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26/10/2016 1 Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea 4000 a. C Séc. V Séc. XV Séc. XVIII Bizantina Islâmico Românica Gótica Renascentista Maneirista Barroca Rococó Neoclássica Romântica Impressionista Expressionista ..... Linha do tempo: Homem Primitivo Mesopotâmica Egícia Grega Romana Paleocristã A arte paleocristã CONTEXTO HISTÓRICO O CRISTIANISMO SE DESENVOLVE NOS ÚLTIMOS SÉCULOS DE HISTÓRIA DO IMPÉRIO ROMANO (ss. IV-VI) Até o ano 311 • Enfrentamentos com o Estado romano por negar-se a reconhecer o culto imperial ou o carácter divino do imperador. • Desenvolve-se uma arte clandestina, com uma linguagem simples e simbólica. • Deste modo que se inicia a • iconografía cristã. EDITO DE MILÃO (311): • Liberdade religiosa. • Tolerância ao culto cristão ANO 380: O Cristianismo se transforma na religião oficial do Império romano. Proibição dos cultos pagãos • Ênfase ao poder da Igreja • Fim da clandestinidade Desenvolvimento artístico A ARTE PALEOCRISTÃ ARQUITETURA ARTES PLÁSTICAS As primeiras manifestações da arte cristã aparecem como uma ponte entre duas culturas: a Antiguidade e a cristã medieval. Seu fim era estritamente religioso A representação da verdade espiritual predomina, em detrimento da verdade física Sentido simbólico e expressivo Caráter didático 26/10/2016 2 Apresentam pinturas que ornamentavam tetos e paredes com temas alusivos à fé cristã. A catacumba – do grego: “katá” – sob. É um recinto subterrâneo organizado a partir de galerias. Em suas paredes se encontram os loculi [covas] retangulares para os cadáveres. Catacumba de São Calixto. Roma, século III Cubículo na Catacumba de São Calixto. Roma, s. III Cripta do alto clero na catacumba de São Calixto. Roma, século III Catacumbas de Santa Domitila, Roma. 26/10/2016 3 Pintura de Catacumbas. Roma, século III “Daniel e os leões” “O Bom Pastor”. Pintura na Catacumba de Priscila. Roma, século III Catacumba de Priscila. Roma, século III Pintura na Catacumba de São Marcelino. Roma, século III 26/10/2016 4 Pintura de Catacumba, século IV “Sansão com o leão”. Ciclos de imagens: evocam a providência de Deus para com os homens. SÍMBOLOS: a Videira [o sangue de Cristo], a Pomba [o batismo e a pureza], o Cordeiro [Cristo que morre para salvar a Humanidade], o cordeiro pascal),o Pavão [a imortalidade], Alfa y Omega [Princípio e Fim]. TEMAS: Bom Pastor [Cristo como Salvador e protetor de seus fiéis, Cristo Doutor, Adão e Eva no paraíso, Mãe com o Menino, Jesus orador etc. TEMAS DO ANTIGO TESTAMENTO: Jonas e a baleia, a ressurreição de Lázaro etc. Ciclo de imagens que representam os conteúdos dogmáticos da fé cristã. Sarcófago de Junio Basso. S. IV Prendimiento de Pedro Sacrificio de Isaac Cristo sobre la bóveda celeste Cristo con las leyes Cristo ante Pilatos Os sarcófagos paleocristãos Curación del leproso Pecado de Adán y Eva Entrada de Cristo en Jerusalén Daniel y los leones Pasión de Pablo Sarcófago de Junio Basso. S. IV Os sarcófagos paleocristãos 26/10/2016 5 a partir do Edito de Milão (311) se autoriza o culto cristão, emprende-se a construção das primeiras igrejas, já de dimensões consideráveis. Basílica de Santa María la Mayor (Roma, año 432) Recorre-se ao modelo da BASÍLICA ROMANA por sua concepção espacial, por sua capacidada de acolher grandes multidões e adaptar-se às necessidades litúrgicas cristãs. ARQUITETURA PALEOCRISTÃ 1. Ábside 2. Transepto 3. Diaconicón 4. Prótesis 5. Nave central 6. Naves laterales 7. Nártex 8. Torres 9. Atrio Plantas basilicais 5 66 6 6 7 9 Corte ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Estrutura de uma basílica ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Planta e reconstrução da