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RESPOSTAS QUESTÕES DE BROMATOLOGIA Gabriela Karen Faria Eugênio RA: C99FFD-8 Jacqueline Oliveira Silva RA: C81223-4 Laura Escobar Maia Camasmie RA: T1356G-8 Leticia Ribeiro dos Santos RA: C98578-3 Mariana Lourenço dos Santos RA: N10549-6 1. R: Todas as alternativas são verdadeiras, exceto a alternativa G. Justificativa: Não somente isso, pois o risco de doenças cardiovasculares também pode estar relacionado ao estilo de vida (dieta e frequência de atividades físicas) e a fatores hereditários (como, por exemplo, cardiopatias). 2. R: Lipídios são substâncias insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. Sendo alguns de seus exemplos os óleos vegetais, banha animal e a manteiga. Os óleos são compostos principalmente por ligações insaturadas, apresentando-se no estado líquido à 25oC, geralmente de origem vegetal e de fácil oxidação (instáveis). Já as gorduras são compostas principalmente por ligações saturadas, apresentando-se no estado sólido à 25oC, geralmente de origem animal e com certa resistência à oxidação (mais estáveis). 3. R: Triglicerídeos ou triésteres são formados por meio da reação entre uma cadeia de glicerol com três de ácidos graxos. Os triglicerídeos compõem os óleos e gorduras de origem vegetal e animal, sendo importantes fontes energéticas ao organismo. 4. R: A rancidez hidrolítica ocorre durante a degradação de óleos e gorduras quando há quebra (hidrólise) dos glicerídeos que, consequentemente, produzem ácidos graxos livres. Grande quantidade de ácidos graxos livres indicam que o produto está em acelerado grau de deterioração e a principal consequência disso é que o produto se torna ácido, gerando um sabor e odor desagradável ao consumidor. A rancidez hidrolítica é uma alteração sensível, comum durante o armazenamento de alimentos, sendo portanto, o controle de temperaturas adequadas uma das formas de se evitar a rancidez hidrolítica. 5. R: A rancidez oxidativa ocorre durante a degradação de óleos e gorduras quando há uma complexa interação de lipídeos com o oxigênio, ácidos graxos esterificados em triacilgliceróis e decomposição de fosfolipídeos formando moléculas pequenas e voláteis (aromas indesejados). Os processos oxidativo abrangem a oxidação enzimática, a fotoxidação e a autoxidação, ocorrendo em três etapas (iniciação, propagação e terminação) e que levam à formação de radicais livres. Sendo a sua principal consequência, o aroma desagradável, a rancidez e a formação de radicais livres e subprodutos que tornam o alimento impróprio para o consumo e até prejudiciais à saúde do consumidor. 6. R: Os fatores que podem acelerar a reação de oxidação de lipídios nos alimentos são: presença de luz, calor e contato com oxigênio e metais. Já os fatores que podem retardar a oxidação são fatores antioxidantes. 7. R: a) O óleo mais insaturado é aquele de maior Índice de Iodo, logo é o B (II = 170). E o óleo menos insaturado é aquele de menor Índice de Iodo, logo é o D (II = 40). b) Quanto maior o Índice de Iodo, maior o número de insaturações e maior será a chance do óleo ser oxidado. Então o que tem maior chance de oxidar é o óleo B (II = 170). e o de menor chance é o óleo D (II = 40). 8. R: A análise que pode ser feita para identificar se ocorreu uma adulteração pela adição de amido ou dextrinas no mel é a análise de Lugol. Pois a reação do iodo, presente no Lugol, com polissacarídeos forma um complexo de inclusão termolábil que se caracteriza por ser colorido vermelho-violeta à azul. Com amidos a cor típica é o azul escuro e com as dextrinas, o vermelho. A intensidade da cor depende da quantidade de amido ou dextrinas presentes no produto. 9. R: O teste para se detectar a adulteração do leite com a adição de amido é o teste de Lugol. Pois o iodo, presente no Lugol, reage com o amido resultando numa coloração vermelho-violeta à azul. 10. R: O leite ao ser ordenhado é levemente ácido, sua acidez progressiva, ou seja, aquela capaz de alterar o leite, é causada pelo aumento de ácido lático proveniente da oxidação da lactose pela ação de enzimas secretadas pelas bactérias presentes comumente no leite. Entre os motivos em que o leite pode ficar ácido temos: envelhecimento do leite, má higienização e má conservação. Isso ocorre pois o meio fica ótimo para a proliferação dos microorganismos existentes no leite. A acidez Dornic é o método mais rápido para a determinação da acidez do leite, com o uso de uma solução de NaOH 1/9 N(0,11). De forma que o resultado é lido diretamente em graus Dornic (oD). Os mililitros de reagente de Dornic gastos indicam os gramas de ácido láctico por mililitros, que quando multiplicado por 10, indica os graus Dornic. Se eu gastei 2,2mL de solução Dornic para titular a amostra de leite, há 2,2g de ácido láctico/100mL de leite, resultando assim numa acidez de 2,2 x 10 = 22oD. Segundo o R.I.I.S.P.O.A. , a acidez do leite deve estar entre 15o-20oD, acima desse valor o leite está fermentado e portanto impróprio. 11. R: A análise de proteínas em alimentos pode ser determinada por diversas técnicas, entretanto, um dos métodos mais utilizados é o Kjeldahl. Caracterizado por três fases principais: digestão (nitrogênio orgânico é transformado em amônia e os compostos orgânicos são convertidos em CO2, H2O e NH4+), destilação (amônia é separada e recolhida numa solução receptora) e titulação (determinação quantitativa da amônia recolhida na solução receptora). E os alimentos boas fontes de proteínas são: carnes, peixes e ovos. 12. R: No método Kjeldahl, usa-se o fator 6,25 para encontrar a quantidade de proteína pois este valor deriva da consideração de que há por volta de 16g de N em cada 100g de proteína, ou seja, as proteínas têm em média 16% de sua composição em nitrogênio. Valor que vai depender do tipo de proteína e pode variar. Logo, também existem outros fatores de conversão para cada tipo de alimento, como por exemplo o trigo (5,70), leite (6,38) e gelatina (5,55). Mas no geral usa-se o fator 6,25 na maioria dos alimentos. 13. R: a) O resultado positivo (cor tijolo) foi observado nas amostras B (frutose) e C (glicose), pois há carbonila livre que permite a redução do cobre. Caracterizando esses monossacarídeos como açúcares redutores. b) Sim, pois a amostra A (sacarose) não é um açúcar redutor, mas em meio ácido e aquecimento reage, tornando-se um açúcar invertido, que é redutor. 14. R: Um dos principais métodos para se determinar fibras nos alimentos é o método enzimático-gravimétrico, que consiste em tratar o alimento com diversas enzimas permitindo separar e quantificar gravimetricamente o conteúdo total da fração fibra e/ou as suas frações solúveis e insolúveis.
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