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Federação (art 1º e 18) – crítica do município fundamentos constitucionais União

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 - Federação (art 1º e 18) – crítica do município // fundamentos constitucionais// 
União 
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” 
 
A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal. Exclui os territórios e inclui os municípios. Por conta 
disso alguns cidadãos pretendem q se trata de uma constituição municipalista, q deu aos 
municípios um lugar novo na história brasileira, portanto os municípios estão agora 
valorizados ao passo de que antes não o eram. Consequencia: superposição de território. 
Quando vc inclui os municípios os espaços brasileiros entram 2 vezes, pq os estados são 
divididos em municípios, os territórios são divididos em municípios e o D.F. não. Do ponto 
de vista territorial vc tem duas vezes o estado brasileiro: vc tem o conjunto dos estados, 
D.F. e territórios, isso constitui o território brasileiro na sua totalidade; o conjunto dos 
municípios mais o D.F., q não tem municípios, também constitui o território brasileiro. Isso 
é uma primeira observação, vc tem aí uma duplicidade, o território brasileiro duplicou. 
Segundo quesito: o q é que isso significa? Quais são os desdobramentos, as consequências? 
O q decorre de vc botar o município dentro da federação ou não botá-lo na federação? O q é 
a federação? De q modo a realidade federativa se exprime? A realidade federativa se 
exprime no Brasil pelo menos a partir de 2 
mecanismos: um é o senado federal, a chamada câmara alta, que tem a função de 
representaras unidades integrantes do todo brasileiro, os estados-membros, cada estado-
membro tem 3 senadores, se representando em igualdade de condições; a segunda forma é a 
possibilidade de participação na vontade nacional – aliás, ambas as formas são formas de 
participação dessas unidades constituídas do todo na vontade nacional – elas participam da 
formação da vontade nacional pelo fato de poderem apresentar emendas constitucionais. A 
gente tem no artigo que trata sobre as emendas constitucionais quem pode apresentar 
emendas constitucionais, é o art. 60, se eu não me engano... 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, 
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 
Portanto há 3 maneiras pelas quais podem ser apresentadas emendas constitucionais, duas q 
eram maneiras clássicas, a segunda dessa relação é uma novidade q foi introduzida pelo ato 
institucional nº 1 e depois foi mantida nas constituições seguintes- 67 e 88- (um dos 
aspectos positivos do ato inst. n° 1 foi o presidente poder emendar a const.); Mas antes de 
64 as duas maneiras clássicas pelas quais podia se apresentar projetos de emenda 
constitucional era iniciativa da câmara ou do senado federal, ou tbm certo número de 
estados-membros, que poderiam em conjunto apresentar uma emenda. Portanto, são duas 
maneiras pelas quais a constituição brasileira dá aos estados-membros, que são as unidades 
componentes da federação, o poder de participar da vontade nacional. É nisso q consiste a 
federação, a possibilidade destas partes integrantes participarem da formação da 
vontade nacional participa pelo senado, de forma ordinária, portanto, aprovando 
todas as leis, todas as leis tem q passar pela câmara e pelo senado, portanto tem q 
passar pelos representantes da nação; e tbm de forma extraordinária, podendo 
apresentar emendas constitucionais. 
Nao se pode, porém, colocar o município de forma análoga ao estado constituindo a união, 
pois esta não tem representante no senado, não pode apresentar emenda constitucional. 
LOGO A CONST DE 88 NÃO ALTEROU A POSIÇÃO DOS MUNICÍPIOS EM NADA. 