primitiva basílica de São Pedro. Roma (ano 323) ARQUITETURA PALEOCRISTÃ 26/10/2016 6 Átrio Nártex Naves longitudinais Diaconicum (sacristía) Prótasis (Preparação da Eucaristía) ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Perspectiva da primitiva basílica de São Pedro. Roma (ano 323) Atrium Nártex ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Perspectiva da primitiva basílica de São Pedro. Roma (ano 323) ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Planta e reconstrução da primitiva basílica de São Pedro Roma (ano 323) ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Perspectiva da primitiva basílica de São Pedro. Roma (ano 323) 26/10/2016 7 Corte de Santa Inês Extramuros. Roma, s. IV ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Corte de São Paulo Extramuros. Roma, s. IV A diferença de altura permite instalar janelas que iluminam o interior. Na extremidade se situa o presbitério (reservado aos sacerdotes) com o altar, lugar principal do templo, onde se oficia a missa. O presbitério é precedido por um arco de meio ponto verdadero arco triunfal que recorda os arcos comemorativos romanos. Posteriormente, sobre as naves laterais se situaríam galerias reservadas às mulheres (matronium), o que obligarían a elevar a nave central. ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Corte de Santa Inês Extramuros. Roma, s. IV São Paulo Extramuros Roma, s. IV ARQUITETURA PALEOCRISTÃ N A V E N A V E N A V E ÁBSIDE NAVES Planta retangular ARQUITETURA PALEOCRISTÃ 26/10/2016 8 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Erigido pelo imperador Constantino para guardar os restos mortais de sua filha Constanza. Responde ao modelo de edifício centralizado (em plantas circulares ou poligonais), alternativo à basílica. Foi utilizado para batistérios, mausoléus e martyria (restos sepulcrais de mártires). . ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Mausoleo de Santa Constanza (Roma), año 350 O edifício se estruturava em 3 círculos concêntricos: O primeiro círculo com uma colunata exterior, hoje desaparecida; O segundo círculo, delimitado por um muro maciço, cujos ornamentos se organizam entre numerosos nichos, cobertos por abóbada de canhão e separado do terceiro por colunatas duplas; O terceiro círculo, presidido por uma cúpula, que aloja no centro o luxuoso sarcófago da princesa. O edifício, implantado como uma rotonda, se erige sobre um anel de colunas que parece buscar a leveza. ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Peristilo Muro Deambulatório Nártex Mausoleo de Santa Constanza (Roma), año 350 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ 26/10/2016 9 os elementos clássicos se mantém em detalhes como os fragmentos de entablamento que rematam as colunas (seguramente apoderados de algum edifício imperial). Mosaico ARQUITETURA PALEOCRISTÃ Mausoléu de Santa Constanza. Roma, 354. Motivos decorativos no deambulatório Iconografía: o mosaico Mausoléu de Santa Constanza. Roma, 354. Motivos decorativos en el deambulatório Iconografía: o mosaico No ano 395, o imperador Teodósio dividiu o Império em duas partes: o Império Romano do Ocidente e o do Oriente. 26/10/2016 10 Roma, capital do Império Romano do Ocidente, sobrevivirá até o ano 476. A parte oriental do império sobreviverá outros mil anos, até que, em 1453, os turcos conquistem a capital, Constantinopla (atual Estambul). A Arte Cristã Ocidental: do Românico ao Gótico A Arte Cristã Oriental: o Bizantino A Arte Islâmica Antecedentes: Arte Paleocristã ss. X-XV ss. VI-XV desde s. VIII OCIDENTE ORIENTE A Arte na Idade Média Contexto Geográfico Ocidental s. V s. XV ss. IV-V Expansão do cristianismo: Primeira arte Cristã [arte paleocristã] IDADEMÉDIA ss. VI-X