Buscar

Direito Civil 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Civil IV
Dia: 21/02/2018 
Semana 1 
Direito das coisas 
Conceito
Direito das coisas é o ramo do direito civil que tem como conteúdo relações jurídicas estabelecidas entre pessoas e coisas determinadas ou determináveis. 
Características
Oponibilidade erga onnes: Impõe à coletividade um dever geral de abstenção. 
Direito de sequela ( jus perseguindo): É a prerrogativa concedida ao titular de perseguir a coisa, objeto do seu direito, onde quer que ela esteja, podendo reivindicá-la de quem quer que a detenha. Obs.: Vulgo = barraco para pegar de volta. 
Publicidade: É um requisito essencial para a aquisição de titularidade de um direito real. A publicidade para a aquisição de um bem móvel se dá por meio da tradição, Art. 1226 CC. Para aquisição de um bem imóvel a publicidade ocorre mediante o registro do título no cartório de registro de imóveis, Art. 1227 CC
Exclusividade: Decorre do fato de não ser possível a incidência de dois ou mais direitos de igual conteúdo, ao mesmo tempo. Ex.: Não é possível incidir, ao mesmo tempo, sobre o mesmo bem, dois direitos de propriedade distintos, ou dois direitos de superfície distintos, etc. 
Preferência: É a garantia conferida ao titular do direito real para que tenha o privilégio de ter o seu crédito satisfeito prioritariamente, em detrimento do titular de um crédito de natureza pessoal. Art. 961 CC
Taxatividade dos direitos reais: Significa que apenas são considerados direitos reais aqueles que estão listados no Art. 1225 CC 
Classificação 
Quanto a titularidade do objeto 
1- Direitos reais em coisa própria, só tem uma, que é a propriedade. 
2- Direitos reais em coisa alheia, tem várias, superfície, usufruto, servidão, etc. 
Diferença entre direitos reais e obrigacionais PEGAR ESSE QUADRO COM ALGUEM 
Sujeitos
Podem ser sujeitos de direitos reais, ativo ou passivo, tantos as pessoas físicas como as jurídicas. 
Obrigação “propter rem”
É aquela que surge em função de um direito real. Toda pessoa ao adquirir a titularidade do direito real de propriedade de um determinado bem, torna-se devedora de certas obrigações “propter rem”. Ex.: Taxa condominial, IPVA, IPTU, etc. 
Ônus reais ≠ propter rem
Significa encargo, dívida, encargos da coisa. Os ônus reais podem consistir em um direito real ou, ainda, podem surgir em razão da transferência do direito real dá propriedade, quando esta é acompanhada de uma dívida referente a uma obrigação “propter rem” que não foi adimplida. Ex.: Cláusula de vigência de locação em caso de alienação. Ex.: Instituto de servidão de passagem. As obrigações propter rem afetam o titular da coisa ao tempo em que se constituiu a obrigação, sendo este considerado devedor pessoal de tais obrigações. Nos ônus reais, o adquirente posterior se responsabilizará por débitos contraídos pelo titular anterior; não a pessoalidade da dívida nesse caso, uma vez que os encargos são da própria coisa. 
Direito das coisas 
Podem ser objeto do direito das coisas, os bens móveis e imóveis; bens corpóreos ou incorpóreos. Há quem sustente também ser possível as obras literárias e demais criações intelectuais dos seres humanos. 
Caso concreto 1 
É uma obrigação propter rem. Aplicasse a regra Art. 1245 §1º CC, que é contra o alienante. Não houve a transferência da propriedade imóvel entre as partes contratantes, porque não ocorreu o registro do RGI do imóvel, conforme o Art. 1245 caput CC, combinado com Art. 108 ambos do código civil. 
Dia: 28/02/2018 
Posse
Posse 
( tanto de coisa móvel como imóvel) É a situação jurídica de fato apta a, atendidas certas exigências legais, transformar o possuidor em proprietário. A posse é o exercício de fato, em nome próprio, de um dos poderes inerentes ao domínio. Art. 1228 caput CC. 
Evolução histórica, conceito e características 
Teoria subjetiva
Savigny foi o primeiro a dar o conceito para teoria subjetivo para posse. 
“Corpus” = Contato físico com a coisa. 
“Animus domini”= Intenção de ter a coisa como sua. Art. 1238 CC. 
