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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
ELIANE MARTINS GOUVÊA
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SERRA
2018
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Pesquisa apresentado como exigência da disciplina Pesquisa e Prática de Educação V
Orientador: VERA DE FÁTIMA L. MACIEL
SERRA
2018
PRATICAS EDUCATIVA
ASSUNTO: EDUCAÇÃO, ARTE E MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
TEMA: O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
TÍTULO: O PAPEL DO PROFESSOR NO DESENVOLVIMENTO DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
1. INTRODUÇÃO 
 O principal objetivo deste estudo é questionar sobre a construção e o aprimoramento das atividades relacionadas ao desenvolvimento infantil, no que se refere ao lúdico, no conhecimento do professor a partir desta área em suas aplicações pedagógicas, analisando o aspecto das escolas e centros educacionais no envolvimento como um todo neste processo, de transformar e contribuir como agentes socializadores nos primeiros anos de vida da criança. 
1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA
 Independente da época, cultura e classe social, a ludicidade e a musica sempre fez parte da vida das crianças, pois é nessa fase que se vive em fantasias, encantamentos, alegrias e sonhos, é onde a realidade e o faz de conta se confundem. Por ser o brinquedo uma essência da infância e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita varias produções de conhecimentos, a partir destes contextos entraremos neste espaço que vem conquistando muitos adeptos na área da educação, psicologia e afins. A ludicidade passou a ser reconhecida como uma das formas utilizadas para o estudo do comportamento humano, assim extrapolando as demarcações do brincar espontâneo, deixando de ser um simples sinônimo de jogo para alguns estudiosos e pesquisadores. Isso nos faz refletir o que exatamente buscamos, ao desenvolvermos uma brincadeira, de forma que analisaremos os comportamentos de acordo com as faixas etárias. 
 A brincadeira, os jogos e as cantigas de roda, bem como a música em si, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, passando a ser necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. Se analisarmos a historia da humanidade vamos observar que estes panoramas estão presentes na vida dos seres humano há milhares de anos, e tendo um pensamento crítico e criativo as crianças constroem logo nos primeiros momentos suas linhas de percepções, nessa interação com as outras, com quem estiver ao seu redor e com o ambiente externo, buscando assim uma investigação sobre tudo de novidade para ela. Com a ajuda do professor e um ambiente acolhedor que lhes ofereça a oportunidade de se desenvolverem em diversas atividades, elas vão aos poucos criando suas identidades, é nesta hora também que o professor precisa buscar alternativas de trabalho usando sua imaginação e o que estiver ao seu dispor para que a brincadeira aconteça, sabendo que a ludicidade é sua aliada no processo de ensino e aprendizagem.
1.2. QUESTÕES NORTEADORAS 
 Através destes contextos iremos abordar a importância do professor nesta fase do aprendizado infantil. Porque eles precisam recriar e resignificar suas ações, bem como a identidade histórico-social das atividades lúdicas, para que estas se tornem prazerosas e interessantes tanto para os profissionais da educação como para as crianças? O ambiente escolar onde este professor atua lhe dar condições para que estes eventos aconteçam? Porque em parte a tecnologia esta atrapalhando estes processos, intervindo até na relação do professor com o aluno? 
 Estas e outras questões discutiremos ao longo do nosso trabalho, que trará também a origem de alguns jogos, brinquedos e brincadeiras e suas influencias para o desenvolvimento infantil, bem como o papel do professor nas interações afetivas e cognitivas das crianças em geral. 
2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
 KISHIMOTO, T.M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes, 2002
CONCEIÇÃO, J. L. Artigo: O despreparo dos professores: um ensaio sobre um dos problemas que afeta o processo ensino-aprendizagem dos educandos. http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0294.html
Publicado em 12 de junho de 2011.
CURY, A. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
VYGOTSKY, L. Do Ato ao Pensamento. Lisboa: Morais, 1979.
3. ÁREAS PRINCIPAIS QUE OS ITENS ESCOLHIDOS LIVRO/ARTIGO/TEXTO ABORDAM 
Kishimoto em sua obra, aborda os aspectos da historia das brincadeiras e dos jogos na educação infantil. Como viver em liberdade em diversas culturas, e como são repassados de geração em geração a ludicidade.
José Luiz da Conceição em seu artigo, diz que os professores tem si a missão de estar mudando o rumo da educação, mas o não comprometimento e as atitudes não correspondem com o que realmente uma educação de qualidade precisa.
Augusto Cury em sua obra, afirma que reconstruir a educação mudando as técnicas de ensinar e contando com o apoio de pais e professores, esta é uma das vertentes preconizadas pelo autor neste livro sabendo-se que várias teorias educacionais foram elaboradas, no entanto, estas não condizem com a realidade atual e não causam efeito em crianças e adolescentes. Já que eles estão massificados pelas novas tecnologias, pelo consumismo, entre outros.
Vygovisky nos ensina que a criança só tem de a brincar e brincar, pois é nessa brincadeira que vão se exteriorizando suas atitudes, seus pensamentos, suas sensibilidades e emoções. 
4. CONTRIBUIÇÃO DOS ITENS PARA A PESQUISA 
Kischimoto (1993, p.7) Diz: “Cada tempo histórico possui uma hierarquia de valores. São esses valores que orientam este banco de imagens culturais que se refletem nas concepções da criança e seu brincar”.
Augusto Cury, (2007, p.12) “Hoje existe a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) que transforma os jovens em apenas repetidores da informação”.
 “A criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo emocional, social, psicológico". (VYGOTSKY 1979, p.45)
CONCEIÇÃO, J. L. Artigo: “A aprendizagem é algo fundamental para o ser humano, por isso ela deve ser construída e reconstruída na companhia de profissionais da educação capacitados e qualificados, capazes de propiciar aos suas receptadores competências e habilidades necessárias para a sua formação humanística.”