Em que é q a posição do município alterou? Nada. Por acaso a gente pretende q o Brasil é 
constituído da união de estados e os estados são constituídos da união de municípios? A 
gente vai tratar disso um pouco mais adiante, mas não. O Brasil é constituído da união dos 
estados, os estados não são constituídos da união de municípios, pretender isso é um 
equívoco. Não temos nos estados sistema bicameral, o sistema dos estados é unicameral, 
não temos assembléia legislativa estadual e senado estadual, constituído de um senador 
estadual de cada município, por exemplo. Não existe isso. Na verdade a gente vai dizer de 
outra forma, os estados-membros compõe a União. Até pq se não existissem o Brasil não 
seria o que é: uma União, uma República Federativa. Mas estados-membros não são 
necessariamente divididos em municípios, não são constituídos de municípios, não são os 
municípios q se juntaram para constituir o estado-membro. Portanto, a posição do 
município não mudou com isso 
Juridicamente, é erro dizer q o Brasil é constituído de estados e de municípios. Pra 
dizer isso era preciso dar desdobramentos a essa afirmação, era preciso fazer com q o 
município passasse a ter, também, como o estado tem, participação na vontade 
nacional, ou, no mínimo, fazer com q o município passasse a ter participação na 
vontade estadual, o estado por sua vez fosse uma federação. E nada disso aconteceu. O 
município faz parte da federação brasileira? Faz parte. O município é uma entidade q 
a constituição prestigia , valoriza, recomenda, preconiza, quer que exista? É. É uma 
instituição que a constituição defende, inclusive defende contra o estado-membro, 
assegura a autonomia do município? É. Tudo isso é verdade. Agora integra a 
constituição brasileira no sentido de que é constitutiva da federação, e, sobretudo, 
seria tão constitutiva quanto o estado-membro é da federação? Não. O estado-membro 
constitui a federação, o município não constitui a federação. A União é uma pessoa 
jurídica de direito público interno com soberania. O estado-membro é uma pessoa jurídica 
de direito público interno q participa da soberania nacional. O município é uma pessoa 
jurídica de direito público interno, com autonomia. O distrito não é pessoa jurídica. Portanto 
são 4 situações diferentes a relação entre eles não é a mesma. Não se pode dizer q é uma 
relação semelhante. Portanto a pergunta “integra a federação”, vai depender do que se 
entende por integra. Se entender integra como faz parte, está dentro da federação brasileira, 
tudo bem. Mas se entender integra como constitui a federação... não, não constitui. Entidade 
matriz da const é o estado-membro, q no segundo momento se associa em união e em um 
terceiro momento se divide em municípios. Não é verdade histórica no Brasil, foi verdade 
histórica nos EUA. Mas é esse modelo que foi transplantado pro Brasil, foi um idealismo de 
Rui Barbosa em 91. É uma questão importante que a gente precisa ponderar: não teria sido 
melhor pros estados brasileiros que a constituição fosse outra? Rui pensava que essa ideia 
fortaleceria os estados brasileiros, transpor para aqui o que era a experiência americana – as 
13 colônias. Organizaram sua independência, tinham governos próprios, depois se 
organizaram em confederação e aonde os estados continuavam com extrema autonomia, 
praticamente quase soberanos; e esse sistema vigora uns 10 ou 12 anos, nos EUA. Até q 
elesperceberam q esse sistema era inviável, que criava muitas dificuldades de ordem 
prática. Então resolveram mandar representantes para o Congresso da Filadélfia, em que se 
tentará construir a União, mais soberana, com mais força e mais autoridade. Para isso, os 
estados estiveram que 
abdicar, ceder, renunciar algumas das competências que eles tinham, alguns dos poderes 
que os estados tinham originariamente em favor deste organismo maior q eles estão 
constituindo. 
A união, então, vai ter a função que os estados abriram mão para que esta fosse formada. A 
ficção constitucional que está atrás da constituição de 91 e de todas as demais constituições 
republicanas brasileiras, inclusive da atual, é essa de q os estados teriam pré-existidos no 
Brasil (isso não é verdade histórica), teriam sido independentes, soberanos e, em um 
segundo momento, teriam abdicado de parcela dessa soberania em favor do ente maior q 
eles estavam constituindo, a união. Esta, só teria poderes que fossem transferidos dos 
estados para ela. É a ideia da competência geral ou remanescente. 
A União tem as chamadas competências específicas, aquilo q a constituição diz q é 
competência da União, e tudo aquilo que ela não diz é competência dos estados, pq os 
estados é que teriam tido primeiramente todas as competências, pois eles eram soberanos 
cada um na sua órbita própria. Não é a constituição de imaginar que a União é inicial e 
transfere poderes para os estados-membros e sim ao contrário segundo a ficção histórica 
transplantada dos EUA para cá. 