~ Ihering criticou a teoria de Savigny. Conceituando a teoria objetiva, dizendo que basta ter o “corpus”, bastando ter o contato com a coisa, a pessoa já é considerada possuidora. E essa teoria é adotada pelo código civil. O Art. 1196 CC acolhe a teoria objetiva, mas faz concessões em determinados momentos a teoria subjetiva (como por exemplo ao tratar do usucapião). 
 ~ A teoria sociológica da posse, criada por Hernandes Gil da Espanha. E a prova dessa teoria está no Art. 1228 §4º CC. É protegida em face da propriedade. A teoria fala que em dois momentos que a teoria sociológica pode ser usada, pela aceitação da sociedade ou pela destinação a coisa. 
Distinção entre posse, propriedade e detenção
A defesa dá propriedade ocorre com a ação reivindicatória. A defesa do domínio ocorre com a ação publiciana. Quem tem apenas um dos poderes sobre a coisa (usar ou gozar) tem a posse. A defesa dá posse é através das ações possessórias 
Propriedade = “ ação reivindicatória” 
Domínio = “ ação publicada” 
Posse = “ ação possessórias” 
Detenção
Detenção 
É o exercício do poder de fato sobre a coisa em nome alheio. Art. 1198 CC. Detenção não pode ser confundido com posse e o Enunciado 301 das jornadas do código civil, explica isso. 
~ O Art. 1208 CC nos informa uma outra hipótese de detenção, que são chamados de atos de mera permissão ou tolerância e eles não se confunde. 
Diferença entre permissão e tolerância
Permissão = É antes do contato com a coisa. Ex.: Carteiras dá faculdade. 
Tolerância = Ocorre após o contato com a coisa. Ex.: Vagas de garagem. 
Classificação da posse e suas características 
Natureza jurídica
Composse
Poderes inerentes ao domínio, Art. 1228 CC 
	Usar
	Gozar
	Dispor
	Reivindicar
OBS.: Quem exerce um dos poderes (uso ou gozo), tem a posse, porque meu tem contato físico. Art. 1196 CC. A posse e a propriedade são situações jurídicas distintas. Para ter propriedade é preciso ter os 4 poderes (mais o título), mas pode acontecer do titular ter os 4 poderes e não ter o título ( é o que acontece com quem já usucapiu, mas não entrou com a ação). ​Quem tem os 4 poderes, mas não tem o título tem o domínio. 
Classificação da posse quanto ao surgimento 
Originária: É quando a aquisição de da sem que se tenha estabelecido qualquer relação jurídica com o possuidor anterior. Alguns autores designam como posse natural. Ex.: Usucapião, Art. 1238 CC e o ocupação, Art.1263 CC.
Derivada: É aquela que advém de outra pessoa, ou seja, ocorre quando o possuidor anterior, em razão dá celebração de negócio jurídico com o atual possuidor, transmite a posse do bem. Também é chamada de posse civil. Ex.: Locação de um bem imóvel e compra e venda de bens. Art.1345 CC. 
Posse direta: É o exercício direto e imediato do poder sobre a coisa. Art. 1197 CC.
Posse indireta: Consiste em uma espécie de senhorio sob a coisa, que não implica em poder físico. Ex.: Locador e nu- proprietário. 
Classificação da posse quanto aos objetivos dá posse 
Justa: É aquela que não tem qualquer vício para contaminá-la, o locatário tem a posse justa. Ex.: Locatário, comodatário. 
Injusta: É aquela que possui contaminação por um dos vícios e podem afligir a posse. 
Vícios dá posse 
1. Violência; É a força física ou moral que obriga o possuidor original a deixar a coisa, passando a sua posse ao possuidor injusto . 
2. Clandestinidade; É a posse colhida de forma disfarçada, com astúcia, a revelia do possuidor legítimo. Se a pessoa que invade a casa e sabe que tem dono, é considerado injusto. (é saber que existe um dono e fazer escondido do dono) e se o dono soube e não fazer nada, se torna justa essa posse. 
3. Precariedade; É aquela obtida com abuso de confiança, por quem já tinha a posse temporária, como no caso do possuidor direto. Ex.: pegar o livro na biblioteca e não devolver. ( Lembrar do crime de apropriação indébita, é a mesma coisa) Cessada a violência, se o esbulhado não tentar recuperar a posse, afirmasse que. O vícionão convalesceu; o mesmo acontece quando o possuidor original descobre a invasão clandestina e nada faz. A posse precária não segue a mesma dinâmica, porque na sua origem a posse era justa. 
