Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DISCIPLINA: Ensino clinico VII alta complexidade CURSO: Enfermagem DOCENTE: Suelen Santos SALVADOR-BA 06/09/2017 FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RESPIRAÇÃO CELULAR RESPIRAÇÃO PULMONAR ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Permite que os gases se movimentem entre o meio externo e interno Regulação do equilíbrio ácido básico; Metabolismo de alguns compostos; Filtração dos materiais indesejados inspirados. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO MINÚSCULOS SACOS - 300 MILHÕES NO ADULTO • A inspiração é o movimento de ar do meio externo através das vias respiratórias pra os alvéolos durante a respiração; • A expiração é o movimento no sentido contrário. CICLO RESPIRATÓRIO ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Adulto em repouso – 4 l ar fresco entram e deixam os alvéolos por min, enquanto 5 l de sangue, fluem através dos capilares pulmonares. AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS ANÉIS DE CARTILAGEM AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS Bronquíolos são formados por músculos liso. AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS CIRCULAÇÃO BRÔNQUICA CIRCULAÇÃO PULMONAR PaO2 - pressão arterial de oxigênio, normal esta entre 90 e 105mmHg, refere-se à quantidade de oxigênio dissolvida no plasma e valores abaixo da normalidade indicam trocas gasosas ineficientes. PacO2 – pressão arterial de dióxido de carbono, valor normal 40 mmHg, refere-se à quantidade de dióxido de carbono presente no plasma. SatO2 - saturação da oxiemoglobina arterial é proporcional à quantidade de oxigênio transportado pela hemoglobina. Seu valor é igual ou maior que 97%. FiO2 - fração inspirada de oxigênio NOMECLATURA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Incapacidade aguda do sistema respiratório em manter oxigenação arterial e a eliminação dos gás carbônico. Causa importante de morbidade e mortalidade; Responsável por 10 a 15% das internações em UTI Insuficiencia respiratória aguda PaO2 < 50 mmHg PacO2 > 40 mmHg pH menor que 7,5 CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Obstrução das grandes vias aéreas Deformidades congênitas Lesão traumática Apnéia obstrutiva do sono Corpos estranhos Laringite aguda Doenças brônquicas Bronquite crônica Bronquiolite aguda Asma Doenças cardiovascular Edema agudo cardíaco Embolia pulmonar maciça ou recorrente Vasculite pulmonar Doença parenquimatosas Enfisema pulmonar Pneumonia grave Lesões pulmonar aguda de diversas patologias; Fibrose pulmonar INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Classificação Tipo 1 “hipoxêmica” – transporte anormal de O2 PaO2 < 50 mmHg Tipo 2 “ hipercapnéica” – ventilação alveolar inadequada PacO2 > 40 mmHg INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Fadiga muscular Aumento do trabalho Diminuição da força muscular EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIA Sinais hipoxemia Dispneia; Cianose; Inquietação; Confusão; Ansiedade; Taquipneia; Sinais hipercapnia Dispneia e cefaleia Taquicardia; Taquipneia; Consciência prejudicada INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Respiração paradoxal abdominal DIAGNÓSTICO Exames complementares Gasometria arterial Rx de tórax CUIDADOS Corrigir ou compensar a anormalidade da troca gasosa e identificar a etiologia. Doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC É uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia DPOC - Epidemiologia DPOC – Termo utilizado para diversas entidades patológicas, incluindo o enfisema e a bronquite crônica. Causa importante de morbidade crônica e mortalidade em todo mundo A OMS estima que a DPOC estará em 5º lugar em 2020 como causa de morbidade e mortalidade. DPOC - Fisiopatologia DPOC Bronquite Inflamação aguda ou crônica dos brônquios com produção excessiva de muco. DPOC - Fisiopatologia Partículas ou gases nocivos Hipersecreção de muco Disfunção ciliar Limitação do fluxo de ar Hiperinsuflação pulmonar Anormalidades de trocas gasosas HAP COR PULMONALE DPOC - Diagnóstico História clinica Espirometria Gasometria arterial DPOC - Tratamento Oxigênio suplementar Broncodilatadores – beta2 adrenérgico, anticolinérgicos e metilxantinas β 2- agonista Fenoterol Salbutamol Formoterol Anticolinérgicos Brometo de ipratrópio Brometo de oxitrópio Metilxantinas Aminofilina Teofilina DPOC - Tratamento Glicocorticóides NÃO MEDICAMENTOSOS Vacinas anti gripais; Aconselhamento nutricional; Pratica de atividade física ASMA AGUDA ASMA É uma doença inflamatória das pequenas vias aéreas dos pulmões (bronquíolos), de causa ainda desconhecida, mas com importante componente genético. Hiper responsividade da via aérea a diversos estímulos; ASMA AGUDA Considerada como uma epidemia mundial; Mais de 5000 pessoas morrem anuamente de asma nos Estados Unidos; ASMA AGUDA - FISIOPATOLOGIA ASMA