Arte pré-românica [etapa de transição] ss. XI-XII Arte românica ss. XIII-XV Arte gótica Importante desenvolvimento da arte cristã ocidental s. V s. XV (1453) Desaparecimento do Império Romano de Ocidente [476] Império Bizantino [antigo Império Romano do Oriente] s. VII Aparição e expansão da Arte Islã Atualidade Contexto Geográfico Oriental IDADE MÉDIA 26/10/2016 11 a arte bizantina MORTE DO IMPERADOR TEODOSIO (ANO 395) Expansão do Império Bizantino com Justiniano (s. VI) ETAPAS históricas e artísticas da ARTE e ARQUITETURA BIZANTINA PRIMEIRA IDADE DO OURO (s. VI-VIII) • Época de Justiniano, s. VI. Santa Sofia de Constantinopla (s. VI). São Sergio e São Baco (Constantinopla, s. VI). Obras de Ravena: San Apolinar in Classe; San Apolinar Nuevo (basílicas); San Vital. SEGUNDA IDADE DO OURO (s. IX- início s.XIII) • Triunfo da planta de cruz grega com várias cúpulas. • Substituição do pilar pela coluna. • Importância da decoração exterior. San Marcos (Veneza, s. XI). Santa Sofia (Kíev, s. XI). 26/10/2016 12 A ARQUITETURA BIZANTINA: CARACTERÍSTICAS GERAIS Recupera elementos da arquitetura romana e paleocristã (planta e ornamentação). Os templos estão precedidos de átrio e nártex. Interior dividido en nave (para os fiéis) e presbitério (clero). Plantas: Basilical (com matronium em alguns exemplares). Centralizada (de cruz grega) Suportes: pilar e coluna. Utilização de abóbadas de canhão, cúpulas e contrafortes. Abóbadas: cúpula sobre pendentes. A ARQUITETURA BIZANTINA: TIPOLOGIAS ARQUITETÔNICAS. BASÍLICA DE PLANTA RETANGULAR E EIXO LONGITUDINAL com matronium (tradição paleocristã) BASÍLICA DE PLANTA CENTRALIZADA COM CÚPULA CENTRAL Cruz grega A arquitetura na Idade do Ouro do Império Bizantino (ss. VI-VIII): a época de Justiniano N á rt e x Naves laterais Nave central Ábside A basílica bizantina 26/10/2016 13 A basílica bizantina Basílica de São Apolinar (Ravena, s. VI) Basílica de São Apolinar (Ravena, s. VI) A basílica bizantina El mosaico bizantino Mosaicos da ábside de São Apolinar (Ravena) Basílica de São Apolinar Novo (Ravena, s. VI) A basílica bizantina 26/10/2016 14 O modelo preferido para os bizantinos foi a igreja de planta central, cujos elementos são organizados em torno de uma grande cúpula central que se sustenta sobre pilares e colunas. A igreja bizantina de planta central Igreja de São Vital (Ravena, s. VI) Planta e perspectiva axonométrica Igreja de São Vital (Ravena, s. VI) Exterior e vista aérea A igreja bizantina de planta central a cúpula, paradigma de leveza, se apresenta construída com pequenos tijolos de barro assentados em camadas de cimento que formam um casquete, resistente e leve. Igreja de San Vital (Ravena, s. VI) A igreja bizantina de planta central São Vital apresenta uma planta octogonal, coberta por uma cúpula. Deambulatório Nártex Ábside Torres Capelas Presbitério Cúpula Igreja de San Vital (Ravena, s. VI) A igreja bizantina de planta central 26/10/2016 15 Presbitério Deambulatório Ábside Igreja de São Vital (Ravena, s. VI) Fachada e interior A igreja bizantina de planta central A igreja bizantina de planta central Igreja de São Vital (Ravena, s. VI) Exterior San Vital: longe da influência romana - não abandona certa concepção ocidental: - altos pilares delgados - proporções que acentuam a verticalidade - na base da cúpula um tambor com janelas que iluminam o espaço central. A igreja bizantina de planta central Igreja de São Vital (Ravena, s. VI) Interior Basílica de Santa Sofía. Estambul, s. VI A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia 26/10/2016 16 Basílica de Santa Sofía Quando o Império bizantino desaparece por razão da conquista muçulmana, em 1453, esta obra transformou-se também no modelo a imitar para a