OBS.: Cessados os atos de violência ou de clandestinidade a posse injusta pode se tornar justa. Ex.: Caso 7 ou 8 
A posse pode ser atacada se duas formas 
Turbação: restrição. 
Esbulho: privação. 
Dia: 05/03/2018
Semana 2 – Continuação 
Classificação posse de boa-fé e posse de má-fé
Posse de boa-fé: É aquela que não contem vicio objetivo ou obstáculo na aquisição ou, ainda, caso exista um vicio ou obstáculo que impeça a aquisição o possuidor não tem ciência destes. Art. 1201 CC
Posse de má-fé: É o conhecimento a respeito de vicio ou obstáculo para aquisição da posse.
Obs.: O justo titulo presume a boa-fé e o documento legitimo a transmitir propriedade. Art. 1242 CC
Obs2.: 
1- Percepção dos frutos 
2- Indenização pelas benfeitorias uteis e necessárias (Direito de retenção)
3- Indenização pela acessão implantada 
4- Não tem responsabilidade por danos a que não tenha dado causa 
5- Redução de prazos para usucapir bens moveis e imóveis 
~ Uma posse pode ser justa e de má-fé, aquele que compra um terreno sem os vícios, mas, a venda foi feita por um menor que não está devidamente representado.
~ Uma posse pode ser injusta e de boa-fé o sujeito invade um terreno armado acreditando que era seu.
Enunciador 303/302 Jornadas 
Posse ad interdcta e Posse ad Usucapionem 
Posse ad interdcta: É a posse que pode ser protegida através dos indébitos possessórios. Ex.: Locatário, comodatário, depositário, supfuciario 
Posse ad Usucapionem: É a posse que pose ser pressuposto para a usucapião. E o possuidor que tem” animus domini” 
Dia: 07/03/2018
Composse
Conceito: Esse o estado excepcional da posse, pois foge a regra da exclusividade da posse. Composse e a posse compartilhada, mais de uma pessoa exerce poder de fato sobre a mesma coisa. 
Pro Diviso: Será pro diviso aquela que estabelecer uma divisão de fato para a utilização pacifica do direito de cada um. Ex.: O pai morreu e deixou 3 casas e tem 3 filhos, assim cada filho usucapiu cada determinada casa. 
Pro Indiviso: Composse será por indiviso se todos exercerem ao mesmo tempo e sobre a totalidade da coisa, os poderes de fato . 
Caso Concreto 2
É uma posse jurídica derivada. Porque houve um negocio jurídico anterior, (comodato). É foi uma posso justa, pois não ocorreu vícios. A posse foi de boa fé, porque Sandra desconhecia qualquer causa impeditiva para sua posse. 
A posse de Sandra e direta porque ela tem contato direto com a coisa. 
~ Questão objetiva
1- D
Efeitos da posse – Semana 3
	Posse dos Frutos
	Colhidos 
	Pendentes
	Percebidos
	Conceito
	Frutos colhidos ou percebidos são os frutos que foram coletados e armazenados
	São os frutos que ainda encontram se unidos a coisa que lhe produziu
	São os frutos que deveriam, mas não foram colhidos ou percebidos.
	Boa fé
	Direito do possuídos
	Restituição, com direito á dedução das despesas
	O código não explica 
	Má-fé
	Indenização ao possuidor legitimo, com direito á dedução das despesas 
	Só lhe assiste o direito de dedução das despesas 
	Indenização ao possuidor legitimo 
Percepção dos frutos Art. 1214/1215/1216 CC
Indenização pela benfeitorias Art. 1219/1220 CC
	Bem Feitorias
	Necessárias
	Uteis
	Voluptuárias
	Boa-fé
	Indenização +Retenção
	Indenização + Retenção
	Levantas
	Má-fé
	Apenas ressarcimento das despesas 
	______________________
	___________________
Obs.: O tratamento que e conferido as benfeitorias pelo CC se aplica as acessões, conforme enunciado 81 das Jornadas de Direito Civil 
Interditos possessórios (Ação possessória) Art.1510 CC
~ Ameaça: Se caracteriza pelo risco de esbulho ou turbação Art. 567 CPC (Interdito Proibitório) 
~ Embaraço/Turbação da posse: É a agressão que atrapalha o exercício normal da posse Art. 560 primeira parte CPC (Ação de manutenção de manutenção de posse) 
~ Privação/Esbulho: É a agressão que acarta na perca da posse. Art.560 segunda posse CPC (Reintegração de posse) “A reintegração em caso de esbulho” 
Obs.: Pelo fato de o limite entre as formas de agressão da posse serem próximas, associado a velocidade com que uma agressão pode se transformar em outra, a legislação estabelece a fungibilidade entra as ações possessórias Art. 554 CPC . Intende a maior da Doutrina e Jurisprudência que fungibilidade a que se referi o CPC só existi entre as ações de reintegração de posse, manutenção de posse e inquérito proibitório.