AGUDA - FISIOPATOLOGIA ASMA AGUDA DEFLAGRADORES COMUNS DA ASMA Infecções respiratórias virais Alérgenos ambientais (poeira de ácaro domestico, fumo, pêlo de animais, baratas, mofo e polens em exteriores e interiores, fornos a lenha). Exercício, temperatura, umidade Medicamentos (aspirina, agentes antiinflamatórios não esteroides e betabloqueadores Alimentos Emoções ASMA AGUDA - CLASSIFICAÇÃO SINTOMAS SINTOMAS NOTURNO FUNÇÃO PULMONAR BRANDA INTERMITENTE Sintomas < 2 vezes por semana Assitomático Exacerbações breves < 2 vezes por mês VEF, FEM > 80% do esperado Variabilidade do FEM < 20% BRANDA PERSISTENTE Sintomas > 2 vezes na semana, mas < 1 vez por dia As exacerbações podem afetar as atividades > 2 vezes por mês VEF, FEM > 80% do esperado Variabilidade do FEM de 20% - 30% ASMA AGUDA - CLASSIFICAÇÃO SINTOMAS SINTOMAS NOTURNO FUNÇÃO PULMONAR MODERADA PERSISTENTE • Sintomas diários •Uso diário de beta2- agonista inalatório de curta duração •As exacerbações afetam a atividade • As exacerbações > vezes por semana; pode durar dias > 1 vez por semana VEF, FEM > 60% a < 80% do esperado Variabilidade do FEM > 30% GRAVE PERSISTENTE Sintomas continuados Atividade física limitada Exacerbações frequentes Frequentes VEF, FEM < 60% do esperado Variabilidade do FEM > 30% ASMA AGUDA Sintomas Taquicardia ; Retrações; Inquietação; Sibilância; Sensação de peso no peito; Tosse; Ansiedade, Dificuldade respiratória, Sudorese, palidez e “chiados” no peito1 DPOC - Diagnóstico História clinica Espirometria e teste da função pulmonar Testes alérgicos ASMA AGUDA - Tratamento Beta-2 agonistas por via inalatória a cada 10 a 30 minutos na primeira hora. - Salbutamol - Fenoterol Na crise grave está indicada a utilização de brometo de ipratrópio em doses repetidas Crises moderadas e graves uso de oxigênio – cateter de O2 ou máscara facial (simples ou Venturi); Corticosteróides - Reduzem a inflamação deve ser administrado na primeira hora; Sulfato de magnésio - mais graves, casos refratários à terapêutica inalatória com beta-2 agonista de curta duração. Manutenção das vias aéreas; Oxigenoterapia; Suporte ventilatório; ASMA AGUDA - Tratamento OXIGENOTERAPIA – MODO DE ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE BAIXO FLUXO SISTEMADE ALTO FLUXO SISTEMA COM RESERVATÓRIO OXIGENOTERAPIA O sistema de baixo fluxo: Fornece oxigênio com concentrações que variam de 24 a 44%, com fluxo de 1 a 6L/min (FiO2 baixa e variável devido à diluição aérea). CÁTETER NASAL; CÂNULA NASAL; CATETER TRASTRAQUEAL; MÁSCARA FACIAL SIMPLES OXIGENOTERAPIA A FiO 2 teórica e estimada para vários fluxos: L/min FiO 2 1 24% 2 28% 3 32% 4 36% 5 40% 6 44% OXIGENOTERAPIA Concentração O2 de 24 a 44%; Fluxo de 1 até 6L/min; Vantagens: fácil colocação, permite que o paciente converse, se alimente; Problemas: fluxo inexato, irritação cutânea, vazamentos. A umidificação só se faz necessária para fluxos maiores do que 4 l/min. OXIGENOTERAPIA Técnica de instalação do cateter nasal tipo óculos Material: Cateter nasal tipo óculos Umidificador Extensão de borracha Fluxômetro 50 ml de água destilada OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA Máscara facial simples Cateter transtraqueal OXIGENOTERAPIA SISTEMA DE ALTO FLUXO Fornece O2 em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente; FiO2 fixa; Utiliza orifícios de tamanhos diferentes com fluxos de O2 variáveis para ajuste da FiO2. OXIGENOTERAPIA SISTEMAS DE ALTO FLUXO SITEMA DE VENTURI Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração. OXIGENOTERAPIA 1- características: • Não ocluir a região do anel de arrastemento; • Titular o fluxo em lpm compatível com a FiO2 designada em cada adaptador (FiO2 0.24 a 0.50); OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA Concentração de O2 geradas por diferentes dispositivos de administração OXIGENOTERAPIA Sistema com reservatório Coletam e armazenam O2 entre as inspirações do paciente; O paciente utiliza o suprimento de reserva quando seu fluxo inspiratório for maior que o fluxo de O2; Oferecem FiO2 maiores que os sistemas de baixo fluxo. Altas concentrações de O2 OXIGENOTERAPIA Sistema com reservatório Máscara de reinalação parcial; • Sem válvula anti-retorno • FiO2 de 60 – 80% • Reinalação parcial do CO2 expirado no reservatório; Máscara de não reinalação • Com Válvula anti-retorno • FiO2 de até 90% • Não há reinalação do CO2 expirado OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA Via aérea avançada Máscara Laríngea – temporária; OXIGENOTERAPIA Via aérea avançada Máscara Laríngea – temporária; OXIGENOTERAPIA Via aérea avançada Intubação orotraqueal; BOA NOITE!! Referências MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de enfermagem. Guanabara Koogan, 2011. RUBIN, Adalberto Sperb et al. Diretrizes de doenças pulmonares intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 38, n. suppl. 2, p. S1-S133, 2012.
Compartilhar