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Direito Penal IV

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Direito Penal IV
Dia: 26/02/2018
OBS.: Ela vai pedir para dissertar sobre os princípios constitucionais aplicáveis aos crimes dá administração pública, conceituar. 
Servidor Publico Art. 312 ao 326 CP
O Art. 327 CP explica os efeitos penais. É um conceito taxativo que esse artigo dá para explicar o que é; quem é o servidor publico.
Crimes funcionais 
Próprios: Faltando a qualidade de servidor público ao autor, o fato passa a ser um indiferente penal, não se subsumindo a nenhum outro tipo penal incriminador gerando uma atipicidade absoluta. Ex.: Art. 319 CP, prevaricação. OBS: só pode ser praticado por servidores públicos. 
Impróprios: Desaparecendo a qualidade de servidor público ao autor, não é um indiferente penal operando se a desclassificação dá conduta para outro delito, de natureza diversa. Ex.: Peculato/furto Art. 155 CP.
Correntes 
STF: Entende que o princípio dá insignificância, cabe aos crimes contra administração pública. 
STJ: Entende que o princípio não é válido para os crimes contra administração pública. 
OBS.: pela relevância dá conduta, em um furto de uma bic, que pertence a administração pública, o código penal afasta pela fragmentariedade e excluí a tipicidade. 
Dia: 27/02/2018
Segundo Luiz Regis prado a expressão administração pública deve ser compreendida com toda a atividade funcional do estado, seja subjetivamente ( órgãos instituídos para a concreção de seus fins), seja objetivamente ( atividade estatal realizada com fins de satisfação o bem comum). 
Título XI do CP → Capítulos: 
I: Art.312 ao 327 CP; 
II: Art. 328 ao 337- A CP ; 
II-A: Art. 337- B ao 337- D CP; ATENÇÃO: CRIMES PRATICADOS QUE​ PARTICULARES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA?! OBS: O bem tutelado nesse capítulo é as transações comerciais públicas internacionais. 
III: Art. 338 ao 359 CP;
IV: Art.359- A ao 359- H CP. 
Observações introdutórias: Extraterritorialidade; Art. 7, I, “C” CP OBS.: É incondicionada 
Progressão de regime; Art. 33,§ 4º CP Progressão de regime condicionada a reparação do dano e devolução do produto ilícito. OBS.: É proibido proibir a progressão de regime. É considerado o §4º inconstitucional, porque o legislador esqueceu de ressalvar quando o ato ilícito é impossível reparar ou devolver, então usamos a analogia para beneficiar o réu em crimes contra administração pública. 
Crimes funcionais x atos de improbidade administrativa; 
Princípio da insignificância
Critérios objetivos: Subsidiariedade Fragmento o princípio dá insignificância é aprovado pelo crimes de administração pública e sua aplicação independente dá análise quanto a reincidência ou de maus antecedentes por parte do agente. Isso porque a insignificância é do fato, logo, as condições comportamentais do agente não devem ser consideradas sob risco de aplicação de um direito penal do autor o que é vedado. 
LIA ( lei de improbidade administrativa) 8.429/92 
Art. 9 Enriquecimento ilícito; 
Art.10 Dano ao erário= Patrimônio público (pensar sempre em dinheiro); 
Art.11 Violação aos princípio LIMPE da administração pública OBS.: Esses artigos acima tem duas interpretações, tanto no código penal, como no civil.
Dia: 05/03/2018
Principio da insignificância (Lembrar: É sempre do fato) 
Subsidiariedade 
Fragmentariedade 
Para intervir, o Direito Penal exige relevância e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
Requisitos objetivos (PROL)
	STF
	STJ
	Analisa a insignificância de acordo com a realidade econômica do pais.
	Analisa o que é insignificante para a vitima (insignificância da lesão).
	Admite a aplicação aos crimes, contra a administração publica, inclusive o descaminho.
	NÃO aplica insignificância aos crimes contra a administração publica em razão da importância do bem jurídico (moralidade publica). ( Aplica somente nos tributários com o patamar de 20 mil reais)
Obs.: Nem o STF nem o STJ admitem os crimes contra a fé publica. Os crimes contra a administração publica é a fé publica são crimes diferentes. 
Crimes contra administração publica: Peculato, concussão, excesso de exação, corrupção passiva, descaminho, prevaricação, desacato, entre outros. 
Crimes contra a fé publica: Art. 289, 297, 298, 299 CP Exemplos 
Obs.: Analise do caso concreto. Uma saída para o afastamento do principio da insignificância o dos crimes cometido contra administração publica é a analise do próprio bem jurídico tutelado. Permanece a tipicidade nos delitos de natureza não patrimonial em ração da máxima proteção a moralidade administrativa prevista constitucionalmente no Art. 37 Caput CRFB/88
Art. 312 CP Peculato
Objetividade Juridica 
1- Bem jurídico tutelado o patrimônio da administração publica e moralidade administrativa 
2- Sujeito ativo o servidor publico (Art. 327 CP) 
Dia: 06/03/2018 – Continuação 
Base Legal Art. 312 CP
Bem Jurídico tutelado: Patrimônio publico moralidade publica (Art. 37¸ caput da CRFB/88)
Objetivo matéria
Elemento subjetivo 
Sujeitos 
~ Ativo
~ Passivo
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão de cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
Posse: Atributos do peculato. De natureza licita. Direta/ Indireta/ Mera detenção. 
Dinheiro: É a moeda metálica ou o papel-moeda circulante no pais ou no exterior. 