Responsabilidade civil do possuidor 
Se o possuidor esta de boa fé a sua responsabilidade e subjetiva é ele só responde pela perda ou deterioração da coisa provada sua culpa (a vitima tem que provar a culpa. Art. 1217 CC
Se o possuidor esta de má-fé a sua responsabilidade e objetiva com risco integral. O possuidor de má-fé responde pela perde ou deterioração da coisa, independentemente da culpa. Art.1218 CC
Obs.: O possuidor de má-fé não respondera se provar que a coisa teria se perdido ou deteriorado, mesmo sem a sua posse. 
Cumulação de pedidos 
É possível cumular (acrescentar) pedidos de indenização, multa pela não cessação imediata a agressão da posse bem como, bem a demolição de eventuais obras
Exceptio Domini Art. 557 CPC
Por expressa determinação legal, não é possível, regra geral no juízo possessório discutir o domínio. Exceção: Sumula 487 STF 
Tutela possessória de emergência Art. 562 CC c/c Art. 558 CC 
A tutela de emergência e permitida no âmbito das ações possessórias. Ela terá caráter satisfativo e estará pautada em cognição sumaria.
art. 562 c/c art. 558 CPC exige requisitos especiais para concessão da tutela de urgência (que poderá ser deferia com o sem audiência da parte contraria lembrando que quando o réu for ente de Direito Publico, não e possível a concessão de liminar):
1- Prova da posse;
2- Caracterização detalhada da agressão a posse, inclusive com indicação com a data com houve o esbulho ou a turbação;
3- Que a agressão tenha ocorrido menos de ano e dia 
Legitima defesa da posse também chamada de desforço possessório 
Art. 1210 §1º CC/02 
O desforço possessório, como ações exclusiva do possuidor deve ser promovido logo e limitasse a trazer a situação ao fato anterior a agressão. Ou não permitir que continue exemplo-os doutrinários, retirada de cerca, derrubada de construções sem ter que indenizar.
Caso Concreto 3
Pegar com Renata 
Dia: 14/03/2018
Ações para a defesa da posse
Ação de imissão na posse: 
Não e propriamente uma ação possessória por faltar o pressuposto elementar de uma ação possessória. Falta a posse. É um procedimento comum ordinário que não cabe liminar. O objetivo dessa ação e ter acesso à posse.
Ação de dano infecto
Não e ação possessora a, mais cominatória. Busca cominar sanção “astreíntes” para o prédio vizinho que esta em obra ou reforma, inibindo danos futuros. Se vier a ocorre o dano que se queria evitar, o autor terá a sanção mais perdas e danos. Recebe a multa e a indenização pelos prejuízos.
 Ação de nunciação de obra nova
Pode ser utilizada pelo proprietário, pelo possuidor, pelo condômino ou pelo poder publico para garantir os respeito aos direitos de vizinhança e as normas publicas de construção (posturas municipais). Art. 1301 e 1303 CC
OBS.: Obra nova e aquela que não chegou na fase de acabamento. Se a obra já chegou no acabemento é caso de ação demolitória. 
O professor Nelson Nelis sustenta e a jurisprudência admite a fungibilidade entre a ação de anunciação de obra nova e a ação demolitória. 
A ação de nunciação de nunciação de obra nova e um caso de alto tutela. Ex.: Admite a notificação do vizinho na presença de 2 testemunha ou por AR, para parar a obra. E a parte irar querer o juiz que e homologada e a notificação e a multa irar retroagir ate a data da notificação.