Se a União é soberana, a União tem o poder. Eu já disse que essas expressões são similares, 
cada uma delas chama a outra: soberania; poder; constituição; três poderes. Falar de 
soberania é falar do poder, o poder na concepção democrática são 3 poderes... isso é a 
constituição. Portanto, essas são realidades muito próximas. A União é soberana. Ela tem o 
poder. O poder se divide em 3 poderes. Ela temconstituição. O estado-membro não é 
soberano, mas participa da soberania nacional, e essa é uma das razões pelas quais o 
Estado-membro tem constituição. Outra boa razão é o fato de se supor, por esta realidade 
constitucional, que o estado-membro era originário, era matriz, o ponto de partida, o início 
dessa sistematização. Portanto, pode se falar em poder no nível do estado e 3 poderes (quem 
tem poder tem 3 poderes). O município não é soberano, não participa da soberania nacional, 
não tem constituição e, a rigor, não tem poder. A evidência mais clara de q o município não 
tem poder é q o município não tem os 3 poderes. Quem tem poder deve ter os 3 poderes, 
pois eles são a expressão do poder: o poder é dividido em 3 órgãos diferentes, eles dividem 
o poder; quer dizer, o poder são 3 poderes. O município não tem 3 poderes. É um erro, é um 
equívoco falar em poder no nível municipal. Delga elogia antiga lei de organização 
municipal, feita após o A.I.-5, a qual dizia que o governo municipal é constituído por 
ÓRGÃOS, e não poderes, que desempenham as funções legislativa (câmara municipal) e 
executiva (prefeito). 
Outro argumento utilizado é a questão da expressão UNIDADES DA FEDERAÇÃO, ela é 
usada na constituição para se referir aos estados ou estados e municípios? Não há nenhuma 
situação em que essa expressão implique os municípios, unidades da federação são sempre 
os estados. Portanto, a constituição nesse assunto claudica, é má-técnica, sem rigor 
terminológico, sem rigor jurídico. 
Ser um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO: não precisava o constituinte dizer na 
norma que a o Brasil é um estado democráti ela fez um estado democrático de direito, pois 
o Estado Democrático de direito não se concretiza por causa dessa norma per si e sim pelo 
que consta na constituição, pelo conjunto de normas que ela colocou, não por essa 
declaração. Essa declaração não cabia ao constituinte fazer, essa é uma declaração da 
doutrina. A doutrina é que tem de concluir isso: à luz do que eu estou lendo, dos artigos, dos 
capítulos da constituição, realmente nós estamos diante de um estado democrático de 
direito. Isso é uma conclusão doutrinária. 
e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa 
humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.” 
TODO ESTADO TEM COMO FUNDAMENTO A SOBERANIA! Não precisava o 
legislador ter feito esta inciso I. Esse poder político supremo independente é inerente ao 
Estado, o Estado se caracteriza por isso. E essa soberania tem 2 aspectos fundamentais: o 
aspecto da supremacia na ordem interna; o aspecto da independência na ordem externa. 
Supremacia na ordem interna: soberana é aquela entidade acima da qual não há nenhuma 
outra dentro do território dela. Supremacia na ordem interna: soberana é aquela entidade 
acima da qual não há nenhuma outra dentro do território dela. Na ordem externa é a 
independência: não há nenhuma outra entidade no mundo que esteja acima dela, as outras 
entidades estarão no máximo em igualdade de condições com ela. Essa é a diferença 
essencial do Direito Internacional Público: o D.I.P. tem essa característica fundamental, é 
um Direito resultado de coordenação – ao passo que todo o direito com o qual lidamos 
diariamente é um direito de subordinação o poder constituinte cria a constituição dentro de 
um Estado, a partir daí se cria vários ramos do Direito, todos direitos de subordinação: 
todos os cidadãos estão subordinados a essa ordem jurídica que se impõe pela supremacia 
na ordem interna. 