Valor: É qualquer titulo de credito ou documento negociável e representativo de obrigação em dinheiro ou em mercadorias, tais como em ações, letras de caibo, apólices etc. 
Outros bem móvel: É toda coisa corpórea suscetível de ser apreendida e transportada de um local para o outro, e dotada de significação patrimonial. Ex.: TV, Notebook STJ RHC23.500-SP/2011 (Natureza do bem publico ou particular) 
Apropriar-se: 1º Núcleo do tipo, Posiciona-se em relação a coisa como se sua fosse
Desviá-lo: 2º Núcleo o tipo, O agente da a ela destinação diversa da inicialmente prevista: ao contrario do destino certo e determinado do bem de que tem a posse do servidor publico. Este ultimo da destino diverso em proveito próprio ou alheio.
Energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico, pode funcionar como objeto material de peculato por 2 razões
1- Trata-se de bem móvel 
2- O código penal deve ser interpretado sistematicamente. Se a energia e coisa móvel para fins de furto igual o raciocínio merece ser aplicado em relação aos demais crimes inclusive peculato. 
Obs.: “Múnus Público” Não ocupa cargo publico. Ex.: Advogado que esta presente em um julgamento e naquele momento defende um acusado, mas não é servidor publico. Ele é e um advogado ad hoc não recebendo remuneração.
(Significado: Múnus Público – É uma obrigação que deve ser exercida por alguém atendendo o poder público, em razão e lei)
(Significado: Ad Hoc – É uma expressão latina cuja tradução literal é “para isto” ou “para esta finalidade”. É geralmente empregada sobretudo em contexto jurídico, também no sentido de “para em fim especifico”)
Dia: 12/03/2018
Peculato
Crime próprio porque somente pode ser cometido por sujeito ativo qualificado ou especial, crime material pois exige para sua consumação resultado naturalístico consistente no efetivo beneficio ao ferido pelo agente nas duas figuras. É crime de forma livre, porque pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente, é crime comissivo, pois os verbos incluídos no tipo penal implicam ações, crimes instantâneos cuja a consumação não se prolonga no tempo dando-se em momento determinado, e uni subjetivo, ou seja, pose ser cometido por um unido sujeito (Não necessariamente precisa ser só por uma única pessoa, pode ter mais envolvidas no crime). Pode ser praticado por um único agente nas formas dolosas, porem plure subjetivo na modalidade culposa (precisa de no mínimo duas pessoas) e delito plure subsistente pois a ação e composta por vários atos, permitindo-se o seu fracionamento. É crime que admite tentativa. Admite concurso de pessoas seguindo-se a regra do artigo 30 do CP. É crime cujaa apuração segui o procedimento previsto no artigo 514 caput do CPP devendo ser apresentada defesa preliminar no prazo de 15 dias após a notificação do acusado. 
STJ - Segundo Bento de Faria e incabível a alegação de que ágil o funcionário publico em estado de necessidade, pois quando aceitou a função sabendo do valor do estipendio fixado por lei, de modo que ele mesmo gerou o estado de insuficiência de recursos para atender suas próprias necessidades. Não fosse assim, deverias ter procurado outro trabalho com remuneração compatível com seus gostos. 
STF - Entendo o STF que o funcionário publico pode agir sobre estado de necessidade devendo ser analisada a situação que deu origem ao cometimento da infrações como a suas circunstancias.
a) Apropriação – Art. 312, caput 1ª parte CP (Esta especificado logo a cima)
b) Desvio – Art. 312, caput 2ª parte CP (Esta especificado logo a cima)
c) Furto – Art. 312 § 1º CP
d) Culposo – Art. 312 §2º CP
e) Estelionato – Art. 313 CP (ou por erro de outrem)
f) Eletrônico – Art. 313, A e B CP
C)Furto- Art. 312 §1º CP
Para a consumação e exigido o apodoramento definitivo da coisa subtraído. Obs.: Olhar as correntes já vistas relacionadas ao furto. 
D)Culposo Art. 312 §2º CP
É A ÚNICA MODALIDADE CULPOSA DA ESPÉCIE DOS DELITOS FUNCIONAIS. E O ÚNICO CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENCIVO ENTRE OS DELITOS FUNCIONAIS. Concorrer culposamente para o delito de outrem. A negligencia dele permitiu ao delito praticado por uma outra pessoa. 
Primeira corrente: O paragrafo segundo merece uma interpretação topográfica. Então, esse crime de outrem só pode ser do paragrafo primeiro, só existe crime quando o funcionário publico concorre culposamente para um peculato furto ou peculato próprio. 
Segunda corrente: Apesar do paragrafo segundo esta no Art. 312 CP a expressão “crime” restringe espécies da infração penal. Logo abrange qualquer crime inclusive o furto.
Consumação do peculato culposo: Consuma-se com a consumação com o peculato de outrem, com aquele crime que a sua negligencia contribuiu para que acontecesse. Nessa modalidade de peculato não e admitida a tentativa que não cabe.
São benefícios exclusivos no peculato culposo, não podendo ser estendidos ao peculato doloso aqueles inseridos no paragrafo terceiro no artigo 312. 
Primeira: Se a reparação ocorrer antes da sentença irrecorrível, instigue a punibilidade.
Segundo: Se a reparação ocorrer da sentença irrecorrível, diminui a pena de metade. 
OBS.: A diminuição da pena depois da sentença irrecorrível é aplicada pelo juiz da execução penal.
