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ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE QUEIMADO

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Atendimento inicial ao paciente queimado
Profª Suelen Santos
Ms em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas - UFBA
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO 
DISCIPLINA:Ensino clínico VII – Alta complexidade
CURSO: Enfermagem 
QUEIMADURAS
São lesões com destruição da superfície cutânea a partir de um
agente agressivo externo, variando de pequena vesícula, bolha ou
erosão a perdas mais profundas ou largas capazes de desencadear
uma grande diversidade de respostas sistêmicas (MÉLEGA, 2002).
Epidemiologia
As queimaduras são a 5º maior causa de morte por injúria unidirecional nos EUA
Estima-se que ocorrem um milhão de acidentes com queimaduras por ano no Brasil
2/3 dos acidentes ocorrem dentro do ambiente domiciliar
O principal agente causal é líquido/alimento super aquecido 
Classificação
Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, explosão de fogos etc.
 Eletricidade : corrente elétrica, raio, etc. radiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, 
nucleares, etc. 
Químicos: produtos químicos: ácidos ou álcalis - ácido fluorídrico, amônia anidra, fenol, cimento, 
ácido fórmico
Biológicos: animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e vegetais : o látex de certas plantas, 
urtiga, etc. 
AGENTE CAUSAL
Classificação
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Classificação
1º Grau
Não sangra , geralmente seca
Rosa e toda inervada
Não passam da Epiderme
Queimadura de Sol (exemplo)
Hiperemia(Vermelhidão)
Dolorosa
 Descamam 4-6 dias
Obs:Normalmente não chega na emergência
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Fotos – 1º grau
Classificação
2º Grau
Atinge derme
Úmida
Presença de Flictenas(Bolhas)
Retirar ou não?
Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superficial).
Base da bolha branca, seca, indolor (profunda).
Restauração das lesões entre 7 e 21 dias.
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Fotos – 2º grau
Classificação
3º Grau
Atinge todos os apêndices da pele: ossos, músculos, nervos e 
vasos
Pouca dor ou indolor.
Placa esbranquiçada ou enegrecida.
Não reepitelizam, necessitam de enxertia de pele (indicado no 
II Grau profundo).
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Fotos – 3º grau
Escarotomia
Fisiopatologia – Reposta local
Zona de hiperemia – cicatrização rápida;
Zona de estase - as células pode se recuperar ou ficar necrótica nas primeiras 24h;
Zona de coagulação – coagulação de proteína e morte celular
Fisiopatologia
Agressão do tecido
Vaso
Pele Exposição do Colágeno Ativação e liberação de histamina pelos mastócitos
Fisiopatologia
Extravasamento de Plasma
(Eletrólitos , Proteínas e etc)
Fisiopatologia
Substâncias Vasoativas
NO
 Cininas – Sist. Calicreína
 Cascata do Ácido Araquidônico - Eicosanóides
Fisiopatologia
O processo de edema, perda de líquidos e APC(Aumento da Permeabilidade Capilar) geram 
dois riscos ao paciente queimado.
1º Risco – Choque Hipovolêmico
2º Risco – Perda de Eletrólitos
Fisiopatologia
Perda da Barreira Mecânica
Alterações no Sist. Imune Invasão de Bactérias
Diminuição da ação Fagocítica 
e da atividade 
Bactericidados Neutrófilos
Diminuição
das Ig
Aumento do
número 
de cel. Ts
Sepse – Choque Séptico
3º Risco
Fisiopatologia
Resposta Metabólica
1º Fase 
Hipometabolismo
Diminuição do DC
Diminuição do consumo de O2
Liberação de subs. Vasoativas
( IL, Prostaglandinas, TNF-, Leucotrienos)
2º Fase 
Hipermetabolismo
Aumento do Catabolismo
Liberação de Hormônios
Uso das reservas energéticas
4º RISCO DE ACIDOSE
Fisiopatologia(Resumo)
Agressão ao tecido 
Mastócitos
Exposição
De
Colágeno
Histamina
APC
Sist. Calicreína
Cininas
Fosfolipase
Ac. Araquidônico
Prostaglandinas
E outros
Choque Hipovolêmico
1º Risco
Perda de Eletrólitos
2º Risco
Perda da Barreira Mecânica 
Alterações no Sistema Imune
Invasão de Bactérias
Sepse/Choque Séptico
3º Risco
Resposta Metabólica
