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AÇAÕ DE ALIMENTOS ESTAGIO 4

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA DE FORTALEZA-CE.
SILVA COSTA menor impúbere, neste ato representada por sua genitora MARIANA SILVA, brasileiro (a), doméstica, solteira, portador(a) da cédula de identidade 97003687-SSP/CE CPF: 001.001.001-01 residente e domiciliado(a) a rua silva Jatahy, n.º 01, bairro aldeota, Fortaleza\CE. CEP:60.003.003. TEL:(85) 985253095, sem endereço eletrônico, vem através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ propor perante Vossa Excelência a presente AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS em face de ANDRÉ COSTA, brasileiro(a),Solteiro, segurança, portador(a) da cédula de identidade 970038757-SSP/BA e CPF 001.001.001.-07 residente e domiciliado(a) na rua Antonio Fernandes n.º35 bairro Ancuri, Caucaia\CE. CEP:61.023.003. TEL: (85) 985659532 endereço eletrônico desconhecido, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
	DA JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente a parte autora declara-se pobre na forma da lei tendo em vista não ter condições de arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, razão pela qual comparece assistido(a) pela Defensoria Pública do Estado do Ceará, autorizada a atuar por força dos artigos 1º e 4º inc. IIII da Lei Complementar Federal nº 80/94.
Assim, requer(m) preliminarmente os benefícios da gratuidade judiciária (artigo 3º da lei nº 1.060/50), tendo em vista enquadra-se na situação legal prevista para sua concessão (artigo 4º da lei nº 1.060/50 e artigo 98 caput e §1º,§5º do CPC/15) bem como a observância das prerrogativas processuais do defensor público ao final assinado, sobretudo(I) a intimação pessoal e (II) prazos processuais em dobro, tudo em conformidade com o artigo 128 da Lei Complementar Federal nº. 80/94.
	DOS FATOS
Ocorre que a Genitora e o requerido tiveram uma relação amorosa e desta relação os mesmos passaram a viver juntos em união estável por um determinado lapso temporal, e dos frutos desta união entre os dois veio a nascer a requerente, Conforme faz prova na certidão de nascimento em anexo, o (a) requerente é filho (a) legítimo do requerido no entanto logo após o nascimento da mesma os dois se separaram. 
Desde a separação dos genitores a menor está sob os cuidados de sua genitora, que possui guarda unilateral de fato.
Atualmente a representante legal não trabalha, e vem enfrentando dificuldades em manter o mesmo padrão de vida de seu (a) filho (a) desde a separação do casal. A situação financeira do requerido é estável e privilegiada, pois o mesmo tem emprego fixo e salario fixo, trabalha como segurança e recebe R$ 1.800,00 ( mil e oitocentos reais) mensais
Além disso, vale ressaltar que a genitora, vem enfrentando serias dificuldades, arcando sozinha com as despesas decorrentes da criação da menor, e tem gastos fixos individualmente com a subsistência da criança despesas estas com alimentação R$ 500,00 (quinhentos reais), vestuário R$ 50 (cinqüenta reais), medicamentos R$100,00 (cem reais), lazer R$ 50,00 (cinquenta reais) todos comprovados com notas fiscais em anexo a esta exordial.
 
		DO DIREITO
DOS ALIMENTOS
O artigo 229 da Constituição Federal de 1988 estatui a obrigação dos pais de sustentarem seus filhos menores, sic:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
O artigo 22 do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente preceitua:
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes, ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
O artigo 1.694 do Código Civil de 2002, estabelece sic:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
DO RITO PROCESSUAL
O artigo 693 do Novo Código de Processo Civil estabelece:
Art. 693.  As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Parágrafo único.  A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se, no que couber, as disposições deste Capítulo.
O artigo 1º da Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68) estabelece:
 Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial, independente de prévia distribuição e de anterior concessão do benefício de gratuidade.
§ 1º A distribuição será determinada posteriormente por ofício do juízo, inclusive para o fim de registro do feito.
§ 2º A parte que não estiver em condições de pagar as custas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas condições perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.
 § 3º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição, nos termos desta lei.
 § 4º A impugnação do direito à gratuidade não suspende o curso do processo de alimentos e será feita em autos apartados.
DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
O artigo 4º da Lei de Alimentos ( Lei nº 5.478/68) estabelece:
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Art. 13 O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções.
        § 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado.
        § 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
        § 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive o julgamento do recurso extraordinário.
A prova pré-constituída do parentesco faz-se, aqui, pelo exame das certidão(ões) de nascimento anexa(s). Trata-se do fumus boni iuris.
Quanto ao segundo requisito, dito periculum in mora, é latente a sua configuração, haja vista a necessidade manifesta do(a)(s) autor(a)(es) de se alimentar(em) e sobreviver(em) dia-a-dia até o desfecho do processo e consequente prolação da sentença concessiva dos alimentos definitivos.
 