Data: 13/03/2018
E)Estelionato - Art. 313 CP
Características do Estelionato: 
“Apropriar-se de coisa recebida por erro de outrem”
Posse do 313 é ilegítima
NECESSARIAMENRE que ser ESPONTÂNEO
Consumação:
É quando o agente não concerta o erro. Ele não tem animo de devolver aquilo que já chegou para ele por erro. 
Tentativa:
Sim. Cabe a tentativa. O agente pode querer ficar com a coisa e o terceiro percebendo o erro pode ir devolver.
F) Eletrônico - Art. 313 A e B CP
A CP
Sujeito Ativo: Funcionário autorizado
Tipo nuclear = inserir, facilitar a inserção, excluir ou alterar (DADOS FALSOS) (DADOS CORRETOS)
Objeto material: dados do sistema
Elemento subjetivo: dolo (Cometer para si ou para outrem uma vantagem indevida) + finalidade especial (Uma denúncia inepta)
Tentativa:
Esse crime admite a tentativa. 
Ex.: Já mexi no sistema, mas não consegui carregar, pois a internet caiu, houve a tentativa. 
Consumação:
Crime formal. Logo a consumação se dá com a pratica com de qualquer dos núcleos do tipo penal. 
Vantagem:
A vantagem que vier acontecer para si ou para outrem é mero exaurimento 
B CP
Sujeito ativo: Qualquer funcionário
Tipo nuclear = modificar/alterar
(É um crime comissivo porque precisa agir de determinada forma, mas o agente escolhe de qual forma vai praticar o crime) 
Objeto material: Sistema de informação ou programa de informática 
Elemento subjetivo: Dolo 
Diferença entre Art. 312 - A CP e Art. 313 - B CP
A distinção mais significativa deste delito (Art. 313 - B CP) e o anteriormente estudado (Art. 313 - A CP) e que naquele punisse a inserção ou sua facilitação de dados falsos ou alteração ou exclusão indevida de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração publicas, enquanto neste o que se coíbe é a ação física de modificar ou alterar o próprio sistema ou programa de informática. Naquele o agente não ingressa no sistema operacional (soft), mas apenas falsifica ou arquivos do programa. Neste o funcionário altera a própria programação de modo á modificar o meio é o modo de geração e criação de arquivos de dados. 
Dia: 19/03/2018
Concussão Art. 316 do CP 
~ Exigir 
~ Vantagem indevida 
~ Para si ou para outrem 
~ Em razão do cargo/ emprego/ função público 
Classificação 
a) Crime pluriofencivo 
b) Crime próprio 
c) Crime formal/ consumado antecipado 
d) Crime de dano
e) Crime de forma livre
f) Crime comissivo (em regra): Ele trás nele o verbo de ação 
g) Crime instantâneo: O resultado não se posterga no tempo
h) Crime unissubjetivo: Pode ser praticado por uma única pessoa ou não, é uma faculdade. É de livre escolha
i) Crime unissubsistente: 
Objeto material: Vantagem indevida, ou ilícita atual ou futura. (É a coisa sobre a qual recai a conduta)
Elemento normativo: “indevida” (O tipo exige que ela seja indevida) 
Elemento subjetivo: “Dolo + elemento subjetivo especifico para si ou para outrem” (Intenção exigir para si ou para outrem)
Prisão em flagrante: Cabível
Tentativa: Admite 
Ação penal: Pública incondicional 
Excesso de exação: Objeto material (tributo ou contribuição social; hipótese excecional de tipo fundamental previsto em paragrafo) 
Diferença de concussão, extorsão, corrupção passiva e roubo?
Roubo= Subtrair (Sobre violência e grave ameaça)
Concussão= Exigir (Vantagem indevida para si ou para outrem)
Corrupção passiva = Solicitar receber 
Extorsão= Constranger (Violência grave ameaça)
CUIDADO: Se o servidor NÃO TIVER competência para a pratica do mal pretendido será o de extorsão (Art. 158 CP) 
NÃO TIVER COMPETÊNCIA: Simula ser mas não é. / Não é servidor atribuição para cumprir aquela determinada tarefa.
Dia: 20/03/2018
Art. 316 §1º Se o funcionário exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
Funcionário ativo: Com qualidade especial 
Exige: Núcleo do tipo (IMPOR) – De meio explicito ou implícito, direto ou indireto. 
Contribuição social: Objeto material (coisa sobre a qual recai a conduta)
Sabe ou deveria saber: Elemento subjetivo (Dolo indevido)
Emprega: Núcleo do tipo (USAR ou ULTILIZAR) 
Vexatório: Que desonra e humilha 
Gravoso: Que gera ao contribuinte prejuízo maior 
Indevido: Tipo subjetivo
~ Objeto material: no caput diz que somente exigir objeto indevido, já no §1º o legislador quis especificar o que exigir, que seria o TRIBUTO ou CONTRIBUIÇÃO SOCIAL)
~ Admite concurso de pessoas 
__Excesso de exação__ 
É o excesso na conduta do servidor publico que cobra pontual e integralmente o tributo/contrato social além do que se deve ou que se vale de meio humilhante ou que gere maior dano patrimonial ao contribuinte devedor. 
Dia: 26/03/2018
Corrupção ativa
Corrupção é quando o agente independe da condição oferece ao funcionário publico vantagem indevida para que deixe de praticar ou retardar ato de oficio. É está pode ser de modo implícito ou explícito. Seus modos podem ser de forma gestual ou oral.
Conduta Exceção pluralista à teoria monista 
Núcleo do tipo penal 
Oferecer - Apresentar
Prometer – Obrigar-se a dar
Sujeito ativo
É quem oferece ou promete a funcionário publico (Crime comum)
Sujeito passivo 
O Estado, porque recebe as consequências daquele delito
Elemento Subjetiva
Previsto na modalidade dolosa, modalidade culposa somente no peculato.
