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Tributário 1

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Tributário - AULA 1 
José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O 
contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os 
dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da 
declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. 
O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, 
acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e 
orienta-o a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, 
mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se 
habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude 
de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. 
Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. 
José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em 
seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. 
Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as 
demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama, pois a RFB 
inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
R: Trata-se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o 
pagamento antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa. 
O lançamento por homologação é a modalidade em que a constituição do crédito é feita 
sem prévio exame da autoridade. O sujeito passivo apura, informa e paga a parcela em 
dinheiro referente a obrigação tributária. 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
R: No caso em questão a inscrição na dívida ativa é irregular, pois fere o princípio 
da ampla defesa e do contraditório. Sempre deverá haver a notificação do 
contribuinte para que, após sua cientificação, este possa manifestar resistência 
formal ao Estado-juiz e impugnar as afirmações e provas feitas pela 
administração tributária. 
Questão objetiva 
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o 
ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 
1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende 
que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: 
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em 
que ocorreram o lançamento e a notificação; 
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior; 
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro reo; 
(X) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; 
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas, em face 
do princípio da razoabilidade.

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