anulação dos atos decisórios. 
D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi intimada para apresentar contrarrazões do 
recurso. 
E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em eventual ação rescisória a ser movida. 
 
*COMENTÁRIOS: Na hipótese não houve nulidade, na medida em que não houve prejuízo para o 
reclamante que deixou de ser intimado, já que o recurso da reclamada foi negado. Assim, 
apesar de não ter podido se manifestar no processo, nenhum prejuízo foi imposto ao reclamante. Com 
base no art. 794 da CLT, se não houver prejuízo, não há nulidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CONCRETO 
 
Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a 
vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, a 
responsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação 
apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria 
obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua 
hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha 
condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação 
hipotética, responda: 
 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos 
legais pertinentes. 
O rito do procedimento no caso em tela será o ordinário, tendo em vista em que figura como parte, em 
responsabilidade subsidiária, entidade autárquica federal pertencente a administração pública deste modo, 
conforme o artigo 8 52 A da CLT, e m seu parágrafo único, não é cabível o estabelecimento do feito sob o rito 
sumaríssimo. 
 
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e 
aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais pertinentes. 
Sim, haja a vista que o autor é assistido por entidade sindical de sua categoria profissional, e que mesmo recebendo 
mais de um salário mínimo como renumeração, declara-se em situação econômica que não permite propor ação 
judicial sem prejuízo do seu sustento ou de sua família, conforme teor da súmula 219 do TST. 
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (XX EXAME OAB FGV) 
 
Mário ajuizou reclamação trabalhista em face de seu ex-empregador. No dia da audiência, não compareceu, razão pela qual o 
processo foi arquivado. Em nova ação proposta em idênticos termos, o juiz extinguiu o feito sem resolução do mérito, pois a ré 
não foi localizada. Imediatamente, Mário ajuizou a demanda pela terceira vez. Na audiência, com todos os presentes, o 
advogado da sociedade empresária aduziu que o juiz deveria extinguir o processo sem resolução do mérito em razão da 
perempção, pois não decorreu o prazo de seis meses entre o segundo e o terceiro processo. Sobre a hipótese apresentada, na 
qualidade de advogado de Mário, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Deverá ser requerido que o juiz apenas suspenda o processo. 
B) Deverá desistir da ação para evitar a condenação em custas. 
C) Deverá aduzir que o prazo de seis meses é contado da primeira ação. 
D) Deverá aduzir que não houve perempção e requerer o prosseguimento do feito. 
 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) 
 
Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador que tramita pelo rito sumaríssimo, convidando verbalmente as 
suas testemunhas. Ocorre que, na audiência designada, as testemunhas não compareceram e não houve nenhuma 
comprovação sobre o convite feito às mesmas. No caso, 
 
A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca da verdade real, impondo-se o adiamento da 
audiência. 
B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar 
de comparecer. 
C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão comparecer espontaneamente, sob pena de pagamento de 
multa, além da preclusão da prova. 
D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou adiamento de audiência por tal motivo, mas para 
garantir a paridade de tratamento, deverá o juiz encerrar a instrução processual sem ouvir testemunhas da reclamada. 
E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que não se pode tolerar o descumprimento do dever cívico 
de colaboração com a Justiça.

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