Formas do crime
Forma escrita, verbal ou ate gestual. 
Especialfim de agir 
Participar, omitir ou retardar ato de oficio. 
Espécies de corrupção 
a) Art. 333 CP Corrupção ativa em face de funcionário publico 
b) Art. 337-B CP Corrupção ativa em face de funcionário publico estrangeiro 
c) Art. 343 CP Corrupção ativa de testemunha 
d)Art. 299 do Código Eleitoral Corrupção ativa eleitoral 
OBS.: O núcleo do Art. 333 CP é oferecer e prometer, isso diferencia dos outros artigos, porque os outros é que o núcleo é dar. 
Tentativa
Para configurar a tentativa deve ser analisado o modo operante usado pelo agente, se gestual ou verbal nesse segundo caso diretamente o crime será unissubsustente logo e incabível a tentativa, de outra banda se praticado de modo escrito ou verbal este ultimo indiretamente é admitida a tentativa vez se tratar de crime plurissubsistente, ou seja, cuja a conduta admite fracionamento. 
Consumação 
No momento em que o funcionário toma conhecimento da oferta ou da promessa mesmo que ele recuse. É crime formal. 
Ação Penal 
Publica incondicionada 
Corrupção Passiva Art. 317 CP
Conduta Exceção pluralista à teoria monista 
Núcleo do tipo penal 
Solicitar - Pedir
Receber – Receber a proposta a sua disposição 
Aceitar promessa – Aduir com sua futuro recebimento 
Sujeito ativo
O funcionário publico, independente da sua categoria. 
Sujeito passivo
A administração pública, (estado) 
Espécies de corrupção 
Impropria: É aquela que visa a pratica de ato legitimo. Ex.: Toca de favores. Para conseguir o que eu quero, tenho que dar uma coisa em troca. (de forma indevida). 
Própria: É aquela que tem com finalidade com realização de ato injusto ou ilegítimo. Ex.: 
Obs.: Se a vantagem ou recompensa e dada ou prometida em vista de uma ação positiva ou negativa, futura, a corrupção denominasse antecedente; se e dada ou prometida por uma ação positiva ou negativa, já realizada, chamasse subsequente. 
Tentativa 
Apenas na modalidade solicitar, quando formulada por escrito. (Carta interceptada)
A divergência na doutrina quanto a tentativa pois para Antônio Pagliaro e Paulo José da Costa Junior a mera solicitação lançada no papel já faz consumar o delito. 
Obs.: Não há o que se falar em corrupção passiva quando a solicitação feita pelo agente mostrasse impossível de ser atendida pelo extraneus conforme Art. 17 CP
Consumação 
Nas modalidades solicitar e aceitar promessa e vantagem o crime e de natureza formal, consumando-se ainda que a gratificação se não concretize (quando ele toma ciência) 
Já na modalidade receber o crime e material exigindo efetivo enriquecimento ilícito do autor 
Ação penal
Publica incondicionada
Figura majorante Art. 317 §1º CP
Nesse caso o que seria mero exaurimento passou a ser considerado causa de aumento de pena (exaurimento penalizado). Aqui o agente cumpre o prometido realizando a pretensão do corrupto. Se a violação pratica pelo agente publico constituir por si só um novo crime haverá concurso formal ou material (há depender do caso concreto) entre a corrupção passiva e a infração dela resultante. Nessa hipótese no entanto a corrupção deixa de ser qualificada pois do contrario estaríamos no campo do bis in idem, considerando-se o mesmo fato duas vezes em prejuízo do funcionário réu. 
Forma privilegiada Art. 317 §2º CP
Nessa figura o agente sem visar satisfazer interessa próprio sede a pedido a pressão ou influencia de outrem. (Crime material) 
OBS. Sobre corrupção passiva: A corrupção passiva prevista do código penal deve ser afastava em ração do principio da especialidade quando diante de uma situação penalmente relevante que se adeque ao Art. 41- C da lei 10671/03 e ao Art. 308 do CPN.
Dia: 27/03/2018
Facilitação de contrabando e descaminho Art. 318 CP
Conceito Núcleo do tipo:
Facilitar; (o que?)
	Contrabando 
	Descaminho Art. 334 CP
	Importação/exportação de mercadoria absolutamente proibida 
	Toda fraude empregada para iludir, total ou parcialmente o pagamento de impostos de importação ou exportação de consumo
Sujeito ativo (quem?)
O servidor publico. Quem tem uma característica peculiar de impedir o contrabando ou o descaminho. AUTORIZADO. 
Sujeito passivo (para quem?)
Administração publica (Estado)
Concurso
Formal
Concurso de pessoas
Qualquer pessoas pode agir não somente o funcionário publico, e elementar do crime o conhecimento. 
Elemento subjetivo (com qual vontade?)
Dolo
Tentativa
Cabe à tentativa pelo “iter crimini. Ex.: Você facilita que o item passe pele primeira etapa da alfandega, mas precisa passar por outras etapas.
A tentativa e possível quando de tratar de facilitação ativa, caso em que a execução do crime admite fracionamento em vários atos. 
Consumação 
Quando o servidor facilita a pratica de contrabando ou descaminho, mesmo que não tenha sucesso na infração.
Consumasse o delito previsto no 318 CP com a efetiva facilitação, ciente o agente de estar infringindo o seu dever funcional, pouco importando se completou ou não o contrabando ou descaminho.