Aquisição da perda da posse 
Momento de inicio da posse 
Espécie de aquisição (Art. 1204 CC) 
Originaria: Na aquisição originarianão há relação jurídica com o antecessor da posse. Segundo o professor Orlando Gomes na aquisição originaria não a consentimento de possuidor precedente. A aquisição se da por ato unilateral. 
OBS.: Quando o modo de aquisição é originário a posso encontrasse livre de vícios. Assim, se antigo o possuidor era titular de uma posse injusta tais vícios desaparecem ao serem julgados. 
Derivada: Quando a posse decorre de um negocio jurídico. Neste caso, existe relação de causalidade entre a posse atual e a anterior.
O adquirente recebe a posse com os mesmos vícios que a contaminavam nas mãos do alienante. 
Meios de tradição 
Real: A tradição real envolve e entrega efetiva e material da coisa.
Pressupostos: 
1- A entrega da coisa
2- Intenção de efetuar a entrega
3- Justa causa (É presença de um negocio jurídico precedente)
Simbólica: É a tradição que ocorre mediante atitudes, gestos, condutas indicativas da intenção de transferir a posse. A coisa não e efetivamente entregue, mas o simbolismo do ato e indicativo do proposito de transmitir a posse. Ex.: Entrega das chaves de e imóveis ou automóveis. 
Consensual (Ficta): É a que decorre exclusivamote de um ato de vontade, independentemente de atos simbólicos de transferência da posse, como ocorre por exemplo “constituto possessório”. 
~ Constituto Possessório: Por exemplo o vendedor transferindo a outrem o domínio da coisa conserva em seu poder mas agora na condição de comodatário. A clausula constituti não se presume deve constar inequivocamente no ato. 
~ Traditio Brevi Manu: é o inverso do “contituto possessório” pois se configura quando o possuidor de coisa alheia passa a possui-la como própria. Ex.: O locatário que adquire o bem. 
OBS.: Em ambas a hipóteses (constituto e traditio) não ocorre exteriorização da tradição. Existe pura e simplesmente inversão do animus do sujeito 
Acessão da posse
Art. 2206 e Art. 2207 CC 
Soma de posses: A transmissão da posse por ato causa mortes e regida pelo principio “saisine”, segundo o qual os herdeiros entram na posse da herança nos estante do falecimento do “de cujus”. Essa transmissão se opera sem solução de continuidade e de forma cogente, independentemente da manifestação de vontade do interessado. Art. 1784 CC
A sucessão intervivos geralmente se da a titulo singular, como por exemplo quando alguém adquire um bem certo e determinado (um imóvel), mas também pode ocorrer a titulo universal quando alguém adquire uma universalidade (um estabelecimento comercial). 
~ Sucessão universal (“Sucessio possessionis”): Obrigatoriedade da soma das posses. Acompanha os vícios. 
~ Sucessão singular (“Acessio possessionis”): Pode escolher se inicia uma posse nova ou se soma a sua posse com a de seu antecessor. 
Extinção
Perda da coisa: Art. 1228 CC – Com a perda da coisa o possuidor se vê privado da posse sem querer. Na hipótese de abandono ao contrario a privação se da por ato intencional.
Perecimento da coisa: A destruição da coisa pode resultar de acontecimento natural ou fortuito, exemplo morte de um animal;
Fato do próprio possuidor exemplo acidente com o veiculo causado por direção imprudente;
Por fato de terceiro em ato atentório a propriedade. 
Abandono:
Transmissão da posse para outrem:
Tomada da posse por outrem: Art. 1224 CC 
Caso Concreto 4 
Ana Paula não é mais proprietária do imóvel, porque Sergio fez o pagamento e fez a escritura. 
Ana Paula é possuidora direta em razão do contrato de comodato e Sergio é o proprietário indireto.
O possuidor direto recebe a sua posse das mãos do possuidor indireto, mediante consenso (contituto possessório).
Se Ana Paula não entregar o imóvel em dois meses a Sergio, cabe a reintegração de posse com pedido de liminar. 