construção das mesquitas no Oriente. A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Mesquita Azul de Estambul Basílica de Santa Sofia: “sabedoria Divina” (Hagia Sofia) A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia 26/10/2016 17 Santa Sofia Circo Palácio Basílica de Santa Sofía: localização A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Basílica de Santa Sofia: volumetría exterior A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Basílica de Santa Sofia (532-537): planta de conjunto Á T R IO A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Nártex Ábside Basílica de Santa Sofía Planta A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia 26/10/2016 18 Cúpula Exedra Exedra Abside Naves Contrafortes Contrafortes Pilares Basílica de Santa Sofía (532-537): planta A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Sistema de cobertura: cúpula sobre pendentes Os pendentes são cada um dos quatro triângulos esféricos, formados pelo anel da cúpula e dois arcos, os quais servem para transferir o formato de planta quadrada para a cúpula circular. A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Cúpula sobre pendentes A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia A T R IO Basílica de Santa Sofía: planta centralizada com uma cruz grega inscrita e cúpula central Cobertura dinámica: A) Grande cúpula central (31 m de diâmetro) B) Apoio: semicúpulas no eixo longitudinal C) Descarga em nichos o pequenas cúpulas, situadas na diagonal das semicúpulas. D) Descarga em muros exteriores. AB B C CC C D A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia 26/10/2016 19 A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Sistema de cobertura: cúpulas e contrapesos Estrutura da cúpula A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Basílica de Santa Sofía: sistema de cúpula central e semicúpulas como contrapesos (vista interior) A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Basílica de Santa Sofía: perspectiva axonométrica A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia 26/10/2016 20 A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Sua imensa cúpula se encontra a 55 metros do solo, com um diâmetro de 31 metros. A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia A evolução dos elementos clássicos: o capitel, expoente da riqueza bizantina Capitel de Santa Sofía Capitel de San Vital (capitel cúbico o capitel Teodósio) A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia Colunas de fuste liso Na evolução dos elementos clássicos: o capitel, exponente da riqueza bizantina A igreja bizantina de planta central: Santa Sofía 26/10/2016 21 O repertorio iconográfico das paredes foi realizado entre os séculos IX e XII, e é de inspiração cristã. Os mosaicos cobriam parte dos muros, das absides, das abóbadas e da cúpula. . Os mosaicos de Santa Sofía A igreja bizantina de planta central: Santa Sofía a imperatriz Teodora e sua corte El mosaico bizantino os mosaicos da ábside de San Vital (s. VI) a imperatriz Teodora e sua corte: detalhe O mosaico bizantino os mosaicos da ábside de San Vital (s. VI) El mosaico bizantino Os mosaicos de San Vital (s. VI) O Cordero místico (cúpula) e O sacrificio de Isaac 26/10/2016 22 os mosaicos de Santa Sofia: Theótokos A igreja bizantina de planta central: Santa Sofía os mosaicos de Santa Sofia: Déesis A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia os mosaicos de Santa Sofia: Déesis Cristo entre Constantino IX e a imperatrizZoé A igreja bizantina de planta central: Santa Sofia O imperador Justiniano e seu séquito O mosaico bizantino os mosaicos da ábside de San Vital (s. VI) Guarda do imperador Funcionário General Belisario Justiniano Juliano Argentario Arcebispo