O que é CIDADANIA? É o que a constituição dispuser sobre cidadania. Qual é o grau, o 
nível de participação do cidadão na vida política, de forma ativa, de forma passiva? Qual é 
o nível de participação dele no Estado, de modo geral, na administração do Estado, na 
fiscalização do Estado, etc.? Aquilo que a constituição dispuser a esse respeito. Não adianta 
você botar aqui cidadania, ao menos que vc definisse o que seria cidadania neste artigo e 
não tivesse mais nada adiante na constituição. DA MESMA FORMA DIGNIDADE DA 
PESSOA HUMANA! 
Professor, o senhor então acha que a constituição é “principiológica”? Não, eu não chego a 
isso não. Isso aí é interpretação duns malucos. Eu não quero dizer que ela é 
“principiológica”, não. Eu quero dizer que ela é verborréica, retórica, demagógica. Ela não 
sabe qual é o papel da norma. O papel da norma é dar uma ordem. [Delgado nos ensina a 
educar filhos]. Pluralismo político. Não adianta nada dizer pluralismo político, o importante 
é vc ter normas mais adiante que vão constituir o pluralismo jurídico. A norma não tem que 
dizer quais são seus fins, suas razões, não tem que se justificar. A norma é um comando: é 
pra fazer isto; é proibido fazer aquilo; é permitido fazer aquilo outro. O papel de interpretar, 
entender, discutir a norma, de descobrir seus fins, de descobrir as razões que levaram àquela 
norma e não a outra... Isso é papel da doutrina. A norma não tem que fazer nada disso. A 
questão principiológica, porém, é importante para a interpretação constitucional. Os 
princípios servem para aclarar as normas, para resolver situações em que as normas podem 
ser eventualmente conflitantes, ou meio obscuras. valorizar excessivamente os princípios e 
pretender que vc deve reduzir a constituição, concentrar a constituição em um 
conjunto de princípios: princípios é que é fundamental. O problema é vc saber o que é que 
decorre desses princípios. Eu acho que isso é um exagero, excesso, um absurdo. Isso leva à 
escola do direito livre, à possibilidade de subjetivismo, à possibilidade do juiz interpretar a 
norma do jeito que quiser, etc.. Leva a um menosprezo do papel da lei. A lei é um 
progresso! E eu digo isso com a tranquilidadede ser jusnaturalista. A lei é um avanço em 
termos de objetividade, em termos de imparcialidade, de pré-conhecimento, de publicidade 
e etc.. Portanto, essa ideia de reduzir tudo a princípios, a meu ver, é um retrocesso jurídico 
grave. Princípios tem valor sim. Há que distinguir princípios e normas? Sim! Nem toda 
norma na constituição tem o mesmo peso? Sim! Há normas na constituição que tem peso 
maior, pois podemos reconhecer nelas certos princípios constitucionais? Sim! As normas 
muitas vezes tem que ser interpretadas nos termos dos princípios? Sim! 
O parágrafo único... esse é relevante! “ todo poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representante eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição. O caput do 
artigo 1º tem 3 normas: a primeira tem um equívoco monumental que é esse dos 
municípios; a segunda é idiota, estado democrático de direito; a terceira, tbm idiota, esses 
fundamentos. Esse parágrafo único é relevante, “todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Todo o 
poder emana do povo e a maneira do povo exercer esse direito. A constituição diz 
expressamente duas coisas, e aí introduz a questão do exercício direto do poder. Nós vamos 
ver vários defeitos desses instrumentos de democracia direta na constituição brasileira atual, 
mas de qualquer maneira a existência disso é uma bela ideia 
A novidade é o diretamente. “Que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição”. 
Eu tenho impressão que não fiz algumas observações sobre o diretamente, mas vale a pena 
a gente prevenir isso. Essa questão da representação direta é uma questão muito complicada 
Não sei se aqui eu fiz essa observação, de noite eu fiz com certeza, essas consultas 
plebiscitárias são muito usadas em regimes ditatoriais, em períodos ditatoriais. As ditaduras, 
ou aquelas situações tendentes a se tornar uma ditadura (exemplo: Venezuela), têm uma 
tendência muito grande a usar o mecanismo de plebiscito.

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