Dia: 21/03/2018
Propriedade em Geral
Evolução histórica 
Conceito 
O direito de propriedade pode ser definido como o poder jurídico atribuído a uma pessoa de usar, gozar e dispor de um bem, corpóreo ou incorpóreo, em sua plenitude e dentro dos limites estabelecidos na lei, bem como de reivindica-lo de quem injustamente o detenha. O proprietário tem poder de reaver a coisa das mãos daquele que injustamente a possua ou a detenha. É a ação reivindicatória, a tutela especifica da propriedade, que possui fundamento no direito de sequela. 
Pressuposto da ação reivindicatória:
~ Titularidade de domínio, pelo o autor, da área ou coisa reivindicada, que deve ser devidamente provada.
~ Individualização da coisa, com a descrição atualizado do bem, seus limites e confrontações .
~ Posse ilegítima do réu
Prescrição:
A ações reivindicação e uma ações imprescritível uma vez que a sua pretensão versa sobre o domínio que e perpetuo, somente se extinguindo nos casos previstos em lei (Ex.: usucapião, desapropriação e etc.)
Súmula 237 STF – A usucapião pode ser alegada em tese de defesa em tese de defesa em ação reivindicatória.
Acolhida a alegação de usucapião, a sentença afastara a pretensão do reivindicante, mas não produzida efeito “erga omnes”, para tanto e necessária a propositura de ação de usucapião com a situação de todos os interessados 
Características
Restrições legais e interesses particulares e públicos
Caso Concreto 5
O atual proprietário é Jonas porque a escritura registrada no registro de imóveis (Art. 1245 CC). 
A ação proposta por Jonas esta correta. 
Se Jonas não tem a posse ele não pode entra com a ação de reintegração de posse. 
A função social da propriedade considera que o direito tem um compromisso infestável com a sociedade da qual emana e para qual serve, devendo suas normas guardar coesão com a social idade (Art. 1228 §1º, §2º CC) (Lei 4404/64 Art. 2) 
Modos de aquisição da propriedade imobiliária 
Registro de titulo Art. 1245/1246/ 1247 CC
Adquire-se a propriedade imóvel por meio de: 
1- Registro do titulo (Art. 1245 a 1247 CC);
2- Usucapião (Art. 1238 a 1244 CC);
3- Acessão (Art. 1238 a 1259 CC);
4- Direito hereditário (Aberta a sucessão a herança transmitisse desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários)
Acessões imobiliário 
No sistema imobiliário brasileiro, o registo tem natureza aquisitiva do domínio. Sem registro, o direito do adquirente não e direito real, e sim direito pessoal de eficácia relativa entre os negociantes, não produzindo efeitos contra terceiros. 
Características do registro 
1- Publicidade; 
2- Presunção relativa de veracidade; (Art. 1245 §2 – Art. 1247 CC)
3- Obrigatoriedade; 
4- Continuidade; (Uma vez aberta a matricula de um imóvel, os registros posteriores de transmissão ou constituição de direitos devem ser anotados na mesma matricula, de forma continua. 
5- Força probante; (Instrumento de prova)
6- Prioridade; (Quem primeiro registrar o imóvel e o proprietário)
7- Especialidade: Significa que o registro deve ser mais especifico e detalhado possível quanto os atributos físicos e jurídicos da coisa. 
Matricula Lei 6.015/73 Art. 227 a 235 
Obs.: Fusão e a união de imóveis contíguos. Neste caso o cancelamento da matricula anterior e a abertura de uma nova matricula e uma faculdade do propriedade de imóveis contíguos. Art. 234 da LRP
~ Matricula e o registro inaugural do imóvel que contem os seus atributos físicos (localização, dimensão e etc.). É seus atributos jurídicos (proprietário, forma de aquisição e etc.)
Hipóteses que a matricula pode ser cancelada:
Decisão judicial, fusão e desdobro 
Registros públicos Lei 6.015/73 Art. 236 a 245
O registro será feito sempre que houver alteração na titularidade do imóvel ou quando houver limitação da propriedade pela formação de direitos reais ilimitados. Ex.: Compra e venda, usufruto, doação, instituição de bem de família, hipoteca, permuta. 
Averbação Lei 6.015/73 Art. 246 a 259
Através da averbação e feita a alteração em registro da existente. (averbação é para toda movimentação de registro) 
04/04/2018
Semana 6- Continuação 
-> Acessões imobiliárias --> (decreto n° 24.643/34)
 I
Formação de Ilhas (art.1249) - Por força deste dispositivo (art. 14 do decreto 24,643/34) em relação aos imóveis, às margens decorrente de agua pública (navegáveis), a propriedade do ente público se estende até suas margens, em outros termos, as ilhas formadas em águas públicas pertencerão ao poder público. 