Maximiano Cargos eclesiásticos Patena Cruz Missal Incensario 26/10/2016 23 A arquitetura islâmica Introdução histórica A Arte Cristã Ocidental: do Românico ao Gótico A Arte Cristã Oriental: o Bizantino A Arte Islâmica Antecedentes: Arte Paleocristã ss. X-XV ss. VI-XV desde s. VII OCIDENTE ORIENTE A Arte na Idade Média s. V s. XV (1453) Desaparecimento do Império Romano de Ocidente [476] Império Bizantino [antigo Império Romano do Oriente] s. VII Aparição e expansão da Arte Islã Atualidade Contexto Geográfico Oriental IDADE MÉDIA 26/10/2016 24 CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA FATORES RELIGIOSOS: ISLÃ, NOVA RELIGIÃO MONOTEÍSTA NASCIMENTO E EXPANSÃO DO IMPÉRIO ÁRABE A ESPANHA MUÇULMANA: AL - ANDALUS CONSOLIDAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA CLÁSSICA Origens: Mohammed (571-632) e o surgimento de uma nova religião: Islamismo ISLÃ O Corão: a revelação da palavra de Deus Condicionantes religiosos Muhammad: pregação do Islã e Unificação da Arábia Estado TEOCRÁTICO (concentração de poder político e religioso na pessoa do califa - sucessor do profeta Maomé, na qualidade de guia ou líder temporal e espiritual da comunidade islâmica Rápida expansão territorial: criação do Império Árabe (a oeste e Extremo Oriente) Nascimento e expansão do Império Árabe Nascimento e expansão do Império Árabe Consolidação da civilização islâmica Fundação do Estado islâmico - Arte islâmica - Processo de unificação política da península Arábica - Arte islâmica - Nascimento e expansão do Império Árabe 26/10/2016 25 Progressiva absorção do império bizantino e do império persa. O centro político passa a ser Damasco (Siria) - Arte islâmica - Nascimento e expansão do Império Árabe - Arte islâmica - Nascimento e expansão do Império Árabe Desenvolvimento da civilização islámica A ARTE ISLÂMICA Arte e religião: a sensibilidade muçulmana Islã significa submeter-se a Deus; muçulmano significa crente. A arte islâmica é uma expressão intimamente ligada a religião; não existe como manifestação autônoma. A cultura muçulmana se vê impregnada em todos seus aspectos pelo religioso. Na arte de reflete sua fé, sua ideia de divindade, o Corão, o Islã como credo e norma de vida. CARACTERÍSTICAS GERAIS: Aniconismo A arte islâmica é ICONOCLASTA, porque o Deus único em que os muçulmanos crêem não se pode representar por meio de imagens. 26/10/2016 26 Estilização Azulejo islâmico CARACTERÍSTICAS GERAIS: A Decoração na arte islâmica A Caligrafia Cúfica Nasjí Decoração vegetal 26/10/2016 27 Decoração geométrica O Arabesco A ornamentação floral teve uma amplia difusão na arte do islã. Suas manifestação mais é o arabesco. Arabesco significa qualquer padrão que se repete, baseado em volutas e folhas. Os arabescos podem ser encontrados junto a outro ornamento; também podem servir como paisagem junto a contextos de figuras humanas e animais. a arquitetura islâmica é uma síntese de elementos bizantinos, cristão, coptos [egípcios] etc. A ARQUITETURA: CARACTERÍSTICAS GERAIS O edifício mais importante é a mesquita, centro de reunão e oração da comunidade de crentes (Umma). Também se constróem palacios, mausoléus etc. Os materiais que se usam com maior frequencia são simples, como o tijolo, os muros de pedra, o gesso e a madeira. A pedra se utiliza em menor medida, pela exigência técnica e construtivas. Qsayr Amra, Jordania Mezquita de Al-Haqim en El Cairo A ARQUITETURA: características gerais 26/10/2016 28 Os edificios se caracterizam em volumes cúbicos com destaque para as semiesferas de suas cúpulas e as altas torres de suas mesquitas [minaretes]. Mesquita Real de Isfahan (Iran), s. XVIII A ARQUITETURA: características gerais As colunas e os pilares mantém sua função estrutural, mas