Ação penal
Publica Incondicionada 
Conduta
Um ato ou um conjunto de atos que propiciam o atingimento do resultado alcançável pela conduta sem descaracterizar a sua unidade. 
Prevaricação Art. 319 CP 
Conceito
A prevaricação consiste essencialmente no fato de espontaneamente o funcionário se desgarrar do sentido de finalidade publica que deve ser a de toda a sua vida funcional para no caso em vez disso ter a sua ação norteada para o que se lhe afigure o seu interesse ou lhe pareça condizente com sentimento, seu pessoal. Trata-se de uma espécie de “ato corrupção”
Núcleo do tipo 
>Retardar
>Deixar de praticar
>Praticar contra disposição expressa de lei 
~ Ato de oficio 
Sujeito ativo
Funcionário Publico (qualquer um) 
Sujeito passivo
Administração publica, pessoa física ou jurídica
Concurso de pessoas
Pode agir com outra pessoa, não precisando ser funcionário publico, mas caso for terá aumento de pena, e elementar o crime o conhecimento.
Elemento subjetivo
Dolo, para satisfazer interesse pessoal ou sentimento pessoal 
Tentativa
É cabível, na forma comissiva ou ativa porque a conduta admite fracionamento. 
Consumação
Ele e crime formal, não precisa alcançar o interesse pessoal. 
Ação penal
Publica incondicionada
OBS.: É necessário se atentar ao uso do principio da especialidade no que concerne a prevaricação inserta no Art. 319 CP e a prevaricação no código penal militar cujo o decreto lei 1001/69 no Art. 316 CPM que puni a prevaricação especifica praticada na forma no Art. 9 CPM
Prevaricação Impropria Art. 319-A 
Conceito
Núcleo do Tipo
Deixar de cumprir (Deixar de fazer o que?)
~ Dever próprio de vedar ao preso aparelho telefônico, de radio ou similar. 
> Que permita a comunicação com outros presos ou com ambientes externos.
Sujeito Ativo (quem?)
Diretor penitenciário e qualquer servidor publico (agente penitenciario) 
Sujeito Passivo (Quem arca com as consequências da conduta?)
Administração publica e a sociedade 
Elemento Subjetivo
Dolo, de não vedar o acesso do aparelho quando obrigado 
Tentativa
Não é cabível, porque e um crime omissivo puro
Consumação
Crime forma, a consumação se da com a simples omissão do dever de o acesso ao presos dos citados meios de comunicação sendo dispensados o efetivo acesso o aparelho telefonico, radio ou similar, caracterizando mero exaurimento.
Ação Penal 
Publica incondicionada
Condescendência Criminosa Art. 320 CP
Conceito
Núcleo do Tipo
Deixar não levar (Deixar de fazer o que?)
~ De responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do cargo, ou o fato ao conhecimento da autoridade competente.
Sujeito Ativo (Quem?)
Servidor publico hierarquicamente superior ao infrator.
OBS.: Caso o servidor publico ocupe cargo em comisso ou de função de direção ou de assessoramento de órgão de administração publica direta, sociedade de economia mista, empresa publica, ou fundação instituída pelo poder publico a pena sofrera aumento de 1/3. Art. 327 §2 CP
Sujeito Passivo (Quem arca com as consequências da conduta?)O Estado 
Elemento Subjetivo
Dolo, não responsabilizar ou não levar a autoridade competente para que possa responsabilizar.
Tentativa
A tentativa não e cabível. 
Consumação
É crime formal, para que a punição tenha que ser feita que ter ciência do fato e quem cometeu o fato. A consumação se da quando ele toma ciência e se omite.
Ação Penal
Publica incondicionada
Obs.: Existe uma outra forma para esse crime Art. 322 CPM
Abandono de Função Art. 323 CP
Conceito
É quando o funcionário publico abandona o seu cargo fora dos casos permitidos em lei, entendendo-se por abandono o afastamento unilateral e desautorizado por prazo juridicamente relevante, sendo este o tempo capaz de causar ou de permitir que se cause danos a administração publica 
Núcleo do Tipo
Abandonar (Abandonar o que?)
~ Cargo publico
> Fora dos casos permitidos em lei
Sujeito Ativo (Quem?)
Qualquer servidor publico, que esteja esquadrado no Art. 327 CP
Sujeito Passivo (Quem arca com as consequências da conduta?)
Administração publica
Elemento Subjetivo
Dolo, de se afastar e conhecendo a possibilidade desse afastamento causar um dano na administração 
Tentativa
Não é cabível, e omissivo próprio e logo não admite fracionamento da conduta
Consumação
Quando há o afastamento arbitrário (unilateral e desautorizado) por tempo suficiente para criar a possibilidade concreta real e efetiva de dano a administração publica. 
Ação Penal
Publica incondicionada 
OBS.: O paragrafo segundo trás uma causa de aumento de pena considera-se fronteira a faixa de até 150k de largura conforme Art. 20 §2 da CRFB/88 e isso se da em razão do perigo causado ainda que em abstrato para a segurança nacional visto que fronteira e área fundamental para a defesa do território nacional. O paragrafo primeiro que trás uma qualificadora 
Exercício Funcional Ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324 CP
Conceito
Núcleo do Tipo 
Entra
Continuar
Sujeito Ativo
Servidor publico, sem precisar ter nenhuma atividade especial
Sujeito Passivo
O Estado
Elemento Subjetivo
Dolo, exercício funcional ilegalmente, antecipado ou prolongado 
Tentativa
É admissível, porque o crime passível de fracionamento
Consumação
Consuma quando o agente pratica atos que são inerentes antes de satisfeitas as exigências legais. Ex.: Quando continuas exercendo suas funções, mesmo sendo exonerado. 