DA QUANTIA A SER FIXADA
As necessidades de uma criança são notórias e consistem nas despesas indispensáveis à sua subsistência, tais como alimentação, remédios, material escolar, vestuário, laser, dentre outras.
Assim sendo, com base na ponderação acerca da necessidade do(s) alimentando(s) e da condição econômica do(s) alimentante(s), requer-se a fixação de alimentos provisórios no valor mensal de R$ 700,00 (setecentos reais) (incidentes sobre férias, 13º, multa rescisória e FGTS), com vencimento no dia 27 de cada mês, pagos mediante desconto em folha de pagamento do empregador e/ou depósito em conta bancária aberta por determinação judicial. Na hipótese de desemprego ou emprego informal, os alimentos serão de 39 % do salário-mínimo.
	DOS PEDIDOS
Assim com fundamento no artigo 229 da CF/88, artigo 22 do ECA, artigo 1694 do CC/02 e artigo 4º da Lei nº 5.478/68 e demais dispositivos legais correlatos, requer a Vossa Excelência:
1) o recebimento da inicial com a qualificação apresentada (cf. artigo 319, inciso II, e §2º e 3ºdo CPC/15);
2) o processamento da ação sob segredo de justiça (cf. artigo 189, inciso II do CPC/15) e durante as fériasforenses (cf. artigo 215, inciso II do CPC/15);
3) o deferimento da gratuidade judiciária integral para todos os atos processuais (cf. artigo 98 caput e §1º,§5º do CPC/15);
4) o deferimento de ALIMENTOS PROVISÓRIOS no valor mensal de 39 % dos vencimentos (incidentes sobre férias, 13º, multa rescisória e FGTS), com vencimento no dia 27 de cada mês, pagos mediante desconto em folha de pagamento do empregador e/ou depósito em conta bancária aberta por determinação judicial. Na hipótese de desemprego ou emprego informal, os alimentos serão de R$ 350,00 (trezentos e cinqüenta reais do salário-mínimo.(cf. artigo 4º e 13º da Lei nº 5.478/68);
5) a citação do(a) réu(ré) através de registro postal para comparecer à audiência de conciliação/instrução e apresentar contestação em prazo razoável fixado pelo juiz (artigo 5º “caput”, §1º e §2º do artigo 5º da Lei nº 5.478/68);
6) a expedição de ofício ao empregador do réu para que envie até a data marcada para a audiência de conciliação/instrução informações sobre o seu salário/vencimentos, sob pena de configurar crime contra a administração da justiça (artigo 5º, §7º c/c artigo 22 da Lei nº 5.478/68);
7) a intimação do Ministério Público Estadual para comparecer à audiência de conciliação/julgamento (artigo 9º “caput” da Lei nº 5.478/68);
8) a realização de audiência de conciliação e julgamento com a presença de autor e réu, que deverão comparecer independentemente de intimação e de comparecimento de seus representantes e estar acompanhado(as) de no máximo 03 testemunhas (artigo 6º da Lei nº 5.478/68);
(8.1) aplicando-se no caso de não comparecimento do réu a revelia, o que importa em confissão quanto à matéria de fato (artigo 7º da Lei nº 5.478/68) e autoriza o JULGAMENTO ANTECIPADO TOTAL DE MÉRITO (artigo 355, incisos I e II do CPC/15)OU,
(8.2) lavrando-se termo de acordo – se houver – com a assinatura das partes e do representante do Ministério Público Estadual (artigo 9º, §1º da Lei n.º 5.478/68) OU;
(8.3) realizando-se o depoimento pessoal das partes e oitiva das testemunhas indicadas na hipótese de aberta a audiência, não se operar a revelia ou as partes não celebrarem acordo (artigo 9º, §2º da Lei n.º 5.478/68);
9) a intimação das partes e do Ministério Público para aduzir alegações finais/parecer através de memoriais escritos caso não tenha sido possível fazê-lo oralmente ao final da audiência de instrução e julgamento (artigo 11º Lei n.º 5.478/68);
 10)  Ao final proferir sentença de resolução de mérito acolhendo o pedido de:
10.1) condenação do(a) promovido(a) a prestar ALIMENTOS DEFINITIVOS no valor mensal de 39 % dos vencimentos (incidentes sobre férias, 13º, multa rescisória e FGTS), com vencimento no dia 27de cada mês, pagos mediante desconto em folha de pagamento do empregador e/ou depósito em conta bancária aberta por determinação judicial. Na hipótese de desemprego ou emprego informal, os alimentos serão de R$ trezentos e cinqüenta reais% do salário-mínimo (cf. artigo 487, inciso I do CPC/15)e;
10.2) condenação do(a) promovido(a) ao pagamento de honorários advocatícios a serem fixados entre 10% e 20% sobre o valor da condenação/proveito econômico obtido OU sendo este valor irrisório, arbitrados por este juízo em valor obtido através de apreciação equitativa (cf. artigo 85, §2º e §8º do CPC/15) que deverão ser recolhidos em favor do FAADEP- Fundo de Reaparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Ceará (BANCO DO BRASIL – Agência n. 008-6 – Conta n. 21.740-9);
 Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, notadamente depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas e juntada posterior de documentos.
Atribui-se à causa o valor de R$ 700,00 (setecentos reais )
 Nestes Termos, pede deferimento.
 		
 Fortaleza/CE, 27 de abril de 2018 
Assinatura Advogado
OAB/uf .

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