Aumento do Catabolismo
Liberação de Hormônios
Uso das reservas energéticas
Acidose Metabólica
4º Risco
Problemas concomitantes
 Lesão pulmonar – aparece dentro de 24 a 48h depois da lesão;
 Toxicidade do monóxido de carbono – gás incolor, inodoro e não irritativo / qualquer combustível 
a base de carbono;
 Lesão por inalação – lesão térmica da via aérea
Conduta
1. Manutenção da via aérea com proteção da coluna cervical;
2. Respiração e ventilação;
3. Circulação com controle de hemorragia;
4. Avaliação neurológica
5. Exposição com controle de temperatura
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Conduta
1. Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente; 
2. Realizar avaliação primária e secundária; 
3. No politraumatizado grave, tratar primeiro o trauma e os efeitos sistêmicos da queimadura e 
depois a queimadura;
4. Monitorizar a oximetria de pulso; 
5. Manter permeabilidade da via aérea (intubação traqueal se necessário); dar especial atenção 
para o aspecto geral da face do paciente: cílios, sobrancelhas, pêlos do nariz e condições 
respiratórias; 
6. Administrar oxigênio em alto fluxo; 
Conduta
7. Nas queimaduras que abranjam mais de 20% da superfície corpórea: 
• instalar acesso venoso periférico em área não queimada (se não for possível, puncionar em área 
queimada e considerar IO); 
• repor volemia com RL e informar o volume infundido ao médico do hospital de destino; 
8. Realizar analgesia sempre que possível e sedação se necessário via IV ou IO;
9. Expor a área queimada, retirando as roupas que não estejam aderidas (pré hospitalar móvel); 
10. Retirar objetos como anéis, aliança, brincos, pulseiras, relógio, carteira, cinto, desde que não 
estejam aderidos à pele; 
Conduta
11.Irrigar com SF em abundância, objetivando o resfriamento da área queimada; em seguida cobrir 
com compressas secas, estéreis e não aderentes;
12.Fazer lavagem com SF ou água abundante com clorexidina degermante ou outro sabão 
antisséptico, seguido de cobertuda com sufadiazina de prata (exceto 1 grau e no ambiente pré 
hospitalar móvel).
12. Prevenir a hipotermia, preferencialmente com manta metálica;
13.Estimar a área queimada; 
14. Realizar contato com a Regulação Médica para definição e/ou encaminhamento se necessário
Conduta
1. Coleta da história;
2. Exame físico detalhado;
3. Exame neurológico detalhado;
4. Exames radiográficos e laboratóriais: Hemograma completo, bioquímicos, uréia, creatinina, 
gasometria arterial, eletrocardiograma, radiografia torácica
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Calculando a área queimada
Importância
 Prognóstico
 Hidratação
Obs. – A Rigor não se leva em conta as áreas com queimaduras de 1º grau
Calculando a área queimada
• Regra dos Nove
 Rápido
 Prático
 Fácil de
memorizar
 Pouco preciso
Calculando a área queimada
LUND e BROWDER
 O mais avançado método de calculo de área 
queimada;
 Leva em consideração as várias faixas de 
idade com precisão.
Implementação de suporte hemodinâmico
• Fórmula 
Baxter e Parkland
4 ml de Lactato de Ringer ou Soro Fisiológico
kg Área queimada
Composição do Ringer
Sódio
Cloro 
Potássio
Cálcio
Lactato
A solução deverá ser administrada nas primeiras 24 horas
 ½ nas 8 hs após trauma
Implementação de suporte pulmonar
1. A lesão por inalação é a principal causa de morte nas primeiras 24h
Assegurar nutrição adequada
1. Preferencialmente nutrição enteral – nas primeiras 24h
Implementação de suporte musculoesquelético
1. Fisioterapia 
2. Terapia ocupacional
Controle da dor
1. Tratamento agressivo – narcóticos quando utilizados fazer EV
2. Uso deansiolítico
Cuidado com a ferida
1. Limpeza;
2. Aplicação de agentes antimicrobianos tópicos
3. Debridamento;
4. Enxertos;
5. Escarotomia
Promoção de suporte psicológico e familiar
1. Apoio individual e familiar;
2. Adaptação com a aparência física
Referências
• MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos 
de enfermagem. Guanabara Koogan, 2007.
• PHTLS - Atendimento pré hospitalar ao traumatizado 8ª edição

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