Ação Penal
Publica incondicionada
OBS.: O Art. 324 CP é uma norma penal em branco porque é necessário uma norma forma do código penal para complemento extra penal para complementar o sentido de exigência gerais.
Dia: 03/04/2018
Violação de Sigilo Funcional Art. 325 CP
Conceito 
Núcleo do Tipo 
Revelar
~ Fato de que tem ciência em razão do cargo E que deva permanecer em segredo -> O fato deve estar em segredo e o servidor precisa saber dessa obrigatoriedade
> Caso contrario seria hipótese do Direito Penal do autor > Proibido pela sistemática constitucional do Direito Penal 
Facilitar 
~ A revelação 
Sujeito Ativo (Quem?) (Quem revela ou facilita?)
Funcionário Publico, qualquer servidor. Basta que ele tenha acesso ao fato. 
OBS.: Para que configure esse crime ele tem que saber que ele tem que manter aquilo em segredo. 
OBS.: Se o servidor adquirir uma informação e guardar para si e posteriormente com sua aposentadoria ela queira adquiri vantagem com essa informação, se configura o crime do Art. 325. 
Sujeito Passivo (Quem arca com as consequências da conduta praticada pelo sujeito ativo?)
Estado, Pessoa física ou Passiva
Objeto Material
O segredo
Elemento Subjetivo
Dolo, da violação do sigilo funcional. Relevar ou facilitar a revelação do sigilo em razão do cargo. 
Tentativa
A tentativa não na oral, mas na escrita é cabível. 
Consumação
O crime é formal, só se consumando quando efetivamente se exteriorizar o segredo. Quando o terceiro não autorizado toma conhecimento da informação. 
Ação Penal
Publica incondicionada 
Se o funcionário publico toma ciência dessa informação sigilosa por razão diversa que não por cargo ou função que exerce poderá cometer infração penal diversa tal como a prevista no Art. 154 CP mas não a violação desse sigilo funcional inserta no Art. 325 CP isso em razão da aplicação do principio da especialidade. 
Art. 325 §1º,I CP Não pode ser confundido com o Art. 313- A e B, por com Art. 325 §1º, I CP o objeto material é o fornecimento de senhas que permitam o acesso de terceiro e não dados. 
O nosso sujeito ativo é o servidor com atribuição para operar dados dá administração pública. 
Art. 325 §2º, II CP, é quem se utiliza do acesso. (Terceiro) Pode ser um particular. Será qualificado o crime se a conduta descrita no Caput ou no §1º causar dano na administração ou a outrem.
Dia: 09/04/2018
Artigo 328 a 334-A CP.
Usurpação de função pública Art. 328 do CP
Conceito
Usurpar é você pegar ou você se passar por um cargo que não tenha atribuição para exercer. (Não é crime formal, pois o mero exaurimento é uma modalidade qualificadora).
Núcleo do tipo
usurpar (assumir/exercer) indevidamente.  Função pública
Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa, inclusive um servidor público (crime comum)
Sujeito Passivo
Administração pública e qualquer outra pessoa prejudicada com a conduta ilícita 
Elemento Subjetivo 
Dolo
Tentativa
É admissível, quando ele tentar exercer a função que não atribuição, porém alguém impede.
Consumação
Quando exerce a função exclusiva daquele legalmente investido no ofício usurpado.
Modalidade qualificadora
Quando o agente ganha vantagem.
OBS: parágrafo único. Aqui essa vantagem não é apenas de natureza patrimonial, pode ser de qualquer natureza.
OBS: o terceiro beneficiado que recebe a vantagem, concorrendo par a usurpação, responderá como participe do crime.
Ação penal
Pública incondicionada.
Resistência Art. 329 CP
Conceito
Núcleo do tipo
Opor-se à execução de ato LEGAL. Mediante violência ou grave ameaça, o servidor  público competente para executa-lo ou a quem ele esteja prestando auxílio.
Sujeito ativo
Qualquer pessoa, inclusive aquele estranho a que resiste (crime comum)
Sujeito passivo
Administração pública, o servidor público que recebe a violência ou a  ameaça e o terceiro que auxilia ( defende a pessoa que sofreu a violência ou  ameaça também pode sofrer a resistência)
OBS: A oposição deve ser positiva, não se admitindo a resistência passiva, ou seja, destituída de qualquer conduta agressiva por parte do agente.
Exemplos: condutas que não configuram resistência, são aquelas que não são agressivas. Ex: xingamentos, fuga, recusa em fornecer nomes e outros dados, abrir portas ou facultar a entrada, desacato e desobediência não supõem violência ou ameaça.
Se a oposição se der sem violência ou ameaça, pode ser considerada se cabível o crime de desobediência (330 do CP) ou ainda se envolver ofensa ou ultraje ao servidor competente para o cumprimento dá ordem no sentido de desprestigiar a sua função poderá ser caracterizado o crime de desacato (331 do CP).
O emprego de violência ou ameaça se der em desfavor de de dois ou mais servidores tal circunstância não descaracterizara a unidade do crime devendo porém ser considerada a pluralidade de atos dá fixação dá pena base.
Elementos subjetivos
Dolo de se rebelar; se opor.
Tentativa
É admissível, porque é passível de fragmentação. Ex: eu vou para bater em Cristiano, mas alguém me deteve e não consegui continuar.