não respondem a ordem arquitetônica. A ARQUITETURA: características gerais Utilizam-se uma grande variedade de coberturas abobadadas etc. A ARQUITETURA: características gerais O arco em ferradura se estenderá por todo o mundo islâmico. outras variedades com marcado caráter decorativo são: arcos polilobulados, em ogiva etc. A ARQUITETURA: características gerais 26/10/2016 29 Destaca seu profundo gosto pela decoração interior que, com frequencia, utiliza placas de pedra ou de gesso, que se aplicam sobre as paredes. O gosto pela policromía aparece nas formas decorativas que alcançam cores muito vivas, sobretudo na utilização da cerâmica vidrada. A madeira é também um elemento valioso, enriquecida com temas delicados. Interior da Cúpula da Roca (Jerusalém) A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração efeitos de luz a) Jogos de luzes e sombras A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração efeitos de luz b) Jogo de brilhos A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração efeitos de luz: c) Jogo de «entre luzes» A ARQUITETURA: características gerais 26/10/2016 30 Obras de estuque [elementos decorativos em gesso] Tijolo A importância da decoração Utilização de materiais simples A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração Tipos de decoração: a) Ataurique A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração Tipos de decoração: c) Caligrafia nesjí A ARQUITETURA: características gerais A importância da decoração Tipos de decoração: d) Caligráfica cúfica A ARQUITETURA: características gerais 26/10/2016 31 A PORTA DA JUSTIÇA A PORTA DAS ARMAS LAS PUERTAS DE LA ALHAMBRA Antes de entrar, uma caminhada em silêncio ouvindo andaluz soar... 26/10/2016 32 Se a parte externa da Alhambra é modesta, o interior é uma jóia delicada 26/10/2016 33 26/10/2016 34 26/10/2016 35 A ARQUITETURA: PRINCIPAIS CRIAÇÕES DA ARTE ISLÂMICA a mesquita O palácio Fortalezas Obras de engenharia Mesquita de Qayrawan. Túnez, s. IX ARQUITETURA: a mesquita Tipologias • Mesquita de sala hipóstila Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII • Mesquita de planta centralizada 26/10/2016 36 Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII ARQUITETURA: a mesquita Planta de San Vital (Ravena) Planta da Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII ARQUITETURA: a mesquita Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII (planta e exterior) ARQUITETURA: a mesquita 26/10/2016 37 Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII ARQUITETURA: a mesquita Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII (cúpula de madeira dourada) ARQUITETURA: a mesquita Cúpula da Roca. Jerusalém, s. VII (exterior) ARQUITETURA: a mesquita MEZQUITA DEL VIERNES DE ISFAHAN (IRÁN) Mesquita de Viernes (Ispahán, Irán) ARQUITETURA: a mesquita 26/10/2016 38 MEZQUITA REAL DE ISFAHAN, S. XVIII Mesquita Real Ispahán (Irán), s. XVIII ARQUITETURA: a mesquita MEZQUITA DE SAYI LUTFALLÁ, S. XVII. ISFAHAN. Mesquita de Sayi Lutfallá (Ispahán, Irán, s. XVII) ARQUITETURA: a mesquita MEZQUITA DE SAYI LUTFALLÁ, S. XVII. ISFAHAN. Detalle de la cúpula Mesquita de SayiLutfallá (Ispahán, Irán, s. XVII) Detalhe da cúpula ARQUITETURA: a mesquita Tumba de Timur Mir Samarcanda, s. XV ARQUITETURA: a mesquita 26/10/2016 39 Detalhe da mesquita de Haraft, Afganistán ARQUITETURA: da mesquita Mesquita Azul (Estambul, Turquía), s. XVII ARQUITETURA:la mesquita Tipologías Mesquita Azul (Estambul, Turquía), s. XVII ARQUITETURA: a mesquita Mesquita Azul (Estambul, Turquía), s. XVII ARQUITETURA: a mesquita 26/10/2016 40 Taj Mahal (Delhi, India), s. XVII ARQUITETURA Taj Mahal (Delhi, India), s. XVII ARQUITETURA
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