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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA WILLIAM PACHÊCO.DOC

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Sistema de Ensino Presencial Conectado 
 BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO
William pachêco de matos
 
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA 
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS E ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE.
 
Itapetinga
2014
william pachêco de matos
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA 
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS E ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE.
Trabalho de administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média simestral na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, política e Sociedade.
Orientador: Prof. Regina Lucia Sanches Malassise, Marcelo Caldeira Viegas, Wilson Sanches
Itapetinga
2014
 	
 
INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos o setor varejista, supermercadista e hipermercadista, têm crescido muito em determinadas áreas e alcançado um público ainda maior e que tem se mostrado fiel durante muitos anos, principalmente no estado do Rio Grande do Sul que é onde toda a temática deste trabalho se baseia.
Este setor tem tido várias estruturações devido as frequentes mudanças que ocorrem na economia brasileira e que tem grande influência nessa mesma área. As estruturas de mercado são extremamente importantes para que se possa analisar todas as formas que essas empresas tem atuado no mercado consumidor e como a economia brasileira tem se modificado ao longo dos anos.
Segundo alguns órgãos pesquisadores do setor supermercadista, vemos algumas empresas que tem certo poder competidor grande mas também outras que tem se estabilizado com o passar do tempo e alcançado o consumidor de forma estratégica e inteligente, como o marketing avançado e parcerias com os fornecedores. 
Usamos a macroeconomia para avaliar e observar as ofertas dos bens e serviços oferecidos pelas empresas do setor supermercadista em relação a preferência do consumidor e suas demandas e a níveis nacionais usamos a macroeconomia para descrever a economia de uma forma mais ampla e mostrar como um país, nesse caso o Brasil, usa os investimentos feitos, os preços, os empregos, consumo e os produtos nacionais que muitas vezes são mais preferíveis do que produtos estrangeiros.
Existem métodos chamados quantitativos que ajudam a aplicar em cálculos algumas informações adquiridas através de períodos de tempo e, catalogar dados dessas empresas, esses métodos são bastante usados e simplificam as informações necessárias nas empresas. 
Todos esses conceitos e métodos são para auxiliar no entendimento da economia focando no Rio Grande do Sul e no Brasil, no setor de maior consumo. Os mercados que fornecem vários tipos de produtos e bens para as pessoas e que nessa região tem se destacado bastante. 
DESENVOLVIMENTO
 	O texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” as estruturas de mercado mais observadas são: Concorrência perfeita e oligopólio. Elas mostram claramente as migrações de poder do setor supermercadista e como essas organizações se comportam diante de suas concorrentes, preços e demandas de produtos. 
 	A primeira estrutura a ser exposta é a concorrência perfeita, que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia. E podemos classificá-la pela união simultânea de quatro condições: Homogeneidade do produto ou padronização, atomicidade, liberdade de entrada e saída, e transparência de mercado. 
 	No Rio Grande do Sul, essa estrutura de mercado está se aplicando de forma que muitos supermercados investem em marcas próprias para produtos comercializados, apesar de haver uma certa homogeneidade de produtos por ser um setor supermercadista.
 	Outra estrutura de mercado também encontrada no texto citado é o oligopólio, que ocorre basicamente devido á existência de algumas barreiras à entrada de novas empresas nesse setor, assim acabam manipulando o controle de matérias-primas muito importantes, a tradição dessa determinada região em relação há compra de alguns produtos já preferenciais dos clientes que acabam tornando fácil a manipulação dos preços também. 
O oligopólio é um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas: oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas). Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços. (VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.)
 	Podemos classificar as empresas supermercadistas em particular de Porto Alegre como oligopólio competitivo, onde a diferenciação dos produtos é muito pequena por impossibilidades técnicas e tem-se um pequeno número de empresas dominantes desse setor, bem como as já citadas Sonae, Zaffari e Carrefour, que segundo dados da AGAS eram as três maiores nessa capital em 1997.
 	Em parâmetros nacionais, o Brasil encaixa-se na estrutura de mercado em que há um grande mercado consumidor e pouco mercado produtor para atender a alta demanda; embora haja a produção de produtos variados e diferentes das diversas empresas, eles são ótimos substitutos entre si. No oligopólio onde há também formação de cartéis, em um determinado setor, por exemplo o petrolífero, um grupo de empresas fixa um preço comum, não dando opção de escolha pro cliente e geralmente isso ás torna interdependentes, por elas também não tentarem ganhar mercado através da redução do preço. 
 	No Rio Grande do Sul as empresas do setor supermercadista dominam em questão de preço, tradição de mercado por já estar há muito tempo nesse tipo de mercado e também por usarem de estratégias de marketing como, características físicas, produtos com marcas próprias que por si só acabam servindo de material publicitário. Adotam também estratégias de escala que os beneficiam em relação ao preço da compra de produtos em grandes quantidades, não necessariamente beneficiando o cliente; também pelas estratégias de economia de escopo por comerciarem produtos de diferentes tipos e variedades. Portanto podemos dizer que o oligopólio tanto nacional como estadual é marcante por podermos analisar a maioria de suas características.
