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1a Questão (Ref.:201608089194) Pontos: 0,1 / 0,1 (FUNDATEC ¿ Analista de projetos ¿ 2015) Antônio adquiriu, mediante contrato de compra e venda, determinado terreno de propriedade de Márcio. No contrato, constou uma cláusula excluindo a responsabilidade pela evicção. Nesse caso, é correto afirmar que a referida cláusula é: Nula de pleno direito. Anulável, no prazo decadencial de dois anos. Válida, mas o evicto terá direito à indenização pelas despesas do contrato e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção. Válida, mas tendo o evicto o direito de receber o que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção ou dele informado, não o assumiu. Ineficaz, pois contraria os princípios da função social dos contratos e da boa-fé. 2a Questão (Ref.:201607792118) Pontos: 0,0 / 0,1 Acerca do contrato preliminar é correto afirmar que: Não tem força obrigatória, podendo qualquer das partes dá-lo por desfeito, mediante notificação judicial. Não comporta em qualquer hipótese, execução específica, e seu descumprimento apenas enseja o pagamento de perdas e danos. Deve observar sob pena de nulidade, a forma do contrato a ser celebrado, em virtude da regra segundo a qual o acessório segue o principal. Tem a mesma função do sinal ou arras na compra e venda. Deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado, exceto quanto à forma. 3a Questão (Ref.:201608160119) Pontos: 0,1 / 0,1 O Princípio da Equivalência Material preconiza: ¿...Obriga as partes a terem comportamento compatível com os fins econômicos e sociais pretendidos objetivamente pela operação negocial. No âmbito contratual, portanto, o princípio da boa-fé impõe um padrão de conduta a ambos os contratantes no sentido da recíproca cooperação, com consideração aos interesses comuns, em vista de se alcançar o efeito prático que justifica a própria existência do contrato. (GUSTAVO, Tepedino Código civil interpretado: à luz da constituição federal. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 16) ¿... busca realizar e preservar o equilíbrio real de direitos e deveres no contrato, antes, durante e após sua execução, para harmonização dos interesses. Esse princípio preserva a equação e o justo equilíbrio contratual, seja para manter a proporcionalidade inicial dos direitos e obrigações, seja para corrigir os desequilíbrios supervenientes, pouco importando que as mudanças de circunstâncias pudessem ser previsíveis; ¿ ...Tal como observado em relação à propriedade, em que a estrutura interna do direito é remodelada de acordo com sua função social, concretamente definida, e que se constitui em pressuposto de validade do exercício do próprio domínio, também o contrato, uma vez funcionalizado, se transforma em um instrumento de realização do projeto constitucional. (...) Disto decorre que a norma do art. 421 não pode ser compreendida apenas como uma restrição ocasional à liberdade contratual ? como se o direito subjetivo de contratar fosse, em si mesmo, essencialmente absoluto, embora sujeito a restrições externas ? mas, antes, o próprio conceito de contrato deve ser reformulado à luz da função social que lhe é cometida. (GUSTAVO, Tepedino. Código civil interpretado: à luz da constituição federal. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 10) ¿... Em um primeiro momento, a liberdade de contratar está relacionada com a escolha da pessoa ou das pessoas com quem o negócio será celebrado, sendo uma liberdade plena, em regra (...) Em outro plano, a autonomia da pessoa pode estar relacionada com o conteúdo do negócio jurídico, ponto em que residem limitações ainda maiores à liberdade da pessoa humana. Trata-se, portanto, da liberdade contratual. (TARTUCE, Flávio. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. São Paulo: Método, 2006. p. 70). todas as alternativas estão incorretas 4a Questão (Ref.:201608217568) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa INCORRETA. A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, constitui cláusula geral, a impor a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, implicando a tutela externa do crédito. O instituto da onerosidade excessiva está vinculado aos problemas relacionados com o sinalagma funcional do vínculo obrigacional. A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da natureza do contrato. O instituto da onerosidade excessiva, positivado no novo Código Civil, pode ser verificado nos contatos de execução continuada ou diferida e sempre terá como consequência a revisão contratual. A cláusula geral contida no art. 422 do novo Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida como a exigência de comportamento leal dos contratantes. 5a Questão (Ref.:201608246322) Pontos: 0,1 / 0,1 São contratos aleatórios somente os que envolvam jogo ou aposta, e o de seguro. aqueles em que o risco assumido é de virem existir coisas em qualquer quantidade, mas não os de nada virem a existir, porque, neste caso, o negócio é nulo por acarretar o enriquecimento sem causa e, portanto, ilícito o objeto. apenas os que se referem a alienação de coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente e, por isso, poderá ser anulado como doloso pelo prejudicado, se provar que o outro contratante não ignorava a consumação do risco a que se considerava exposta a coisa. os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, os cujo objeto sejam coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade e os que se referirem a coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente. os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, entretanto, não se consideram aleatórios se o risco for de virem a existir em qualquer quantidade.
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