- Inc. I
- Inc. II:
- Inc. III
Aluvião (art. 1250) - Fenômeno natural por meio do qual depósitos de areia, cascalho, argila, ou aterros naturais correm nas margens nas correntes ou pelo desvio das águas, gerando um acréscimo de terra nas margens. 
Avulsão (art. 1251) - fenomeno por meio do qual por força natural violenta uma porção de terra se destaca de um imóvel e se junta a outro. Prazo de um ano decadencial. 
Diferença entre aluvião e avulsão, a diferença principal é de que na primeira o fenomeno ocorre de maneira lenta e imperceptível sem gerar o dever de indenizar. Já na avulsão o acréscimo de terras ocorre por força natural violenta, gerando a opção de indenizar. 
 Abandono do Alveo( art. 1252) : Na hipótes do alveo abandonado (RIO SECO) , o terreno que se forma, pertencerá aos proprietários, ribeirinhos das 2 margens, sem que tenha indenização ao dono do terreno por onde as águas abrirem novo curso.
-> Construções e Plantações (Acessões artificiais - ART. 1253 À 1259):
Enunciado numero 81 das jornadas. 
Interpretando o 1253 do CC= O art. 1253 estabelece uma presunção relativa, determinando que toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e a sua custa até que se prove o contrário. 
ART. 1254= quem semeia, planta ou constrói em terreno próprio com material alheio adquire a propriedade daquilo que semeiou, plantou ou edificou. Agindo de boa fé, apenas arcará com o custo do material ultiliado , mas se proceder de má fé terá que pagar o valor do material e eventuais perdas e danos. 
ART. 1255= Aquele que semeia, planta ou edifica (constrói) com material próprio em terreno alheio, perde em favor do dono do solo aquilo que for encorporado ao terreno, podendo receber indenização pelo oq construiu ou plantou durante o período em que se encontrava de boa-fé ( sem saber que a titularidade pertencia a outrem). §ú: Acessão Inversa - estabelece a acessão invertida ou inversa, se a construção ou plantação superar consideravelmente o valor do terreno e o contrutor ou plantador estiver de boa fé, será adjudicado à esssa pessoa o terreno com a cessão, mediante pagamento de indenização. 
ART. 1256= 
11/04/2018
Espécies de Usucapião:
Usucapião Extraordinária (art. 1238, caput) 
Prazo: 15 anos + posse qualificada.
O § único do art. 1238 estabelece que o prazo será reduzido em 5 anos, quando o usucapiente estiver morando ou tiver tornado a terra produtiva (quando o usucapiente estiver cumprindo a função social da posse) 
Usucapião Ordinário (art. 1242) 
Prazo: 10 anos + Posse Qualificada + justo título e boa fé. 
Em se tratando da usucapião ordinária, a lei no cumprimento da função social, a redução do prazo, depende que o justo título tenha sido constituído por instrumento público 
Usucapião Especial Rural (art. Art. 191 da CF/88)
Prazo de 5 anos + posse qualificada + imóvel não superior a 50 hectares . 
O usucapiente não pode ser proprietário de outro imóvel rural ou urbano + fixação de moradia ou produtividade da terra. 
Usucapião especial urbano (art. 183 da CF)
Prazo 5 anos + posse qualificada + imóvel urbano não superior a 250 m² + que o usucapiente não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano + fixação de moradia 
Usucapião especial urbano coletivo (Lei 10257/2001, Art. 10 à 12)
Prazo 5 anos + posse qualificada + imóvel urbano superior a 250 m² + posse coletiva com finalidade de moradia de população de baixa renda. 
Que os usucapientes não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. 
Obs: toda usucapião especial dispensa a boa fé. 
Usucapião especial Urbano familiar ( art. 1240-A) 
2 anos + posse qualificada + imóvel urbano de até 250 m² + que o usucapiente não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano + que o imóvel usucapiendo pertença a meação do casal + abandono do lar por um dos cônjuges. Só pode ser utilizado uma única vez. 
Caso Concreto da semana 7

Outros materiais

Perguntas Recentes