E segundo Rosseti (2002, p.529) sobre os oligopólios:
Os oligopólios são, de longe, a estrutura de mercado dominante nas modernas economias industriais. São raras as atividades não sujeitas a algum tipo de oligopólio e são ainda mais raros os setores não oligopolizados. As grandes empresas dominam a maior parte dos mercados.
 	Podemos classificar o setor supermercadista usando as medidas descritivas que servem para descrever um conjunto de dados de forma organizada por meio de suas funções básicas e dentro dessas medidas descritivas, existem as medidas de posição e de dispersão.
 	Destacando primeiramente as medidas de tendência central, são basicamente os cálculos estatísticos usados para representar uma série de dados para nos informar qual a posição de tal distribuição; podemos usá-las para identificar e analisar os índices de faturamento do setor supermercadista gaúcho nos anos de 2003, 2004 e 2005 como foram citados no texto base. Em casos que usar medidas de tendência central, também chamada de medidas de posição, não seja suficiente para calcular todos os dados da amostragem pode-se usar as medidas de dispersão que normalmente são usados para fazer uma análise descritiva de um conjunto de dados numéricos qualquer, que tem por objetivo determinar a variabilidade, ou dispersão, dos dados em relação à medida de localização do centro da amostra em análise. 
Neste mesmosetor, é possível encontrar também as chamadas técnicas de amostragem probabilística; dentre quatro grandes empresas de supermercados todos eles têm uma probabilidade igual de serem selecionados pelos clientes quando a população for finita e totalmente acessível. 
 	Tomando como base o ano de 2003 por exemplo, para os hipermercados e supermercados, será possível obter o número índice, que é usado para indicar variações relativas de preços, quantidades ou valores de um artigo ou vários artigos durante certo período de tempo. Podem ser calculados um ou mais itens, e assim variando de número índice simples ou composto. Com a ajuda destes podemos ter um entendimento melhor da situação econômica e auxiliar na tomada de decisões importantes. 
 	Facilitando bastante o cálculo de variações percentuais que ocorrem por acumulo entre certos períodos de tempo, nesse caso em relação aos preços dos produtos comercializados nos setores varejistas super e hipermercadistas, a alta demanda e o faturamento geral, e não só em questões regionais como no Rio Grande do Sul mas também nacionalmente, como no Brasil.
 	Segundo o estudo de Souza (2004) “Transformações no Setor Supermercadistas e Reflexos nos Preços da Cesta Básica na Grande Porto Alegre”, ele pesquisou entre todos os tipos de redes pequenas, médias, grandes e hipermercadistas, qual porte detinha os preços mais competitivos, e o resultado foi que as redes pequenas e médias detinham a dominância da competição. É interessante notar que, se essa competitividade for derivada da baixa de preços, podemos associar isso a uma recessão econômica e a restrição da procura; devido os preços baixarem demais os clientes começam a ter expectativas de que os mesmos poderão descer ainda mais isso pode levar a uma quebra de consumo e consequentemente a uma grave recessão econômica, levando a uma Deflação de dados. Simplificando podemos dizer que a deflação é uma “inflação negativa” e que também é medida como a taxa de variação no IPC – Índice de Preços do Consumidor. 
 	Também é possível notar no nosso atual sistema capitalista a semelhança com algumas formas de estrutura do setor varejista e supermercadista do Rio Grande do Sul e, se pararmos e observarmos o sistema monopolista como já foi aqui citado poderemos também analisar que existem algumas semelhanças e possíveis tendências; a competitividade acentuada é uma delas. 
 	Em nível nacional, podemos dizer que o Brasil tem passado por transformações significativas economicamente e isso implica também no caráter estrutural sistemático, a uma forte tendência do capitalismo atual se mesclar com o mercado monopolista já que algumas de suas características são parecidas e a situação em que o país encontra-se tende a isso. 
 	O chamado capitalismo monopolista, devido á formação de cartéis e trustes, aos processos de centralização e concentração de capital que vem crescendo nas empresas, também a concorrência que ao invés de se anular tem se tornado uma característica marcante desses processos. 
CONCLUSÃO
 O setor supermercadista tanto do Rio Grande do Sul como também observado no Brasil, mostram transformações que se encaixam nas formas de estruturas analisadas; durante todo o trabalho foi possível notar que as empresas que se encontram no estado há mais tempo e por isso já tem conhecimento da preferência dos produtos e marcas, tem vantagens a mais do que o restante das empresas que podem vir a se estabelecer.
Devido essa região ser maior regida pelo oligopólio, á formações de cartéis, que evidencia a manipulação dos preços e uma concorrência relativamente grande e que ao invés de causar a diminuição dos preços acaba por influenciar na não alteração dos mesmos, o que acaba por não facilitar a entrada de outras empresas neste setor.
REFERÊNCIAS
 TAVARES, Fábio Roberto; BASTOS DE ALMEIDA, Márcia; GOÉS BARBOZA; Sergio de. Ética, política e sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora S.A, 2014. 
GARCIA, Regis et al. Métodos Quantitativos. Londrina: Editora e Distribuidora S.A, 2014.
DOMINGUES JÚNIOR, Jurandir et al. Economia. Londrina: Editora e Distribuidora S.A, 2014.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
CAPITALISMO monopolista. In: ALGO SOBRE, vestibular. 2014. Disponível em: <http://www.marxists.org/portugues/mandel/1967/12/teoria.htm>. Acesso em: 23 out. 2014.
INTERPRETAÇÕES sobre o capitalismo atual. In: HERRAMIENTA, debate y crítica marxista. 2008. Disponível em: <http://www.herramienta.com.ar/foro-capitalismo-en-trance/interpretacoes-sobre-o-capitalismo-atual>. Acesso em: 18 out. 2014

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