Consumação
Com a prática dá violência ou ameaça
Ação penal
Pública incondicionada
Dia: 10/04/2018
Desobediência Art. 330 CP
Conceito 
Núcleo do Tipo
Desobedecer (descumpre/ não atende)
~ Ordem legal – (Objeto material) - De funcionário publico (Ainda que seja injusta) 
Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa (crime comum), o servidor também pode ser sujeito ativo desse crime. 
Sujeito Passivo 
Primeiramente a Administração Publica (Estado). Segundamente o funcionário que deu a ordem. 
Requisitos para configuração da conduta 
1- A conduta deve ser reiterada desobedecida. Ex.: Juiz pede um documento parao diretor de um hospital, porém o diretor descumpre e o juiz reitera o pedido e faz novamente e coloca um aviso que se ocorrer o descumprimento novamente, o diretor terá cometido crime de desobediência. 
2- O servidor público deve emitir a ordem escrita, verbal ou até mesmo gestual diretamente ao destinatário e essa ordem deve ser certa, direta e determinada um simples pedido ou solicitação.
3- A ordem emanada deve ser individualizada, ou seja, dirigido a pessoa individualizada substancial e formalmente legal ainda que injusta e executada por funcionário competente.
4- O destinatário deve ter ha atribuição de cumprir a ordem podendo a desobediência ser comissiva ou omissiva a depender da própria natureza da ordem importa ao particular. Ex.: Quando a ordem é de não fazer e ele faz comissiva. Ex.2: Quando a ordem e se ele fazer e ele não faz e omissiva. 
4- Para configuração da desobediência é imprescindível que não haja sanção especial afeta a este descumprimento, ou seja, se algum outro diploma legislativo trouxer previsão de sanção de natureza civil ou administrativa estará impossibilitada a configuração do delito de desobediência, salvo se houver expressa admissão de cumulatividade entre as sanções penais e extra penais. 
Elemento Subjetivo
Dolo, se não cumpri ou não querer alguma ordem, não importando o motivo de não querer cumprir. 
OBS.: A simples rebeldia de não cumprir a ordem com o intuito de evitar a produção de provas contra si mesmo não caracteriza o crime de desobediência. Ex.: Tem ação de paternidade, o pai se nega a fazer o exame. Ele comete o crime do Art. 330 CP? Não, porque ele não é obrigada criar provas contra si mesmo. Então existe uma sanção civil para sua negativa a cria uma presunção que ele seja o pai. É uma consideração “malam partem”
Tentativa
A tentativa só e admitida da forma comissiva, na forma por ação. 
Consumação
Quando a o descumprimento da ordem. Consuma com a omissão e com a comissão. 
Ação Penal 
Publica incondicionada 
Desacato Art. 331 CP
Conceito
Núcleo do tipo
Desacatar (Humilhar / desprestigiou/ achincalhar/ menosprezar)
~ Funcionário público 
> No exercício da função OU em razão dela
Sujeito ativo
Qualquer pessoa (Crime comum) e o servidor publico 
Sujeito passivo
Administração publica e servidor público 
Elemento Subjetivo
Dolo
Tentativa
A admissível da forma escrita. Da forma comissiva. No entanto parte da doutrina intente que que não e cabível a tentativa quando o servidor publico não esta presente no momento da ofensa. 
Consumação
Pode ser omissivo ou comissivo, no momento que o servidor publico toma conhecimento direto do ato ofensivo. Pouco importa se ele se sentiu ofensivo. 
OBS.: O servidor publico deve estar presente no momento do ato ou tomar conhecimento direto do ultraje 
Ação Penal
Publica incondicional
Dia: 16/04/2018
Trafico de Influencia Art. 332 CP
Conceito
Para configuração o crime de trafico de influencia: 
É preciso que a aludida influencia seja fraudulenta (simulada), pois se presente e real outro poderá ser o crime Ex.: corrupção. 
Requisitos:
1- Emprego de meio fraudulento, isto é, o agente se diz influencia com determinado funcionário público, quando na realidade não exerci nenhum prestigio
2- Deve-se tratar de servidor público. Se o agente faz alusão a determinada pessoa que posteriormente provasse não fazer parte da administração pública não há que se falar na tipificação do delito em tela.
OBS.: Não havendo o cumprimento de qualquer dos dois requisitos, poderá configurar-se o crime de estelionato.
Núcleo do Tipo
Solicitar (pedir)
Exigir (impor)
Cobrar (Fazer com que seja paga)
Obter (Conseguir; adquirir)
~Vantagem ou Promessa de vantagem -> Para si ou parra outrem 
Bem Jurídico Tutelado
É o prestigio da administração publica 
Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa (Crime comum), inclusive um funcionário público ou um particular
Sujeito Passivo
Administração pública ou servidor publico, aquele que paga pela suposta intermediação 
Elemento Subjetivo
Dolo, de praticar qualquer das condutar indevidas, solicitar, exigir, cobrar e obter. Sem nenhuma finalidade especifica porque a lei não coloca expressamente. 
Tentativa
É admissível, na modalidade de solicitado, exigência ou cobrança por escrito. Quando for possível o fracionamento da conduta. (Emissão de carta ao destinatário da solicitação, exigência, cobrança, ou proposta de aquisição.) 
Consumação 
Quando praticado a modalidade solicitar, exigir e cobrar, pois é crime formal. Mas na modalidade obter só consuma quando o agente consegue a vantagem ou promessa. 
