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PREÂMBULO João Barbalho pretende q o preâmbulo revela a intenção do legislador: deve dizer por quem a constituição é feita; em virtude de que a constituição é feita; e com que fim a constituição é feita. Essencialmente essas 3 idéias. E 88? “nós, representantes do povo brasileiro (por quem) , reunidos em assembléia nacional constituinte (autoridade) para instituir um estado democrático (fim que a const é feita), destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte constituição da república federativa do Brasil. Pra q isso? Pq não diz logo: destinado à promover o paraíso sobre a terra... É uma das coisas q eu não gosto da constituição é essa “verborreia”. Norma não é isso, norma é ordem, é comando: é pra fazer isso e ponto final. Não tem q dar explicações, não tem q se justificar. O problema de entender a norma, de justificar a norma, de saber quais são as razões, as causas finalísticas da norma, é da doutrina. A doutrina q trate de interpretar, de identificar essas coisas. Um preâmbulo verboso desse jeito, no máximo, pode servir como auxiliar de interpretação, em eventuais dúvidas q apareçam na constituição. Por exemplo, há uma clara declaração desde o preâmbulo q o Brasil está comprometido com uma solução pacífica das controvérsias. Não mais q regra auxiliar de interpretação.
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