portfolio 1 A CULTURA ORGANIZACIONAL COMO INSTRUMENTO DE PODER

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Atvidade 1
SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL
Tutor(a): Rosa Maria Freitas Holanda
Russas – Ceará
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Instituto UFC Virtual
Curso Semipresencial de Administração com foco na Gestão Pública
José Nilberto Nogueira Pereira – matrícula nº 0412631 – nilbertoinspetor@yahoo.com.br
Aluno: José Nilberto Nogueira Pereira – mat. 0412631
nilbertoinspetor@yahoo.com.br
AULA 1: Sociologia, relações sociais e convivência humana 
 
A CULTURA ORGANIZACIONAL COMO
UM INSTRUMENTO DE PODER –
Fernanda Pereira Tavares (Mestranda na
Universidade Federal da Paraíba) escreva
duas laudas sobre os principais temas
desenvolvidos pelo texto da autora, emitindo
a sua compreensão acerca das
transformações no mundo do trabalho e suas
implicações nas relações interpessoais e na
identidade do indivíduo dentro das
organizações. 
Russas – Ceará
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Instituto UFC Virtual
Curso Semipresencial de Administração com foco na Gestão Pública
José Nilberto Nogueira Pereira – matrícula nº 0412631 – nilbertoinspetor@yahoo.com.br
Portfólio 1 
A CULTURA ORGANIZACIONAL COMO UM INSTRUMENTO DE PODER
RESENHA 
Texto de Fernanda Pereira Tavares
Mestranda em Administração de
Recursos Humanos na Universidade
Federal da Paraíba
O conceito de cultura vem sendo bastante discutido e estudado atualmente.
A palavra cultura surgiu a partir da antropologia social, ou seja, quando grupos de
estudiosos, no final do século XIX e início do século XX. Começaram a pesquisar
sobre as sociedades primitivas e verificaram que os modos de vida de cada sociedade se
diferiam entre si e entre regiões. O conceito de cultura foi, assim, criado para
representar, em um sentido muito amplo e holístico, as qualidades de qualquer grupo
humano específico que passem de uma geração para a seguinte.
Acultura organizacional de uma empresa, por sua vez, manifesta-se através
de valores, crenças, mitos e tabus, Sem a cultura organizacional provavelmente
qualquer outra ação em gestão de pessoas é inócua. De que adianta trazer o melhor
profissional para a sua empresa se você não souber se ele estará alinhado com a
cultura? De que adianta você ter uma empresa com performance excepcional se o
ambiente de trabalho é inóspito? Por que algumas empresas são tão melhores para se
trabalhar e geram resultados tão melhores do que outras? 
Na presente resenha se fortalecera o entendimento de que a cultura
organizacional será interpretada como instrumento de poder em relação as
transformações ocorridas dentro do ambiente de trabalho, considerando-se os seus
conceitos, mitos e tabus.
No Brasil o tema ainda é tratado de forma secundária, usando teorias
estrangeiras com culturas do primeiro mundo onde a realidade comparada ao Brasil é
muito distante, onde lá fora o desenvolvimento organizacional é incompatível com a
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nossa realidade. Os Valores, crenças, tabus e mitos são importantes para a mudança
acontecer.
Cada organização tem suas próprias características culturais e procura
selecionar, no ambiente externo, recursos humanos que sejam compatíveis com essas
características. Se o indivíduo se comporta de acordo com o que seja ideal para a
organização, maiores são as possibilidades de ascensão na mesma, reforçando assim, a
cultura organizacional existente.
Segundo Friedberg (apud Krausz, Op. Cit, p 31), “uma constatação de
bom senso é a de que nenhum indivíduo aceita ser tratado total e unicamente como um
meio” Dai a necessidade do poder para canalizar o comportamento dos indivíduos em
direção dos objetivos que garantam a sobrevivência da organização, podendo ser ou
não ser aceito pelos indivíduos. 
O poder em si tem seus aspectos positivos e negativos. O ser humano para
viver em grupos, comporta-se conforme os padrões culturais estabelecidos por esses
grupos e tal comportamento é modelado pelo poder sobre os comportamentos
individuais, incluindo as punições aos que ameaçam a estabilidade do sistema. O
processo de socialização organizacional tem como objetivo controlar o comportamento
individual para que esse indivíduo coopere para o atingimento dos objetivos da
organização.
Cada ser humano, de acordo com a sua personalidade, definirá seu próprio
estilo de liderança, utilizando uma ou mias formas de poder que tem à sua disposição.
Tanto na organização privada como na pública há a hipótese de o poder contextual ser
mais evidenciado e utilizado, fazendo com que a organização, em vez de alcançar
resultados, estimule o oportunismo, a falta de ética e de profissionalismo entre os
membros, uma vez que a competência é menos valorizada do que o conformismo e
obediência ao líder.
O fundador, ou grupo cria a empresa, forma a Cultura Organizacional,
moldando-a um pouco sobre a sua imagem e semelhança, desde o início, o fundador
transmite suas mensagens , suas experiências de vida e de negócios que aos poucos vão
moldando a mesma e impondo tais mensagens como crenças e valores.
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José Nilberto Nogueira Pereira – matrícula nº 0412631 – nilbertoinspetor@yahoo.com.br
O Poder que molda ou modela Culturas Organizacionais
instrumentalizando-as de modo que sua funcionalidade esteja voltada para o
atingimento dos objetivos organizacionais. 
O Poder é realçado em seu aspecto de mantenedor da Cultura
Organizacional, transformando assim, essa cultura em instrumento através do qual
possa alterar estruturas, influenciar na mudança do comportamento organizacional,
como também modificar processos organizacionais.
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