Ação Penal
Pública Incondicionada
Obs.: (Paragrafo único) Segundo Mirabethet o desprestigio para a administração nesta hipótese e maior justificando-se o aumento de pena inclusive pena eventual ofensa a honra do funcionário. Observa Magalhaes Noronha que o rigor da lei não impõe a declaração expressa do agente bastando que insinue o suborno do funcionário.
Obs.: (Geral) Cabe destacar a aplicação o principio da especialidade do que tange a incidência dos Art. 332 e Art. 357 CP, pois nesse ultimo recai a conduta sobre personagens específicos quais sejam juiz, jurado, órgão do MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, interprete ou testemunha 
Descaminho Art. 334 CP
Conceito
Norma branca, o vulgo do descaminho e contrabando improprio. 
Núcleo do Tipo
Iludir 
~ Pagamento de direito OU imposto DEVIDO -> Pela entrada, saída ou consumo de mercadoria 
Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa 
Sujeito Passivo
É o Estado, uma vez que há lesão ao erário público.
Elemento Subjetivo
Dolo, a vontade de iludir para conseguir o descaminho 
Tentativa
Quando o sujeito não consegue iludir a alfandegaria e pego antes e conseguir entrar ou sair 
Consumação 
Com a liberação das mercadorias, sem o pagamento dos impostos ou direitos relativos a elas. É crime formal, basta que ele tente iludir. 
Obs.: A caracterização do descaminho e posterior ação penal prescindem da conclusão do procedimento administrativo relativo a discursão a certa da exigência valor ou exportação dá mercadoria. Não obstante o caráter formal do delito a exigência de decisão administrativa ou judicial em questão de constitui-se em questão prejudicial externa, pois afeta a tipicidade do fato.
Obs.: O pagamento do tributo devido não funciona como causa extintiva dá punibilidade 
Ação Penal
Pública Incondicionada 
Dia: 17/04/2018
Contrabando Art. 334-A CP
Conceito
Núcleo do Tipo
Importar
Exportar
~ Mercadoria proibida relativamente ou absolutamente (norma penal em branco)
Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa (Crime comum)
Podendo inclusive ser o funcionário publico desde que esse ultimo não seja o funcionário com atribuição para impedir o contrabando ou o descaminho. Se assim for respondera pelo Art. 318 CP por caracterizar exceção pluralista a teoria monista 
Sujeito Passivo
É Estado, (Administração pública)
Elemento Subjetivo
Dolo. Se o agente não tendo ciência que esta importando ou exportando algo relativamente ou absolutamente , o Art. 20 CP fala de erro de tipo, porque a punibilidade cai encima do fato e não do autor.
Tentativa
O agente e interrompido durante a entrada ou saída da mercadoria proibida 
Consumação 
Existem 2 formas: 
1- O agente consegue ludibriar a alfandega e se consuma do exato momento que ultrapassa a barreira fiscal.
2- O agente entra clandestinamente no pais e se consuma no exato momento em que a mercadoria ingressa no pais. 
Ação Penal
Pública Incondicionada
OBS.: Em razão do caráter formal do delito a existência de decisão administrativa ou judicial favorável ao contribuinte constituísse em questão prejudicial externa pois afeta a tipicidade do fato razão pela qual autoriza a suspenção do processo penal até a sua solução definitiva. 
OBS.2: A jurisprudência atual do STJ se posiciona no sentido de que o pagamento do tributo devido não funciona como causa extintiva da punibilidade no delito de contrabando. RHC 43. 558/SP -- NFO 55 SJ
OBS.3: Principio daespecialidade – Há que se atentar para aplicação do principio da especialidade no que consegui a importação ou exportação de drogas cuja a legislação aplicável será a lei 11.343/06 quando e importação ou exportação de arma de fogo assessório ou munição será aplicada a lei 10/826/03 Estatuto do desarmamento (deve ser desautorizada)
OBS.4: No caso de importação ou exportação de explosivo ou artefatos incendiários o delito será o do 334- A vês que o direito penal e taxativo e o estatuto do desarmamento não abrange tais objetos, e caso fosse feita a aplicação do estatuto estar-se ia fazendo analogia um Malan Partem o que e incompatível com o sistema penal no Brasil.
OBS.5: Quando a aplicação do principio da insignificância ao delito de contrabando a jurisprudência tem se posicionado resistente tendo em vista que a tutela jurídica não e apenas de natureza tributaria abrangendo ainda questão de saudade publica moralidade, administrativa e ordem publica, razão porque vem afetando a incidência desse principio sobe a alegação de que a entrada ou saída de mercadoria proibida não pode ser considerada insignificante.
...... Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art.335 CP
Conceito
Núcleo do Tipo
Impedir
Perturbar
Fraudar
Sujeito Ativo 
Sujeito Passivo
Elemento Subjetivo
Dolo
Tentativa
Consumação 
Ação Penal
Pública Incondicionada
Inutilização do Edital ou de Sinal Art. 336 CP
Conceito
Núcleo do Tipo
Rasgar (Cortar, ou dilacerar totalmente ou parcialmente)
Inutilizar (Tornar ilegível a leitura) 
Conspurcar (Manchar, sujar)
Sujeito Ativo
Qualquer pessoa (Crime comum) 
Sujeito Passivo
O Estado, titular do bem jurídico ofendido 
Elemento Subjetivo
Dolo
Tentativa
E admissível, pois e passível de fracionamento. 
Consumação 
Crime material 
Ação Penal
Pública Incondicionada
Art.
Conceito
Núcleo do Tipo
Sujeito Ativo 
Sujeito Passivo
Elemento Subjetivo
Dolo
Tentativa
Consumação 
Ação Penal
Pública Incondicionada

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